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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Jo Nesbø - Vingança a Sangue Frio


Pois é e eis que no último dia do ano consigo terminar esta espectacular leitura! Completamente diferente do 1º livro editado em português, este livro não tem quaisquer acções paralelas, passando-se na actualidade.
Um bónus: na minha opinião este livro tem mais acção do que o Pássaro de Peito Vermelho. É daqueles livros que não se conseguem largar (estive ontem até à 1h30 a ler, e anteontem até as 2h30).
É de facto um thriller muito intenso e desperta a atenção do leitor para duas acção chave: o assalto num banco de Oslo e o homicídio da mulher que estava na caixa e o mistério de Anna Bethsen.

Gostei da investigação do assalto e da perspicácia da nova agente da polícia Beate Lønn, uma personagem que consegue criar empatia com o leitor. E com um fantasma do passado que queremos descobrir...

A personagem de Harry Hole continua a ser bastante querida ao leitor. Estando afastado de Rakel, Harry foi jantar com uma ex namorada, que...acabou morta (uma grande lição para os homens comprometidos :P). Um suicídio que denota ser um homicídio e azar dos azares...Harry foi o último a ver Anna viva, Mas nem tudo é o que parece! A investigação da morte de Anna trouxe pormenores que me deixaram boquiaberta! (claro que fui comentando com o Ricardo, até porque ele já tinha lido o livro, mas não me adiantou nada...)

E depois o desfecho...por um lado explica a morte de Anna, e por outro o autor dos assaltos e a responsável pelo homicídio d caixa. Devo-vos dizer que está surpreendente! Não esperava de modo algum estes dois finais dos dois plots. Realço que o final só não foi esclarecedor para a personagem Tom Waaler o que, decerto, será melhor explicado no próximo volume da saga de Harry Hole ( I´m waiting :D).

Como pontos fracos aponto principalmente a dependência de certos factos aliados a esta história com o trama do pássaro de peito vermelho, tornando-se quase imprescindível a leitura do mesmo previamente.
Só vejo o 1º livro de Harry Hole à venda em inglês (The Snowman). Porque é que no nosso país é assim? bah


domingo, 26 de dezembro de 2010

Top 10 leituras 2010

Porque me decidi em ler um livro calhamaço e não devo conseguir acabá-lo antes do fim do ano. Aqui deixo as minhas maiores leituras deste ano, sem ordem específica:

1- O Sopro do Mal, Donato Carrisi
2- O Hipnotista, Lars Kepler
3- Trilogia Diogenes, Douglas Preston e Lincoln Child
4 - A Química da Morte, Simon Beckett
5- Gritos do Passado, Camilla Lackberg
6- Aurora Boreal, Asa Larsson
7- O Pássaro de Peito Vermelho, Jo Nesbo
8- O Assassino do Laser, Gellert Tamas
9- O Canto das Sereias, Val McDermid
10- A Biblioteca da Morte, Glenn Cooper

Lol e metade da lista é escandinava...:P O que demonstra que os nórdicos estão muito bem na escrita deste tipo de literatura!

Um 2011 cheio de sucessos...e livrinhos, é o que a menina dos policiais vos deseja :)

Jo Nesbø - O pássaro de peito vermelho


Li metade deste livro (que é um calhamaço com coisa de 550 pags) no dia de Natal. E porquê? Porque este é daqueles livros que me cativou e prendeu-me a atenção, de modo a que quis logo saber como terminava.

De inicio estava reticente em iniciar esta leitura devido à sinopse que aborda o tema da 2a Guerra Mundial. Ora eu fujo da História como o Diabo foge da Cruz :P Especialmente contemporânea...
Mas com tanta insistência do Ricardo, de um colega da faculdade e do representante do grupo "Detetives Selvagens" do FB, lá peguei no livro...e adorei!

A fórmula que Nesbø usa para a sua narrativa são os dois momentos espaciais entrelaçados, um em 1944 nas trincheiras da 2a Guerra em Leningrado e a outra em 1999/2000 na Noruega. Resultou muitíssimo bem porque o leitor fica curioso em conhecer quais as personagens de 1944 no presente, o que lhes aconteceu e qual o desfecho.

A narrativa da guerra, ao contrário do que eu pensava, não é pesada e devo dizer que tornou-se interessante uma vez que conta também a relação proibida desde a enfermeira e o misterioso Uriah. Nesta parte da história, o autor dá a conhecer os soldados e desde logo, surge uma curiosidade em saber dos mesmos na actualidade.

