Sinopse: Stephanie Plum é caçadora de prémios. O desaparecimento do seu tio, Fred Shutz, deixa todos intrigados, e é Stephanie, sob orientação do seu mentor profissional, o enigmático Ranger, quem vai investigar o caso. Numa visita a casa da tia Mabel, a jovem é surpreendida por uma série de fotografias, espalhadas sobre uma secretária, que retratam um corpo dentro de um saco de lixo. A partir daí, Stephanie entra por caminhos ilícitos em busca de uma explicação. Um romance policial que não descura o sentido de humor e que conta com uma protagonista absolutamente genial.
Opinião: Dinheiro Sujo é, ao contrário do que a maioria pensa, a primeira obra de Janet Evanovich editada em Portugal, corria o ano de 2002, ainda a autora era desconhecida no nosso país. Muitos de vós não devem estar a reconhecer a capa, facto esse justificado por ser um livro actualmente esgotado. E infelizmente...
Apesar do título ser demasiado sério, contrapondo-se aos títulos dos mais recentes livros da autora da TopSeller que são mais leves, este é justamente a quinta aventura protagonizada pela caçadora de recompensas, Stephanie Plum. Exacto, sei o que estão a pensar, mais uma saga que não é começada pelo primeiro livro...
Ainda assim, e como já se aperceberam os fãs da autora, os livros podem ser lidos sem qualquer ordem cronológica pois cada caso é uma aventura extremamente estrambólica e assaz divertida! Em Dinheiro Sujo, Stephanie lida com o desaparecimento do seu tio, sendo este apenas o primeiro mistério pois quando ela descobre fotografias de partes de corpos dentro de um saco, as coisas aquecem! O tio terá sido visto pela última vez quando estava a caminho da empresa de tratamento de lixo, para fazer uma reclamação e os funcionários desta mesma empresa estão ou a cometer suicídio ou a ser mortos.E esta hein, que me dizem em relação a este segundo mistério? Claro está que, as situações características de uma trama policial, carecem de descrições muito gráficas. A autora não investe na violência, pelo contrário, Evanovich dá primazia ao ingrediente humorístico.
Da história, nada mais conto, até porque a sinopse é parca e convidativa a ler o livro (e continuo a lamentar que seja uma pena estar esgotado...)
Não só a acção como a surpresa de ter um punhado de personagens hilariantes. Fora as já conhecidas como a família Plum e Lula, mas devo dizer.vos que aparece um pigmeu cuja piada é inversamente proporcional ao seu tamanho e que acaba por ter um papel tão relevante como espirituoso na trama.
Uma das minhas personagens preferidas é certamente a avó Mazur que tem umas teorias tão malucas sobre o que aconteceu ao tio Fred, que só de me lembrar, rio-me com gosto! Há uma cena que não esquecerei, também protagonizada com a avó, relacionada com um taser. O que me ri quando li essa passagem!
Apesar de ser um livro mais antigo dos que li da autora, continuo a achar que a escrita é dotada de um humor bastante natural que se manifesta nas observações, nos diálogos e nas situações, embora estas consigam ser bastante exageradas face ao que seria expectável na realidade. Não me incomoda minimamente, no entanto!
Estranhamente, e tendo em conta que os primeiros livros que li da saga foram o 17º e 18º, é bom saber que no 4 livro, a relação de Stephanie com Ranger e Morelli já era claramente um triângulo amoroso. Gosto de ambas as personagens masculinas, confesso, e não me consigo decidir pelo qual ficaria se estivesse na pele de Stephanie! Esta dualidade das personagens masculinas confere um pequeno toque de romantismo na narrativa por si cheia de humor e policial ainda que aligeirado.
Em suma, é um livro que recomendo e que vale mesmo a procura exaustiva pelo mesmo. Penso que seria uma excelente ideia por parte da Editorial Presença, uma reedição deste livro e de A Vida Por Um Fio, que irei ler em breve. Tão bom para desanuviar, adorei Dinheiro Sujo!
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