terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Janeiro em Livros


Este mês não foi repleto em livros. Já tive meses bem melhores... mas atendendo a que duas das leituras foram calhamaços, então poderia ter sido pior. Não obstante constar dois livros não terminados. 
O favorito do mês foi, sem dúvida, O Homem Ausente que, estranhamente, ainda não consegui escrevinhar a sua opinião. Gostei tanto do livro que mal consigo colocar em palavras e sinto-me algo repetitiva no que concerne aos livros de Hjorth e Rosenfeldt. Fica para um destes dias...
Gostei muito de Nem Tudo Será Esquecido não obstante as incongruências no final. O Samaritano também foi fantástico! Legado Nos Ossos não foi, na minha opinião, tão bom quanto O Guardião Invisível mas foi agradável.
Agora os livros em ebook, curiosamente não terminei nenhum dos dois... Comecei A Sombra do Vento e ainda está a meio. Não estou a gostar muito, confesso, e não sei se vou avançar. Pelo menos para já. O que me deixa triste pois sei que é o livro preferido de muita gente mas não está a resultar comigo, lamentavelmente. Comecei a ler um thriller em inglês, num desafio de ler mais obras neste idioma. Li muito pouco ainda, tem que ser uma coisa com calma para compreender tudo. 

E assim foi o meu mês em livros. Como foi o vosso? Muitos livrinhos lidos?

A Estante está mais cheia [Janeiro 2017]


Foi um bom Janeiro, equilibrado, pois a resolução deste ano foi a de me restringir na compra de livros. Noto que estou mais moderada e não desato a por na lista livros que acho que vou gostar. Abri apenas uma excepção para a colecção Vampiro. São livros lindíssimos e a colecção agrada-me muito.
Agradeço às editoras parceiras que me vão mimando com alguns livrinhos! Então da minha querida Suma de Letras chegou, logo no início do ano, O Homem Ausente e ontem Anna e o Homem Andorinha. Ontem ofereci um exemplar de Nem Tudo Será Esquecido. Obrigada, Editorial Presença, pela oportunidade!
Uma surpresa da Editorial Planeta, O Protector é a grande aposta de Janeiro em matéria de eróticos. Ainda não o li, não me tem apetecido ler ultimamente esse género. As Nove Magníficas veio do Clube do Autor devido a um passatempo que ganhei. Não é bem a minha praia mas já o folheei para me inteirar mais sobre as rainhas de Portugal. Confesso que História não é bem a minha área de interesse, prefiro Ciência e Matemática :)
A minha querida Cláudia ofereceu-me o seu último livro traduzido, O Último Adeus. Não é bem o meu género mas já ouvi falar tão bem que será leitura de Fevereiro, certamente.
Com um saldinho na Wook mandei vir o Vampiro deste mês e o Antes de te Conhecer. Ficaram ambos por um preço fantástico! Fechei a compra de livros mas o marido ainda quis comprar, num dia de passeio aos alfarrabistas, três clássicos policiais: Gambito de Rex Stout, Uma Bala Para Cinderela de John MacDonald e Morte de Uma Enfermeira de Ed McBain. Tenho tentado reunir alguns livros desta colecção da Círculo de Leitores de capa dura e já tenho 9.

E vocês? Como foi o vosso primeiro mês literário do ano?

Mason Cross - O Samaritano [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: A poucos dias de vermos por cá publicado O Fugitivo, o terceiro livro protagonizado por Carter Blake, verifiquei que O Samaritano ainda estava por ler. Foi com grande entusiasmo que enveredei por esta leitura e devo dizer que, na minha opinião, a presente obra superou a antecessora, O Caçador. Enquanto que nesta, o género relacionava-se mais com o de acção, em O Samaritano, o autor desenvolve uma história com elementos que aprecio mais, como uma investigação policial mais acentuada. Este vilão consegue ser ainda mais maléfico que o antagonista anterior. Agradou-me muito esta evolução entre os dois livros.

Reparei que O Samaritano se distancia do caso anterior, mantendo apenas como denominador comum, o protagonista. Ainda assim, Carter Blake esteve grande parte da trama à margem da investigação, tendo um papel não tão activo quanto n´O Caçador, embora, numa fase posterior, o seu envolvimento no caso seja uma mais valia. Ele conhece a identidade do assassino e parece estar mais perto de o deter do que a restante equipa. Todavia, nesta trama são-nos revelados mais alguns elementos sobre o seu passado. Os suficientes para que continue a ser uma personagem misteriosa.

