quinta-feira, 28 de março de 2013

Jo Nesbø - O Redentor [Divulgação Editorial Dom Quixote]

 
Data de Publicação: 23 Abril 2013
 
Título Original: Frelseren
Páginas: 520
Preço com IVA:19,90€
              ISBN: 9789722052009   

Sinopse: Oslo. Noite gelada. Quem se deslocou ao centro para as últimas compras de Natal faz uma pausa numa movimentada praça para ouvir o concerto de rua do Exército de Salvação, mas um súbito estrépito cala a música e um homem cai no chão atingido por um tiro à queima-roupa. 
O inspetor Harry Hole e a sua equipa têm pouco a que se agarrar para iniciar a investigação: não têm qualquer suspeito, não encontraram a arma do crime e desconhecem as motivações do criminoso. Mas é quando o assassino percebe que atingiu o homem errado que Harry Hole se começa a deparar com enigmas perturbadores. Depois de um perspicaz trabalho de investigação a equipa concentra-se num suspeito. Ferido, sem dinheiro, com seis balas apenas no carregador e sem sítio para dormir numa gelada cidade nórdica, o assassino desespera, mas nada o demove do seu único propósito: eliminar o seu alvo.



quarta-feira, 27 de março de 2013

Passatempo Nuno Nepomuceno - O Espião Português

 

Desta vez, e em parceria com o autor Nuno Nepomuceno, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro O Espião Português. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.

Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 27 de Março de 2013 e termina às 23h59 do dia 5 de Abril de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui:

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)
 

terça-feira, 26 de março de 2013

Desafio Arco Iris

 Normalmente não ligo muito a desafios, selos e afins mas esta ideia do blogue Algodão Doce Para o Cérebro foi mesmo muito gira e acabei de aderir. A pilha arco íris esta, e especial...é com policiais ;) Agradeço à Ana Barbosa do blogue Melodia das Letras pelo selo.

 
As regras são simples:

  1. Referir quem vos deu o selo
  2. Postar uma foto de uma pilha com as cores do arco-íris.
  3. Passar o selo a 10 blogs super-hiper-mega-coloridos!

 E a minha pilha é...


Vermelho: A Terceira Virgem de Fred Vargas
Laranja: Morre Por Mim de Karen Rose
Amarelo: A Dama do Lago de Raymond Chandler
Verde:  Tempestade de Boris Starling
Azul: Na Pista de um Rapto de Harlan Coben
Indigo: Lua Vazia de Michael Connelly
Violeta: Contagem Decrescente de Ken Follett

Passo este selo aos seguintes blogues:

- Tertúlias à Lareira
- Mil Estrelas no Colo
- Refúgio dos Livros
- Uma Biblioteca Aberta
- Viajar Pela Leitura
- As Histórias de Elphaba
- Os Livros Nossos
- Marcador de Livros
- Manta de Histórias
- Blog Morringhan

Lars Kepler - A Vidente [Opinião]


Sinopse: «Por todo o mundo, sempre que a Polícia se depara com casos particularmente difíceis, recorre a médiuns e espíritas. No entanto, em nenhum documento figura a colaboração de um médium para a resolução de um crime.»
Flora Hansen diz-se espírita e garante ser capaz de falar com os mortos. Certo dia, ouve na rádio uma notícia sobre o caso de uma jovem assassinada num centro de acolhimento de menores e, na tentativa de ganhar um dinheiro extra, decide telefonar para a Polícia dizendo que o espírito da morta entrou em contacto com ela. No entanto, os resultados da investigação técnica atribuem a autoria do crime a outra das internas, uma jovem sensivelmente da mesma idade, que desde então está a monte.O comissário da Polícia Joona Linna resiste à versão oficial e inicia uma investigação por sua própria conta. Mas cada nova resposta parece apenas conduzir a um novo enigma e a mais um beco sem saída.
E ninguém se dispõe a ouvir a vidente, embora ela fale com os mortos.

Opinião: Mais um excelente livro da dupla Lars Kepler. O seu primeiro livro, O Hipnotista, tinha-me cativado a ponto de me tornar fã. No entanto, achei O Executor um pouco aquém se tiver em conta o livro de estreia. Com A Vidente, a meu ver, eles voltaram a justificar o lugar pioneiro dos meus autores de eleição.

