sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nuno Nepomuceno - O Espião Português [Divulgação Editorial TopBooks]


Data de publicação: 18 Fevereiro 2015 
  
               Preço com IVA: 16,99€
               Páginas: 376
               ISBN: 9789897061424

Sinopse: E se toda a sua vida, tudo aquilo em que acredita, não passar de uma mentira?
O que faria?

Quando André Marques-Smith, o jovem director do Gabinete de Informação e Imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros português é enviado à capital sueca, está longe de imaginar que aquele será um ponto de viragem na sua vida.

Ao serviço da Cadmo, a agência de espionagem semigovernamental para a qual secretamente trabalha, recupera a primeira parte de um grupo de documentos pertencentes a um cientista russo já falecido. Mas quando regressa a Portugal, tudo muda. Uma nova força obteve a segunda parte do projecto e, de uma forma violenta e aterrorizadora, resolveu mostrar ao mundo que está na corrida pelos estudos do cientista.
Por entre cenários reais de cidades como Estocolmo, Roma, Viena, Londres e Lisboa, a luta pelo inovador projecto começa, os disfarces sucedem-se, as missões multiplicam-se. E, enquanto é forçado a lidar com os condicionalismos de uma vida dupla, André vê-se inesperadamente envolvido num mundo de mentiras e traições, o mesmo que o levará a fazer uma descoberta que poderá mudar toda a Humanidade.

Vencedor do Prémio Literário Note 2012, O Espião Português funde elementos tradicionais da ficção de espionagem com uma abordagem inovadora, intimista e sofisticada. Thriller intenso e vertiginoso, ode à família, amizade e amor, este é um romance imprevisível e contemporâneo ao qual não conseguirá ficar indiferente.

Sobre o autor:
Nuno Nepomuceno nasceu em 1978, nas Caldas da Rainha. É licenciado em Matemática pela Universidade do Algarve e reside na região Oeste. Em 2012, venceu o Prémio Literário Note com O Espião Português, o seu primeiro romance. Lançará em breve o segundo volume da série Freelancer, também pela Topbooks. www.nunonepomuceno.com 


Leia a minha opinião de O Espião Português aqui

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Hannah Kent - Últimos Ritos [Divulgação Editorial Saída de Emergência]


Data de publicação: 18 Fevereiro 2015 
  
               Título Original: Burial Rites
               Preço com IVA: 17,76€
               Páginas: 320
               ISBN: 9789896377366

Sinopse:  Uma magnífica estreia literária baseada e inspirada numa história real: os últimos dias de uma jovem acusada de homicídio na Islândia em 1829.

Na agreste paisagem islandesa, Hannah Kent traz à luz dos nossos dias a história de Agnes que, acusada do brutal assassínio do seu anterior amo, é enviada para uma quinta isolada enquanto aguarda a sua hora final. Apavorados com a perspetiva de virem a albergar uma assassina, a família que a acolhe evita Agnes nas primeiras abordagens. Apenas Tóti, um padre designado para acompanhar Agnes nesta última caminhada e ser o seu guardião espiritual, procura compreendê-la. Mas assim que a data da morte de Agnes se avizinha, a mulher e filhas do lavrador descobrem que há uma segunda versão para a história brutal que ouviram. Fascinante e lírica, "Útimos Ritos" evoca uma existência dramática num tempo e espaço distantes, dirigindo-nos a enigmática pergunta: como pode uma mulher suportar a mágoa e a injustiça quando a sua vida depende das histórias contadas pelos outros?

Sobre a autora:
Hannah Kent nasceu em Adelaide, Austrália, em 1985. Em jovem viajou até à Islândia num intercâmbio do Rotary Club, onde primeiro conheceu a história de Agnes Magnúsdóttir. Hannah é a co-fundadora e editora do jornal literário australiano Kill Your Darlings, e encontra-se a completar o doutoramento na Flinders University.

Em 2011 ganhou o primeiro Escrever a Austrália – Melhor Manuscrito Não Publicado (Writing Australia Unpublished Manuscript Award).Últimos Ritos é o seu primeiro romance. 

Imprensa
«Eis uma voz original e nova, com um profundo e encantador sentido linguístico e de narrativa. O primeiro romance de Hannah Kent, Últimos Ritos, é uma verdadeira pedra preciosa, com a sua prosa tão resistente e cintilante como a paisagem escandinava.»
Geraldine Brooks, Vencedora do Prémio Pulitzer  

Para mais informações sobre a editora Saída de Emergência, clique aqui
Para mais informações sobre o livro Últimos Ritos, clique aqui


Sophie Hannah - Um Erro Fatal [Divulgação Editorial ASA]


Data de publicação: 17 Fevereiro 2015 
  
               Título Original: The Telling Error
               Preço com IVA: 18,90€
               Páginas: 464
               ISBN: 9789892329215

Sinopse: A manhã que mudou a vida de Nicki Clements seria como tantas outras se o seu filho não tivesse esquecido a mochila em casa.
Foi com o objetivo de lha entregar que ela saiu.
Não planeara passar vezes sem conta pela casa do controverso jornalista Damon Blundy, recentemente assassinado. Mas a verdade é que passou...
É a estranheza do seu comportamento que leva a polícia a interrogá-la. Nicki diz a verdade: não conhecia Damon.
E não, não sabe explicar a enigmática arma do crime. Nem tão-pouco entende a mensagem que o assassino escreveu a tinta vermelha na parede da vítima: “ELE NÃO ESTÁ MENOS MORTO”.
O problema é que não poderá nunca revelar porque estava tão perto do local do crime. Se o fizer, terá de confessar um segredo que a destruirá. É que Nicki pode não ser culpada, mas está longe de ser inocente...

