segunda-feira, 31 de março de 2014

A Estante está mais cheia [Março 2014]


Março, março... A minha wishlist aumentou consideravelmente no mês de Março. Muitas eram as novidades por mim aguardadas e este foi o resultado. Nem sei por onde começar. Talvez por A Rapariga Corvo (como sabem, adorei o livro e os autores!), gentilmente ofertado pela Bertrand, a qual agradeço! 

Ainda pagos no mês passado, apenas em Março chegaram os livros da promoção da Editorial Presença, A Aventura dos Livros Grátis. Escolhi dois livros de Joseph Finder, Ameaça Sem Rosto e Killer Instinct e um de James Patterson, Sequestro de Alto Risco. Com um saldo na conta cliente, encomendei A Casa Negra de Peter May. Ainda da Editorial Presença e ofertado, veio O Escândalo Modigliani de Ken Follett, livro que também foi prémio de um passatempo aqui na menina dos policiais.

Da Leya, não esperava ler Lost Boys de Lilian Carmine, mas já que aqui está, vou lê-lo, certamente! Até porque cada vez mais estou curiosa com o género do fantástico. The Killing II é (ainda) a minha leitura actual e estou a adorar! Naturalmente endereço um agradecimento ao grupo Leya.

Da Porto Editora, dos livros que encerram uma trilogia e uma tetralogia, respectivamente. Do género fantástico, Convergente, o desfecho da série Divergente e que estou a gostar bastante de acompanhar e Prazer Ardente, erótico, o último das solteironas encalhadas. Oh, se gostei! Ainda da mesma editora, ganhei num passatempo O Jogo de Ripper e estou curiosíssima para iniciar esta leitura!

Da Planeta, o divertidíssimo romance de David Safier, Uma Família Feliz que me fez rir a bandeiras despregadas no meu trajecto trabalho-casa. E da TopSeller, acabadinho de chegar, a aguardada continuação da série Private de James Patterson. Mal posso esperar para ser devorado!
Por último, O Bibliotecário. Obrigado Clube do Autor! Sou apaixonada pelo Antigo Egipto, como sabem, e esta capa, oh céus, é linda!


Oh, então esqueci-me de incluir estes no post? Há uns tempos conheci, por intermédio do blogue, uma moça fantástica! É a Carla e é a minha partner não só de signo, como de gostos literários. É com ela que irei amanhã ao cinema ver Divergente e foi ela que me ofereceu Raptada e Delírio, livrinhos que já estão na secção de distopias.
Rio Equilibrium foi o simpático presente que recebi do autor. Obrigado Ricardo Tomaz Alves!
Em relação ao Sexo Ainda Mais no Feminino, foi um presente que recebi no lançamento do livro da Megan Maxwell. Tem umas dicas bem interessantes para apimentar uma relação ;) Não o li todo pois como é um guia, fui lendo o que me interessava e sabem que mais? Recomendo! ;)
Conclusão? So many books, so little time...

sexta-feira, 28 de março de 2014

Wilbur Smith - A Lei do Deserto [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 2 Abril 2014

               Titulo Original: Those in Peril
               Tradução: Alberto Gomes
               Colecção: Grandes Narrativas, Nº 575
               Preço com IVA: 19,95€
               Páginas: 496
               ISBN: 9789722352536

AUTOR BESTSELLER COM MAIS DE 120 MILHÕES 
• Primeiro livro da série «Hector Cross»
• Direitos para adaptação cinematográfica vendidos à Reelart (o produtor Matt O'Toole acredita que «Hector Cross» tem potencial para ser o equivalente do século XXI de James Bond, Bourne ou Jack Ryan.)
• Em 2014 Wilbur Smith celebra 50 anos de carreira

Sinopse: Hazel Bannock é proprietária de uma das maiores companhias petrolíferas do mundo, a Bannock Oil. Durante uma viagem através do oceano Índico, o seu iate é sequestrado por piratas somalis. Nele viajava a filha de Hazel, de dezanove anos, Cayla, e o resgate que os piratas pedem para a libertarem é exorbitante. 
Hazel recorre ao major Hector Cross, cuja empresa foi contratada pela Bannock Oil para proteger as suas instalações e pessoal. Juntos, Hazel e Hector estão dispostos a tudo para salvar Cayla, mesmo que isso signifique fazer justiça pelas próprias mãos… 

Sobre o autor: Wilbur Smith nasceu em África em 1933. Estudou em Michaelhouse e na Rhodes University, na África do Sul. Depois de publicar o seu primeiro livro, When The Lion Feeds, em 1964, tornou-se escritor a tempo inteiro, e desde então já escreveu mais de 30 romances, inspirados nas suas numerosas expedições por todo o mundo. Os seus livros encontram-se traduzidos em 26 línguas e contam com mais de 120 milhões de exemplares vendidos.

Imprensa
«Wilbur Smith é um mestre.» 
Publishers Weekly 

«Ninguém escreve romances de aventura como Wilbur Smith.» 
Daily Mirror

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Veronica Roth - Insurgente [Opinião]


Sinopse: A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.

Opinião: Após ter lido Divergente fiquei curiosa com esta trilogia distópica. Insurgente é o segundo volume e li-o tão avidamente quanto o primeiro. Aquando li Divergente, não consegui deixar de estabelecer comparações com a afamada trilogia Jogos de Fome, sensação que desvaneceu neste segundo volume. Ainda que não tenha lido muitas distopias, que achei este livro extremamente original.

