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terça-feira, 29 de maio de 2012

Mary Higgins Clark - Enquanto o Meu Amor Dorme [Opinião]

Estou cada vez mais fã de Mary Higgins Clark, devo dizer. Este foi-me recomendado por uma amiga e mal o livro chegou a casa, foi directamente para a pilha dos "ler em breve".

O livro tem um rápido arranque na medida em que se inicia com um homicídio. Não se sabe a identidade do executante, é certo, mas a forma como é levado a cabo, é extremamente arrepiante, tornando o primeiro capítulo como promissor. E de facto é! Rico em detalhes sobre a morte da senhora e posteriormente a ocultação do seu cadáver, mal comecemos a ler esta simples história, não conseguimos parar. Eu que o diga, li este livro num dia!

Ethel Lambston, uma autora de colunas sociais, não era uma pessoa fácil de tolerar. Por isso a primeira "aparição" da personagem é precisamente a sua morte. Dada a sua personalidade, o leitor vai apercebendo-se que a lista dos suspeitos poderia ser longa.
Seamus é o ex-marido, de quem Ethel continua a abusar financeiramente, privando-o de ajudar monetariamente a sua actual família; o sobrinho, Doug, que serve a sua tia com esperança de herdar o seu espólio e um designer de moda que enriqueceu graças à prática de actividades ilegais.
Todos os três homens tinham o motivo, a oportunidade e os meios para silenciar Ethel Lambston para sempre.A única pessoa que se preocupa com a invulgar ausência de Ethel foi a sua consultora de moda, Neeve Kearny. Esta é filha de um ex polícia e atormentada pelo assassínio da sua mãe à dezassete anos atrás.

Intrigas secundárias compõem uma história repleta de emoções fortes. Por um lado temos Seamus que é manipulado pela ex mulher. Este homem mete dó, completamente! Por isso esta personagem está envolta por uma subtrama quase tão importante como a história principal, dotando-a também de vários aspectos que poderiam ter levado a matar Ethel. O sobrinho ostenta grandezas e teme que venha ao de cima o seu segredo para com a tia. E finalmente qual é o fio condutor entre os homicídios de Ethel e da mãe de Neeve?
A protagonista é corajosa e independente e junto com o pai, Myles, que vive amedrontado agora que o assassino da esposa saiu da prisão, espelham os sentimentos de perda.
Assim, este ponto intensifica as saudosas recordações através de flashbacks em que relatam momentos de Renata com Myles ou com a filha ainda em tenra idade.

Agora o que é de louvar é o facto de Clark contar estas histórias de forma tão humana mas ao fim e ao cabo, tão sucinta e completa (até porque o livro tem cerca de 200 páginas e aborda uma diversidade de intrigas), sendo um livro que não é parado, tem uma base de mistério que culmina na resolução do crime, que, para não variar, é quem menos se espera. Mas o que me surpreendeu verdadeiramente nem foi a identidade do homicida (até porque a lista dos suspeitos era bastante reduzida) mas sim o que motivou um homem a praticar tal acto.

Sendo um livro dos anos 80s, segue aquela fórmula do clássico policial que cai sempre bem: uma descrição aprimorada do homicídio, sem elementos gráficos de violência e sobretudo muita tensão psicológica.

Em suma, Enquanto o meu Amor Dorme é um cativante policial. Embora date de 1989 é bastante actual, abordando não só o mundo do glamour da alta costura enfatizando as intrigas e invejas que naturalmente desabrocham neste meio como o perigoso submundo da máfia. É uma história relativamente simples mas a forma como Clark a conta, fez com que a obra me proporcionasse uma excelente leitura. Recomendo!

Divulgação Editorial Contraponto: Mari Jungstedt - Ninguém Quer Saber

Depois do estrondoso livro da autora Mari Jungstedt, Ninguém Viu sob a chancela da Contraponto, é publicado o tão aguardado segundo romance protagonizado pelo inspector Anders Knutas, tendo como cenário a ilha de Gotland na Suécia.