Sobre a autora:
Sophie Hannah foi a escritora escolhida para dar nova vida ao incomparável Hercule Poirot. Os seus romances policiais estão publicados em vinte e sete países. É autora de cinco livros de poesia e foi já finalista do prémio TS Eliot. Vive em Cambridge, onde é professora honorária.
Para mais informações sobre a autora visite o site: www.sophiehannah.com



segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Peter May - A Casa Negra [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: A Casa Negra, pela fantástica capa e uma sinopse que lhe faz jus, foi um livro que me despertou a atenção aquando do seu lançamento. Aproveitando um saldo na conta cliente da Editorial Presença, mandei vir este thriller que, na minha opinião, esteve tempo demais a aguardar na prateleira. No entanto, esta leitura processou-se de forma pouco usual. Interrompi A Casa Negra para ler um outro livro, tendo ficado numa espécie de "ressaca literária". Retomar a leitura desta obra foi uma árdua tarefa mas rapidamente fiquei rendida à história que Peter May nos apresenta.

Posso dizer que esta obra em questão, é mais do que um excelente thriller, é uma viagem à Escócia (numa dicotomia entre o gaélico e o inglês e uma imersão nos rituais, como a caça aos gugas e outras lendas e costumes de um local recôndito como a Ilha de Lewis). Contudo, o que se destaca são o punhado de personagens ricas e complexas.

É portanto, um livro muito visual, onde as descrições são minuciosas e o efeito de estarmos no local é palpável. Até porque esta Ilha de Lewis existe mesmo. A minha curiosidade levou-me a pesquisar e ver imagens deste local no Google. E fiquei maravilhada! De facto, o local é apelativo para uma narrativa tão intensa como esta história.
A par deste facto, o que mais gostei foi, indubitavelmente, da inserção de dois planos temporais, conferindo uma maior profundidade às personagens. E a alternância dos planos associa também uma forma de narração diferente. A viagem ao passado de Fin Macleod é narrada na primeira pessoa, "obrigando" o leitor a viajar com ele e a assistir a n episódios na sua infância, alguns algo sôfregos mas que reflectem a perigosidade de certas "brincadeiras" infantis. 
Penso que este plano temporal tornou mais rica a caracterização das personagens da ilha.

Havendo um crime, o do malfadado Angel, este livro, no entanto, foge aos parâmetros de um policial convencional pois não se cinge apenas às investigações criminais. A Casa Negra é muito mais do que isso. Há uma atmosfera dramática intensa, conseguida à custa das personagens e das suas provações a que foram submetidos em crianças, desenvolvendo-se num crescendo de emoções até ao clímax, onde surge uma revelação completamente inesperada e negra, pesada. Um final que me deixou assoberbada, confesso.

Em relação às personagens, como referi, são uma componente importante na obra. Há um protagonista com um carácter semelhante ao que vai sendo usual na literatura policial: um polícia com uma bagagem emocional abalada por dramas pessoais. Trabalhando em Edimburgo, esteve a braços com um crime com um modus operandi bastante semelhante ao que ocorre agora na Ilha de Lewis, o que o leva a voltar à terra natal e confrontar-se com o seu passado.
De identidade misteriosa, o assassino de Angel não é imediato. Esta personagem reúne um punhado de personagens com motivações para o eliminar, pelos mais variados motivos e suscita-se uma dúvida natural até ao final. Devo confidenciar-vos que li as últimas 200 páginas numa só noite, pela madrugada dentro, extasiada pelo rumo da história.

Este livro é simplesmente arrebatador. Finda esta leitura fica o desejo que a Marcador publique os dois próximos volumes desta trilogia de Lewis. O primeiro livro termina, sem aparentemente pontas soltas, mas gostaria com certeza de acompanhar mais investigações de Fin Macleod.

Para mais informações sobre o livro A Casa Negra, clique aqui


Sandra Brown - O Último Minuto [Divulgação Editorial Quinta Essência]


Data de publicação: 3 Fevereiro 2015 
  
               Título Original: Deadline
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 464
               ISBN: 9789897261640

Sinopse: Dawson Scott é um jornalista muito respeitado recentemente regressado do Afeganistão. Assombrado por tudo o que viveu, sofre de neurose de guerra, o que é uma ameaça para todos os aspetos da sua vida. Um dia recebe o telefonema de uma fonte dentro do FBI. Houve um novo desenvolvimento numa história que começou há quarenta anos. Poderá ser a GRANDE história da carreira de Dawson, na qual ele tem um interesse pessoal.
Em breve Dawson está a investigar o desaparecimento e alegado homicídio do ex-fuzileiro naval Jeremy Wesson, filho biológico do casal de terroristas que permanece na lista dos Mais Procurados do FBI. Dawson dá então por si a gostar cada vez mais da ex-mulher de Wesson, Amelia, e dos seus dois filhos. Porém, quando a ama de Amelia aparece morta, o caso toma um novo rumo surpreendente, com o próprio Dawson a tornar-se suspeito. Assombrado pelos seus próprios demónios, Dawson inicia a perseguição dos famosos criminosos...e da verdade surpreendente e secreta sobre si próprio.

Sobre a autora:
Sandra Brown é autora de mais de setenta romances, na sua maioria bestsellers do New York Times. É uma das mais importantes escritoras de romances policiais dos Estados Unidos, distinguidas, entre outros, com os prémios Texas Medal of Arts Awards for Literature e o Thriller Master de 2008, a distinção máxima atribuída pela International Thriller Writer’s Association.
Publicou o seu primeiro romance em 1981 e, desde então, já vendeu cerca de oitenta milhões de exemplares em todo o mundo, estado a sua obra traduzida em trinta e três idiomas. Vive com o marido em Arlington, no Texas.