Pela forma como é introduzido o caso de investigação anterior, denotei que não é indispensável que o leitor leia obrigatoriamente o volume predecessor, uma vez que o autor faz um apanhado geral sobre o mesmo e, de uma forma muito natural, surge Carter Blake para auxiliar na presente investigação: um homem, ao qual é denominado O Samaritano por, aparentemente, dar boleia às jovens, antes de as matar.
Claro que uma premissa deste cariz muito me agrada. O vilão tem uma mente perversa e a sua caracterização cativou-me. Esteve à altura dos mais malévolos psicopatas que fui encontrando na literatura.

A narração do livro, feita na terceira pessoa, um narrador, que entrosa a percepção de Carter Blake e até mesmo alguns pensamentos do vilão, dando a conhecer alguns factos passados em 1996 e que terão, certamente, alguma ligação com a actualidade, amplia a complexidade deste thriller e permite ao leitor conhecer, de uma forma simultânea, várias frentes da história. Diria que, dada a maneira intrigante como o caso se desenrola, é um livro muito difícil de se pousar. É disto que eu gosto, leituras ávidas! Além disso, tudo se encaminhava para um desfecho relativamente previsível, quando Mason Cross lança uma última cartada. Foi genuinamente surpreendente o clímax do caso.

Assim sendo, mal posso esperar por segunda feira, dia 6 de Fevereiro, para ler mais uma obra de Mason Cross. Uma grande série do género. Recomendo! 


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Wendy Walker - Nem Tudo Será Esquecido [Resultado Passatempo Editorial Presença]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar do livro Nem Tudo Será Esquecido de Wendy Walker para oferecer.
Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 262 participações válidas, as respostas correctas eram:

1.  Em que países "Nem Tudo Será Esquecido" foi considerado um bestseller? Estados Unidos da América, França e Alemanha
2.  Que estúdio cinematográfico vai produzir a adaptação ao grande écran de "Nem Tudo Será Esquecido"? Warner Brothers
3.  Em que estado americano decorre a acção? Connecticut
4.  Qual o nome do psiquiatra que ajuda a protagonista a superar o trauma? Alan Forrester

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

121 - Nina Santos (Lisboa) 

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Israel Zangwill - O Grande Mistério de Bow [Divulgação Colecção Vampiro]


Data de publicação: 2 Fevereiro 2017
  
               Título Original: The Big Bow Mistery
               Tradução: J. Lima da Costa
               Preço com IVA: 7,70€
               Páginas: 152
               ISBN: 

A Livros do Brasil publica, a 2 de fevereiro, O Grande Mistério de Bow, de Israel Zangwill, o próximo título da coleção Vampiro. História de crime em quarto fechado, uma das primeiras do género, O Grande Mistério de Bow faz confluir as vivências de precariedade e luta dos habitantes do bairro pobre de Bow numa intriga engenhosa que culmina com um desfecho surpreendente. Único romance policial escrito por Israel Zangwill, publicado pela primeira vez em livro em 1892, este é um texto de estilo vívido e sarcástico que mantém uma espantosa modernidade.

Sinopse: Numa fria e cinzenta manhã londrina de inícios de dezembro, o filantropo Arthur Constant é descoberto morto no próprio leito. O golpe fatal na garganta parece fazer excluir a hipótese de suicídio, mas a possibilidade de se tratar de um assassínio afigura-se não menos remota: o seu quarto encontrava-se fechado por dentro, com corrente presa no ferrolho e janelas trancadas.

Sobre o autor: Israel Zangwill nasceu a 21 de janeiro de 1864 em Londres. Judeu de origem russa com infância passada num gueto londrino, tornou-se professor de instrução primária e jornalista. Publicou o seu primeiro romance, Motso Kleis, em 1882 e dez anos depois atingiria o seu maior êxito literário com a obra Children of the Ghetto, uma história bem-humorada sobre a comunidade judaica de Londres. O Grande Mistério de Bow, aquele que foi o único romance policial de Zangwill, saiu em 1891, inicialmente nas páginas do jornal The London Star e em livro no ano seguinte, revelando um dos primeiros mistérios de quarto fechado da história da literatura. Com a viragem do século, Zangwill envolveu-se ativamente na luta política, em particular em movimentos ligados ao sionismo e ao sufrágio feminino. Faleceu a 1 de agosto de 1926.