Há ligeiras semelhanças entre este livro e o Hipnotista. As investigações policiais devem ser o mais científicas possíveis (baseando-se em provas), dispensando a colaboração de pessoas que manifestem dons, como este caso ou empreguem métodos menos convencionais, anteriormente explorado pelo Hipnotista.
Em concreto, o que inicialmente prometia uma história com contornos do foro paranormal, dados os dons de médium de uma das personagens, rapidamente se revela uma história extremamente realista.

O que me apraz dizer sobre a trama, é que além de um teor de adrenalina, sem quaisquer momentos mortos, é também bastante gráfico. Os autores não se coíbem em pormenores de natureza mais violenta. Ao mesmo tempo, a trama é também muito psicológica. De facto, não me lembro de um local mais propício para o efeito do que o cenário aqui mencionado: um centro de acolhimento de jovens, onde muitas delas lutam entre os efeitos da medicação para manterem a sanidade mental e esconderem qualquer dissimulado distúrbio psicológico. 
O autor conseguiu retratar na íntegra um ambiente tenebroso e sombrio, muito dejá vu de filmes de terror e simultâneamente o espírito de entreajuda de algumas jovens, contrastando com as relações de conflito que se geram naturalmente no grupo de raparigas.
Este tema sempre me angustiou talvez por ter uma amiga que trabalhe num destes centros e me relate, em jeito de confidência, algumas situações do quotidiano e inevitavelmente acabei por me sentir familiarizada com tantas ocorrências que Lars Kepler dramatizou de forma tão brilhante.

Posto nestes termos, a trama acaba por contemplar esta profunda reflexão sobre os sentimentos dos internados nestas instituições, por vezes vítimas de atrocidades cometidas até pelos mais íntimos, intensificados pela fase da adolescência, que por si só é complicada. 
Mas Kepler entrosa duas outras tramas, de importância fulcral, na já emotiva subtrama das adolescentes: a da vidente, Flora Jansen responsável pelos cuidados geriátricos de um casal mas a braços com uma situação delicada contrapondo-se a Elin Frank, pertencente ao jet7 que se envolve no caso devido à sua angústia. Um claro exemplo de que o autor fundamenta com complexidade as personagens intervenientes, ampliando o leque de personagens que, a par de Joona Linna, têm relevância para o caso.

Em ex aequo, A Vidente acaba por ser uma história perfeitamente sólida no que concerne à investigação policial. As tramas vão fundir-se numa única, de forma muito improvável. A fórmula já utilizada pelo autor em Hipnotista, volta a figurar-se útil na caracterização em leitura ávida. Falo portanto, das falsas pistas que remetem a uma acção e suspense constantes, à medida que o leitor se depara com revelações em catadupa. Estas, como evidente, intensificam-se no final ao constatar-se o assassino, e acima de tudo, nas suas motivações.

Em considerações finais, creio que A Vidente é tão bom ou melhor que o livro de estreia O Hipnotista. Surpreendeu-me várias vezes enquanto li o livro praticamente num dia. Merecidas as 5 estrelas arrecadadas por mim no Goodreads! Em suma, um livro espectacular!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sylvia Day - Refletida [Opinião]


Sinopse: Neste tão esperado segundo livro da série Crossfire continuamos a acompanhar a escaldante relação de Eva e Gideon que iniciou em Rendida, romance bestseller do New York Times .
Gideon Cross: tão bonito e perfeito por fora como atormentado e complicado por dentro. Ele enfeitiçou-me com uma paixão que me arrebatou e me despertou os prazeres mais secretos. Eu não conseguia, nem queria, ficar longe dele. Ele era o meu vício... o meu desejo... era meu.
A minha história era tão violenta como a dele, e eu estava igualmente marcada pela vida. Nunca conseguiríamos ficar juntos porque era demasiado doloroso... exceto quando era inacreditavelmente perfeito. Nesses momentos, o desejo e o amor desesperado conduziam-nos a um estado de sublime insanidade.
Gideon e eu estávamos a ultrapassar todas as fronteiras e a nossa paixão levar-nos-ia aos limites da doce e arriscada obsessão.