Jo Nesbø - O Morcego [Divulgação Editorial Dom Quixote]


Data de publicação: 3 Fevereiro 2015 
  
               Título Original: Flaggermusmannen
               Preço com IVA: 18,90€
               Páginas: 392
               ISBN: 9789722056342

Sinopse: O primeiro livro da série Harry Hole.
O inspector Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Austrália, para investigar um homicídio. Deve colaborar com as autoridades locais, mas tem instruções para se manter longe de sarilhos. A vítima é uma norueguesa de vinte e três anos, em tempos uma celebridade televisiva na Noruega.
Harry não consegue ser um simples espectador e, à medida que se envolve na investigação, trava amizade com um dos detetives responsáveis pelo caso. Juntos percebem que estão a lidar com o último de vários homicídios por resolver, e o padrão diz-lhes que estão na presença de um psicopata que atua ao longo do país. Quando estão prestes a descobrir a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, principalmente as pessoas envolvidas na investigação... e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo!

Sobre o autor:
Jo Nesbo nasceu na Noruega em 1960. É músico, compositor, e um dos escritores de policiais mais elogiados e bem-sucedidos da Europa. Com os livros da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole conseguiu um sucesso invejável quer no seu país de origem quer a nível internacional, recebendo elogios da crítica e do público. É traduzido em mais de 40 línguas, recebeu vários prémios literários e muitos dos seus livros atingiram os tops de vendas. Em Fevereiro de 2013 o Parlamento norueguês atribuiu-lhe o Peer Gynt Prize, que premeia uma perso-nalidade ou instituição que se tenha distinguido na sociedade e tenha contribuído para valorizar a reputação da Noruega a nível internacional.



John Connolly - Os Três Demónios [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 30 Janeiro 2015 
  
               Título Original: The Whisperers
               Tradutor: Vasco Gato
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 392
               ISBN: 9789720045621

Uma caixa, três demónios, o fim do mundo
Ação, mistério e terror no novo livro de John Connolly 

John Connolly é um dos mais importantes escritores irlandeses e já são vários os prémios que ganhou pelos seus thrillers negros, tendo sido o primeiro autor não americano a vencer o US Shamus Award.
Na sequência de Os Amantes (2012), a Porto Editora publica, a 30 de janeiro, Os Três Demónios, um policial emocionante e com a dose de misticismo e terror que caracteriza a obra do autor. 
Esta história leva-nos do Iraque à fronteira do Maine com o Canadá, onde tudo se trafica, incluindo raros artefactos. Entre eles, conta-se uma caixa de Pandora, que encerra três demónios antigos, aparentemente responsáveis pelo suicídio de vários dos envolvidos na operação de contrabando. A fronteira entre o misticismo e as motivações de um assassino é ténue, e só um detetive como Charlie Parker, habituado a mover-se nos meandros do obscuro, será capaz de a transpor.

Sinopse: Charlie Parker acaba de reaver a sua licença de detetive privado quando Bennett Patchett o procura, pedindo-lhe para averiguar as sinistras circunstâncias que envolveram o suicídio do filho, Damien, um veterano da guerra do Iraque. No decurso das suas investigações, Charlie Parker cedo percebe que um grupo de ex- -combatentes, sob a chefia do antigo comandante do batalhão, se envolveu ativamente numa estranha operação de contrabando na fronteira do Maine com o Canadá e que, uns atrás dos outros, todos acabam por conhecer o mesmo destino de Damien.
E quando Herod, um velho doente mas implacável, com uma propensão para o macabro, entra em cena, o detetive Charlie Parker terá de forjar uma aliança com o homem que mais teme à face da Terra, o assassino conhecido como «o Colecionador».

Sobre o autor:
John Connolly nasceu em Dublin, em 1968, e estudou Filologia Inglesa e Jornalismo. Colaborador de longa data do jornal The Irish Times, divide o seu tempo entre Dublin e os Estados Unidos da América, país que serve de cenário aos seus livros protagonizados pelo detetive Charlie Parker. 

Com um livro já adaptado ao cinema e outros em curso de adaptação, o sucesso de John Connolly é igualmente evidente na conquista de vários prémios como o Barry Award e o US Shamus Award (foi o primeiro autor não americano a receber esta distinção) e na sua nomeação para outros. Os seus livros encontram-se traduzidos em 28 línguas.

Imprensa
«Connolly funde com mão de mestre o romance policial e o romance de terror.»
Publishers Weekly

«Como acontece sempre com Connolly, a narrativa macabra esconde-se numa prosa sugestiva e não raras vezes poética.»
The Independent 

«[...] aterradoramente entusiasmante [...] extraordinariamente bem urdido [...] escrito numa prosa invulgarmente elegante, flexível e emotiva.» 
The Irish Times

«Um portento, como todos os romances de Connolly.» 
The Independent on Sunday

Leia as primeiras páginas aqui

Anteriormente publicado 
 Opinião AQUI










 

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

James Rollins - A Cidade Perdida [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de publicação: 23 Janeiro 2015 
  
               Título Original: Sandstorm
               Tradutor: Joana Chaves
               Preço com IVA: 17,70€
               Páginas: 592
               ISBN: 9789722529303

Sinopse: O primeiro livro da série Força Sigma.
Cheio de ação, onde a história da Antiguidade e a ciência de ponta se aliam para salvar o mundo da destruição total. Uma explosão no Museu Britânico desencadeia uma perigosa corrida a uma fonte de energia brutal, que se encontra bem enterrada nas areias da história. Painter Crowe é agente da Força Sigma, um braço secreto do Departamento de Defesa, que tem como função manter descobertas científicas perigosas afastadas das mãos dos inimigos.
Quando um objeto ancestral aponta para a lendária «Atlântida das Areias», Painter tem de percorrer o globo em busca da cidade perdida... e de uma força destrutiva que ultrapassa a imaginação. Mas Painter não está sozinho na corrida. Um grupo de mercenários implacáveis, liderados por um antigo amigo e aliado seu, também quer reclamar o prémio e destruirá seja quem for que se atravesse no seu caminho.