Já na coleção Vampiro:
No. 1: Os Crimes do Bispo, de S.S. Van Dine
No. 2: Vivenda Calamidade, de Ellery Queen
No. 3: O Falcão de Malta, de Dashiell Hammett
No. 4: O Imenso Adeus, de Raymond Chandler
No. 5: Picada Mortal, de Rex Stout 
No. 6: O Mistério dos Fósforos Queimados, de Ellery Queen
No. 7: A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout
No. 8: A Morte da Canária, de S. S. Van Dine

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Wendy Walker - Nem Tudo Será Esquecido [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Nem Tudo Será Esquecido é o mais recente thriller psicológico da Editorial Presença que li vorazmente em apenas dois dias. O ritmo da trama é, inicialmente, moroso, mas o certo é que me senti profundamente intrigada com o caso de Jenny, uma adolescente de 15 anos que foi violada. Verifico que esta é uma temática com a qual não me deparo, frequentemente, nas minhas leituras.

Nem Tudo Será Esquecido possui uma trama complexa que vai muito além da questão da violação. O primeiro ponto que sobressai é a forma crua como esta decorreu, sendo, por isso, um livro muito gráfico e que não se coíbe em detalhes sobre este acto hediondo. Provocou-me algum desconforto, confesso, embora a minha primeira sensação fosse a de uma narrativa com maior enfoque no dramatismo da situação dada a alteração que é operada pela mesma na dinâmica familiar. Tal facto levou-me a questionar a inversão de papéis que existe no núcleo da família.
Por norma são as mães as mais preocupadas, todavia, Charlotte, a mãe aparenta estar em negação ao passo que o pai, Tom, tenta encontrar, a todo o custo, o culpado. Mais adiante, ficamos a saber que o caso entronca num segredo inerente a um dos cônjuges. 

O segundo aspecto digno de realce é, na minha opinião, a forma como joga com os mecanismos da Psicologia. A título pessoal, posso dizer que tive essa disciplina no ensino secundário e foi com grande interesse que assisti, gradualmente, ao despertar de sensações de Jenny e, assim, ficar mais perto da grande verdade (quem a terá molestado sexualmente?), não obstante, num momento subsequente, o recalcamento das emoções decorrentes da violação tivesse sido inibido por acção de um fármaco.
Ainda que duvide da verdadeira eficácia de um fármaco que camufle episódios traumáticos, achei bastante verosímil que as memórias, ainda que fragmentárias, retornem sob a forma de sensações ou de determinadas reacções a estímulos que remetem para o momento da violação.

É, indubitavelmente, um livro desconfortável e sombrio, narrado de uma forma muito peculiar. Os habituais diálogos, estrutura comum nas obras, dão lugar à transcrição de conversas, isto porque o narrador é Alan Forrester, o terapeuta que acompanha o caso de Jenny. Note-se que a escolha do narrador foi deveras inteligente. É ele que, através das consultas, conhece a profundidade psicológica das personagens que intervêm nesta trama.

À medida que encaminhava para o final, comecei a ter suspeitas de quem seria o violador. Não estive nem perto da resolução do caso que, apesar de me ter surpreendido, é certo, alguns factos pareceram-me inconsistentes.
Lanço o desafio de ler esta obra e enviar-me um email para que possamos tecer algumas questões finais.

Em suma, estamos perante um thriller viciante, sombrio e cru. Ainda não me saiu da cabeça desde que o terminei. Isto quererá dizer algo, certo?

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domingo, 22 de janeiro de 2017

Dolores Redondo - Legado nos Ossos [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: No ano passado li um livro interessante que cruzava o folclore basco com o género de policial: O Guardião Invisível, primeiro volume da trilogia de Baztán. Ficando com uma excelente impressão da autora espanhola, não obstante tardar em retomar a série, foi com uma grande expectativa que iniciei a leitura de Legado nos Ossos.

Ascendendo às 500 páginas, a minha percepção é que a obra pecou justamente pelo excessivo tamanho. 
Tornou-se, sem dúvida, importante conhecer mais sobre a inspectora Amaia Salazar e, em particular, uma revelação no seio familiar que se tornou pertinente. Creio que a maternidade lhe terá dado uma maior afabilidade. A dinâmica de casal, agora que Ibai nasceu, é também diferente e foca algumas questões interessantes características nesta fase. Sorri ao ler passagens pejadas de tanto carinho pelo bebé.
Outro pormenor que gostei ter visto neste livro, foi a inclusão da personagem tão controversa de Rosario, a mãe de Amaia, que, de acordo com o livro antecessor, era munida de um carácter malévolo.