Sinopse: O fotógrafo Henry Dahstrom aparece assassinado na até então adormecida e invernal ilha de Gotland, após ter recebido uma avultada soma das apostas nas corridas de cavalos. A resolução do caso parece ser fácil pois tudo indica que o crime foi cometido por alguém do círculo social de Dahlstrom, com o intuito de ficar com o seu dinheiro.
Enquanto isto, uma jovem de catorze anos, Fanny, desaparece e a polícia começa a investigar um suposto sequestro.
O rumo das investigações dá, porém, uma reviravolta quando o porteiro do edifício onde morava Dahlstorm descobre uma caixa com fotografias pedófilas, nas quais aparece a jovem Fanny.
Anders Knutas vai precisar de todo o seu talento e da ajuda do seu amigo, o jornalista Johan Berg, para descobrir o que se esconde por detrás deste terrível caso.

Nas livrarias a 15 de Junho.

domingo, 27 de maio de 2012

Donato Carrisi - O Tribunal das Almas [Opinião]

No Verão de 2010, a Porto Editora publicou o promissor livro de estreia de Donato Carrisi, Sopro do Mal, aquele que viria constar na lista dos "Melhores Thrillers que alguma vez li". Muito aguardava por uma sequela ou uma segunda obra do autor, que surge dois anos depois sob a forma deste O Tribunal das Almas, um livro completamente independente do romance de estreia do autor.

A capa e contracapa, misteriosas e dignas de um verdadeiro filme de terror, deixam antever um conteúdo que lhe faz jus. Vamos então por partes:
O Tribunal das Almas nada tem a ver com Sopro do Mal, a começar pela própria estrutura. O autor desrespeita a ordem cronológica e relata acontecimentos ora "Um ano antes", ora uma contagem decrescente que terá início "Quatro dias antes", alternando por várias cidades Paris, Roma, desrespeitando os limites europeus, difundindo a acção para países mais longínquos. Este desfasamento temporal pode inicialmente confundir o leitor mas intensifica a premissa que nos faz indagar "O que terá acontecido para tornar esta data tão marcante?"

Apesar destes invulgares intervalos temporais, o registo de escrita do autor é, como já tinha apurado no seu romance de estreia, fluída, desprovida de elementos gráficos mas rica em pormenores relativo às personagens e principalmente aos cenários (auferindo-lhes um caracterização rica em detalhes arrepiantes). Carrisi é também argumentista, factor que abona a favor de uma invulgar mas opulenta capacidade descritiva de cenários por parte do autor. Um aspecto curioso: Carrisi resgata a personagem do romance de estreia Mila Vasquez, numa aparição flash.

Inicialmente o autor opta por narrar uma intervenção de uma equipa de emergência médica que socorre um homem cujo peito tem tatuado “Mata-me”. Rapidamente a acção diverge em duas subtramas paralelas que se desenvolvem simultaneamente, cujos protagonistas são extremamente complexos. Atormentado pela amnésia, Marcus tem uma cicatriz na sua têmpora, mas não sabe exactamente como a terá feito. Pior, ele não se lembra de nada do seu passado, sabendo apenas que é um sacerdote. Por sua vez Sandra é uma mulher abalada pela recente perda do marido mas com um talento excepcional na interpretação de sinais ocultos nas cenas de crime.
Sandra e Marcus cruzam-se em Roma, enquanto perseguem pistas diferentes. Lara, uma estudante, foi sequestrada. Para salvá-la, Marcus deve descobrir o que aconteceu. E, melhor ainda, resolver outros enigmas que o sequestrador deixou no seu caminho. Contudo esta pesquisa levará a mais assassinatos...

Muitos dos detalhes da acção actual conectam-se a uma série de homicídios que ocorreram em anos anteriores, às mãos de um macabro serial killer, sob a forma da caçada: o caçador misterioso que busca incessantemente a sua presa.

Achei consistente que o autor tivesse escolhido a cidade de Roma como cenário deste conflito entre o bem e o mal, que se insere numa vertiginosa corrida contra o tempo para salvar Lara. Não é que conheça a cidade, mas o autor consegue introduzir um certo quê de noir à cidade, enfatizando um cenário gótico que funciona quase como uma antítese se tivermos em conta que o Vaticano fica em Roma.