Sobre o autor:
É autor de quinze thrillers internacionais, todos eles best-sellers do New York Times, e os seus livros estão publicados em mais de quarenta países. A sua série Força Sigma, na qual se inclui A Cidade Perdida, foi considerada «no topo das boas leituras» (New York Times) e uma das «melhores leituras do género» (revista People). 

Em cada romance, revelam-se mundos invisíveis, descobertas científicas e segredos históricos em que a ação tem um ritmo alucinante e a narrativa é inteiramente original.

Imprensa
«O livro certo para os fãs de Indiana Jones»
Tess Gerritsen

«Rollins escreve com inteligência, clareza e um refrescante sentido de humor»
Kirkus Reviews 


quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Pedro Jardim - O Monstro de Monsanto [Divulgação Editorial A Esfera dos Livros]


Data de publicação: 13 Fevereiro 2015

               Preço com IVA: 16,00€
               Páginas: 280
               ISBN: 9789896266424

Sinopse: Uma rapariga encontrada morta na floresta de Monsanto. Um delicado vestido azul a cobrir o corpo. O cabelo cuidadosamente penteado. Uma máscara de papel branco com um poema de Florbela Espanca sobre o rosto. É este o cenário que Isabel Lage, inspetora da Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária, encontra no local do crime. A primeira vítima de um serial killer que não deixa pistas, que habilmente se move pela floresta e que parece conhecer todos os passos da polícia. Isabel está apostada em resolver este mistério e fazer justiça em nome das mulheres que morrem às mãos de um assassino frio e calculista. Mas todas as pistas levam a João, o seu antigo companheiro de patrulha, e com quem partilhou mais do que aventuras profissionais. Pedro Jardim, chefe de polícia com experiência em investigação criminal, traz-nos no seu romance de estreia um thriller empolgante e arrebatador que nos prende até à última página. Pode haver um monstro em qualquer um de nós...

Sobre o autor:
O autor nasceu em 1976 na cidade de Lisboa.
Aos nove anos de idade, os seus pais regressaram às origens e foi viver para Vila Viçosa.
Descobriu desde cedo nas artes, uma forma de vida. A escrita é algo emergente e aos pouco vai tomando parte da sua vida, é mesmo uma nova paixão.
Tem como habilitações académicas, a Licenciatura em Sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Crónicas do Avô Chico - Nostalgia da minha Infância no Alentejo é o seu primeiro livro, com o qual pretende dar a conhecer as gentes da terra, Vila Viçosa, e homenagear o seu avô materno Francisco da Silva Jardim, o Chico das Maravilhas. 

Para mais informações sobre o livro O Monstro de Monsanto, clique aqui

Erik Axl Sund - As Instruções da Pitonisa [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Finalmente terminei a conclusão desta brilhante trilogia e ainda não sei muito bem o que pensar agora que reflicto sobre os livros, como conjunto. O facto é que, terminei esta leitura no domingo e ainda hoje penso no que li, na trilogia As Faces de Victoria Bergman. É inevitável mencionar que estes livros mexeram muito comigo. 
De facto, esta trilogia é brilhante pois consegue chocar o leitor de uma forma que achei que não seria possível, e o terceiro livro não foge à regra.

Antes de mais, deixo a sugestão, estes livros deveriam ser lidos de seguida, correndo o risco de se tornarem demasiado densos por tratarem temáticas muito pesadas e pelo facto do autor Erik Axl Sund (uma conjugação de duas mentes geniais como Håkan Sundquist e Jerker Eriksson) ser minucioso com as descrições cruéis.
Li A Rapariga-Corvo em Março do ano passado e Fome de Fogo em Julho, salvo erro. Sabia que este estava previsto para Outubro de 2014 mas infelizmente, apenas em Janeiro deste ano é que vi a sua publicação. A espera, para fãs como eu, foi demasiado longa. 
Muitos dos pormenores de A Rapariga-Corvo perdi-os, especialmente nomes de personagens secundárias, com a agravante de ser mais dificil a retenção de nomes suecos. Li o livro há demasiado tempo.
As Instruções da Pitonisa simplica a tarefa, listando uma série de personagens da série, ainda assim, apelou a uma rápida revisão do segundo volume a fim de me inteirar sobre os factos.

A trilogia, sem querer destacar nenhum livro, é, e como referi anteriormente, bastante pesada. Aborda temas muito delicados e este volume em concreto não ameniza como são tratados as temáticas de canibalismo, pedofilia e outros abusos que, como o slogan de A Rapariga-Corvo referia, tornam um ser humano um monstro. As Instruções de Pitonisa é assim, um livro cuja essência não difere dos primeiros dois volumes, sendo obras destinadas a leitores que não se impressionem facilmente.