A autora atende, uma vez mais, à fórmula anterior, à abordagem do misticismo, o que acaba, naturalmente, por ser um factor diferenciador no que concerne aos livros do género. Para uma curiosa, como eu, de lendas e mitos regionais, é um factor positivo embora deva reconhecer que narrativas deste género podem camuflar a essência de um thriller e torná-lo mais moroso.
Talvez por isso, deva confidenciar que esta obra não me agradou tanto quanto a anterior. Urgia em mim uma vontade em ler sobre um crime brutal. Contava que a profanação de cadáveres perpetrada na trama fosse gráfica e violenta, contudo a autora contém-se nas descrições que, sinceramente, não me chocaram tanto quanto esperava. Creio que, grosso modo, o crime em Legado nos Ossos é mais contido e imiscui-se nos dramas familiares das personagens. Sensação que foi substituída por uma crescente tensão nas páginas finais da obra. Estas foram, naturalmente, lidas com maior voracidade.

Em suma, há que referir que Dolores Redondo apresenta um estilo bastante peculiar que me agrada ainda que tenha ficado mais arrebatada com O Guardião Invisível do que com Legado nos Ossos. Ainda assim, fica a promessa em revisitar a autora com o último da trilogia, Oferenda à Tempestade. 


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Passatempo Editorial Presença: Wendy Walker - Nem Tudo Será Esquecido


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um exemplar do livro Nem Tudo Será Esquecido de Wendy Walker. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 18 de Janeiro de 2017 e termina às 23h59 do dia 29 de Janeiro de 2017.
- Os participantes deverão ser seguidores do blogue (fazer login na caixa dos seguidores na barra direita do blogue)
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue não se responsabiliza por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda podem consultar aqui

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

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sábado, 14 de janeiro de 2017

Wendy Walker - Nem Tudo Será Esquecido [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 18 Janeiro 2017

               Título Original: All is not forgotten
               Tradução: Maria Helena Sobral
               Colecção: Grandes Narrativas #650
               Preço com IVA: 15,90€
               Páginas: 280
               ISBN: 9789722359337

O livro de verão de 2016, bestseller nos EUA, Alemanha e França. Com adaptação cinematográfica em curso pela Warner Brothers, conta com Reese Witherspoon na produção.

Sinopse: Na pacata cidade de Fairview, no Connecticut, a vida parecia perfeita até à noite em que um acontecimento trágico chocou a comunidade. Jenny Kramer, uma adolescente com quinze anos, é brutalmente violada depois de sair de uma festa. Os médicos decidem administrar-lhe um fármaco usado nos casos de patologias de stresse pós-traumático, eliminando as memórias do incidente. Contudo, nos meses seguintes, Jenny é surpreendida com sensações que a fragilizam psicologicamente, levando-a a tentar o suicídio. O pai, Tom, está determinado a descobrir o culpado e fazer justiça. A mãe, Charlotte, age como se nada tivesse acontecido.
Os pais de Jenny procuram a ajuda do psiquiatra, Alan Forrester. Nisto, o seu casamento é posto à prova, revelando segredos e fragilidades, bem como a teia que une toda a comunidade. Afinal, todos têm algo que não desejam revelar e a busca pelo violador conduz a um thriller psicológico com um desfecho inesperado e perturbador.

Sobre a autora: Wendy Walker é advogada e vive no Connecticut. Trabalhou como analista no Goldman Sachs. Nem Tudo Será Esquecido é o seu terceiro livro, bestseller nos Estados Unidos da América, na Alemanha e em França, tendo os direitos sido vendidos para cerca de 20 países. A Warner Bros. adquiriu recentemente os direitos cinematográficos.
 