Opinião: Não escondo a ninguém que o meu pouco secreto guilty pleasure é ler um romance sensual. Por norma são leituras fáceis e bastante quentes que descomprimem, especialmente depois de uma carga de livros tão exigentes como considero a literatura policial o seja.
Existe muita especulação sobre a trilogia de Sylvia Day e desculpem-me a comparação mas parece existir uma ténue semelhança com o Twilight, em que rivaliza os vampiros com os lobisomens. Assim o faço e vejo isto como uma team Gideon Cross e uma outra liderada por Christian Grey das afamadas 50 Sombras. Agora que li Refletida, acho que vou para o Gideon!
 
Depois de Rendida, muito se aguardava o volume que dá continuidade à relação de Eva e Gideon.
Neste segundo volume há um indício de um mistério: uma morte, que ainda não está completamente em panos limpos. Quer-me fazer parecer que este caso será devidamente esclarecido apenas no terceiro volume. Embora não seja de todo um aspecto inovador no chamado romance sensual, achei interessante esta introdução do suspense, ainda que muito supérfluo, conferindo maior adrenalina à trama. Esta, intensifica-se com um aspecto: o desconhecimento sobre o passado de Gideon. Aos poucos, Sylvia Day deixa cair um ou outro segredo mas anseio pelo terceiro volume e perceber o que terá de facto marcado Gideon para tal personalidade.
Refletida é também interessante por ter alicerces psicológicos que acabam por justificar as personalidades de cada um dos protagonistas. Ambas personalidades vincadas, mas que simultaneamente apresentam vulnerabilidades. Eva, por um lado mais "transparente", o leitor teve oportunidade de conhecer o seu grande trauma logo no primeiro livro. Gideon por sua vez, encobre mais a sua vida.

É notória a solidez desta trama: as personagens são adultas e maduras. De facto constatei uma evolução face ao primeiro volume, Rendida, em que a autora justificou a "inocência" das personagens com idas (a meu ver, precoces) a sessões de terapia de casal. Em Refletida, embora condicionado por impulsos comportamentais, as situações adversas na relação de Eva e Gideon são faladas embora com a entrave do tabu do passado do protagonista masculino. 
Assim, é uma história que além de muito sexual, é também bastante emocional. Não duvido que aquela relação, embora ficcional, se limite à luxúria. Há algo mais e para as românticas, Refletida acaba por ser um excelente livro por combinar o amor dito físico tão harmoniosamente com o sentimento.

A linguagem essa, não foge muito dos parâmetros a que a autora nos habitou no primeiro livro. Passado na actualidade, é normal que Sylvia Day recorra, ainda que pontualmente, ao calão. As cenas sexuais, essas, são bastante explícitas.
Por configurar como cenário uma das cidades com mais glamour nos Estados Unidos da América, a autora confere uma importância às aparências, que se deixa transparecer nas descrições de vestidos ou diferentes  looks assumidos pelas personagens. A bissexualidade continua a ser retratada na trama, à semelhança de Rendida, sob a personagem que se configura como melhor amigo de Eva. No entanto, numa perspectiva diferente e mais intensa uma vez que a autora explora outras problemáticas que surgem quando existem preconceitos.

Este é apenas o segundo volume de uma trilogia, mas uma coisa é certa: atrevo-me a recomendar os três livros de Sylvia Day. Bastante sólidos, cujo ponto forte é definitivamente as personagens que conquistaram-me logo após a leitura do primeiro volume!

O melhor deste livro é certamente partir à descoberta de uma trama que deve ser lida sem tabus. O pior? Aguardar pelo terceiro volume que está previsto para Junho, salvo erro.