Como já tinha constatado em O Sopro do Mal, Carrisi conseguiu surpreender-me não só ao longo da narrativa mas também com um excelente final, simplesmente arrebatador, descortinando todos os segredos que foram sequencialmente aparecendo.

O Tribunal de Almas é um thriller intrincado, cuja particularidade da já mencionada multiplicidade de espaços temporais adensa ainda mais a intensidade da trama. Uma sucessão de acontecimentos aparentemente sem ligação constituindo subtramas paralelas enigmáticas, vários homicídios por explicar, ordens religiosas com revelações misteriosas e personagens extremamente complexas constituem as bases de um enredo muitíssimo bem conseguido e que não irá desiludir o mais ávido do leitor.

Um livro que se debate sobre as várias facetas do mal, apresenta-se como uma verdadeira reflexão sobre vingança e culpa na ausência de justiça humana e divina. Vai deixá-lo preso até terminar a sua leitura. Uma obra que não sairá da sua cabeça… Recomendo não só este livro, como principalmente a magistral obra de estreia, Sopro do Mal. Imperdível!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Divulgação Editorial Bertrand: Colleen McCollough - Crueldade a Nu


Depois de Um Passo à Frente e O Dia de Todos os Pecados, livros publicados pela extinta Difel, a Bertrand aposta nesta excelente autora e publica a terceira obra da saga de Carmine Delmonico, pertencente ao género Thriller. A autora, que é conhecida pelos seus romances históricos, mostra uma vez mais a sua versatilidade.

Sinopse: Carmine Delmonico regressa em mais um thriller de leitura compulsiva. Em 1968, a América é um país em convulsão e o subúrbio de Carew está a ser aterrorizado por uma série de violações sistemáticas. Quando uma vítima arranja finalmente a coragem para falar e se dirige à polícia, o violador passa a matar as vítimas seguintes. Para Carmine, parece ser um caso sem nenhumas pistas. Além de que o departamento de polícia de Holloman está com problemas. Enquanto o assassino traça os seus planos, Carmine e a sua equipa têm de usar todos os recursos ao seu dispor para conseguirem desvendar este caso.

Críticas de imprensa
«Delmonico é uma personagem admirável.»
Publishers Weekly

«O heroi de McCullough tem de usar a inteligência, e não um vasto deque de equipamento científico., para resolver os crimes. O livro é um simpático regresso à base numa era tecnológica, de CSI.»
Booklist

«Na tradição de P.D. James8McCullough é uma extraordinária contadora de histórias.»
The Times

«Convincente, apaixonante, agarra o leitor.»
She

«McCullough produz um crescendo de drama.»
Daily Mail

«Absorvente.»
Sunday Telegraph

«Procura o mais profundo do coração humano num romance de várias camadas, que persegue o leitor.»
Good Book Guide

Nas livrarias a 25 de Maio.

sábado, 19 de maio de 2012

Divulgação Editorial Sextante: Pierre Lemaitre - Alex


Sinopse: Quem conhece verdadeiramente Alex? Ela é bela. Excitante. É por isso que a raptaram e torturaram de forma inimaginável? Quando o comandante da polícia Camille Verhœven descobre por fim o local do sequestro, Alex já tinha desaparecido. Alex, mais inteligente que o seu carrasco. Alex, que não perdoa a ninguém, que nada esquece.
Um thriller gelado que joga com os códigos da loucura assassina, um mecanismo diabólico e imprevisível, onde nos encontramos com o enorme talento de Pierre Lemaître. Alex foi um dos romances finalistas do Grand Prix de la littérature policière 2011.

Nas livrarias a 28 de Maio.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Douglas Preston & Mario Spezi - O Monstro de Florença [Opinião]

Confesso que sou uma fervorosa fã de Douglas Preston. Já o conheço de outras andanças e realmente os seus romances de thriller escritos a duas mãos com Lincoln Child, ou individuais, são absolutamente fantásticos. Preston é. nada mais nada menos, que um dos criadores de uma das minhas personagens favoritas, Pendergast.