O leitor não perde pitada da acção pois Insurgente inicia-se no preciso momento em que termina o livro antecessor. Este tinha deixado muitas questões em aberto, e terminado Insurgente, continuo com a mesma sensação. Fico ainda mais curiosa com a leitura do livro que encerra esta trilogia, Convergente, publicado na semana passada em Portugal.

Se Divergente funcionou como uma apresentação sobre as facções e suas ideologias, em Insurgente são reveladas as verdadeiras motivações das mesmas e o leitor apercebe-se que é iminente um conflito politico-ideológico. E a trama basicamente oscila muito entre algumas revelações desencadeando conflitos e traições, imperando um poderoso sentimento de sobrevivência. 

Não tenho a adiantar muito mais das personagens, que são familiares pois o leitor esteve em contacto com as mesmas no livro antecessor. Se outrora achei que Beatrice ou Tris era a protagonista, agora considero Tobias ou Quatro, tão importante quanto a personagem feminina. 
Houve alturas em que as atitudes de Tris mexeram comigo e algumas decisões suas não achei consistentes. Tal facto contribuiu para um maior dramatismo por parte de Tris. E isso foi tão intenso que, finda a leitura, acho que passei a gostar mais da personagem. E há que pensar que atitudes contraditórias reforçam o ser Divergente, que é afinal de contas, a essência da personagem feminina. 
Gostei de ver o aprofundamento da sua relação com Tobias. 

Com este volume, verifica-se novamente que a realidade distópica concebida por Roth é extremamente imprevisível. Além disso bastante sólida. Apesar da trilogia ter como publico alvo o juvenil, creio que os adultos também são fãs. Até porque Insurgente promete capítulos muitos intensos, pautados por muitas tragédias e mortes. Bem, para quem adora estes ingredientes, como eu, este é o livro indicado! Não hesito em começar Convergente já, já!

Para quem aprecia este género, não deixo de recomendar a leitura desta trilogia. Curiosa que sou, irei no próximo dia 1 à ante-estreia do filme baseado em Divergente. Por falar no primeiro livro da saga, este foi reeditado com a capa alusiva ao filme:

E por falar no filme. Se ainda não viram, convido-vos a espreitar o trailer e ficarem tão curiosos quanto eu:


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quinta-feira, 27 de março de 2014

Janet Evanovich - Corrida Perversa [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 27 Março 2014

               Titulo Original: Wicked Business
               Colecção: Lizzy and Diesel
               Preço com IVA: 16,59€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789898626332

Sinopse: A vida pacata de Lizzy Tucker está prestes a ser virada do avesso, quando Diesel, o seu espetacular e maravilhoso parceiro nas investigações do sobrenatural, a desafia para salvar o mundo. Uma vez mais.
Depois de terem encontrado a Pedra da Gula, a chef de pastelaria e o mais sexy caçador de recompensas do oculto de Boston continuam à procura das restantes seis pedras Saligia que, segundo as lendas, detêm o poder de cada um dos sete pecados mortais.
Quando Gilbert Reedy, professor da Universidade de Harvard, é misteriosamente assassinado e atirado da varanda do 4.º andar da sua casa, pistas ligam o homicídio a Wulf Grimoire, uma figura do lado negro com quem Lizzy e Diesel já se haviam cruzado. Wulf está determinado em reunir as sete pedras para, com o seu poder, dominar o mundo, e desconfia-se precisamente que Reedy foi morto às suas ordens por estar a investigar a Pedra da Luxúria.
Seguindo as pistas que constam de um críptico livro de sonetos do séc. XIX, Lizzy e Diesel partem à descoberta da Pedra, que se pensa estar investida do poder da luxúria, deixando atrás de si um rasto de sepulturas profanadas, distúrbios da ordem pública e o caos generalizado.
Uma caça ao tesouro divertida, cheia de ação e de leitura imparável, ao estilo inconfundível e original de Janet Evanovich.

Sobre a autora: Janet Evanovich é a autora de policiais mais vendida em todo o mundo e a escritora mais bem sucedida atualmente(fonte: Forbes), com 75 milhões de livros vendidos em todo o mundo.
Os policiais da série Stephanie Plum são bestsellers consecutivos do New York Times. Em 2013, a Topseller iniciará a publicação de duas outras séries da autora: Lizzy & Diesel, cujos livros se tornaram também bestsellers do New York Times, e uma nova coleção desenvolvida em co-autoria com o escritor Lee Goldberg.

Para mais informações sobre Corrida Perversa, clique aqui


Anteriormente publicado, da colecção:
Opinião AQUI











Louise Penny - Natureza Morta [Divulgação Editorial Dom Quixote]


Data de publicação: 30 Abril 2014

               Titulo Original: Still Life
               Preço com IVA: 17,90€
               Páginas: 360
               ISBN: 9789722054461

Sinopse: Quando a neblina se dissipa na manhã do Dia de Ação de Graças, as casas de Three Pines ganham vida. Apenas uma permanece silenciosa.
A aldeia é um paraíso seguro e os seus habitantes ficam desorientados quando a antiga professora, a muito estimada Jane Neal, é encontrada morta na floresta de áceres. Foi certamente um acidente, uma flecha disparada por um caçador, que se extraviou. Quem poderia desejar a morte de Jane Neal?
Durante uma longa e notável carreira na Sûreté do Quebeque, o inspetor-chefe Armand Gamache aprendeu a encontrar serpentes no paraíso. Gamache sabe que há algo obscuro por detrás das belas casas antigas e das vedações de estacas brancas e que, se observar atentamente, Three Pines começará a revelar os seus mistérios...