Vina Jackson - A Cor do Desejo [Divulgação Editorial 5 Sentidos]



Data de Publicação: 1 Abril 2013 

Título Original: Eighty Days Yellow
                 Colecção: 80 Dias
Páginas: 264
                 Tradução: Carla Melo 
Preço com IVA: 16,60
                 ISBN: 9789897450006

Da autoria de Vina Jackson, A Cor do Desejo é o primeiro volume da nova série da 5 Sentidos, intitulada 80 Dias, e está à venda dia 1 de abril.
As obras desta série têm-se mostrado irresistíveis para as leitoras: já venderam mais de 1 milhão de exemplares em todo o mundo. Não admira, portanto, que estes livros estejam a partilhar os primeiros lugares das listas de vendas internacionais com as obras de outra coleção de sucesso da 5 Sentidos, a série Crossfire, de Sylvia Day.
A 5 Sentidos prepara a publicação de outras obras da coleção 80 Dias (conhecida internacionalmente como Eighty Days): A Cor da Tentação e A Cor do Prazer.

Sinopse: Summer Zahova é uma violinista ardente e impetuosa, que vive uma relação frustrante com um homem que não a compreende. 
É na música que encontra a sua libertação. Ela passa as tardes nas estações de metro de Londres a tocar violino, perdida nas partituras de Vivaldi e Mendelsshon. 
Um dia o seu violino sofre um acidente irreparável e Summer recebe uma proposta inesperada de Dominik, professor universitário, um homem atormentado por desejos inconfessáveis que ficou fascinado por Summer quando a ouviu tocar. Dominik oferecer-lhe-á um novo violino na condição de ela tocar para ele em privado. Incapazes de reprimir a forte atração que sentem, Dominik e Summer embarcam numa aventura intensa e ousada. 
Para Summer é a oportunidade de se confrontar com o seu lado mais sombrio, no entanto, cedo se apercebe de que o prazer tem um preço elevado. Mas poderá uma relação nascida de uma tal paixão sobreviver?

Sobre o autor: Vina Jackson é o pseudónimo de dois reconhecidos escritores que escrevem juntos pela primeira vez. Um é um escritor de sucesso, o outro, escritor com obra publicada, é um profissional da City. 

Imprensa
«Ousado e adulto. É interesante ver que o desejo pode ter muitas nuances.»
Belle de Jour

 
«Se foi fã da série As Cinquenta Sombras, vai gostar do primeiro volume desta nova série acerca de uma relação impetuosa e sensual. É extremamente viciante… leia.»
Look


«Estimulante, sedutor e bem escrito, eis um livro erótico com um enredo romântico. Perfeito para quem gostou da série As Cinquenta Sombras.»
Lovereading


sexta-feira, 22 de março de 2013

Jô Soares - As Esganadas [Opinião]


Sinopse: Rio de Janeiro, 1938. Um perigoso assassino anda à solta nas ruas. O alvo: mulheres jovens, bonitas e... gordas. A arma: irresistíveis doces portugueses. Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa uma trupe hilariante: um delegado sempre rabugento, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a ajuda de um ex-inspetor lusitano muito bem relacionado. Os três serão também acompanhados por uma repórter e fotógrafa corajosa e dinâmica, interessada em cobrir o caso para a imprensa.

Opinião: Conhecem o Jô Soares? O apresentador famosíssimo de talk shows no Brasil? Pois bem, ele também escreve, contando a Editorial Presença com três livros publicados da sua autoria, entre os quais o famigerado "Xangô de Baker Street". Tive oportunidade de, apenas agora, me estrear nas suas obras com este As Esganadas. Algures entre a ironia, até porque ele próprio se auto intitula de "O Gordo", a trama conta a história de mulheres bonitas e com a particularidade de serem obesas, que são assassinadas. 

Para um policial tão leve que 'As Esganadas' se insere, achei este pormenor absolutamente delicioso. E o adjectivo não poderia ser mais adequado, uma vez que as motivações essas, são sobre... comida! Esta é uma história que explora o limite do pecado mortal da gula. As vítimas, mulheres roliças que justificam o apetite voraz com contornos de uma insaciedade pela comida apela a que, até o menos guloso dos leitores, sentir-se-á com fome e simultaneamente, uma espécie de repulsa. E note-se que nesta altura, o conceito de beleza correspondia às mulheres com estas características de peso.

Tantos doces e iguarias com o pormenor de serem portuguesas. Ainda assim não as conhecia a todas, confesso!
Desconheço se o autor está familiarizado com o nosso país, mas que é entendido na nossa gastronomia, disso não há margem para dúvidas! A par da culinária, estão presentes outros elementos alusivos a Portugal como a literatura a fazer-se representar pelo carismático Fernando Pessoa ou o teatro e a revista consagrados através de Vasco Santana e Mirita Casimiro.

