Sinopse: E se a sua família fosse uma mentira? E se o seu nome fosse uma mentira? E se a sua vida fosse um conjunto de Belas Mentiras?
Se
Ridley Jones tivesse acordado dez minutos mais tarde ou tivesse
apanhado o metro em vez de um táxi, ainda estaria a viver a bela mentira
a que costumava chamar vida. Ainda seria a filha mimada de uns pais
extremosos. Mas duas decisões insignificantes colocam-na no local e no
instante certos para praticar uma boa acção, desencadeando uma série de
acontecimentos que irão virar do avesso o mundo de Ridley...
Opinião: Estava a precisar de um thriller psicológico, depois de uma fiada de livros estritamente policiais, com homicídios e investigações policiais à mistura. E ao vasculhar a estante, lá encontrei este, fininho e com uma sinopse apelativa. Tinha sido comprado na feira do livro do ano passado, num cestinho com alguns livros da Bertrand a preços apelativos.
Não conhecia Lisa Unger apesar de constar este e um outro título na minha estante.
A trama centra-se em Ridley Jones, uma jovem que, por ter salvo um menino de um atropelamento, começa a receber mensagens estranhas relacionadas que põem em causa tudo o que ela conhece como a vida que tem e sempre teve. A partir daí seguem-se inúmeras revelações, as quais constituem genuínas surpresas. A autora sabe como envolver o leitor na história e fá-lo através da forma como é contada, na primeira pessoa, sob a perspectiva da própria Jones. Assim, conseguimos percepcionar todos os sentimentos da protagonista. Gostei bastante da Ridley e da forma como lida perante a descoberta que irá revolucionar a sua vida.
Gostei das descrições daquela azáfama tão própria de Nova Iorque. Penso que a acção está bem contextualizada, até porque denota um certo paralelismo entre a "confusão" na cidade e a que se estabelece na existência da protagonista.
Este é um thriller psicológico que remexe na temática da identidade, acabando por ser o alicerce em que assenta todo o mistério. A ideia não é invulgar, existem n livros cuja temática é de facto a dissociação ou troca de identidade e no consequente abalo na estrutura familiar, no entanto confesso que a trama, pouco previsível, me surpreendeu pelas reviravoltas que foram surgindo.
Notei algumas temáticas bem exploradas como o problema do irmão com as drogas, fazendo-nos reflectir sobre como uma influência positiva da família nem sempre controla estes possíveis desvios comportamentais.
Em suma, Belas Mentiras é um bom thriller psicológico e bastante fácil de ler, numa escrita bastante simples, um reduzido número de páginas condensando a acção sem momentos supérfluos. Desprovido de violência gráfica, há num entanto algumas passagens de conteúdo sexual considerável.
Um livro que mexe com as emoções. Gostei!
Fiquei muito curiosa, especialmente por ser um thriller psicológico, que eu adoro *.*
ResponderEliminarTb adoro thrillers psicológicos! Ando viciada na Patricia MacDonald :D Tem um que é espectacular, Um Estranho em Casa. Tenho mais uns quantos dela agora para ler :)
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