Sinopse: Quando a filha de quatro anos lhe diz que está um homem doente no seu
jardim, Honor Gillette corre a ajudá-lo. Mas esse «doente» revela ser
Lee Coburn, o homem acusado de assassinar sete pessoas na noite
anterior. Perigoso, desesperado e armado, ele promete a Honor que ela e a
filha não irão magoar-se se ela fizer tudo o que ele lhe pedir. Honor
não tem alternativa a não ser aceitar a sua palavra.
Em breve Honor descobre que nem as pessoas mais próximas de si são de confiança. Coburn afirma que o seu falecido marido possuía algo extremamente valioso que coloca Honor e a filha em perigo. Coburn está ali para levar consigo esse objeto - a qualquer custo. Dos escritórios do FBI em Washington, D.C. a um velho barco no litoral da Louisiana, Coburn e Honor fogem das pessoas que juraram protegê-los e desvendam uma teia de corrupção e depravação que os ameaça não só a eles, mas à própria sociedade.
Em breve Honor descobre que nem as pessoas mais próximas de si são de confiança. Coburn afirma que o seu falecido marido possuía algo extremamente valioso que coloca Honor e a filha em perigo. Coburn está ali para levar consigo esse objeto - a qualquer custo. Dos escritórios do FBI em Washington, D.C. a um velho barco no litoral da Louisiana, Coburn e Honor fogem das pessoas que juraram protegê-los e desvendam uma teia de corrupção e depravação que os ameaça não só a eles, mas à própria sociedade.
Opinião: Já li todas as obras de Sandra Brown publicadas em Portugal, com excepção de Vidas Trocadas e até hoje os meus preferidos foram: "Uma Voz na Noite" e "Obsessão". Doravante mencionarei Letal como pertencente a esta lista. Simplesmente adorei este livro!
A acção começa imediatamente, e desde então que capta de uma forma quase irreversível, o interesse do leitor. O desenvolvimento das personagens é algo que Brown fará à medida que decorre a acção. Embora previsível a relação entre Coburn e Honor, a mesma será construída com base pouco usual, uma vez que inicialmente as circunstâncias são altamente desfavoráveis. Aparentemente ele é o assassino procurado pela polícia e ela, a professora viúva que ajuda um foragido. O enredo dá grandes reviravoltas, tudo dentro da credibilidade.
Como fã da autora e tendo lido grande parte dos seus livros, se há fórmula em que Sandra Brown se destaca é o policial em que se enfatiza o romance, o chamado suspense romântico. Por isso seria expectável algumas passagens de teor sexual, como é habitual nos seus livros. No entanto, penso que este foge um pouco à fórmula: as cenas sexuais escasseiam, e o policial é substituído pelo género de acção, uma vez que é eminente a caça ao homem, com alguns homicídios pelo meio.
Quem procura um romance, sentir-se-á francamente desiludido, pois este é passado para segundo plano em virtude do suspense. Por outro lado para quem é ávido por uma boa história de acção, este é o livro certo!
Não obstante, a autora não descura a componente humana que é constantemente realçada nos seus romances. Existem histórias paralelas que enriquecem a trama: o casal Tom e Janice com o filho deficiente, gravemente incapacitado e a forma como o seu casamento é influenciado; a amiga Tori e os seus casamentos em série; o capataz hispânico Diego e a sua história com Isobel. Todas estas subtramas, embora de menor importância, acabam por ter uma ligação, ainda que indirecta, ao caso de Honor. Embora viúva, esta é uma mulher forte e destemida, tendo.me cativado desde imediato. Coburn por sua vez, tão duro mas ao mesmo tempo tão emotivo sobretudo com os gestos da filha de Honor de apenas quatro anos.
Repleto de acção e emoções fortes, a trama explora o segredo do falecido marido de Honor enquadrando com a temática do transporte ilegal de drogas, armas e até pessoas, oriundo do México. E que relação terá o temível Guarda Livros, o cérebro de uma consistente rede criminosa e Eddie Gilette?
Em relação ao desfecho, este de facto surpreendeu-me genuinamente no que concerne a uma revelação. No entanto, tenho que confessar que fiquei um pouco decepcionada com o interregno quase abrupto, que a autora enveredou no epílogo, sendo um final que deixa o leitor apelar à sua imaginação. Pessoalmente, e para quem está familiarizado com os finais dos livros da autora, achei sinceramente que este final foi menos bom.
Como fã da autora e tendo lido grande parte dos seus livros, se há fórmula em que Sandra Brown se destaca é o policial em que se enfatiza o romance, o chamado suspense romântico. Por isso seria expectável algumas passagens de teor sexual, como é habitual nos seus livros. No entanto, penso que este foge um pouco à fórmula: as cenas sexuais escasseiam, e o policial é substituído pelo género de acção, uma vez que é eminente a caça ao homem, com alguns homicídios pelo meio.
Quem procura um romance, sentir-se-á francamente desiludido, pois este é passado para segundo plano em virtude do suspense. Por outro lado para quem é ávido por uma boa história de acção, este é o livro certo!
Não obstante, a autora não descura a componente humana que é constantemente realçada nos seus romances. Existem histórias paralelas que enriquecem a trama: o casal Tom e Janice com o filho deficiente, gravemente incapacitado e a forma como o seu casamento é influenciado; a amiga Tori e os seus casamentos em série; o capataz hispânico Diego e a sua história com Isobel. Todas estas subtramas, embora de menor importância, acabam por ter uma ligação, ainda que indirecta, ao caso de Honor. Embora viúva, esta é uma mulher forte e destemida, tendo.me cativado desde imediato. Coburn por sua vez, tão duro mas ao mesmo tempo tão emotivo sobretudo com os gestos da filha de Honor de apenas quatro anos.
Repleto de acção e emoções fortes, a trama explora o segredo do falecido marido de Honor enquadrando com a temática do transporte ilegal de drogas, armas e até pessoas, oriundo do México. E que relação terá o temível Guarda Livros, o cérebro de uma consistente rede criminosa e Eddie Gilette?
Em relação ao desfecho, este de facto surpreendeu-me genuinamente no que concerne a uma revelação. No entanto, tenho que confessar que fiquei um pouco decepcionada com o interregno quase abrupto, que a autora enveredou no epílogo, sendo um final que deixa o leitor apelar à sua imaginação. Pessoalmente, e para quem está familiarizado com os finais dos livros da autora, achei sinceramente que este final foi menos bom.
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