Passado em 1938, o cenário de época foi para mim, extremamente interessante.
Desconhecia o Estado Novo brasileiro, pelas mãos de Getúlio Vargas (curiosamente uma personalidade anteriormente contemplada pelo autor na sua obra Quem Matou Getúlio Vargas). Mais me agradou o autor brasileiro incorporar uma personagem portuguesa, Tobias Esteves, também ele um homem gordinho mas que reflecte toda uma perspicácia e lógica imprescindíveis para a resolução do caso.

O autor desde o início privilegia o leitor sobre a identidade do assassino e prematuramente são mostrados os contornos da sua personalidade e distúrbios, na triagem das vítimas. Este homem, descrito com uma aparência física quase grotesca, consegue gerar uma estranha relação de cumplicidade com o leitor.
Atrevo-me a dizer que este é semelhante à já conhecida personagem de Hitchcock, Norman Bates, pela relação que desenvolve com a progenitora.

Um livro escrito por um autor brasileiro, mas garanto-vos que a nível de linguagem pouco se nota: são apresentados alguns termos brasileiros, claramente explícitos em notas de rodapé que ascendem quase a uma centena.

Em suma, As Esganadas foi uma leitura bastante leve, dentro do género policial, e repleta de humor. Tendo lido este livro, fiquei certamente com vontade de conhecer as anteriores obras do autor.

Para terminar e em jeito de curiosidade, para quem é fã do autor nada melhor para aguçar o apetite com esta obra, literalmente, do que a leitura de um excerto do livro pelo próprio Jô Soares.






Caroline Graham - Morte na Aldeia [Divulgação Editorial ASA]


Data de Publicação: 16 Abril 2013 

Título Original: The Killings At Badger's Drift
                 Colecção: Crime à Hora do Chá
Páginas: 312
Preço com IVA: 13,90
                 ISBN: 9789892323107  

Morte na Aldeia é o primeiro volume da série protagonizada pelo Inspector Barnaby

Sinopse: Badger's Drift é a típica aldeia inglesa onde todos se conhecem e, aparentemente, nada acontece. Tem um vigário, um médico desastrado, umas quantas figuras excêntricas e uma solteirona amorosa, famosa pelas suas bolachas caseiras. 
Mas quando a velhinha morre subitamente, a sua melhor amiga não se conforma. Ela sabe que aquela morte não foi natural. O inspector-chefe Barnaby e o incansável sargento Troy não têm alternativa senão investigar. E o lado sombrio da pitoresca aldeia começa lentamente a ser revelado. 
Perante velhos ressentimentos e novas rivalidades, ódios intensos e paixões dissimuladas, Barnaby está cada vez mais alarmado. Infelizmente, um segundo e hediondo crime vai confirmar as suas piores suspeitas. Morte na Aldeia foi considerado um dos 100 Melhores Policiais de Sempre pela Crime Writers' Association.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dan Wells - Não te Quero Matar [Opinião]


Sinopse: John Wayne Cleaver é um rapaz bem-comportado, tímido, reservado (e obcecado com a morte, mais especificamente com homicídios), que estuda obsessivamente serial killers e passa os tempos livres a trabalhar na casa funerária da família. A morte parece fazer parte indelével da sua vida; talvez por isso John tenha desenvolvido os poderes de dedução que lhe permitiram salvar a sua cidade do ataque de assassinos (literalmente) demoníacos.
Em Não Te Quero Matar, John Wayne Cleaver apercebe-se de que a única maneira de pôr fim a estes ataques é fazer frente aos demónios que mataram tantos dos seus amigos e vizinhos.
Para isso, vai ter de desafiar uma das criaturas mais perigosas com que já se deparou; e os demónios nunca fazem jogo limpo…
Um thriller sobrenatural irresistível, com um dos protagonistas mais inesquecíveis deste género.