Sobre a autora: Louise Penny nasceu em Toronto, em 1958, e é autora de romances policiais. Atualmente vive no Quebeque, concentrada nas investigações do inspetor-chefe Armand Gamache de que já publicou dez títulos. Inicialmente trabalhou como jornalista, mas foi como escritora que ganhou numerosos prémios dos quais se destacam o Agatha Award para o melhor romance policial do ano, em quatro anos consecutivos (2007-2010), e o Anthony Award para dois títulos da série. Os seus livros estão traduzidos em 25 idiomas.

Imprensa
«Um convincente motivo para um assassínio, um detetive fascinante e uma atmosfera única… Um impressionante romance de estreia.»
The Times

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quarta-feira, 26 de março de 2014

Ken Follett - O Escândalo Modigliani [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: O Escândalo Modigliani é um dos primeiros policiais escritos por Ken Follett e que data do ano 1976 baseando-se no mundo artístico. Confesso que, ainda que não seja grande entusiasta do tema, O Escândalo Modigliani foi um livro que me despertou grande atenção devido a ter sido escrito por um dos autores que mais admiro.

Como o próprio nome indica, a história baseia-se numa peça de Modigliani e que move uma série de personalidades e interesses, desencadeando uma procura a uma dita peça do artista. Tudo começa com Dee Sleign, uma jovem historiadora, que ambiciona escrever a sua tese de mestrado sobre uma obra de Modigliani que estará eventualmente perdida. Desde já atento como na altura (consta que o consumo de drogas nos anos 70 era banal), a haxixe e a arte estavam, de alguma forma, conectadas.
E sem querer adiantar mais sobre a história, já se sabe como é o poder da transmissão da informação, acrescentando à ambição desmesurada conduzindo a uma caça ao quadro desaparecido por algumas cidades europeias.

É portanto uma trama baseada nas maquinações das personagens para obter o quadro perdido. E em relação às personagens, penso que estas estão francamente convincentes. É um dos aspectos que adoro nas novelas do autor: a formulação das personagens e penso que Follett soube reunir características muito interessantes para as mesmas.
É inevitável que o autor, através destas, explore dois mundos diferentes dentro da arte moderna: o dos artistas e o dos galeristas com motivações antagónicas: se por um lado os artistas querem um reconhecimento da sua arte, os galeristas procuram lucrar com a mesma.

A obra está dividida em quatro partes e atentemos nos títulos: Preparar a Tela, A Paisagem, Figuras em Primeiro Plano e O Verniz.  Como se, curiosamente, a leitura deste livro fosse equiparável ao processo de pintura de uma obra. Dadas as inúmeras referências à arte, talvez o seja.

O Escândalo Modigliani é um livro que se lê muitíssimo bem: a trama tem um ritmo célere e o livro tem um reduzido número de páginas. Depois, o autor sabe magistralmente recriar cenários de corrupção e intriga. E isso é notório em todas as suas obras!
Em particular este livro tem de facto uma história cativante, contudo, e na minha opinião, ficou um pouco aquém de outros que já li do autor. Provavelmente por não me interessar o suficiente pelo mundo da arte ou por achar que, comparativamente a outros livros do autor, o presente não tem uma trama intrincada e complexa a que Follett me habituou.
Não deixa, no entanto, de ser um livro interessante para ser lido pelos fãs e atentar na evolução do autor.

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terça-feira, 25 de março de 2014

John Verdon - Deixa Dormir O Diabo [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 4 Abril 2014

               Titulo Original: Let The Devil Sleep
               Colecção: Dave Gurney #3
               Tradução: José Lima Ferreira
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 480

Pode dizer-se que o americano John Verdon é um autor sénior em ascensão. Estreou-se na escrita aos 68 anos, com o thriller Pensa num Número, que a Porto Editora publicou em 2011, e alcançou enorme sucesso internacional. 
Mais tarde, publicou Não Abras os Olhos, outro grande êxito mundial. Hoje, está editado em 26 países e acaba de lançar um novo livro. Deixa Dormir o Diabo chega às livrarias portuguesas a 4 de abril e, à semelhança dos dois livros anteriores, é protagonizado pelo 
detetive Dave Gurney. 
A crítica tem sido unânime: em três espantosos thrillers, John Verdon dá a conhecer três brilhantes assassinos e um notável detetive. Esta nova obra, Deixa Dormir o Diabo, possui «um enredo genial» (New York Journal of Books) e tensão «palpável em todas as páginas» (Publishers Weekly). 
Apesar de já ter mais de 70 anos, John Verdon é, sem dúvida, um autor em ascensão. 


Sinopse: David Gurney, um ex-detetive da Polícia de Nova Iorque, aceita encontrar-se com uma jovem que está a realizar um documentário sobre o Bom Pastor. Uma década atrás, uma série de assassinatos fizeram deste serial killer notícia de primeira página. Mas os crimes pararam, sem que ninguém tenha percebido porquê. 
Para o FBI este era um caso arquivado, até que Gurney descobre elementos que a investigação inicial tinha desprezado e arrisca a própria vida para encontrar o Bom Pastor, transformando-se no próximo alvo do assassino. 
Dave Gurney sabe que está perante um homem perigoso e inteligente… um diabo que despertou.