Mas não é disso que vos venho falar hoje. O Monstro de Florença, escrito com a colaboração de Mario Spezi, um afamado jornalista na área criminal, debruça-se sobre o mediático serial killer que aterrorizou esta cidade italiana durante cerca de 20 anos.
É portanto uma obra particular onde são relatados os homicídios e respectivos modus operandi, a identidade das vitimas e a investigação criminal tendo como pano de fundo, a inquieta sociedade florentina que temia os eventuais atentados.

Foi o segundo livro que li nestes moldes e devo dizer que esta foi uma obra desconcertante. Afinal de contas, quantos de nós não sentem desconforto quando lemos sobre os vários serial killers que compõem o lado mais negro da História: Jack o Estripador, Zodiac, O Assassino do Laser, o Estrangulador de Boston ou aqui tão perto de nós, Diogo Alves e mais recentemente, o Estripador de Lisboa. Infelizmente, nem na mais pacífica ou evoluída das cidades está imune o aparecimento de um assassino em série.

Este é um livro que, dentro do género policial, tem uma abordagem científica e objectiva, relatando os factos verídicos, sem qualquer floreado. Portanto a descrição dos cadáveres é bastante gráfica, explicitando o trabalho do Monstro que matava casais, incidindo sobretudo na mutilação sexual do corpo feminino.
O nível de realismo e veracidade dos factos narrados está patente em todo o livro e para garantir que estes não se desvaneçam, são inseridos um conjunto de fotografias alusivas ao caso referentes ao retrato robot do Monstro, algumas das vítimas e personalidades que de alguma forma, terão tido influência neste caso em particular.

Esta é a primeira parte do livro, narrada por Mario Spezi. Na segunda parte, é Douglas Preston que relata, numa fase inicial, a adaptação da sua família à Italia, passagens descritas com algum humor, que rapidamente se esmorece para dar lugar a uma descrição verdadeiramente angustiante: Spezi e Preston são considerados directamente envolvidos na história do Monstro, após várias pessoas inocentes presas. Numa tentativa absurda de abafar o caso (como se de uma ditadura se tratasse), policia e governo italianos lançam falsas acusações.
Por isso fiquei impressionada não só com este serial killer e os seus requintes de malvadez, como também a forma como o manuscrito deste livro desencadeou uma péssima experiência para os autores Douglas e Spezi.

Uma investigação criminal que terá sido deficientemente conduzida, a meu ver (tendo em conta que esta ainda seria arcaica nos anos 80), fez com que nunca tivessem apanhado este assassino, e tal como por exemplo Jack O Estripador ou Zodiac, nunca obtiveram a sua real identidade.

Um livro real e arrepiante que simplesmente adorei! Embora pertencendo à colecção Grandes Narrativas, poderia muito bem estar contemplado no Fio da Navalha ou nos Minutos Contados. Mais do que recomendá-lo aos amantes do policial, aconselho-o sobretudo aos curiosos e estudiosos da criminologia.





Mais informações sobre o livro aqui.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Ken Follett - Noite Sobre As Águas [Opinião]

Ken Follett. O nome diz tudo! Detentor de inúmeras obras de cariz diversificado (desde o romance histórico ao puro thriller), é um autor que já está na lista dos meus favoritos. Noite Sobre as Águas foi o último livro que li e posso desde já constatar que é uma obra magistral!

Sob pano de fundo, o início da Segunda Guerra Mundial, em 1939, grande parte da acção passa-se a bordo de um hidroavião, um Boing 314 Clipper, que terá de facto existido. Nota-se que há um trabalho exaustivo de investigação, nomeadamente sobre o avião. Follett descreve pormenorizadamente o luxo e o conforto que este extinto hidroavião oferecia aos passageiros. Para elucidar convenientemente o leitor, o autor expõe uma planta do hidroavião. Esta é importante não só para que nos apercebamos a configuração do transporte como ilustra a disposição dos passageiros, conferindo uma ideia mais clara do que vem relatado na acção.