Opinião: Apesar de não se enquadrar no género policial, Dan Wells é um autor que me cativou anteriormente, com os livros Não Sou um Serial Killer e Senhor Monstro. Os enredos, pertencentes a um género mais do fantástico, denotam um ingrediente que prezo nos livros: o mistério.
Além disso, como já tive oportunidade de me expressar anteriormente, adoro o personagem principal: John Wayne Cleaver e a sua irreverência e a sua impiedade na forma como percepciona a morte. A sociopatia do jovem dá azo a uma sobriedade incomum se tivermos em conta que a personagem tem apenas 15 anos. No entanto, as brilhantes considerações que este tece faz com que o livro seja lido com um ânimo leve e por vezes, algum humor negro pelo meio.

É uma saga a qual se deverá iniciar obrigatoriamente pela leitura de Não Sou Um Serial Killer, afim de nos familiarizar com o contexto do protagonista.

Em relação a Não Te Quero Matar, foi provavelmente o livro que mais gostei do autor. E porquê? Denota muita emoção, que contrasta com a personalidade de John. Além disso, confesso que fiquei muito surpreendida com duas passagens em particular. 
No entanto, o instinto assassino de Cleaver está mais contido, focando-se a acção noutros assassinos. Não vos quero induzir em erro: continua a existir uma imensa componente sobrenatural mas em que nada tira o gozo de ler estas tramas, que acho adequadas quer para adultos ou jovens que apreciem enredos com suspense (e que não se deixem atemorizar pela temática, claro).
Penso que é notória a evolução do personagem principal embora em particular, Não Te Quero Matar, insere-se mais num cenário escolar onde é enfatizada a relação de John com Marci, relembrando talvez aqueles namoros teen, um sentimento saudosista que naturalmente emerge no leitor.

Foi também o culminar de uma série de histórias que sendo sobrenaturais, se encaixaram perfeitamente no meu rol de preferências a nível literário. As passagens de John no ambiente profissional da mãe, sendo esta cangalheira, carregam consigo breves reflexões, embora algumas delas um pouco imberbes, sobre a morte. Desde procedimentos técnicos inerentes às autópsias ao processamento de cadáveres, são talvez os excertos de natureza mais delicada, que John relativiza tendo em conta o ambiente fúnebre que o rodeia.

Finda esta leitura, fui verificar que livro se seguiria a Não Te Quero Matar e fiquei desolada quando me apercebi que o autor apenas escreveu estes três livros protagonizados por John Cleaver. Penso que a continuação desta série seria um êxito estrondoso como aliás está provado no Goodreads, em que este livro se encontra classificado actualmente com 4.23 em 5.

Fãs do sobrenatural e de livros que, embora munidos de homicídios, estes sejam tratados de ânimo leve: este é o livro ideal! Mais do que isso: Não Sou um Serial Killer, Senhor Monstro e Não Te Quero Matar constituem a saga ideal! Gostei imenso!


Nuno Nepomuceno - O Espião Português [Divulgação de Autor]


Data de Publicação: Novembro 2012

Título Original: O Espião Português 
Páginas: 336
              ISBN: 9789892321462 

Vencedor do Prémio Literário book.it, O Espião Português é um thriller intenso e sofisticado, que combina elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma narrativa íntima de descoberta pessoal.
Através do seu complexo e sedutor herói, Nuno Nepomuceno transporta-nos para um mundo de duplicidades, enganos e traições, no qual, como na vida, há valores que a tudo se sobrepõem.
  

Sinopse: André Marques-Smith é um bom rapaz. Dedicado à família e aos amigos, é o mais jovem funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros português a assumir a tão desejada direção do Gabinete de Informação e Imprensa. Uma dedicação profissional que esconde um coração partido.
Freelancer é o nome de código de um espião da Cadmo, uma organização semigovernamental internacional. A par do MI6 e da CIA, a Cadmo age nos bastidores da política mundial, moldando o mundo tal como o conhecemos. Freelancer é metódico e implacável, um dos seus operacionais mais cotados.
André e Freelancer são uma e a mesma pessoa. De Lisboa a Estocolmo, Londres, Roma ou Viena, as suas muitas faces desdobram-se, as missões sucedem-se. Uma delas reserva-lhe uma surpresa. Nas suas mãos, está uma descoberta que pode mudar o mundo e pôr em causa toda a sua vida.