Sobre o autor: John Verdon trabalhou durante vários anos como diretor criativo em agências de publicidade de Manhattan. Atualmente vive numa pequena localidade, nas montanhas do Norte do estado de Nova Iorque, onde se dedica à escrita a tempo inteiro. 
Os seus romances anteriores – Pensa num Número e Não Abras os Olhos – figuram no catálogo da Porto Editora. 
Mais informações em www.johnverdon.net 

Imprensa
«Um enredo genial que nos conduz a um final surpreendente. A tensão e as situações enigmáticas criadas ao longo da narrativa fazem deste livro um exemplo do suspense perfeito. »
New York Journal of Books 

«A tensão é palpável em todas as páginas de uma história que equilibra na perfeição a personalidade complexa de Gurney e um quebra-cabeças intrincado.»
Publishers Weekly 

«É sempre um prazer observar uma mente a destrinçar um enigma.»
New York Times 

Anteriormente publicado pela Porto Editora










segunda-feira, 24 de março de 2014

Alan Bradley - Flavia de Luce e o Mistério do Bosque de Gibbet [Opinião]


Sinopse: Flavia irá confrontar-se com duas mortes misteriosas, separadas pelo tempo, mas relacionadas. Para agravar a situação ainda tem que lidar com a sua vida familiar agitada, complicada pela difícil convivência com as irmãs.
O fim da Segunda Guerra vai encontrar Dieter, o deslumbrante prisioneiro de guerra alemão, a trabalhar na quinta de Culverhouse que é propriedade do casal Ingleby e fica situada perto da bucólica Bishop's Lacey. Certa tarde, o filho dos Ingleby desaparece e Dieter irá descobri-lo enforcado num antigo patíbulo, na clareira do Bosque de Gibbet, onde a Meg Louca passa os seus dias.
Cinco anos mais tarde chega a Bishop's Lacey um casal de artistas - ele é um bonecreiro de génio, estrela do público infantil da BBC, ela a sua fiel ajudante. A indómita Flavia De Luce, 11 anos de enorme talento, é encarregada de os ajudar a instalarem-se na terra. Mas o ambiente adensa-se na aldeia quando um dos espectáculos de marionetas, apresentado pelo famoso bonecreiro, termina de forma trágica. E Flavia De Luce terá, uma vez mais, de dar provas das enormes capacidades dedutivas na descoberta do que liga o passado ao presente.

Opinião: Li A Talentosa Flavia de Luce  há cerca de dois anos e nunca me esquecera da protagonista nem do tipo invulgar de policial que Bradley escreve. Passado nos anos 1900´s e tendo uns laivos de investigação clássica, onde o inquérito e a dedução eram fundamentais para analisar e consequentemente chegar a uma conclusão, mistura um chorrilho de curiosidades sobre Química, uma das ciências que mais me fascina. Tudo isto pela mão da invulgar protagonista Flavia de Luce, uma menina de apenas 11 anos.

Flavia de Luce e o Mistério do Bosque de Gibbet é, à semelhança do livro antecessor, um policial marcado pelo humor, desde as primeiras páginas, onde a jovem idealiza a sua própria lápide e referências (macabras) dos seus familiares, em torno da sua morte precoce. Um sonho, portanto, Flavia de Luce está viva e pronta para solucionar o caso que é retratado neste livro.

A par da protagonista, que por si é especial, existe um leque de personagens excêntricas inglesas (que dão uns excelentes suspeitos) no refúgio rural de Bishop´s Lacey, mas o que se destaca é sem dúvida, o carismático titereiro que acaba morto e alvo das investigações da menina detective. A premissa para um livro muito bem escrito, cheio de humor negro e mistério, com uma breve reminiscência histórica da Segunda Guerra Mundial, sendo por isso um livro de rápida e interessante leitura.

Apesar de haver um salto temporal entre as acções do primeiro livro e este, não notei nenhuma evolução na personagem principal Flavia, que mantém a sua idade e a ingenuidade. Apesar de ser inteiramente independente do primeiro livro, recomendaria a sua leitura prévia afim do leitor se aperceber da ligação de Flavia com a sua família, especialmente com as suas irmãs. No presente livro, esta interacção é abordada, ainda que com menos profundidade.

Em suma, a série protagonizada por Flavia de Luce são policiais peculiares, que farão não só as delícias dos amantes do mistério clássico bem como aqueles que procuram uma leitura mais ligeira. Gosto muito de crianças e como tal, a pequena Flavia cativou-me. O terceiro volume desta série já foi publicado pela Planeta e chama-se Flavia de Luce e a Bola de Cristal da Cigana. Uma das próximas leituras, assim o espero!


Donna Leon - Vestido Para A Morte [Opinião]


Sinopse: Da autora de «Morte no La Fenice», chega-nos agora mais um romance de ficção policial de grande sucesso mundial: «Vestido Para a Morte». Um cadáver masculino encontrado num acetinado vestido vermelho, roupa interior rendada a preceito e sapatos de salto alto vermelhos consegue chocar drásticamente Guido Brunetti da polícia de Veneza. Mas o estado alterado do comissário de polícia não tinha sido provocado pela vestimenta do corpo: a razão era a semelhança entre ambos, que de facto era abismal. Após a autópsia descobre-se que a vítima encontrada em trajes femininos era banqueiro de um pequeno mas altamente bem frequentado banco. 
O superior do comissário estava prestes a fechar o caso como tendo sido o homicídio de um travesti/prostituto, mas Brunetti desconfiava de algo mais. Resistindo a pressões políticas, Brunetti lança-se numa investigação muita própria ao negócio bancário que o falecido mantinha com o poderoso director de uma instituição de caridade religiosa. Em «Vestido Para a Morte», Guido Brunetti irá enfrentar o seu mais poderoso inimigo de sempre, um que mantém relações ao mais alto nível: finanças, governo e até mesmo em relação à Igreja. Enquanto a tensão vai aumentando, a autora presenteia o leitor com cristalinas imagens de Veneza - no seu melhor e pior - através do olhar singularmente perspicaz de Brunetti, um devoto homem de família, cidadão preocupado e exemplar, perfeitamente irresistível investigador de polícia.