Tenho a apontar que, a certa altura, nos deparamos com um trecho onde aparecem alguma falas, ainda que breves, em alemão. Senti falta de uma nota em rodapé, traduzindo o que as mesmas quereriam dizer, obrigando-me a recorrer ao Google Translator a fim de me aperceber do seu significado. Por outro lado e nesta óptica, existem algumas alusões a grupos musicais que aprecio, nomeadamente os Joy Division (inseridos num background gótico coadunando-se assim com a narrativa negra), e estas foram devidamente identificadas para os leigos neste género musical. A obra, extremamente sensorial pelo teor gráfico, torna-se assim mais intensa apelando ao sentido da audição.

Sem querer falar muito do desfecho, e estragar as surpresas que Erik Axl Sund tem para os leitores, posso dizer que o final foi, para mim, inesperado. E mais, este teve repercussões não só sobre Victoria Bergman como sobre um perpetrador, Viggo Durer. Estranhamente sobre esta personagem, o impacto não foi tão intenso pois li numa trama de Pedro Garcia Rosado algo semelhante. Não menciono o título do autor português pois não quero induzir nenhuma conclusão precipitada.
A meu ver, e sobre o desfecho, terei que me inserir no grupo de leitores defraudados com o final. Isto porque na minha cabeça, supus que, para uma história como esta, só haveria um único final possível. E eis que Erik Axl Sund me deixa novamente sem chão, fazendo-me perceber que todo este livro se relaciona com uma catarse, como os próprios autores me tinham adiantado na entrevista que lhes fiz em Março de 2014.

Posto isto e em suma, esta trilogia é inesquecível. Atrevo-me a dizer que destronou aquela que era a minha trilogia preferida sueca, a famigerada Millennium de Stieg Larsson, pela dureza da trama que mexeu comigo em diversas alturas. Uma trilogia tão perturbadora como cativante, é claramente um sui generis da literatura noir escandinava. Muito superior do que li até hoje dentro do género, recomendo sem dúvida a trilogia intensa de seu nome 'As Faces de Victoria Bergman'.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Megan Maxwell - Adivinha Quem Sou [Divulgação Editorial Planeta]

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Jean Hanff Korelitz - Já Devias Saber... Agora É Tarde Demais [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 20 Janeiro 2015

               Titulo Original: You should have known
               Preço com IVA: 19,90€
               Páginas: 472
               ISBN: 9789722354486

Sinopse: As mulheres não dão ouvidos ao que a sua própria intuição lhes diz sobre a verdadeira natureza dos homens - o que habitualmente lhes traz sérios problemas no futuro...
Grace Reinhart Sachs é terapeuta conjugal e, por comparação com a sua experiência clínica, considera a sua vida perfeita. Tem um casamento sólido, o marido é um oncologista pediátrico prestigiado, o filho de ambos, Henry, promete vir a ser um músico talentoso e fazem parte da elite de Manhattan. Mas quando Grace decide escrever um livro dissecando os mecanismos afetivos que fazem que muitas mulheres se tornem vítimas de relações infelizes, e está a poucas semanas do lançamento desse livro, toda a sua existência é abalada por um acontecimento inesperado, que vem pôr em causa tudo aquilo em que acredita. Afinal, Grace não conhece assim tão bem o seu marido e vê-se agora obrigada a refazer a sua própria vida.
Já Devias Saber… Agora é Tarde Demais é um romance de extraordinária subtileza e inteligência, um thriller psicológico de nível excecional que não dá tréguas aos leitores. 

Sobre a autora:  Jean Hanff Korelitz, nascida e criada em Nova Iorque, estudou na Faculdade de Darmouth, nos Estados Unidos da América, e no Clare College, na Universidade de Cambridge, Reino Unido. É autora de vários romances entre os quais Admission, obra já adaptada ao cinema, Tem colaborado com a imprensa, escrevendo para as publicações Vogue, Newsweek, More e Travel and Leisure, entre outras. Vive em Princeton, New Jersey, sendo casada com o poeta irlandês Paul Muldoon.

Imprensa
«O thriller cuja leitura se tornou uma obsessão.» 
Entertainment Weekly

 «Um thriller provocador.»
O Magazine 

«Um romance inteligente, assente na ideia da própria arte de contar uma história.» 
The Guardian

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Julie Garwood - Parque Paraíso [Divulgação Editorial Círculo de Leitores]


Data de publicação: Janeiro 2015

               Preço com IVA: 14,80€ (posteriormente 18,50€)
               Páginas: 312

Sinopse: Lyra Prescott estuda cinema em Los Angeles. A família pressiona-a para regressar a casa, mas Lyra dedica-se ao seu último trabalho para a faculdade – um documentário –, ainda com esperança de poder seguir o seu sonho. Em busca de material para este projeto, acaba por se ver envolvida num crime negro, que torna a sua vida um verdadeiro filme de terror… Com a chegada do sensual investigador do FBI Sam Kincaid – que a protege mas ao mesmo tempo a perturba –, o mistério alia-se às emoções de uma atração que a deixará ainda mais vulnerável.

Sobre o autor: Julie Garwood é natural de Kansas City, EUA, onde nasceu no seio de uma família de origem irlandesa. Sendo a sexta de sete irmãos, só quando os seus próprios filhos entraram para a escola se decidiu a escrever. Hoje é uma das mais reconhecidas escritoras norte-americanas. Com mais de 35 milhões de livros vendidos em todo o mundo, traduzida em 28 línguas, foi distinguida com o Career Achievement Award pelo RT Bookclub. Embora sejam as emoções e o amor o grande mote dos seus livros, faz-nos visitar, em simultâneo, os meandros do crime e da maldade.

