sábado, 31 de dezembro de 2016

Top 10 de 2016


No último do ano, gosto sempre de destacar algumas obras que, de certa forma, me marcaram.

O autor revelação foi, na minha opinião, Chris Carter. Li O Assassino do Crucifixo e mais recentemente, O Carrasco do Medo. 
Considerei as duas primeiras obras, excelentes thrillers pautados pelo grafismo das cenas. Ansiosa como sou, já tenho os ebooks em inglês, mas sei que a TopSeller irá continuar a publicação dos livros, aguardo uns tempinhos e leio em português.

Um outro autor que também deu cartas foi M. J. Arlidge. Gosto muito das obras dele e este ano tive oportunidade de ler mais duas. O ponto alto foi ter conhecido o autor pessoalmente na Feira do Livro de Lisboa.

Um outro livro que me marcou profundamente, ainda num registo diferente, um thriller psicológico, foi Confissões de Kanae Minato. Publicado pela Suma de Letras, na colecção Sob Suspeita, é um livro que nos fala sobre a vingança de uma professora que perdeu a filha. Brutal!












Ainda desta editora é inevitável falar da trilogia Wayward Pines e, mais recentemente, Matéria Escura. A trilogia é um thriller de bases distópicas e o último, um scy fy. Gostei mesmo muito! Este autor, Blake Crouch, foi uma surpresa deste ano de 2016.


Um livro lido no início do ano, ao qual atribuí 5 estrelas foi o Flores Cortadas de Karin Slaughter. Recentemente li o quarto da série de Will Trent mas, por razões inexplicáveis, não me atraiu tanto quanto o stand alone. 












Menções honrosas para os thrillers nórdicos que tanto aprecio. Estou ansiosa por mais destes! O do Hjorth & Rosenfeldt está nas livrarias já dia 4!

Por cá, o melhor foi mesmo este. Escrito por um amigo, e, como expliquei na minha opinião, tentei distanciar a obra do Nuno. Mas perante uma trama de conspiração tão envolvente, este não podia ficar de fora na minha lista:












E para fechar os melhores deste ano, vou falar de uma série que foi publicada há anos, embora considere os livros muito actuais. Falo da saga Casteel de V.C. Andrews. Fiquei estupefacta com alguns acontecimentos da série, pelo que terei, obrigatoriamente, que os destacar neste top, embora não sejam novidades.

E vocês? Quais consideram ter sido os vossos livros mais marcantes de 2016? Um feliz ano novo, repleto de thrillers e policiais! E acima, muita saúde, felicidade, paz, amor e concretizações pessoais e profissionais.

A Estante está mais cheia [Dezembro 2016]

O último dia do ano pede uma última rubrica de aquisições de 2016. Um mês parco em livros novos, consequência de menos livros editados este mês. Ainda bem! Mesmo assim não consegui repor as minhas leituras... Em 2017 é que vai ser!

Da Suma de Letras chegou-me A História Secreta de Twin Peaks. Um appetizer para a nova temporada da série que estreará já no próximo ano. A ver se revejo a série e leio esta obra (convém dizer que o interior é fantástico, cheio de excertos, documentos e imagens de Twin Peaks!)


Da minha querida Anita dos Santos recebi as suas obras. São livros infantis mas irão, certamente, proporcionar boas leituras, não trabalhasse eu com crianças e precisar, por vezes, de entrar no seu mundo.


E vocês? Muitos livrinhos neste mês? Vou pensar nos melhores livros do ano!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Hjorth & Rosenfeldt - O Homem Ausente [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 4 Janeiro 2017

               Título Original: Fjällgraven
               Colecção: Sebastian Bergman #3
               Preço com IVA: 21,90€ 
               Páginas: 522
               ISBN: 9789896651756

«O Homem Ausente é mais um brilhante caso da série Sebastian Bergman, cuja personagem principal é uma criação brilhante, não exibindo nenhuma das características redentoras que esperávamos, nem mesmo do investigador nórdico mais deprimido; (…). Este é um romance complexo e convincente que convida comparações com a trilogia “Millennium”, de Stieg Larsson.» in Sunday Times, Reino Unido

Sinopse: Na ladeira das montanhas de Jämtland, na Suécia, seis corpos são encontrados. Mais precisamente, seis esqueletos. Dois deles de crianças. Os corpos foram enterrados há muito tempo. Para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê.
No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais. Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.


Sobre os autores: MICHAEL HJORTH nasceu em 1963 em Visby. Sempre amou filmes e livros e hoje é um dos guionistas e produtores mais talentosos da Escandinávia. É um dos fundadores da produtora de sucesso Tre Vänner, responsável pela primeira comédia de grande sucesso da Suécia assim como por alguns dos guiões dos filmes da série Wallander de Henning Mankell.

