É com muito gosto que acabo de ler o primeiro da nova tetralogia sueca. Apesar de ser um bom policial, apresenta uns pontos fortes e fracos que gostaria de discutir.
À semelhança do conterrâneo Stieg Larsson, este livro transmite a sensação de estarmos em plena Suécia, tais são as descrições daquele clima frio. Contudo, na minha opinião, estes autores não são comparáveis. A trilogia Millennium tem uma trama bem mais rápida do que a história que Mons Kallentoft apresenta, uma vez que o autor incorpora elementos alusivos às descrições do morto enquanto entidade espiritual. Também é descrito os laços de família entre a protagonista e a sua filha pré-adolescente Tove, com toda a problemática que implica esta fase etária com a progenitora.
No que diz respeito à resolução do crime, focando apenas nessa parte, tenho a afirmar que tem várias surpresas até ao desenlace final, que obedece à receita do Assassino é quem menos se espera. Como a acção é de si lenta, o clímax revelou-se nas demais várias paginas do final, que tornou um vício ler o fim do livro!
No global considero um livro com um qb de complexidade na medida em que existem demasiadas personagens, com nomes suecos, sendo que muitas delas superficiais, tendo tido alguma dificuldade inicialmente, de associar quem é quem. Gostei menos das descrições do morto, estarem ali ou não são indiferentes. Adorei a investigação do crime e o facto do autor ter relacionado este mesmo com aspectos outsiders, tendo tido um desenlace inesperado! Foi interessante ler sobre a relação Malin Fors e filha e chegar à conclusão que afinal os pré adolescentes suecos são em tudo semelhantes aos portugueses.
Apesar de tudo é um bom policial, recomendável a quem gosta de emoções fortes! Estou ansiosa pelos restantes 3 livros :)
À semelhança do conterrâneo Stieg Larsson, este livro transmite a sensação de estarmos em plena Suécia, tais são as descrições daquele clima frio. Contudo, na minha opinião, estes autores não são comparáveis. A trilogia Millennium tem uma trama bem mais rápida do que a história que Mons Kallentoft apresenta, uma vez que o autor incorpora elementos alusivos às descrições do morto enquanto entidade espiritual. Também é descrito os laços de família entre a protagonista e a sua filha pré-adolescente Tove, com toda a problemática que implica esta fase etária com a progenitora.
No que diz respeito à resolução do crime, focando apenas nessa parte, tenho a afirmar que tem várias surpresas até ao desenlace final, que obedece à receita do Assassino é quem menos se espera. Como a acção é de si lenta, o clímax revelou-se nas demais várias paginas do final, que tornou um vício ler o fim do livro!
No global considero um livro com um qb de complexidade na medida em que existem demasiadas personagens, com nomes suecos, sendo que muitas delas superficiais, tendo tido alguma dificuldade inicialmente, de associar quem é quem. Gostei menos das descrições do morto, estarem ali ou não são indiferentes. Adorei a investigação do crime e o facto do autor ter relacionado este mesmo com aspectos outsiders, tendo tido um desenlace inesperado! Foi interessante ler sobre a relação Malin Fors e filha e chegar à conclusão que afinal os pré adolescentes suecos são em tudo semelhantes aos portugueses.
Apesar de tudo é um bom policial, recomendável a quem gosta de emoções fortes! Estou ansiosa pelos restantes 3 livros :)