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Robert Galbraith - O Bicho-da-Seda [Passatempo Editorial Presença]


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um exemplar do livro O Bicho-da-Seda de Robert Galbraith. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha no facebook, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 20 de Janeiro de 2015 e termina às 23h59 do dia 30 de Janeiro de 2015.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Francisco José Viegas - Um Crime na Exposição [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 23 Janeiro 2015

               Colecção: Marca d´Água
               Preço com IVA: 15,50€
               Páginas: 296
               ISBN: 9789720045270

Sinopse: Um Crime na Exposição retoma alguns dos personagens criados nos anteriores livros do autor, nomeadamente a dupla de detetives da Polícia Judiciária, Jaime Ramos e Filipe Castanheira. É precisamente o primeiro deles que, vindo do Porto e «exilado» em Lisboa durante a realização da Expo’98, se confronta com uma série de crimes ocorridos no recinto da última exposição mundial do século: os cadáveres de um biólogo açoriano apaixonado pelos rocazes, de uma oceanóloga mexicana interessada em gastronomia e de uma arquiteta paisagista ninfomaníaca aparecem como manchas que perturbam a visão de um mundo reunido em redor dos oceanos e da celebração de Lisboa como cidade da modernidade e do futuro. Construído como um divertimento em torno do policial, Um Crime na Exposição não deixa, no entanto, de transportar os temas habituais dos livros de Francisco José Viegas: a solidão dos homens, a crítica subtil ao Portugal pequeno-burguês e convencido da sua importância, os perigos da paixão, a arrogância do mundo da «cultura» e o conjunto de perdas a que a civilização vai sujeitando os homens que procuram aceitar o seudestino sem heroísmo nem hipocrisia. Uma escrita maior, que parodia a própria literatura nos seus vícios e vaidades, e que confirma o seu autor como uma das vozes mais originais da ficção portuguesa.


Sobre o autor: Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, é responsável pela revista Ler e foi também diretor da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro de 2012 exerceu o cargo de Secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional. Colaborou em vários jornais e revistas, e foi autor de vários programas na rádio e televisão.
Da sua obra destacam-se livros de poesia (Metade da Vida, O Puro e o Impuro, Se Me Comovesse o Amor) e os romances Regresso por um Rio, Crime em Ponta Delgada, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques, Longe de Manaus (Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores 2005), O Mar em Casablanca e O Colecionador de Erva.
Os seus livros estão publicados na Itália, Alemanha, Brasil, França, Colômbia e República Checa.

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Robert Galbraith - O Bicho-da-Seda [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 20 Janeiro 2015

               Titulo Original: The Silkworm
               Tradução: Ana Saldanha
               Colecção: Grandes Narrativas #596
               Preço com IVA: 21,90€
               Páginas: 496
               ISBN: 9789722354479

Sinopse: Quando o escritor Owen Quine desaparece, a sua mulher contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike. De início pensa que o marido se ausentou por uns dias - como já acontecera anteriormente - e recorre a Strike para o encontrar e trazer de volta a casa.
No decorrer da investigação, torna-se claro que o desaparecimento do escritor esconde algo mais. Quine tinha acabado de escrever um romance onde caracterizava de forma perversa quase todas as pessoas que conhecia. Se o livro fosse publicado iria certamente arruinar algumas vidas - pelo que haveria várias pessoas interessadas em silenciá-lo.
E quando Quine é encontrado, brutalmente assassinado em circunstâncias estranhas, começa uma corrida contra o tempo para tentar perceber a motivação do cruel assassino, um assassino diferente de todos aqueles com quem Strike se tinha cruzado...
Um policial de leitura compulsiva com um enredo que não dá tréguas ao leitor, O Bicho-da-Seda é o segundo livro desta aclamada série protagonizada por Cormoran Strike e pela sua jovem e determinada assistente Robin Ellacott. 

Sobre o autor: Robert Galbraith é um pseudónimo de J. K. Rowling, a autora dos livros da série Harry Potter e de Uma Morte Súbita, também publicados em Portugal pela Editorial Presença.

Imprensa
«O mais fascinante detetive privado britânico surgido em 2013... o início de uma carreirafantástica no género policial.» 
Daily Mail 

«Um elegante policial contemporâneo com as melhores virtudes dos clássicos do género... admiravelmente fresco e divertido.» 
Daily Telegraph

«Diálogos brilhantes e um retrato convincente do vazio associado à riqueza e ao glamour.»
The Times 

«Um policial absorvente e bem arquitetado. Excelente.» 
Sunday Mirror 

«Um romance bem conseguido que sem dúvida merece todo o sucesso» 
Financial Times 

«Quando o Cuco Chama lembra-me dos motivos por que me apaixonei pela literatura
policial.» 
Val McDermid, autora de romances policiais

«Um dos detetives mais originais e cativantes com que me deparei nos últimos anos.» 
Mark Billingham, escritor

Anteriormente publicado
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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Tess Gerritsen - Duplo Crime [Opinião]


Sinopse: Ao longo da sua carreira como médica-legista, a doutora Maura Isles já fez muitas autópsias, mas nunca imaginou que um dia o cadáver que veria na marquesa seria exatamente igual a si, a sua dupla perfeita. Um exame de ADN confirma o facto espantoso a Maura, que é filha única: a sósia misteriosa é, com efeito, sua irmã gémea. Ao investigar o homicídio, a detetive Jane Rizzoli irá levar Maura numa perturbadora excursão a um passado recheado de segredos tenebrosos e macabros. Maura quer saber mais sobre a família que nunca conheceu, sobre a mãe que a abandonou, a si e à sua irmã, para descobrir quem realmente é… mas estará preparada para a verdade?