Opinião: Para tentar escoar alguns livros, tenho participado em iniciativas de maratonas literárias, e no dia 1 de Março de 2014, teve início uma alusiva ao Carnaval. O objectivo seria ler um livro que tenha como cenário uma cidade onde tradicionalmente se festeja o Carnaval. E haverá algo mais apropriado do que Veneza?

Já há muito que a série protagonizada por Guido Brunetti reside na minha estante. A minha intenção seria ler por ordem cronológica, desejo falhado pois já li um ou outro mais actual (agora a autora é publicada pela Planeta). Vestido Para A Morte é o terceiro livro protagonizado por Guido Brunetti e, lamentavelmente, já se encontra esgotado do catálogo da Editorial Presença. E é lamentável pois baseada na minha ainda breve experiência com a autora, posso afirmar que esta é uma série interessante. 

O livro em questão foi escrito em 1994. Vinte anos depois li esta obra e nunca em nenhuma altura aquando a sua leitura, tive noção do salto temporal. O livro aborda temáticas recorrentes nos dias de hoje, como o negócio do sexo ilícito, homossexualidade e corrupção policial. 
Comparativamente ao primeiro da série, por exemplo (recordam-se de Morte no Teatro La Fenice), diria que este livro é mais obscuro pois é uma viagem a um submundo que até então Guido Brunetti desconhecia. Ainda assim, apresenta um bom mistério policial que se lê muitíssimo bem. Um pouco graças ao envolvimento pessoal das personagens.

A par da investigação policial, a série de Guido Brunetti está cheia de paisagens e a atmosfera é quase palpável da moderna cidade italiana. São várias as menções gastronómicas bem como as sensações de afectividade do povo, transversal aos mediterrânicos.
Como já referi anteriormente, a propósito de um outro livro da série, um dos aspectos mais engraçados, para mim, é a relação de Brunetti com a família. A sua vida familiar acaba por ter um interesse igualável ao da investigação. E o leitor acaba por construir uma relação de familiaridade com as personagens.
Sobre este aspecto, a minha percepção é que neste livro, a autora cinge-se ao fundamental e Vestido Para a Morte é talvez um dos livros que li até hoje, em que de facto a vida familiar de Brunetti é mencionada, embora de forma mais contida.

Em suma, o terceiro livro de Donna Leon aguçou-me para continuar a saga de Brunetti. É uma série que, até então, se tem mostrado original. Apesar de ter o mesmo ambiente em Veneza protagonizado pelas mesmas personagens, os enredos e os casos criminais são distintos e intrigantes.
Apesar de este Vestido Para A Morte não constar entre os meus livros preferidos da autora, foi uma agradável leitura. 


David Safier - Uma Família Feliz [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Depois de Maldito Karma e Jesus Ama-me, estava em pulgas para ler mais do autor David Safier que escreve uns livros deliciosos de genuína comédia. Ainda para mais tendo lido livros tão pesados como os últimos policiais que li, precisava mesmo de uma leitura mais leve.
Quem gostou dos livros anteriores certamente que irá gostar deste Uma Família Feliz, que mais uma vez, alia o humor a uma poderosa lição de moral. O ingrediente chave é precisamente o humor, algo que apenas conheço das histórias de David Safier e de Janet Evanovich. E o talento deste autor é nato pois as observações são tão espirituosas, deixando o leitor boquiaberto com o insólito das situações mas igualmente divertido.
Por mim falo, que sou suspeita pois adoro o humor nonsense e até posso confessar-vos que me ri a bandeiras despregadas no comboio no decorrer desta leitura, e por mais que tentasse, não conseguia evitar. Não vos conto a piada mas está relacionada com a autora Stephanie Meyer. 

Outra nuance que tenho a destacar é a forma como as histórias, apesar de terem em comum o humor e as situações rocambolescas, acabam por diferir entre si. As mensagens moralistas acabam por consequente, ser diferentes também e esta em especial é um convite à reflexão sobre os laços familiares.

Os von Kieren são uma típica família de nacionalidade alemã mas com dilemas tão semelhantes a qualquer outra família: casamento dominado pela rotina e com filhos na complicada fase de adolescência sobressaindo os conflitos habituais entre pais e filhos.
Devo dizer que gostei imenso das personagens. Safier escreve sob a perspectiva da mãe Emma, do pai Frank, do filho Max e da filha Ada. Todas elas passam por provações estranhíssimas e extremamente engraçadas, pelo que não existe nenhuma que se destaque. Os protagonistas são os quatro elementos da família mas para tornar a narrativa, já de si engraçada, um punhado de personagens especiais surgem para intensificar os momentos hilariantes. Já para não falar de figuras tão míticas como Drácula ou o fictício faraó Imhotep.