HANS ROSENFELDT nasceu em 1964 em Borås. Trabalhou como tratador de leões-marinhos, motorista, professor e actor até 1992, quando começou a escrever para a televisão. Escreveu guiões para mais de vinte séries e já foi apresentador de programas de rádio e televisão. É o criador da série sueca de maior sucesso - a premiada série policial Bron (“The Bridge”), reproduzida em mais de 170 países e com remakes nos EUA, com o mesmo nome, e em França (“The Tunnel”).

Anteriormente publicados



Blake Crouch - Matéria Escura [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Matéria Escura é o novo livro a integrar a colecção da Suma de Letras, Sob Suspeita. Embora não seja um thriller convencional (devo adiantar que esta obra foi uma das nomeadas para a categoria de melhor livro de Ficção Científica em 2016 no Goodreads), creio que faz jus à colecção devido ao suspense que caracteriza a trama.
O livro é escrito por um autor que me surpreendera já este ano com a trilogia Wayward Pines.

É um livro muito peculiar na medida em que, tal como referi, é um sci-fy. Assim, aborda temas com os quais me identifico muito, tendo eu formação académica na área das ciências, nomeadamente conteúdos da Física como o multiverso. Para quem não está familiarizado com este termo, este é intrínseco às realidades paralelas. O que acaba, de certa forma, por ser um ponto de partida bastante interessante para a história de Matéria Escura. Jason Dessen é um professor de física, casado e com um filho adolescente. Até ao dia em que é raptado e Jason descobre uma vida completamente diferente.

Ainda que seja uma história com uma forte base científica, no meu entender, os conteúdos da Física não são excessivamente maçadores. Não sei se esta minha percepção tem a ver com os meus interesses pessoais que, como afirmei, enquadram-se na área da Matemática, Física, Química e afins. Contudo, é apenas um pormenor. A trama acaba por ter muita acção e não se instala o tédio no decorrer da leitura.

Não há como não estabelecer comparações entre o protagonista de Matéria Escura e Ethan Burke de Wayward Pines. Ambos deparam-se com uma situação semelhante: ao acordar do estado de inconsciência, se deparam com um mundo completamente diferente. Ambos são casados com um filho. Tanto Ethan como Jason são protagonistas com profundidade, embora neste caso, existem diferentes Jason, fruto das diferentes experiências ou tomadas de decisão que a personagem vai fazendo ao longo da sua vida. Volto a referir que o livro é um pouco estranho nesse sentido. Ainda que devidamente caracterizada, a personagem principal sofre algumas mutações que se reflectem ao nível da sua personalidade.

É um livro que, embora assente sobre bases científicas, é bastante inverosímil, imprevisível e tenso, privilegiando uma componente de thriller que se mescla com a da ficção científica.
Não obstante, é convidativo a uma reflexão sobre como uma decisão pode mudar para sempre o rumo da nossa vida.
Não é, de todo, um género que exploro com frequência, mas pela peculiaridade, Matéria Escura (e até Wayward Pines) marcaram este ano de 2016. Uma lufada de ar fresco nas minhas leituras.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Festas Felizes


Mais um Natal que passa e a Menina dos Policiais não poderia deixar de vos desejar um Feliz Natal, repleto de saúde, felicidade, paz e claro, muitos livrinhos policiais e thrillers ;) 
Aos amigos do crime que visitam este meu blogue, muito obrigada por estarem desse lado! Espero que o novo ano nos traga muitos autores policiais de excelência! Mas acima de tudo, que 2017 seja pleno em saúde, amor, concretizações pessoais e sucessos profissionais. E dinheiro (para ir comprar mais uns quantos livrinhos, é claro)!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Sara Blædel - O Trilho da Morte [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Depois da leitura de As Raparigas Esquecidas, estava algo expectante com mais livros da autora. A espera não foi longa (obrigada, TopSeller!) e O Trilho da Morte deu seguimento a mais um caso de Louise Rick. Por este andar, será uma trilogia extremamente bem conseguida.

Na linha do livro antecessor, o caso de O Trilho da Morte também se debruça sobre um desaparecimento, não fosse este o segundo volume da trilogia Missing Persons que se insere na série protagonizada por Rick. É, por este motivo, uma série que se torna peculiar e garanto aos meus leitores que não perdem pitada sobre Louise. Os pormenores sobre esta personagem em As Raparigas Esquecidas e O Trilho da Morte são os suficientes para que sintamos alguma empatia com a chefe dinamarquesa do Departamento de Pessoas Desaparecidas.

