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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Audrey Carlan - A Rapariga do Calendário 2 [Opinião]


Sinopse: A jornada de Mia Saunders, acompanhante por força das circunstâncias, continua neste segundo volume de A Rapariga do Calendário! Nos três meses que se seguem, Mia viaja para Boston, Oahu e Washington DC.
Em Abril, faz-se passar pela namorada do mulherengo Mason Murphy, um jogador de basebol profissional que precisa de melhorar a sua imagem, e acaba por descobrir que ele não é exactamente aquilo de que estava à espera.
Maio encontra Mia a incendiar o sangue de Tai Niko, modelo fotográfico e intérprete da dança do fogo samoano, enquanto participa numa campanha publicitária que tem como objectivo demonstrar que a beleza não é uma questão de tamanho.
Em Junho, a missão de Mia é servir de enfeite de braço a Warren Shipley, membro do grupo conhecido como Um por Cento. Enquanto finge ser uma caçadora de fortunas, descobre que Warren tem de facto um coração de ouro. Pena é que o atraente filho, Aaron, senador pela Califórnia, não seja em nada parecido com o pai.

Opinião: Como sabeis, é raro enveredar por este estilo de livros mas uma época de saturação que coincidiu com o início atribulado de um ano lectivo, pediu por um livro mais leve. E devo confessar que a oportunidade em conhecer a autora no passado dia 19, num cocktail organizado pela editora Planeta teve um grande peso.
Gostei bastante do livro anterior. Creio que a concepção de aventuras mensais por parte de Mia foi um conceito arrojado, permitindo ler sobre a protagonista em várias situações. Findo o segundo livro, passa metade do ano e reconheço que as seis histórias até então são bastante diferentes entre si, tendo elementos que são importantes. Falo, claro, de Wes. O personagem masculino, detentor de um importante papel logo no mês de Janeiro, continua a ter alguma relevância embora seja o francês Alec quem dê cartas novamente no segundo volume. Wes, no entanto, não ficará esquecido.

Não obstante a repetição de personagens masculinos, em cada mês permitiu-nos conhecer uma nova situação, aliando a si, uma nova lição para Mia. Gostei da moral por trás de cada história e, se tiver que escolher um mês que mais tenha gostado deste livro, escolheria talvez o Maio. Já explico porquê.

O primeiro destino, logo no mês de Abril, é Boston e com ele uma personagem masculina aliada ao basebol. A história acaba por ser divertida embora aborde um tema ao qual sou muito sensível: o cancro da mama.
Todavia, foi em Maio que fiquei rendida. A viagem até ao Hawai onde conhecemos Tai (diria que a personagem masculina mais marcante do segundo livro) é verdadeiramente deliciosa e a história é bastante sensual. É neste mês que se desenrola um acontecimento fulcral em torno da irmã e considero que tão importante como a actividade profissional de Mia é a relação familiar abordada.
Junho foi provavelmente o mês mais sério por ter lugar em Washington, tendo como figura central um político. Contudo, a história foi, uma vez mais, bastante interessante, resultando numa lição de vida importantíssima.
Volto a realçar a importância destas pequenas morais no final de cada conto, destacando a série A Rapariga do Calendário dos demais eróticos em que predominam as cenas sexuais.

Gostei deste volume, embora tenha a percepção de que as personagens Wes, Alec e Anthony Fasano (este último por razões diferentes) tenham sido mais marcantes. Vá, doravante a juntar-se a este leque considerarei o Tai também.
Não obstante é uma série inovadora no género erótico, bastante sensual e audaz. E acrescento, escrita por uma autora simples e amorosa. Na estante já consta o terceiro para ler e a melhor notícia é que para a semana já podemos encontrar nas livrarias o derradeiro volume das aventuras de Mia.


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