Nos dias de hoje, a acção gira em torno de Harry Hole, um inspector da polícia com os seus fantasmas de alcoolismo e abandono, e desde cedo que criamos uma empatia com este personagem. A acção prossegue com a relação conflituosa de neonazis na Noruega, explorando o que o Homem consegue ser quando movido por ideias desde carácter. É assim que conhecemos o personagem de Sverre Olsen, muito controverso.
Será que este se liga ao homicídio de um ex-combatente de Guerra?
Uma a uma vamos conhecendo as personagens mais idosas e tentando correspondê-las ao tempo das trincheiras.

Devo apontar como ponto fraco o facto de que "O Pássaro de Peito Vermelho" ser o o 1º livro de Harry Hole traduzido na nossa língua quando na realidade, este já é o 3º escrito pelo autor.

Um livro cheio de nuances inteligentes, com muito suspense que eu recomendo vivamente! Estou desejosa de ler o segundo livro do autor, "Vingança a Sangue Frio"


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Prendas de Natal

















Pois e o Pai Natal dos Livros este ano ainda me presenteou com 2 livrinhos.

Um deles, o do Nilton, oferecido pelo meu irmão. O outro foi surpresa do meu namorado e nem esperava porque nem tenho este autor na minha wishlist...lol

E vocês tiveram muitos livrinhos no sapatinho?

Continuação de boas festas :)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal


A menina dos policiais deseja a todos um feliz Natal, cheio de livrinhos no sapatinho, muita paz e comezainas :)


Um 2011 recheado de sucessos e boas leituras!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sebastian Fitzek - Sequestro em Directo


Num registo bastante diferente do "Terapia de Choque", o autor volta a surpreender com a sua mestria de contar histórias de verdadeiro suspense.

Pois este livro eu não li...devorei! Li-o apenas em dois dias e achei-o muitíssimo bom!

Então este livro tem um prólogo bastante interessante: Um senhor chamado Jan recebe uma chamada telefónica muito misteriosa da sua cara metade. E momentos após a chamada, a polícia vai a sua casa dizer que ela está morta! Estranho não?
Em seguida é abordado o estúdio de rádio, com as suas demais personagens e eis que ocorre um sequestro!

Assim, é chamada a psicóloga Ira ao local, para mediar o sequestro. Mas também Ira é uma personagem conturbada. Será que ela consegue impedir as mortes que estavam planeadas?

A partir daí a acção desenrola-se como um puro thriller, logo desde o início bastante intrigante até ao fim. Com o decorrer do enredo são desvendadas as motivações do sequestro e a cada página que passa entramos num plot, onde nada é o que parece.

À semelhança do livro anterior, o autor apresenta as personagens, de modo a sentir uma empatia com as mesmas. O leitor não fica indiferente à psicóloga Ira, que no inicio do livro estava prestes a suicidar-se, nem ao sequestrador Jan, sentindo revolta e pena destas personagens.

Gostei das várias referências sobre Coca Cola Light Limão...nunca li um livro com tanta publicidade a uma bebida :P Adorei a forma como o sequestrador jogava Cash Call com os cidadãos de Berlim. Muito emocionantes os momentos da ligação telefónica e o desfecho dos mesmos!

O desenlace final está fantástico e responde, de forma inteligente e de certo modo surpreendente, aos mistérios que foram surgindo ao longo do livro (nem digo quais para evitar spoilers :P). Recomendo!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Craig Russell - Águia de Sangue [Opinião]


Sinopse: Duas mulheres são assassinadas da mesma maneira ritualista e brutal. O assassino provoca a Polícia com e-mails. Parece evidente estarmos perante um assassino em série, que escolhe vítimas ao acaso e põe em prática uma qualquer fantasia perversa. Mas quando Jan Fabel e a sua equipa começam a investigar, descobrem que nada é o que parece. São arrastados para um mundo sombrio de mitologia e lendas, de obscuros cultos religiosos, intriga política e um violento esforço para controlar a cidade. Enquanto Fabel tenta apanhar o assassino antes que haja mais mortes, ele e a sua equipa são obrigados a enfrentar uma ameaça fria e brutal que nunca poderiam ter previsto.

Opinião: Terminei a minha leitura do 1º livro da saga de Jan Fabel, o kriminalhauptkomissar de Hamburgo.