Torna-se, a meu ver, inevitável estabelecer algumas comparações entre este livro e o antecessor a fim de fundamentar a evolução da trilogia. E, na minha opinião, agradou-me mais ainda a leitura de Trilho da Morte pois achei estimulante o desaparecimento incidir sobre um adolescente, ligado a questões religiosas. Apesar de não me considerar uma pessoa muito religiosa, acho bastante interessante as abordagens sobre este tema, especialmente quando estamos a falar de um país escandinavo. Assim, a história debate uma religião de cariz neopagã, bastante distante do catolicismo tradicional que predomina no nosso país. A curiosidade sobre os cultos desta religião foi tal que tive necessidade de fazer alguma pesquisa na internet no decorrer da leitura para me inteirar ainda mais sobre estes.

Como referi anteriormente, e não descredibilizando o livro antecessor que, volto a salientar, gostei bastante, creio que este me impressionou mais ainda. Não consigo precisar se por se debruçar em cultos que me parecem descontextualizados (ou mesmo primitivos) nos dias de hoje ou se pelas circunstâncias do desaparecimento do pequeno Sune. A sua vida familiar tocou-me muito, devo dizer.
Seja como for, este livro oferece, garantidamente, umas horas de boa ficção de suspense, como eu gosto. E, acima de tudo, ler um policial escandinavo é também, a meu ver, confrontar alguns aspectos entre a nossa cultura e a nórdica, algo que considero bastante interessante.
Aproveito a deixa para estimular a editora na publicação de mais autores nórdicos no próximo ano. 

Diria que após ler estes dois livros da trilogia de Sara Blædel que, naturalmente, incidem sobre desaparecimentos, fica a vontade em acompanhar Louise Rick nas suas investigações de crimes de cariz diferente. Até lá, fica uma certa curiosidade em ler o desfecho desta trilogia. Um nome a reter na ficção policial escandinava: Sara Blædel. Muito bom! 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O Livro das Coisas Boas [Opinião]


Este livro é diferente dos que alguma vez opinei cá no blogue. Não é policial nem thriller ou tão pouco de literatura. Não o esperava mas em boa altura chegou. E aproveito para agradecer novamente à Penguin Randon House!

Diria que este livrinho, que nem 200 páginas tem, é simplesmente inspirador. E cada leitor terá uma experiência única com esta obra pois é este que a preenche, conforme quiser. O meu será, decerto, escrito de uma forma diferente de outra pessoa pois este compêndio de coisas boas debruça-se sobre coisas tão pessoais como os melhores momentos, livros ou hobbies. Depois de devidamente preenchido estará repleto de ensinamentos positivos, claro! E decerto que funcionará como um boost para os dias de menor auto-estima. Creio que é um livro muito útil neste sentido. Todos nós temos dias mais difíceis em que estes reforços vêem mesmo a calhar!

Apesar de ter folheado este livro vezes a fio, sem com a mesma vontade de começar a preenchê-lo com as minhas experiências pessoais, confesso que tenho vindo a adiantar este passo. Receio a minha caligrafia, por vezes desajeitada ou que não me expresse de tal modo que a magia do livro por escrever se desvaneça. São medos infundados, é certo, mas de certa forma tenho sido vencida pelos mesmos. Mas será por pouca dura, estou determinada em iniciá-lo em 2017! Estou com tanta vontade de escrevinhar neste livro, de ler os meus memorandos em loop enquanto sorrio. Afinal de contas, a vida não é feita de memórias felizes?

É uma excelente sugestão para presente de Natal. Sugiro, em forma de uma diferente personificação, ser preenchido por alguém que nos é especial ou simplesmente que o deixem em branco e o ofertante pode escrevinhar no mesmo, conforme bem entender. É um livro muito querido, sem sombra de dúvida!

domingo, 11 de dezembro de 2016

Karin Slaughter - Broken: Destroçada [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Broken, Destroçada é quarto livro da série protagonizada por Will Trent, uma das sagas que mais tenho em consideração. Não obstante dar 5 estrelas aos livros da autora (incluindo o stand alone Flores Cortadas que li no início do ano), considerei que esta obra está um pouco aquém das anteriormente lidas, como Tríptico, Fracturado e Genesis, justificando assim as 4 estrelas atribuídas no Goodreads.