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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Stephen King - The Shining [Divulgação 11x17]


Data de publicação: 13 Janeiro 2017

               Título Original: The Shining
               Preço com IVA: 11,00€ 
               Páginas: 648
               ISBN: 9789722531696

 «The Shining», de Stephen King
Esta é considerada provavelmente a melhor história de terror da literatura mundial e que chega finalmente  a  Portugal  numa  edição  de  bolso.  Lançado  originalmente  em 1977,  «The  Shining» tornou-se  um  livro  de  referência  na  literatura  de  terror,  tendo originado  o  filme  com  o  mesmo nome  com realização de  Stanley Kubrick, em 1980, e uma minissérie  produzida por Mick Garris, em 1997

Sinopse: Jack Torrence é contratado para tomar conta de um velho hotel isolado no meio das montanhas Rochosas, no Colorado, durante o inverno, altura em que este se encontra isolado. Tudo indica que este emprego será a solução dos  seus  problemas  e  dos  da  sua  família – Jack  vai  conseguir  terminar a  peça  que  anda  a  escrever,  as dificuldades  vão  ficar  para  trás,  a  sua  mulher vai  deixar  de  sofrer  e  o  seu  filho Danny,  um  rapazinho  de  cinco  anos de uma  incrível  sensibilidade,  vai  poder  a  respirar  ar  puro  e  ultrapassar  as  estranhas  convulsões  que  tem  tido.  Mas  as coisas  não  são  tão  perfeitas  como  parecem - existem  forças  malignas  nos  antigos  corredores  do  hotel  e,  isolados  do mundo  pelos  fortes  nevões  e  sem  meios  de  comunicar  com  o  exterior,  Jack  e  a  família  são  uma  presa  fácil  para  as criaturas  sinistras  que  por  ali  pairam.  O  hotel  é  uma  chaga  aberta  de  ressentimento  e  desejo  de  vingança,  e, inevitavelmente, um confronto entre o bem e o mal vai ter que ser travado.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Stephenie Meyer - A Química [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Stephenie Meyer já fez furor por cá com a afamada série de vampiros, Twilight. Cheguei a ler o primeiro, todavia, não me encheu as medidas. Simplesmente romance com vampiros não é a minha onda... sim, tenho consciência de que ela não se limita às histórias com estes seres e tem um outro livro, Nómada, mas não me parece que seja igualmente o meu género.
No entanto, quando tive conhecimento que a autora iria enveredar pelo género thriller fiquei algo curiosa. Como se sairia Meyer num género tão diferente dos seus vampiros?

A resposta é A Química, um thriller repleto de acção e alicerçado sobre a temática da espionagem, a actividade da personagem principal. A trama desenvolve-se a partir de uma missão da protagonista que vai assumindo várias identidades que me pareceu chamar-se Alex, pois não ficou claro, para mim, qual seria o verdadeiro nome da mesma. A situação complica-se quando Barnaby, a única pessoa com quem Alex se ligava, morre e agora é ela o alvo de perseguição pois ela tem demasiadas informações em seu poder e há que silenciá-la.

Devo confessar que, inicialmente, o livro não me agarrou como desejaria. As constantes mutações da protagonista em prole das suas missões, baralharam-me e interrompi a leitura para ler outras obras. Todavia, ao ler uma critica positiva de alguém que também considerou o livro maçador ao início, sentindo-se arrebatada, numa fase mais adiantada da leitura, fez com que regressasse à obra, com mais afinco.
Globalmente, considero o livro interessante, com picos de acção, que tornaram a trama mais estimulante. Contudo, notei que a autora é demasiado descritiva. A meu ver, Meyer divaga por pormenores pouco relevantes para a acção. Daí considerar que a obra peca pelo excessivo número de páginas.

Dado que a protagonista vai assumindo várias identidades, tive, como já anteriormente explicitei, alguma dificuldade em discernir o carácter da mesma. Note-se que ela assume tantos nomes que nem eu tenho a certeza da sua verdadeira identidade. Ela é, sem dúvida, profissional mas não é daquelas personagens que transmite empatia ao leitor. Não aconteceu comigo, pelo menos. Porém, gostei do seu amplo conhecimento sobre composições químicas, com aplicações práticas nos métodos de tortura que Alex aplica aquando os interrogatórios.

Não obstante estes aspectos, é inevitável constatar a evolução de Meyer. Pelo menos, no meu entender. E realçando que sou limitada no conhecimento das obras da autora. Mas consigo ver uma evolução entre o primeiro livro da saga Twilight e A Química. Uma maturação na escrita e, de acordo com os meus parâmetros de avaliação, claro, na história que abandona os elementos de sobrenatural e fixa-se numa trama tipo Jason Bourne, que, na minha modesta opinião, é bem mais interessante.
Pessoalmente, eu teria descartado a componente de romance, que até é algo previsível e cliché.