Nunca me senti entediada no decorrer desta leitura: as provações a que a família se deparam sucedem-se, cada vez mais estrambólicas e que assim, divergem das cliché.
Sem estabelecer comparações entre este romance e os demais publicados anteriormente pela Planeta, há que referir um aspecto em que Uma Família Feliz se destaca: algumas ilustrações, tão engraçadas como o próprio texto, reflectindo alguns estados de espírito de Frank. E quanto a estas, é mesmo ver para crer!

Em suma, e não conseguindo distinguir um romance preferido de David Safier, estes são óptimos para desanuviar. Inquestionavelmente afirmo que a leitura dos três livros até à data publicados, proporcionaram excelentes momento de divertimento!
Não obstante, tenho em consideração que os intolerantes ao estilo de humor nonsense (que se caracteriza por explorar o ridículo das situações), não apreciarão devidamente esta obra do autor. Pessoalmente sou fã da velha máxima 'rir é o melhor remédio' e como tal, aconselho este livro para sair um pouco da realidade e dar umas valentes gargalhadas.


Lindsey Davis - A Informadora [Divulgação Editorial ASA]


Data de publicação: Março 2014

               Titulo Original: The Ides of April
               Colecção: Flavia Albia Mystery #1
               Preço com IVA: 17,50€
               Páginas: 400
               ISBN: 9789892325668

Inspirado em factos reais, um crime na Roma Antiga, uma viagem no tempo que nos permite ver o mundo antigo, sob a perspectiva de uma mulher.

Sinopse: Roma, ano 89 DC. As regras ditam que uma mulher deve ser submissa e modesta. Não deve levantar a voz, vestir roupas extravagantes, sair à noite, beber ou desafiar a autoridade… e muito menos envolver-se em assuntos criminais.
Flávia Albia contraria todas estas normas (e mais algumas). Vive sozinha na zona boémia de Roma, cultiva amizades pouco recomendáveis e não se coíbe de lutar pelos seus direitos. Filha de um detetive, Flávia decidiu desde cedo seguir os passos do pai. Mas a investigação é uma profissão masculina. Para ser respeitada, ela sabe que terá de ser a mais rápida, a mais perspicaz, a melhor.
 Flávia é a única a reparar que o número de mortes inexplicáveis tem vindo a aumentar na cidade. Por não terem ligação entre si nem indícios de violência, não levantaram suspeitas. As denúncias de Flávia são ignoradas pelas autoridades, que estão demasiado ocupadas com a organização dos Jogos de Ceres, o momento alto do ano. E até mesmo a própria Flávia, distraída com a perspetiva de um novo romance, não vê que a morte está demasiado perto de casa…

Sobre a autora: Lindsey Davis nasceu em Birmingham, Reino Unido, e estudou Literatura Inglesa em Oxford.
Os seus romances policiais passados na Antiguidade Clássica granjearam-lhe fama mundial e diversos prémios literários, nomeadamente o Crimewriters’ Association Dagger, o Ellis Peters Historical Dagger e o Sherlock Award. Em 2009, a cidade de Saragoça atribuiu-lhe o Prémio internacional pela sua carreira de escritora histórica. Graças à notoriedade que Roma ganhou com a sua obra, a cidade honrou-a com o Premio Colosseo, em 2010.
Em 2011 foi distinguida com o prémio de carreira Cartier Diamond Dagger pela Crimewriters’ Association.

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quinta-feira, 20 de março de 2014

Jeff Abbott - Queda [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 25 Março 2014

               Titulo Original: Downfall
               Colecção: Sam Capra #3
               Tradução: José Vieira de Lima
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 488

Depois de livros como Pânico, Medo e Colisão, chega às livrarias, no dia 25 de março, Queda, o novo thriller de Jeff Abbott, que marca a entrada deste autor bestseller na Porto Editora. «Sinuoso, repleto de reviravoltas, surpreendente» (USA Today), este é o terceiro livro do autor protagonizado por Sam Capra, agora um ex-agente da CIA que procura viver tranquilamente, mas que entrará numa corrida de cinco dias pela sua vida, num enredo pleno de ação e suspense ininterrupto.
Com já vinte anos de carreira e 13 thrillers publicados, Jeff Abbott tem sido presença assídua nas listas de nomeados para prémios de literatura policial e de suspense: esteve nomeado três vezes para o Mystery Writers of America's Edgar Allan Poe Award e duas vezes para o Anthony Award, atribuído pela World Mystery Conference.

Sinopse: Sam tinha a vida resolvida. Abandonara o cargo de agente da CIA, após uma demorada negociação sobre os termos da rescisão, e finalmente podia dedicar-se a uma existência pacata com o filho… Até que uma mulher misteriosa, Diana Keene, entrou no seu bar e num repto surdo deitou por terra toda a sua ambição de normalidade: «Ajude-me.»
De repente, e sem aviso prévio, Sam vê-se obrigado a lutar pela sua própria sobrevivência contra os mandantes do assassinato de Diana – uma associação organizada numa rede global e com negócios obscuros, formada por pessoas influentes e poderosas, que faz uso da sua autoridade e riqueza para comandar os desígnios do mundo. Agora, a organização não mais descansará até capturar o homem que ousou interferir com os seus planos, e fará tudo para conquistar mais um nível de poder que só Sam, com os seus conhecimentos, lhe pode garantir.
Ameaçado por tudo e por todos, resta apenas a Sam uma alternativa se quiser recuperar a sua paz de espírito: aniquilar o homem que se esconde por detrás da máquina de influências que controla o mundo.