Mas, para o melhor e para o pior, ele não está sozinho...

Sobre o autor: Nuno Nepomuceno tem 34 anos, é licenciado em Matemática e reside na região Oeste. O Espião Português é o seu primeiro romance.

Pedro Garcia Rosado - Morte Com Vista Para o Mar [Opinião]


Sinopse: Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada na casa onde vivia sozinho. Patrícia, inspetora-coordenadora da PJ, pede ajuda ao seu ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspector da Polícia Judiciária, que assim regressa ao mundo da investigação criminal.
Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affair com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?

Opinião: Morte com Vista Para o Mar marca o início de uma nova série de novelas policiais pela mão de Pedro Garcia Rosado. Como já tive oportunidade de referir anteriormente, sou fã do autor, tendo lido já dois livros de uma outra série: Não Matarás.
As séries não são tão díspares quanto parecem: esta nova série é protagonizada pelo inspector reformado Gabriel Ponte, contrapondo-se a Joel Franco, polícia ainda activo na outra série do autor. Estranhamente, ambas as personagens carecem de uma companhia canina. As semelhanças entre os protagonistas são várias, inclusivé na página 173 de Morte Com Vista Para o Mar, por lapso, estar mencionado: "Gabriel Franco". 
O único aspecto que distancia as personagens, a meu ver, é a forma como Gabriel Ponte lida com a solidão, um aspecto já bastante enraízado nos protagonistas de literatura policial.

O autor mantém ainda a estrutura que o caracteriza, subcapítulos pequenos dentro de cada dia de investigação. A meu ver, uma fórmula bastante eficaz no que respeita a celeridade da leitura. O início da trama marca uma morte violenta à machadada, podendo chocar a susceptibilidade do leitor.

Mais uma vez, o autor lusófono realça o que de mais bonito há em Portugal: a paisagem confrontando-se ao tema da corrupção e esquemas de lavagem de dinheiro num empreendimento turístico. Caldas da Rainha é o cenário escolhido e o autor não se coíbe nas descrições das paisagens, mostrando um pouco do esplendor do nosso país. Para breve, espero, fica a minha visita à bonita cidade das Caldas.

E nisto, o autor volta a explorar o poder dos media ou informação igualmente viável em blogues anónimos, em que ao limite, o seu domínio pode ser destrutivo.
Penso que assentando nestes moldes e no que respeita às conjunturas actuais do país, a história é extremamente credível. Nada como uma figura com influência no papel de vítima de assassinato, o professor catedrático Alberto Morgado, também ele detentor de segredos, mostrando uma vez mais, que altos cargos não correspondem necessariamente a pessoas imaculadas. Pelo contrário... Esta é a vertente propriamente policial que se entrosa numa densa componente pessoal. O autor confere profundidade às personagens
, não importa o papel que estas desempenhem na trama. Assim, o autor amplificou o efeito choque ao conhecer a identidade do assassino, e acima de tudo, as motivações.

Sendo este o primeiro livro de uma série, a investigação do caso é devidamente encerrada, o que não se verifica para umas questões que vão sendo deixadas em aberto, aumentando naturalmente, o efeito curiosidade na leitura das próximas histórias de Gabriel Ponte.

Finda a leitura, não poderia deixar de ler os primeiros capítulos do novo livro desta série, Morte na Arena: a Descida aos Infernos, deixando-me extremamente ansiosa para que chegue Setembro, altura em que poderemos encontrar nas livrarias um novo caso de Gabriel Ponte. Resta-me felicitar a editora TopSeller, pela breve publicação do mesmo!
Um livro que tem de real como de espectacular! Adorei!


Janet Evanovich - Gula Perversa [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de Publicação: 21 Março 2013 

Título Original: Wicked Appetite  
Páginas: 288
Preço com IVA: 16,45
              ISBN: 9789898626103   

Gula Perversa é o primeiro volume da série Lizzy & Diesel

Sinopse: A vida de Lizzy Tucker não pode ser mais confortável: mudou-se recentemente para uma casa histórica que herdou em Salem, no Massachusetts, e acaba de tornar-se chef na Dazzle's, uma das pastelarias mais visitadas da cidade. Mas a esperança por qualquer tipo de normalidade evapora-se quando dois homens entram de rompante na sua vida: o sombrio Gerewulf Grimoire, e Diesel, um homem lindíssimo e de aparência angelical. Grimoire procura as Pedras de Saligia que estarão, diz-se, em Salem.