Talvez esta minha percepção tenha a ver com a omissão da participação de personagens tão marcantes quanto Faith e Amanda bem como Angie (em relação a esta, fui vendo, cada vez mais, o seu papel mais diminuto na trama). 
Para compensar a ausência destas figuras, Will e Sara acabam por estreitar a sua interacção e surge Lena, uma personagem com algum destaque na investigação do caso. Sinceramente, não me recordo se esta aparece nas tramas anteriores (julgo que não mas poderei estar enganada) mas há uma dinâmica muito intrigante entre esta e Sara Linton, relação esta que me parece mais bem explicada na série protagonizada pela médica legista. Sim, a série iniciada pela Gótica e que teve entre nós apenas dois livros. Creio que ler essa série é uma mais valia para saber os pormenores sobre a morte de Jeffrey, o marido de Sara, que me parece muito enublada sempre que se menciona a mesma nas tramas de Will Trent.

Pela primeira vez, não tive a sensação que a trama é povoada por personagens intoxicantes. Will pouco fala do seu passado (menciona apenas um aspecto), embora Sara, como já referi, ainda esteja presa aos acontecimentos relativos à morte de Jeffrey. Pessoalmente não considerei nem as vítimas nem sequer o vilão com esta característica tão patente nas tramas de Slaughter. Há uma personagem com um problema de alcoolismo e, na minha opinião, achei as cenas da interacção desta com a parceira, Lena, algo exasperantes. Portanto a parelha da polícia com Will é, à partida, bastante mais frutífera do que com Frank. Ainda sobre as personagens, devo confessar que considerei o perfil do antagonista algo subdesenvolvido.

O caso é, mais uma vez, bastante intrigante. Há uma rapariga (que o leitor pode constatar que é aparentemente normal, logo no prólogo) e que acaba morta num lago. Inicialmente, o caso remete para um suicídio, todavia, numa fase mais tardia, começa-se a perceber que terá sido um homicídio e Lena e Frank prendem o homem que se julga ter sido o responsável. 
Aparenta ser um caso linear mas garanto que é mais intrincado do que parece. Como é habitual, Slaughter conduz-nos aos meandros do mal através de uma incursão, ainda que breve, ao mundo universitário.
Os detalhes de procedimentos forenses são uma constante, agora mais do que nunca, com a participação em pleno da médica Sara Linton. Ainda assim, e pensando no desconforto que senti ao ler as obras da autora, não creio que este seja o que mais me tenha chocado. Há apenas dois homicídios, cujas descrições não foram tão macabras comparando com outras da autora.

Ainda assim, Broken Destroçada é um excelente livro. Sou suspeita, adoro a autora e não lhe consigo apontar muitos defeitos. Mas fiquei satisfeita com o quebra-cabeça que me deixou inquieta no decorrer da leitura e a sensação ao ler a última página de uma obra de Karin Slaughter persiste: quero mais! E espero que para breve!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Mark Frost - A História Secreta de Twin Peaks [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 7 Dezembro 2016

               Título Original: The Secret History of Twin Peaks
               Preço com IVA: 20,50€ 
               Páginas: 362
               ISBN: 9789896651459

Sinopse: O livro que antecede a estreia da terceira temporada da série, na Primavera de 2017, e que nos revela o que aconteceu às personagens nos últimos 25 anos. Este é o tempo que passou desde a última vez que visitámos uma estranha, pequena e encantadora cidade no Noroeste do Pacífico que cativou fãs em todo o mundo. E uma coisa peculiar aconteceu naquele tempo. O livro está cheio de excertos de diários, blogues, e-mails, correio de voz, texto, Instagram, Facebook e Twitter, assim como os documentos oficiais que esclarecem eventos privados para o registo público: relatórios policiais, relatos de jornais, recibos, prescrições, atas de reuniões, registos hospitalares. O que tudo isto acabará por revelar é que o mistério central de Twin Peaks só foi abordado sucintamente pela série original, e este livro será um companheiro essencial para qualquer pessoa interessada em experimentar toda a viagem, antes da estreia da nova temporada na Primavera de 2017.

Sobre o autor: Mark Frost, autor de sucesso e vencedor do Prémio Guild Award, foi também nomeado para os Emmy pela série de televisão A Balada de Hill Street. Foi co-criador (juntamente com David Lynch) e produtor executivo da série de culto Twin Peaks. Mark vive em Los Angeles e Nova Iorque com a sua esposa e filho.


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Angela Marsons - Gritos Silenciosos [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Gritos Silenciosos é a mais recente aposta da Quinta Essência no género de thriller/policial, uma editora que se destaca pelos romances e eróticos. Não obstante as publicações recaírem mais para o público feminino, foi com muito entusiasmo que recebi a notícia da publicação desta obra e, finda a leitura, devo dizer que foi uma excelente aposta. Sendo uma série, fico a torcer que continuem a sua publicação, tal como é feito com a autora Sandra Brown. Esta é, indubitavelmente, a minha autora preferida do catálogo da editora!