Quem é fã da autora e aguarda por uma obra característica de Meyer, sentir-se-á, a meu ver, um pouco defraudado. Estamos, em suma, perante um livro mais maturado e também para um público alvo diferente quando comparado com as suas obras anteriores. 
Uma trama que poderia ser adaptada ao grande écran que certamente iria funcionar. Nunca tinha equacionado voltar a ler a autora, depois da experiência de Crepúsculo, mas ainda bem que o fiz. Apesar de não me ter enchido por completo as medidas, A Química manteve-me entretida por umas horas.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Lucie Whitehouse - Antes de te Conhecer [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 13 Janeiro 2017

               Título Original: Before We Met
               Tradução: Ana Lourenço
               Preço com IVA: 16,60€ 
               Páginas: 336
               ISBN: 9789722532983

Lucie Whitehouse estreia-se  na  Bertrand  Editora  com Antes  de  te  Conhecer, um emocionante thriller psicológico,  que  se  revela  um  verdadeiro page-turner.  Este  livro  é um best-seller vendido em  todo  o  mundo,  sendo o novo livro-sensação.  Lucie Whitehouse  é uma  das  autoras  mais  promissoras  do thriller a nível internacional.
Antes  de  te  Conhecer enquadra-se  num  segmento  que  se  popularizou  com
Gillian  Flynn,  autora  de  romances  de  grande  êxito  como Em  Parte  Incerta e
Lugares Escuros, e com  Paula  Hawkins,  autora  de A  Rapariga  no  Comboio, e
que tem vindo a ser designado por ‘thrillerconjugal’.
Amor, mistério,vida dupla, segredos... tudo isto está presente em Antes de te
Conhecer, mas  com a  incrível  capacidade  que  Lucie  Whitehousetem  de  criar uma  narrativa  apelativa  na  qual  foge  aos  tradicionais  clichés,  tornando  esta
história um thriller assustadoramente eficaz.

Sinopse: Hannah  é  uma  mulher  independente  e  determinada  que  não  quer  seguir os  passos  da  sua  mãe  amargurada.  Mas através  de  amigos conhece num certo verão,  em  Nova  Iorque,  Mark  Reilly,  e  apaixona-se  de  tal  modo  que  muda  de ideias sobre o casamento.
Agora vive na sua elegante casa em Londres, com um marido que adora, e sente-se feliz.
Mas  quando ele não  regressa de uma viagem de negócios aos EUA e as horas de espera se  alongam  em dias, Hannah começa a duvidar. Porque é que os colegas do marido acham que ele está em Roma, não em Nova Iorque? Porque não há registos seus no hotel? E quem é esta mulher que lhe anda a telefonar? Hannah começa a investigar a vida do marido e descobre coisas que a fazem duvidar de tudo o que julgava saber sobre
ele. Da história de encantar que vive, é levada para um mundo de violência e medo. Mas será que os segredos de Mark se destinam a protegê-lo a ele...ou a ela?


Sobre a autora: Lucie  Whitehouse nasceu  em  Inglaterra  no  ano  de  1975, estudou  Literatura  Clássica  em  Oxford  e  agora  vive  em Brooklyn, Nova Iorque. É autora de quarto thrillers de enorme sucesso.

Imprensa
«Um thriller arrepiante e eficaz. Um ambiente negro, invernoso, e o revelar de uma mente perturbada.» 
Observer 

«A Tensão vai acumulando revelações atrás de revelações e nós acabamos sempre presos ao livro.»
Independent

«Aviso: não vai querer pousar este livro.»
Glamour
 

S.S. Van Dine - A Morte da Canária [Divulgação Colecção Vampiro]


Data de publicação: 5 Janeiro 2017
  
               Título Original: The Canary Murder Case
               Tradução: 
               Preço com IVA: 7,70€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789723829839

Sinopse: A bela Margaret Odell, famosa artista da Broadway conhecida como a «Canária», é encontrada morta em casa. Estrangulada cerca das 11 horas da noite, apartamento saqueado, joias roubadas. À primeira vista, tudo leva a crer que se trata de um assalto com desfecho fatal, mas depois de examinar o local do crime Philo Vance não tem dúvidas de que grande parte do que ali está não passa de encenação. Se não foi um qualquer ladrão violento - quem terá atacado a formosa Odell? Da classe mais elevada aos meios mais obscuros, eram vários os homens com quem convivia e na noite em que morreu sabe-se que foi visitada por mais do que um, todos eles porém com argumentos para serem excluídos da lista de suspeitos. Crime tão subtil como inteligentemente perpetrado, apenas o exímio processo analítico do detetive amador Vance permitirá desvendar o mistério d’A Morte da Canária, segunda história narrada pela voz magistral de S. S. Van Dine.