A acção divide-se em 3 partes, cujas correspondências temporais relacionam-se com o deslindar de um crime, tendo como base o ritual viking da Águia de Sangue.
A história é bastante interessante e pude aprender mais sobre este tipo de tortura e a religião Asatru. Penso que o autor fez uma grande pesquisa sobre esta temática. Despertou-me grande interesse e já tive alguns debates sobre os vikings com o Ricardo :P

O enredo encontra-se munido de muita acção e suspense, a cada página há um elemento novo, e por vezes surpreendente. Entrelaçado com o crime, vem a abordagem de um submundo corrupto de sexo, drogas e esquemas políticos...essa parte não me convenceu :/

Gostei das descrições dos crimes, bastante gráficas. Ora para quem não sabe, a águia de sangue é uma forma de tortura em que o esterno é aberto...ora tentem lá imaginar os contornos das consequências deste "castigo"... pois é. Os requintes de malvadez conseguem ir longe...
O livro é um policial na verdadeira ascensão da palavra, é pesado e por vezes tive a necessidade de desanuviar, e lia revistas a meio desta leitura!

Como pontos fracos aponto essencialmente duas coisas. Por um lado, o autor não explora as personagens e eu não consegui sentir afinidade com Jan Fabel :/ da sua vida pessoal sabe-se pouquissimo e talvez por isso não há aquela empatia leitor-personagem (pelo menos comigo aconteceu isso).

O livro pode tornar-se um pouco confuso. Isto porque a acção "salta" muito de local para local, numa dada hora e num certo dia. Penso que igualmente confuso foram os termos alemães empregues no livro, que me fazia sempre ir ao glossário...

Mas aconselho a quem gosta do género. é um livro diferente do que já tinha lido até hoje. Gostei.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Livros, livros, livros...

Pois, parece que a menina dos policiais tem oportunidade de ler outras coisas. A minha mãe deu-me um saco de livros de uma amiga, que iam para o lixo :/

Eis que tenho:
Margarida Rebelo Pinto - Não há coincidências
http://www.wook.pt/ficha/nao-ha-coincidencias/a/id/102352

Sun Tzu - A Arte da Guerra
http://www.wook.pt/ficha/a-arte-da-guerra/a/id/182965

José Manuel Saraiva - Aos Olhos de Deus
http://www.wook.pt/ficha/aos-olhos-de-deus/a/id/203146

Isabel Abecassis Empis - Eu Quero Amar, Amar Perdidamente
http://www.wook.pt/ficha/eu-quero-amar-amar-perdidamente/a/id/202299

Pedro Rosa Mendes - Baía dos Tigres
http://www.wook.pt/ficha/baia-dos-tigres/a/id/71231

Sergio Ramírez - Margarita, Está lindo o mar
http://www.wook.pt/ficha/margarita-esta-lindo-o-mar/a/id/62708

Manuel Vázquez Montalbán - Ou César ou Nada
http://www.livapolo.pt/index.php?action=artigo_detalhes&artigo_id=34326


Pronto, umas leituras diferentes ou possíveis trocas :)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Atenção aos quiosques!


Vi hoje (e não resisti...lol) um cartão que continha um livro e dizia "Natal com leituras". Pois eu cá gostei de um livrinho, que a 5€ é de aproveitar!

O ESTRANHO, DE Billie Letts
Sinopse: Em 1972, na cidade de DeClare, Oklahoma, a jovem Gaylene Harjo foi barbaramente assassinada e o seu filho, Nick Harjo, de 10 meses, desapareceu sem deixar rasto Raptado ou assassinado, Nick desapareceu para sempre, mas não da memória dos habitantes da pequena cidade Quase trinta anos depois, um homem surge inesperadamente em Declare, reclamando ser Nick Harjo Sob o pretexto de descobrir mais sobre o seu passado, este homem vai agitar toda a cidade e envolver os seus habitantes numa história há muito esquecida À medida que procura as suas origens e uma identidade desconhecida, descobre também uma nova família, novos amigos, mas também inimigos, pessoas pouco interessadas em remexer na história da noite do assassinato de Gaylene Harjo.

Estejam atentos às papelarias e quiosques :)

Camilla Läckberg - Gritos do Passado


Acabei há momentos um grande momento de leitura. O novo livro de Camilla Läckberg não me desiludiu nem um bocadinho!

O mote é o assassínio de uma turista alemã. O seu corpo aparece junto a dois esqueletos que datam de 1979! Que terão a ver estes homicídios? Num enredo complexo onde nada é o que parece, existe uma atmosfera de mistério no ar sobre o responsável destes assassinos e uma família intrigante.

Li páginas a fio para descobrir mais detalhes sobre a investigação, e a cada momento se desvendava qualquer coisa nova, que me desse mais alento para continuar a leitura.

As personagens são caracterizadas a um nível de pormenor que envolve o leitor. Gostei particularmente das descrições das vítimas no início dos capítulos, bastante realistas, conferem certa curiosidade em saber que tipo de pessoa faz uma coisa destas aos outros.