A protagonista é Kim Stone que se autocaracteriza como desprovida de emoções e tem noção da reputação de ser fria em ambiente laboral. Inicialmente assim também achei mas não confundamos esta maneira de ser com a determinação em resolver o caso que tem entre mãos. Aquilo que poderia ser uma revelação final é desvendado logo no início (e na sinopse da obra): um grupo de cinco pessoas cavam uma sepultura e enterram lá um cadáver. As repercussões deste acto hediondo chegam anos mais tarde com a morte de Teresa Wyatt. Mas esta é apenas o primeiro homicídio. A este se seguirão uns quantos.

A característica que mais acentua esta obra é, sem dúvida, a capacidade com que agarra o leitor logo nas primeiras páginas. O prólogo, como expliquei anteriormente, desperta uma grande curiosidade e acompanhar esta investigação torna-se viciante. Não só pelos homicídios que seguem em catadupa, como pelo mistério que ficou no passado e vê a sua resolução cada vez mais eminente. A personagem principal também tem um certo mérito na medida em que é desafiante e a primeira impressão com o leitor é algo fria, sensação que vai desvanecendo à medida em que a leitura avança. Os capítulos são um imperativo de uma leitura mais ávida e as reviravoltas sucedem-se. Estamos perante um livro policial de excelência que mescla a investigação criminal com uma componente de thriller mais psicológico.

Portanto, a reunião de factores como uma escrita fluída e que desperta um entusiasmo na descoberta de mais, uma trama intrincada e personagens sólidas fizeram com que tivesse ficado muito agradada com este livro de estreia. É de louvar que se apostem em autores novos e de qualidade, como Angela Marsons. E na minha opinião, é impreterível a continuação da publicação desta série!


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A Estante está mais cheia [Novembro 2016]


Ora aí está! Mais um mês repleto de livrinhos novos (eu e a estante agradecemos!)
Em Outubro, no dia dos momentos Wook, encomendei o novo Vampiro, O Mistério dos Fósforos Queimados de Ellery Queen e À Mesa Com o Assassino de Hans Olav Lahlum. Chegaram já em Novembro. Ei-los. Como acumulei algum dinheiro na minha conta cliente da Wook, mandei vir Broken - Destroçada de Karin Slaughter, a um preço muito simpático. 
O meu marido ofereceu-me o Vampiro deste mês, A Liga dos Homens Assustados de Rex Stout.

Da Bertrand chegou-me o livro de contos, A Morte Usa Uma Máscara de Beleza da tia Mary Higgins Clark, livro cuja opinião se encontra no post imediatamente abaixo. Da Planeta, dois eróticos, Tua Para Sempre de Meredith Wild (é em 2017, sem falta, que lerei o primeiro da série) e Viciado no Pecado de Monica James, lido este mês, e apreciado, diga-se. Os Descendentes de Merlin 4 foi uma surpresa do Clube do Autor e parece-me uma leitura mais leve.
Da Dom Quixote veio Polícia de Jo Nesbo. Adoro! Da Editorial Presença, o novíssimo da Stephenie Meyer, um livro que também foi ofertado aqui no blogue e finalmente da TopSeller chegaram os muitíssimos aguardados O Trilho da Morte (terminado nesta madrugada, vou escrevinhar sobre ele) e As Desaparecidas cuja leitura está agendada agora para Dezembro.
Esqueci-me de incluir na foto um livro muito querido que recebi do grupo Penguin Random House, O Livro das Coisas Boas! Não é querido? Não se relaciona com literatura, é um arquivo das melhores coisas e cada um preenche da forma como pretende:

 

Devo endereçar uma mensagem de agradecimento às editoras parceiras!

Contudo... a compra mais literária que fiz foi a continuação do projecto que comecei o mês passado. A mudança das minhas estantes. 

Antes estava assim, um pouco desarrumado, confesso:

Para dar lugar a um white side of the library:

Confesso que gosto mais de ver em branco, parece-me mais leve. E contrasta com o outro lado, que continua a ter estantes escuras. 

E vocês que me contam este mês? Muitos livrinhos comprados? Muitas leituras? Vou decidir com que mês inicio o mês de Dezembro. O dia de hoje, 1 de Dezembro (regresso do Feriado que celebra a Restauração da Independência) e chuvoso, é mesmo propício a umas mantinhas e livrinhos :)