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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Peter James - Quero-te Morta [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Assim que soube que iria ser publicado um livro de Peter James, fiquei em êxtase! Vós não sabeis mas foi este autor que teve um peso quase decisivo no aparecimento da menina dos policiais. Foi através de uma obra sua, publicada pela extinta editora Gótica, que fiquei viciada no género do thriller numas férias em 2008. E desde então que vivo fascinada pelo género, como se vê.

Quero-te Morta é o 10º livro da série protagonizada por Roy Grace. É a principal crítica que tenho a apontar: após quatro livros lidos da editora Gótica, fica um hiato de 6 livros na publicação de livros do autor em Portugal. Este parece ser um problema secundário se tivermos em conta que os primeiros 4 foram publicados pela Gótica sendo, actualmente, livros muito difíceis de encontrar.

Uma vez que li o último há tanto tempo, muito sinceramente, não me apercebi bem do que perdi entre o último livro publicado e este. A série terá estagnado no que concerne à vida pessoal de Roy Grace?
O detective refez a sua vida amorosa mas ainda está assombrado pelo desaparecimento da sua mulher Sandy, que entretanto foi dada como morta. E ao reler a minha opinião do 4º livro, apercebi-me que a situação já estava assim, embora não me recorde se Cleo já existia. Não me recordo de todo de Noah, querendo-me fazer parecer que esta será o elemento novidade que perdi no intervalo dos seis livros.

Em relação à trama propriamente dita, devo confessar que me envolveu pela temática. Ora como explicita a sinopse, é sobre um homem obcecado por uma relação que terminou. Todos os desenvolvimentos acabam por ser previsíveis e não houve nenhum twist que me surpreendesse. Desde cedo que se conhece a identidade do vilão e, como refere o título, ele quer matar a mulher, de seu nome Red, que o rejeitou outrora. 
O que torna a trama interessante é a forma como psicologicamente está afectado o antagonista pelo término da relação e a maneira como leva a cabo os seus principais objectivos: prejudicar as pessoas próximas de Red e a própria.

Posto isto há também o desenvolvimento pessoal de Roy Grace, um personagem que se tornou distante talvez pelo esquecimento da personagem, consequência dos anos em que não li nada do autor. Espero que a editora insista em mais obras de James. Não obstante, há um desenvolvimento que diz respeito ao seu passado que me pareceu fulcral neste livro. Decididamente, a continuar a publicação das obras do autor (espero que sim!), a vida pessoal de Grace terá uma surpresa doravante.

Ponto positivo número dois: os capítulos curtos. Cada capítulo tem uma ou duas páginas e esta estrutura acelera, indubitavelmente, o ritmo de leitura. É um livro que se lê num ápice também devido ao ritmo frenético da acção.

Em suma, Quero-te Morta peca apenas pela previsibilidade da história, embora seja uma abordagem realista das relações obsessivas.


3 comentários:

  1. Era para informar que vi uma espécie de bancada com alguns titulos antigos deste autor no Colombo. é uma bancada que diz Publicações Europa América.

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    1. Há lá livros da GÓTICA? É que este autor era publicado por essa editora...

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    2. confesso que não reparei na editora. Mas penso que sim. Pelo menos era este o Autor. Confesso que não sei, mas não seria a Gótica uma chancela da Europa América?

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