Sobre o autor: Escritor norte-americano, Jeff Abbott é licenciado em História e Inglês pela Universidade de Rice e trabalhou como diretor criativo numa agência de publicidade antes de se dedicar à escrita. Autor de treze livros de suspense e mistério, já esteve nomeado três vezes para o Mystery Writers of America's Edgar Allan Poe Award e duas vezes para o Anthony Award, atribuído pela World Mystery Conference. Atualmente vive em Austin com a mulher e os dois filhos.
Obras como Pânico, Medo, Colisão ou Adrenalina tornaram-no famoso em todo o mundo.

Imprensa
«Queda move-se com uma força descontrolada; é leitura impossível de largar.» 
Book Reporter

«O autor bestseller Jeff Abbott junta uma vida de entusiasmos e suspense em apenas cinco dias [de história] (…). Abbott ultrapassa-se quando combina redes complexas de intriga com surpresas psicológicas e ação em abundância.» 
Publishers Weekly

«A série Sam Capra melhora com cada novo título, e Queda afirma-se como um «livro obrigatório» para os fãs de thrillers e ação.» 
Associated Press


terça-feira, 18 de março de 2014

Erik Axl Sund em Portugal


Os autores Jerker Eriksson e Håkan Axlander Sundquist, que escrevem sob o pseudónimo Erik Axl Sund, estiveram em Portugal para promover o livro A Rapariga-Corvo, o primeiro de uma trilogia que vai dar que falar. Eu li o primeiro e fiquei fascinada com os autores suecos! Reforço que este livro está na lista dos melhores que alguma vez li pois impressionou-me por diversas vezes ao longo da sua leitura. 

De manhã do dia 14 de Março, a menina dos policiais esteve à conversa com os autores numa conversa tão interessante que transcrevo algumas perguntas e respectivas respostas dos autores.

Verovsky (V): Parabéns pelo vosso livro, um dos melhores que alguma vez li! É sobretudo muito sombrio e durante a sua leitura passou-me pela cabeça várias vezes como seria criar uma personagem tão complexa como Victoria Bergman e um enredo tão negro como o que acabei de ler. Qual foi a inspiração para tal?

Jerker (J): Tudo começou em 2008. Tanto eu como Håkan estávamos a passar por uma fase muito negra. Eu e ele divorciámo-nos na mesma altura e estávamos muito zangados com o mundo. Líamos o jornal e só víamos crimes, apercebemo-nos que estes eram reais. Quisemos abordar esta componente. 
Em relação à Victoria, lemos alguns casos sobre personalidade múltipla, e conhecemos uma situação concreta de uma mulher sueca e como a sua infância desencadeou uma personalidade múltipla. 

V: Tiveram alguma inspiração de outros autores escandinavos?

J: Claro que foi inspirado pelo sucesso de Stieg Larsson. Como é que um tipo sueco fez isto, inspirou uma série de leitores. Eu não li, confesso.

Håkan (H): Eu li apenas o primeiro.

V: Bem, eu li a trilogia e não creio que esta seja comparável com a do Stieg. Sobretudo pois a Victoria Bergman tem um ambiente mais sombrio, é bem mais psicológico que a trilogia Millennium, em que aborda também uma componente social de corrupção. À sua maneira, são duas trilogias muito boas mas também sou suspeita pois sou grande fã de policiais escandinavos. (falámos sobre alguns autores suecos)

V:  Como surgiu Erik Axl Sund?

J: Os nomes suecos são muito longos e achámos que ficaria muito cansativo ficar ambos os nomes. Então juntámos num só: Erik vem do meu apelido, Eriksson e Axl Sund da parte do Håkan que é Axlander Sundquist, dois nomes muito longos.

V: Vocês são duas pessoas que escrevem como fossem uma única. Como é o processo de escrita a duas mãos?

J: Eu escrevo um capítulo e passo ao Håkan que escreve outro e passa para mim. Estamos em sintonia e temos um rascunho com as ligações entre as personagens.

(Håkan mostra-me o rascunho no tablet) H: Como vês, até podíamos trabalhar na polícia (risos). 
Falámos frequentemente com pessoas na polícia que se deparam com abusos infantis.

V: Depois desta trilogia, o que se seguirá?

J: O quarto é um stand-alone e está praticamente acabado, pronto para ser publicado na Suécia. Vais gostar pois tem uma abordagem ao black metal. Tem o mesmo universo, ambiente sombrio, muito psicológico. Prevemos escrever três stand alones e podem ser lidos em qualquer ordem.

V: Oh até chegar esse vai demorar e eu estou tão ansiosa por Julho e por Outubro (meses em que saem os dois livros seguintes). Por falar nisso, o que podemos esperar de Fome de Fogo e As Instruções de Pitonisa? Porque falo por mim, eu terminei o livro e fui à internet procurar os dois seguintes para ler em inglês e fiquei desiludida pois não encontrei.

J: Ainda não estão traduzidos para inglês. A versão portuguesa sairá primeiro. Mas em França, já foi publicada a trilogia completa. O segundo livro é mais moroso pois tem muitas revelações.

H: Reflexões. E o terceiro, o alívio, uma catárse. A redenção...

V: Estou mesmo ansiosa! Obrigada!


Creio que não poderia haver um local mais bonito para a apresentação do livro que foi na livraria mais antiga do mundo, a Bertrand do Chiado. A apresentação foi diferente do habitual, tendo sido uma conversa entre os autores, fãs e colaboradores da Editora. Até se proporcionou um brinde!