Opinião: Duplo Crime é o quarto livro da série protagonizada por Maura Isles e Jane Rizolli. Estou a ler esta série ordenadamente (O Cirurgião, O Aprendiz e A Pecadora) e ando fascinada com a escrita e as histórias (macabras) desta autora. Apesar de me ser muito dificil optar por um livro preferido de Gerritsen, na minha opinião, este não foi tão bom quanto o anterior, A Pecadora. No entanto, há um aspecto comum ao livro antecessor se não, com a série até então: o livro é de ávida leitura.

Basicamente em Duplo Crime, conhecemos um pouco mais sobre a vida de Maura Isles. A autora já tinha levantado as pontas sobre o passado bastante duvidoso da patologista e em Duplo Crime temos efectivamente a confirmação deste facto. Existe um entrosamento entre esta história que é claramente a dominante e uma outra, paralela, sobre o encarceramento de uma mulher, sendo esta mais uma vítima de um homicida. Ainda assim, ambas as tramas têm contornos cativantes, quer pelo aprofundamento da personagem Isles, quer pelo modus operandi do antagonista.

Quem conhece as tramas de Gerritsen sabe que a sua escrita é extremamente gráfica. Esta autora estende-se em detalhes referentes à terminologia médica, explicando-os convincentemente para leigos como eu. Os procedimentos das autópsias estão minuciosamente explanados, sendo por isso, factores que podem ferir as susceptibilidades do leitor. A mim agrada-me mesmo muito!

Esta é uma história que apela a uma reflexão sobre o quão o nosso DNA nos pode condicionar como ser humano. Sabe-se, pelos princípios de psicologia básica, que o nosso carácter é moldado pelo ambiente e pelos factores intrínsecos à sociedade mas será que a genética também terá influência? Fica a questão para vós. E para mim, que após o término da leitura, fiquei a remoer neste assunto.

Esta é, provavelmente, uma das minhas séries preferidas. Penso que já referi este facto em opiniões anteriores, volto a reforçá-lo, esta série é de facto muito boa dentro do género policial, não só a nível das tramas que espelham várias temáticas diferentes como também pelos pormenores forenses extremamente credíveis e por conseguinte, interessante. Para nao falar de uma dupla bombástica como Rizzolli e Isles. Comparativamente com os livros, a série homónima fica bastante aquém. Fica a curiosidade em ler o próximo livro da saga, o quinto, Desaparecidas.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Patrícia Silva - Rose [Opinião]


Sinopse: A primeira coisa em que Ian repara é numa das janelas que se situam na parede oposta à porta. Está partida. A janela em si está pendurada pelas dobradiças e o chão por debaixo dela está repleto de pedaços cortantes de vidro.
Só depois é que repara naquilo. Ian dá um passo para trás e fica a olhar horrorizado para o chão à sua frente.
O tapete que ocupava o espaço entre a secretária e as estantes está encostado a estas, dobrado à sorte, como se tivesse sido afastado por um pé. No espaço onde estaria o tapete estão pétalas de rosa. Imensas pétalas de rosa, vermelhas e brilhantes, semelhantes a sangue fresco. Estas não tinham sido simplesmente atiradas ao chão. Formam uma mensagem:"Vais morrer".

Opinião: Antes de mais, gostaria de agradecer à autora pelo envio desta obra. Não a conhecia mas fiquei rendida com a história que nos apresenta e não só, com apenas 19 anos, a autora revela uma grande maturidade na escrita, o que é de louvar.

A narrativa tem como cenário principal um manicómio, como nos é apresentado. Pessoalmente, não gosto desta designação para um hospital de saúde mental mas creio que o termo foi assim apresentado a fim de enfatizar um clima sombrio que rapidamente se instala. Durante a leitura, senti-me constantemente tensa e bastante intrigada.

Como a sinopse não é explícita, posso falar-vos um pouco sobre a história e tentar aliciar-vos. A trama centra-se sobre um psiquiatra, Ian, que começa a trabalhar num hospital. Ele assume o tratamento de uma jovem de 19 anos, Rose, com comportamento deprimente e suicida, não tendo sido adiantado nenhum diagnóstico à mesma. Apenas se sabe que a personagem está internada desde a morte dos seus pais resultante de um fogo posto. Ian é então alvo de muitas ameaças e acontecimentos estranhos começam a acontecer em seu redor.

Um dos aspectos que, a par do cenário, me conquistou foi a formulação das personagens. Ian começa por ser uma personagem superficial mas que se empenha a fundo no tratamento de Rose, tratamento esse que consiste em alguns interrogatórios que, paulatinamente, vão aprofundando a psique da jovem.
Aos poucos, o leitor vai conhecendo o lado mais pessoal do psiquiatra, concluindo que o mesmo tem alguns esqueletos no armário, embora bem escondidos a fim de não interferir com a sua actividade profissional. Já Rose é a caracterização bastante credível de uma pessoa perturbada. De facto, inicialmente, é-nos omitido a razão pela qual ela se encontra encarcerada, fazendo-nos crer que a mesma está implicada no acidente que vitimou os seus pais.
Não foram detalhados os outros pacientes do hospital, com alguma pena minha, pois gostaria de ter visto mais desenvolvidos alguns aspectos alusivos aos restantes utentes do hospital e em particular, àquele que é conhecido por o Fantasma.

Tenho uma crítica a fazer em relação à obra. Durante a sua leitura, encontrei uma série de gaffes, falta de vírgulas, acentos mal colocados e algumas palavras com erros ortográficos, o que me apraz dizer que a obra terá tido uma revisão pouco minuciosa.