Foi com alguma surpresa que se descobre a identidade do assassino, pois às páginas tantas, pensei que nenhum se poderia encaixar no perfil. Numa outra ocasião desconfiei de uma personagem e não teve nada a ver!

Adorei os segredos daquela família, descobertos de forma quase que uniforme, ao longo de toda a leitura.

Os momentos pesados da investigação dos homicídios são compensados pelas descrições do quotidiano do casal Erica e Patrik, que estão à espera do primeiro filho, embora aqui, a personagem feminina pouco contribua para a investigação do crime. Fico com pena, visto que ela foi a força motriz da descoberta do crime em "Princesa de Gelo".
Gostei de ler sobre a relação entre Erica e a sua irmã, assim como os infiltrados que vão aparecendo em casa ao longo do livro.

Como pontos fortes identifico a acção, a maneira da escrita que consegue prender o leitor e a complexidade da história mas que teve um óptimo efeito.

Como ponto fraco, talvez apontaria o facto de não haver grande descrição sobre o casal Erica-Patrik, pormenor que dificulta a apreciação da leitura deste "Gritos do Passado" sem que previamente a leitura de "Princesa de Gelo".
Gostaria que tivesse sido mais explorado o final da personagem Martin. Oh well, vou mesmo esperar pelo próximo livro da autora...

Um livro formidável, a não perder!


domingo, 5 de dezembro de 2010

Paul Carson - Bisturi (promoção)


Estava eu ontem a passear pela fnac, na secção dos policiais, e eis que encontro este livro a 9.90€ é de aproveitar!!!

Já li este livro há uns meses e devo dizer que é fantástico! A fórmula deste livro é diferente, mas não é por isso que minimiza a qualidade da história. Aqui, desde inicio sabemos quem é o assassino, e com o decorrer do livro conhecemos as suas motivações.

O suspense aqui é descobrir como é que ele será apanhado já que tão inteligentemente, não deixou nenhuma pista para trás. Por outro lado deparamo-nos com um caso de rapto de um bebé muito mal parado...

Intrigados? Aproveitem a promoção porque realmente vale a pena! Ora dêem lá uma olhada aqui

sábado, 4 de dezembro de 2010

Simon Beckett - A Química da Morte


Terminei há instantes este livro e ainda estou em choque! Está simplesmente genial!

A minha primeira experiência com o autor foi há cerca de um mês, quando decidi ler o seu recente "Murmúrios da Morte". Contudo rapidamente desisti, achando que seria melhor começar pelo seu 1º livro.

A sinopse da Química da Morte a meu ver, está muito aquém da qualidade da história. Nunca imaginaria que o livro estivesse tão bom. Só pelas sugestões alheias é que quis pegar nesta leitura e, instantaneamente, tornei-me fã de Simon Beckett!

O livro tem acção, suspense e mistério, todos os ingredientes necessários a um policial!

Um dos aspectos fortes apresentados pelo livro é o conhecimento do autor pela área forense! Como adoro a série CSI, este facto prendeu-me à história! A forma como os crimes são descritos de uma forma fria, violenta e dotados de um simbolismo que desperta grande curiosidade ao leitor. A forma como a investigação prossegue, com as explicações na área forense dinamiza ainda mais a acção.

Outro aspecto positivo é a forma como nos envolvemos com o protagonista, David Hunter. Penso que o livro tem todos os requisitos necessários à empatia leitor-personagem. O facto de este ser também o narrador faz com que sintamos na pele os seus estados de espírito. Gostei particularmente da interacção desta personagem com os restantes residentes de Manham aquando os crimes ocorrem.

Um facto de que gostei particularmente deste livro foi a forma como acabou. Uma grande surpresa conhecer a identidade do assassino depois de umas reviravoltas no enredo!
Gostei da explanação dos motivos e do desenvolvimento da personagem psicótica.

Não aponto qualquer aspecto negativo, a história está bem elaborada e apresenta um belo momento de leitura. Aconselho vivamente este livro.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Val MacDermid - novo livro

Já saiu, da editora GOTICA, o novo livro desta brilhante autora: A Última Tentação.

Depois de Compulsão, Tony Hill e Carol Jordan estão de volta
http://www.wook.pt/ficha/a-ultima-tentacao/a/id/10280468

Um livro a não perder. Já li o Canto das Sereias, e é divinal! Tenho cá o Compulsão para ler noutras núpcias mas ponho as mãos no fogo por esta autora!

Boas leituras

Mari Jungstedt - Ninguém viu


Terminado mais um livro oriundo da Escandinávia, o que posso dizer é que me sinto mais cativada por estes livros.