Sobre o autor: S. S. Van Dine (pseudónimo de Willard Huntington Wright) nasceu a 15 de outubro de 1888, em Charlottesville, EUA. Aluno brilhante, estudou em Harvard antes de partir para Paris e Munique, onde prosseguiu a sua formação em artes e letras e iniciou carreira como editor e crítico de arte. Em 1923, na convalescença de uma tuberculose, lê uma série de romances policiais e fica fascinado pelo género. Três anos mais tarde, lança o seu primeiro romance com assinatura S. S. van Dine, O Caso Benson, que se revela um best-seller imediato. Este será o primeiro de uma série de romances protagonizados por Philo Vance, um detetive amador algo arrogante que privilegia os indícios psicológicos dos casos a que se dedica. Com várias adaptações de obras suas ao cinema, Van Dine torna-se um nome fundamental da literatura policial norte-americana dos anos 20 e 30. Morre a 11 de abril de 1939 em Nova Iorque.

Já na coleção Vampiro:
No. 1: Os Crimes do Bispo, de S.S. Van Dine
No. 2: Vivenda Calamidade, de Ellery Queen
No. 3: O Falcão de Malta, de Dashiell Hammett
No. 4: O Imenso Adeus, de Raymond Chandler
No. 5: Picada Mortal, de Rex Stout 
No. 6: O Mistério dos Fósforos Queimados, de Ellery Queen
No. 7: A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Viver Na Noite no Cinema


Dennis Lehane escreveu, Ben Affleck realizou. Filme Viver na noite estreia este mês em Portugal Depois de Mystic River e Gone, Baby, Gone, Viver na noite é o novo romance de Lehane adaptado ao grande ecrã Viver na noite, publicado pela Sextante Editora, chega no dia 12 de janeiro aos cinemas portugueses, numa distribuição da Warner Bros. Portugal/NOS Audiovisuais. 
Escrito por Dennis Lehane e recebido com grande sucesso pelos leitores e pela crítica, os direitos de adaptação ao cinema foram rapidamente comprados por Ben Affleck, que realiza e interpreta o papel principal no filme, à semelhança do que acontecera já com outro livro de Lehane, Gone, Baby, Gone.
Escritor americano com uma vasta e conhecida obra, Dennis Lehane é autor de livros como Mystic River (Sextante Editora), Moonlight Mile (Porto Editora) e Shutter Island, e ainda argumentista de séries como Boardwalk Empire.



O LIVRO
Boston, 1926. A bebida abunda, em cada esquina há troca de tiros, e um homem decide deixar a sua marca no mundo. A Lei Seca levou à criação de uma complexa rede de destilarias e bares clandestinos, gangsters e polícias corruptos. Joe Coughlin, o filho mais novo de um respeitável capitão da Polícia de Boston, há muito que voltou costas à sua educação severa e se rendeu ao lucro, à adrenalina e à notoriedade de ser um fora-da-lei. Mas uma vida de crime cobra um alto preço. Numa época em que homens implacáveis e ambiciosos se digladiam pelo poder, dispondo de armas, bebidas ilegais e muito dinheiro, o mote é: nunca confiar em ninguém – nem na família nem nos amigos, nem nas amantes nem nos inimigos.
Uma história de amor arrebatadora e uma saga épica de vingança, Viver na noite cruza traição e redenção, música e morte, e traz de novo à vida uma era passada em que o pecado era motivo de celebração e o vício uma virtude nacional.

Primeiras páginas disponíveis aqui.
Trailer disponível aqui.