Esses sete talismãs — representativos de cada um dos sete pecados mortais — dão poderes assustadores a quem os detenha. Diesel é um homem com uma missão: parar Grimoire a todo o custo. Só precisa de convencer Lizzy de que apenas ela será capaz de manter o vilão longe dos talismãs. Mas, para que isso aconteça, Diesel quer protegê-la todo o dia… e toda a noite. Estes talismãs têm efeitos estranhos sobre si, enchendo-a de apetites e desejos súbitos. Com dois homens no seu encalce, e sentindo-se estranhamente atraída por ambos, como irá ela escapar à espiral de emoções em que se vê envolvida?


Sobre a autora: Janet Evanovich, é a autora de policiais mais vendida em todo o mundo e a escritora mais bem-sucedida atualmente (fonte: Forbes), com mais de 75 milhões de livros vendidos em todo o mundo. 
Os seus romances policiais, repletos de personagens caricatas e inesquecíveis, e recheados de intrigas complexas e cómicas, já criaram uma verdadeira legião de fãs em todo o mundo. 

A Topseller, para aguçar o apetite aos leitores, disponibiliza gratuitamente os primeiros capítulos de Gula Perversa: www.topseller.pt/docs/gula-perversa.pdf

terça-feira, 19 de março de 2013

Mark Pryor - O Livreiro [Divulgação Editorial Clube do Autor]

Data de Publicação: 21 Março 2013

Título Original: The Bookseller
Páginas: 352
Preço com IVA: 17,00€
               ISBN: 9789897240621   

O Livreiro é sobre um livro raro, e também sobre um sobrevivente do Holocausto. E é uma história perfeita para todos os que gostam de livros.

Sinopse: Hugo Marston decide comprar um livro raro ao seu amigo Max, o idoso proprietário de uma banca de obras antigas. Poucos minutos depois, Max é raptado. Vivamente surpreendido com o ato, Marston, chefe de segurança da embaixada americana em Paris, nada consegue fazer para impedir o raptor. Marston inicia então uma investigação destinada a encontrar o livreiro, recrutando a ajuda do seu amigo Tom, um agente da CIA. A busca de Hugo revela que Max é, afinal, um sobrevivente do Holocausto que mais tarde se converteu num caçador de nazis.
Estará o rapto ligado ao sombrio passado de Max ou aos misteriosos livros raros que vendia?
Nas ruas de Paris, a tensão aumenta à medida que gangues de droga rivais se envolvem em violentas disputas de território. E, estranhamente, começam a desaparecer mais alfarrabistas, sendo os seus corpos encontrados a boiar no rio Sena. Ao contrário da polícia, Marston acredita que há uma ligação entre os problemas com os traficantes e a morte dos bouquinistes.
As descobertas de Marston fazem com que ele se torne em mais um alvo dos misteriosos assassinos. Com a ajuda de Tom, Marston completa o quebra-cabeças, relacionando o passado do livreiro com o presente e conduzindo, literalmente, os dois homens ao covil do inimigo. Tal como o assassino pretendera desde o início...

Sobre o autor: Mark Pryor nasceu em 1967, em Inglaterra. Pryor foi jornalista durante alguns anos, e, já nos Estados Unidos, frequentou o curso de jornalismo na universidade da Carolina do Norte, licenciando-se depois em Direito pela universidade Duke. O Livreiro é o seu primeiro romance, mas Pryor escreve regularmente sobre o mundo do crime e os casos reais que enfrenta no seu dia-a-dia.

Imprensa
«Uma estreia forte e auspiciosa.»
Library Journal

«O protagonista é um herói convincente que vai conquistar os leitores.»
Publishers Weekly»

«Uma aventura fascinante que empolgará até o mais exigente dos leitores.» 
Romantic Times

«Uma história realista, enérgica e cheia de surpresas.»  
Oprah.com