E não é apenas na descrição do transporte que o autor se esmera. O moroso arranque (afinal de contas apenas na página 169 é que o avião levanta voo) não é de todo, um mau presságio. Follett caracteriza as suas personagens como tão bem o sabe fazer, de uma forma genuinamente cativante. Afinal Follett consegue dotar cada uma das personagens, de uma forma bastante real, humana, fazendo com que haja desde início, uma relação única e empática entre leitor e cada personagem. Depois há uma variedade de personalidades, desde um ladrão, um assassino, uma família aristocrática, um cientista alemão entre outras, de carácteres tão diferentes mas que resultam como conjunto.
Cada uma das personagens representa não só uma experiência de vida diferente como também lhe traz associada uma perspectiva de vida agora que a guerra se instala.

Dizer que o enredo é o equivalente aéreo do Expresso do Oriente, como o Publishers Weekly refere na capa do livro é talvez um pouco enganador pois não há um crime a bordo. A semelhança reside talvez na subtil sensação de claustrofobia pois toda a tensão se restringe maioritariamente ao espaço fechado do avião. A acção converge num culminar de emoções fortes que culmina num twist completamente inesperado e arrebatador.

Uma história altamente completa, que tem como principais abordagens as temáticas da segunda guerra, conspiração, relações humanas e sexo numa história tensa, que se lê num fôlego. Eu que não sou propriamente interessada em História Contemporânea, fiquei fascinada com o retrato da sociedade da época.
As passagens sobre sexo, e sim, estas existem de facto, são explícitas, detalhadas, mas não caem no ordinário. Há uma naturalidade e sensualidade por parte do autor que eu desconhecia até então.

Adorei! Prendeu-me desde o início e findas as 522 páginas, ainda queria mais. Um livro que decididamente recomendo! Follett é inquestionavelmente um dos meus autores de eleição.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Divulgação Editorial Dom Quixote: Mons Kallentoft - Flores Caídas no Jardim do Mal


Depois de Sangue Vermelho em Campo de Neve (Inverno), Anjos Perdidos em Terra Queimada (Verão) e Segredo Oculto em Águas Turvas (Outono), o tão aguardado 4º volume da tetralogia de Mons Kallentoft, referente à Primavera, está prestes a chegar às livrarias.

Sinopse:
O sol primaveril brilha em Linköping, no centro da Suécia, e aquece os poucos habitantes, ainda pálidos da escuridão de um inverno prolongado que ousaram sair para tomar café n...as esplanadas da cidade. Já há andorinhas a voar em círculos no céu e as bancas de flores já exibem tulipas coloridas.
Uma mulher passeia com as duas filhas pela Praça Grande da cidade e dirige-se à caixa automática de um banco para levantar dinheiro.
E, subitamente, há um som aterrador que atravessa a cidade e faz estremecer as construções mais sólidas e os corações mais endurecidos.
Momentos depois, Malin chega à praça e a visão que a atinge dificilmente poderá ser apagada. Num manto de flores despedaçadas e ramos espalhados por toda a praça há vidros partidos, o sapato de uma criança, um pombo a debicar o que aparenta ser um pedaço de carne e, a pairar sobre este cenário de tragédia, um silêncio absolutamente ensurdecedor.
Alvo de um atentado, Linköping nunca mais será a mesma.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Editorial Presença: Thriller de Henning Mankell em livro da semana (-40% e portes grátis)


Sinopse: Em Janeiro de 2006, uma pequena aldeia no Norte da Suécia assiste a um massacre sem precedentes. Dezanove pessoas brutalmente assassinadas é o balanço final. A polícia inclina-se a pensar que só uma pessoa com perturbações mentais poderá ter levado a cabo tamanho acto de violência, mas Birgitta Roslin tem outra opinião. Ao ler a notícia no jornal e se aperceber que tinha relações de parentesco com duas das vítimas, Birgitta decide investigar por conta própria - e tudo indica que também ela se poderá em breve tornar um alvo… Publicado em cerca de 20 países, O Homem de Pequim é mais um thriller magistral de um dos dez autores que mais venderam na Europa em 2009.