O AUTOR
Dennis Lehane nasceu e foi criado em Dorchester, Massachusetts. Antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro, trabalhou com crianças sofrendo deficiências mentais e vítimas de abusos, foi empregado de mesa, motorista de limusinas, livreiro e carregador. Várias vezes premiadas e traduzidas em 22 línguas, algumas das suas obras foram também adaptadas ao cinema em filmes de grande êxito junto do público e da crítica, como Mystic River, Shutter Island e Gone, Baby, Gone. O filme baseado em Viver na noite está neste momento a ser rodado, e conta com Ben Affleck como realizador e protagonista.

Site do autor: www.dennislehane.com
Página do autor no Facebook: www.facebook.com/Dennis.Lehane

IMPRENSA
«Lehane é brilhante quando escreve sobre laços familiares e sobre o bulício febril de uma cidade.»
John O’Connell, The Guardian 

«Um prazer renovado frase após frase. Estamos nas mãos de um especialista. E sabemo-lo.»
Janet Maslin, The New York Times 

«Com o seu estilo fresco e preciso e uma simpatia intensa pelas paixões que movem as personagens, Viver na noite atinge uma realidade intocável e única.»
Bill Sheehan, The Washington Post 

«O estilo de Lehane combina descrições detalhadas, quase poéticas, ação vigorosa e diálogos matizados. E oferece todas as paixões, surpresas, violências, traições e peripécias que levam o leitor a virar as páginas sem parar.»
Dick Lochte, Los Angeles Times

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Megan Miranda - Desaparecidas [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Nomeado para a categoria de melhor thriller no Goodreads deste ano, As Desaparecidas era, por isso, uma obra que aguardava com grande ansiedade. Um livro que acompanha a tendência de thrillers psicológicos que (felizmente) têm proliferado nos últimos tempos embora deva confessar que não me agrada a constante rotulagem que remete para A Rapariga no Comboio. Afinal de contas, o thriller psicológico pode alicerçar-se sobre os mais variados conteúdos: um homicídio, um rapto ou um mero desaparecimento. Não obstante Desaparecidas e A Rapariga no Comboio partilharem um aspecto comum: um desaparecimento.

Devo confessar que inicialmente o livro não me estava a entusiasmar tanto quanto gostaria. Nas primeiras páginas, achei que a obra era algo repetitiva pois pouco adiantava a ideia de que Nicolette iria voltar à sua terra natal, após o desaparecimento da sua melhor amiga, há dez anos. A trama torna-se subitamente interessante quando Nic se instala em Cooley Ridge e as questões burocráticas referentes ao pai da protagonista dão lugar à interacção desta com os restantes populares. Há um ingrediente que tanto prezo neste tipo de trama, que é, sem dúvida, aquele desvendar de segredos entre as pessoas do vilarejo. Gosto dos pequenos segredos do passado que vêm à tona e perturbam o equilíbrio do presente/passado.
Além disso, é um prazer constatar que o juízo que fazemos sobre uma dada personagem, numa fase inicial, vai mudando com o desenrolar dos acontecimentos. E foi o que me aconteceu com a protagonista. À medida que a acção evoluía, comecei a desdenhar alguns comportamentos de Nic e... mais não digo.

Algo que tenho constatado nos vários thrillers psicológicos que tenho lido, é a forma como estes estão narrados: invariavelmente quase sempre na primeira pessoa e com analepses que nos permitem acompanhar de forma simultânea algumas acções que distam no tempo. A percepção que se gera é que o puzzle é mais complexo. Não obstante em Desaparecidas a narração ser bastante peculiar pois começa no dia 15, e vai até dia 1. Apesar de ser uma narração algo confusa, é de tirar o chapéu, a forma com que o cerne do mistério foi mantido até às páginas finais, ainda que o leitor tenha sido privilegiado em conhecer alguns dos derradeiros momentos do caso, numa fase primordial da leitura. Confuso, não? Primeiro estranha-se, depois entranha-se, devo dizer.

Claro que depois de ler A Rapariga no Comboio, Em Parte Incerta e mais umas quantas histórias nesta linha, o final acaba por não ser completamente inesperado quanto eu teria desejado. No entanto, consigo entender a nomeação para melhor thriller no Goodreads: um punhado de segredos obscuros e uma resposta bastante convincente ao desaparecimento da melhor amiga de Nic e de um outro acontecimento (que omitirei, obviamente, uma vez que não consta na sinopse). Ahhh e a forma estranha de narração. Começa pelo fim e mesmo assim, deixou a sensação que fui enganada a trama toda. Uma estreia auspiciosa de Megan Miranda neste género. Gostei!