Tenho a agradecer à equipa da Bertrand pelo convite para jantar com os autores no Cantinho do Avillez, juntamente com os colaboradores da editora e as vencedoras de um passatempo, a Filipa Monteiro e a Margarida Rodrigues. Fiquei em frente ao Jerker e conversámos imenso, tanto que ainda estou mais fascinada pela Suécia! Até aprendi algumas palavras em sueco :) 
Foi sem dúvida um excelente momento ter conhecido dois autores que têm de talento como de simpatia! Espero poder conviver com Erik Axl Sund novamente!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Passatempo Ken Follett - O Escândalo Modigliani [Resultado]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar de O Escândalo Modigliani de Ken Follett para oferecer. Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 224 participações válidas, as respostas correctas eram:

1. A que colecção pertence O Escândalo Modigliani? Grandes Narrativas
2. Em que ano foi publicado, pela primeira vez, O Escândalo Modigliani? 1976
3. Como se chama a personagem que detém uma conceituada galeria de arte em Londres? Charles Lampeth
4. Para que país parte Dee em busca do quadro? Itália

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

236 - Ana Domingos (Agualva)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.
Para comprar O Escândalo Modigliani, clique aqui.


quarta-feira, 12 de março de 2014

Lisa Kleypas - Prazer Ardente [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Prazer Ardente é o quarto volume da série À Flor da Pele e tem como protagonista a última das amigas encalhadas, Daisy Bowman.
Apesar da história desta personagem ser independente dos romances que têm as suas amigas como protagonistas, recomendo a leitura prévia dos livros anteriores afim de conhecer os outros casais e a própria Daisy. O único que não li foi precisamente o segundo, cujo protagonismo está a cargo da sua irmã, Lillian. Erro crasso pois não conheço a história dela com Marcus e tal desperta-me muita curiosidade!

Sendo um erótico de época, Prazer Ardente proporcionou-me um excelente momento de leitura. Não obstante, e tendo eu lido apenas dois da série, achei que este tinha um ritmo mais moroso. As cenas ditas sensuais não abundam, enfatizando ao invés, a química que vai surgindo entre Daisy Bowman e Matthew Swift. Há sim, muita ternura e humor ao longo da narrativa. 
E claro, fascina-me aquele ambiente de época em que as mentalidades diferem tanto das actuais. 

Visto que Prazer Ardente é o último de uma série, é natural que a leitora tenha criado uma empatia com as personagens nos livros antecessores. Sou sincera, a minha Wallflower preferida é Evie e por consequente o meu livro preferido até à data é justamente Paixão Sublime. Ainda assim, creio que no presente livro a personagem teve um papel muito fugaz. Já o seu marido pouco ou nada aparece.
As restantes Wallflowers, já casadas, surgem para ajudar a amiga e mostrar um espírito de cumplicidade muito forte. Gostei de rever as três amigas, em especial Lillian cujo nascimento da filha despoleta uma situação deveras engraçada!
Apesar de Daisy ser uma romântica incurável, ela tem um aspecto em comum comigo: ela adora livros! E o contraste com Matthew, um homem mais prático pois ele é dedicado aos negócios, funcionou muito bem! 

As poucas cenas tórridas de Prazer Ardente distanciou este livro do género sensual. A minha percepção é que o mesmo pertence ao género histórico, sensação que não me ocorreu aquando a leitura do último. 

O que mais gostei nesta série foi a forma como a autora escreveu quatro histórias (embora não tenha lido uma delas, acredito que assim o seja) diferentes no que conta ao enamoramento e corte de cada casal. Em suma, a série das Wallflowers, além de ser uma ode à corte nos tempos antigos, consta-me que é, acima de tudo, uma homenagem ao sentimento de amizade.

Esta é uma série que carinhosamente guardo na minha estante, entre os demais eróticos. E apesar de ainda não ter lido Sedução Intensa, sei que irei ter saudades das Wallflowers!


Veronica Roth - Convergente [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 21 Março 2014

               Titulo Original: Allegiant
               Tradução: Alcinda Martinho
               Preço com IVA: 15,50€
               Páginas: 416

Nunca a data de publicação de um livro motivou tantos leitores a contactarem a Porto Editora. Finalmente, é oficial: Convergente, o último livro da trilogia Divergente, de Veronica Roth, é publicado em Portugal a 21 de março. 
Este livro sucede a Divergente e Insurgente, obras que garantiram a uma muito jovem autora (tinha 23 anos aquando da publicação do primeiro livro) um sucesso à escala global e muitos fãs em Portugal. 

As aventuras desta saga desenrolam-se em cenário futurista, verosímil e sem figuras sobrenaturais. Figuraram em várias listas de melhores do ano – Amazon, Publishers Weekly, Goodreads, Barnes & Nobles – e chegaram a número um do top do The New York Times. 
Convergente chega às livrarias poucos dias antes de estrear nos cinemas portugueses, a 3 de abril, o filme Divergente, produzido pela Summit Entertainment/Lionsgate, estúdio conhecido pela saga Crepúsculo.

Sinopse: A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída – dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. 
Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas. Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama. Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor. Convergente encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores, revelando os segredos do universo Divergente.

Sobre o autor: Veronica Roth estudou Escrita Criativa na Northwestern University. Nos seus tempos de faculdade, preferiu dedicar-se a escrever o que viria a ser a sua primeira obra, Divergente, e deixar de lado os trabalhos de casa – uma escolha que acabou por transformar totalmente a sua vida. 
Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo GoodReads Choice Awards em 2012. Divergente foi eleito o melhor livro de 2011 e Insurgente o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.

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