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sexta-feira, 28 de março de 2014

Veronica Roth - Insurgente [Opinião]


Sinopse: A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.
O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.
Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.

Opinião: Após ter lido Divergente fiquei curiosa com esta trilogia distópica. Insurgente é o segundo volume e li-o tão avidamente quanto o primeiro. Aquando li Divergente, não consegui deixar de estabelecer comparações com a afamada trilogia Jogos de Fome, sensação que desvaneceu neste segundo volume. Ainda que não tenha lido muitas distopias, que achei este livro extremamente original.

O leitor não perde pitada da acção pois Insurgente inicia-se no preciso momento em que termina o livro antecessor. Este tinha deixado muitas questões em aberto, e terminado Insurgente, continuo com a mesma sensação. Fico ainda mais curiosa com a leitura do livro que encerra esta trilogia, Convergente, publicado na semana passada em Portugal.

Se Divergente funcionou como uma apresentação sobre as facções e suas ideologias, em Insurgente são reveladas as verdadeiras motivações das mesmas e o leitor apercebe-se que é iminente um conflito politico-ideológico. E a trama basicamente oscila muito entre algumas revelações desencadeando conflitos e traições, imperando um poderoso sentimento de sobrevivência. 

Não tenho a adiantar muito mais das personagens, que são familiares pois o leitor esteve em contacto com as mesmas no livro antecessor. Se outrora achei que Beatrice ou Tris era a protagonista, agora considero Tobias ou Quatro, tão importante quanto a personagem feminina. 
Houve alturas em que as atitudes de Tris mexeram comigo e algumas decisões suas não achei consistentes. Tal facto contribuiu para um maior dramatismo por parte de Tris. E isso foi tão intenso que, finda a leitura, acho que passei a gostar mais da personagem. E há que pensar que atitudes contraditórias reforçam o ser Divergente, que é afinal de contas, a essência da personagem feminina. 
Gostei de ver o aprofundamento da sua relação com Tobias. 

Com este volume, verifica-se novamente que a realidade distópica concebida por Roth é extremamente imprevisível. Além disso bastante sólida. Apesar da trilogia ter como publico alvo o juvenil, creio que os adultos também são fãs. Até porque Insurgente promete capítulos muitos intensos, pautados por muitas tragédias e mortes. Bem, para quem adora estes ingredientes, como eu, este é o livro indicado! Não hesito em começar Convergente já, já!

Para quem aprecia este género, não deixo de recomendar a leitura desta trilogia. Curiosa que sou, irei no próximo dia 1 à ante-estreia do filme baseado em Divergente. Por falar no primeiro livro da saga, este foi reeditado com a capa alusiva ao filme:

E por falar no filme. Se ainda não viram, convido-vos a espreitar o trailer e ficarem tão curiosos quanto eu:


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