Ainda assim, e fazendo o balanço geral do livro, foi uma leitura bastante sombria que me deu imenso prazer. Bastante intrigante, manteve-me na expectativa até ao final. É um livro pouco conhecido mas que merece a atenção do público português.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Salla Simukka - Vermelho Como O Sangue [Divulgação Editorial Presença]

Data de publicação: 8 Janeiro 2015

               Titulo Original: Punainen kuin veri
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 216
               ISBN: 9789722354431

Sinopse: Lumikki Andersson tem 17 anos e vive sozinha num pequeno apartamento, na cidade onde frequenta uma prestigiada escola de Artes. Lumikki é solitária, independente, e gosta da liberdade. Na escola prefere dedicar-se aos estudos e ignorar os grupinhos que se vão formando. Não se meter naquilo que não lhe diz respeito é, para ela, uma regra fundamental. Mas essa regra vai ser posta à prova no dia em que encontra uma incrível quantidade de notas de quinhentos euros penduradas a secar no laboratório fotográfico da escola e que tudo indica terem estado manchadas de sangue. Em poucas horas, Lumikki, juntamente com três dos seus colegas, vê-se enredada numa sombria conspiração.

Sobre o autor: Salla Simukka é finlandesa e nasceu em 1981. Tem traduzido e escrito ficção para adolescentes e jovens adultos. Escreveu vários romances e uma coleção de contos. Traduziu também ficção para adultos, livros infantis e peças de teatro. Faz regularmente crítica literária para dois jornais diários e um semanário finlandeses, participando ainda no quadro editorial da publicação juvenil Lukufiilis.
Em janeiro de 2013 Salla Simukka recebeu o Prémio Topelius pelas obras Without a Trace e Elsewhere. Criado em 1946, este prémio destina-se a distinguir as melhores obras de ficção infantil e juvenil na Finlândia.


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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Lauren DeStefano - Raptada [Opinião]


Sinopse: Graças à ciência moderna, todos os recém-nascidos são bombas-relógio genéticas - os homens só vivem até aos vinte e cinco anos e as mulheres até aos vinte. Neste cenário desolador, as raparigas são raptadas e forçadas a casamentos polígamos para que a raça humana não desapareça. Levada pelos Colectores para se casar à força, Rhine Ellery, uma rapariga de dezasseis anos entra num mundo de riqueza e privilégio. Apesar do amor genuíno do marido Linden e da amizade relativa das suas irmãs-esposas, Rhine só pensa numa coisa: fugir, encontrar o irmão gémeo e voltar para casa.
Mas a liberdade não é o único problema. O excêntrico pai de Linden está decidido a encontrar um antídoto para o vírus genético que está prestes a levar-lhe o filho e usa cadáveres nas suas experiências. Com a ajuda de um criado, Gabriel, pelo qual se sente perigosamente atraída, Rhine tenta fugir no limitado tempo que lhe resta.

Opinião: Já revelei aqui no blogue que ando rendida às distopias. Já não lia nada do género há algum tempo e o recente lançamento do último livro desta saga intitulada O Jardim Químico, foi impulsionador para que enveredasse por esta leitura.

Confesso que me fez alguma confusão o conceito motriz destes livros e que se baseia numa esperança média de vida muito diminuta comparativamente aos dias de hoje. Pessoalmente, relaciono a longevidade com o avanço da tecnologia e parto do princípio que esta será mais longa no futuro e não o contrário. Mas claro, as distopias funcionam quase sempre no worst case scenario...

Um outro conceito que estranhei foi a poligamia. Em primeira análise, a sociedade que nos é retratada em Raptada não difere da sociedade egípcia em que o faraó tinha uma série de esposas, relacionando-se todos de uma forma harmoniosa. Senti-me como se tivesse regredido cinco ou seis mil anos atrás, embora o ambiente seja complementado com muitos elementos futuristas. Muitas das uniões são involuntárias e o caso mais flagrante é o da protagonista Rhine, que foi raptada para se poder casar com um governador. A sociedade não é mais do que dois estratos, os ricos e os pobres. Os ricos que nos dão a conhecer neste primeiro volume, estão isolados durante praticamente a narrativa toda, embora haja uma percepção sólida de como funciona esta sociedade aos olhos de Lauren DeStefano.

Um outro factor que me agradou particularmente foi a forma como esta história se centra na protagonista. Bem, diria que a trama se foca maioritariamente na união Cecily/Jenna/Rhine/Linden e eventualmente no governador Vaughn e serventia da mansão. Normalmente no género distópico, toda uma sociedade contrastante com a dos dias de hoje é acentuada e tem igual importância que um casal protagonista. Na presente obra, porém, não creio que isso aconteça.

Todos os acontecimentos de uma vida são experienciados numa fase muito precoce. Falo sobretudo do casamento e da maternidade. E tal facto acontece porque a esperança média de vida é bastante curta sendo de vinte anos para a mulher e vinte e cinco para o homem. Gostei do ambiente onde a história se insere, dotado de requintes decorativos dentro da mansão. Fora da mesma, os elementos arquitectónicos futuristas adequam-se à história.

Agora que findei a leitura, creio que estas abordagens fora do comum foram determinantes por ter gostado desta leitura. Além disso esta distopia, a meu ver, abarca uma série de subgéneros. Ora apresenta um súbtil mistério, tem imensa acção e até um romance, apelando a uma reflexão sobre esta sociedade. 
Tendo já os dois outros volumes na estante, sinto-me algo expectante em iniciar a leitura das mesmas.