Adorei este livro. A forma como a história está escrita, objectiva e concisa, não se perde com pormenores secundários. Este facto é talvez explicativo do número de páginas, cerca de 200, que se devoram num ápice!

Os crimes são hediondos, muito bem descritos, dotados de uma frieza fundamental neste tipo de literatura.
A investigação é muito misteriosa, sendo que o leitor nunca desconfiará do assassino e das suas propensões para o fazer. No entanto com o decorrer do livro, encontramos feedbacks desta personagem, onde retratam situações infantis e que a motivam para o homicídio. Desperta sentimentos de pena até... Estas motivações explicam o porquê e a ordem dos homicídios, facto esse que achei bastante interessante e inesperado.

Depreendo que este livro foi além do policial, retrata com tacto as relações humanas e as suas vulnerabilidades. Fez-me esboçar um sorriso em certas partes com duas personagens ao identificar-me com sentimentos passados. Gostei imenso desse pormenor!

Aponto como pontos fracos alguns aspectos. Um deles é o facto de toda a história estar escrita em Junho, e no entanto é dito que se passaram dois meses entre os homicídios... é um pouco impossível!
Abstraindo-me desse ponto, depois daquele final tão intenso e rápido quis mesmo saber do final de uma personagem que ficou em aberto... talvez venha descrito no segundo volume da saga de Gotland, mas quando chegará a Portugal? Sendo que este livro data de 2003 e é editado apenas em 2010... Agora espero ansiosamente por mais livros desta autora.
Outro aspecto menos positivo é a sinopse do livro, que na minha opinião tem um spoiler. Diz que Frida é antiga colega de escola de Helena. OK e se não estivesse lá este aspecto, eu acredito que o impacto surpresa teria sido maior, até porque esta ligação é descoberta já quase no desenlace final do livro.

A minha maior critica é talvez esta: porque demoram a editar estes livros, vindos do Norte, no nosso País?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Chuck Hogan, Guillermo Del Toro - II Volume da Estirpe à venda em Portugal!

Vi ontem na Bertrand, o desejado segundo volume da Trilogia mais alucinante sobre Vampiros:
Nada mais nada menos do que isto

http://www.wook.pt/ficha/o-ocaso/a/id/10238454

Adorei o 1º volume da Estirpe! Sim, são vampiros! Mas diferentes...repugnantes, medonhos! Um grande livro de terror! E a escrita é tão mas tão boa! Faz-nos sentir no meio daquela população!
Aconselho vivamente :)

domingo, 28 de novembro de 2010

Peter James - As Pegadas do Morto


O que têm a ver estas situações? O 11 de Setembro, uma mulher que vive em fuga, atormentada pelo seu passado e um cadáver descoberto num esgoto de águas pluviais. Pois, em princípio nada relaciona estas factos, mas este brilhante autor conseguiu desenvolver um plot inteligentíssimo que interliga estas acções!

A quarta história protagonizada pelo detective Roy Grace, ainda amargurado pelo desaparecimento da sua mulher Sandy, encontra-se presenteada com grande mistério, acção e complexidade que prende o leitor até à última página.

A fórmula dos capítulos pequenos, dedicados a cada personagem e deixados em aberto torna a acção bastante fluída, quase como uma novela, onde somos testemunhas dos acontecimentos das personagens em simultâneo.
Apenas um senão! Estas acções também têm acções temporais diferentes, o que pode confundir de início mas com o decorrer do livro, são desvendados os elos entre as personagens e o porquê deste mistério. Este é talvez o ponto fraco a apontar, é um livro onde o leitor não se consegue "infiltrar" imediatamente na acção, pelas razões anteriormente apontadas.

Como pontos fortes aponto desde já a personagem Roy Grace, que já me tinha cativado desde o livro "Despedida de Solteiro". Qualquer leitor sente uma empatia com o detective e com a sua história de vida.

Também quero referir o realismo do cenário construído para o acontecimento do 11 de Setembro. O livro transporta-nos para lá, tendo o leitor uma sensação de terror e angústia sentida por milhares de americanos nessa data.

Embora aquém do melhor livro deste autor, que na minha opinião é "Morte à Primeira Vista", adorei o desenlace de "As Pegadas do Morto"! É desvendado um elemento que remete para a continuação da saga de Roy Grace. Fico a aguardar o próximo livro de Peter James!


Tana French: Novo livro

Depois de "Desaparecidos" e "A Semelhança", a Editora Civilização irá editar em Janeiro, o 3º volume desta autora a não perder!

"Sombras do Passado" é o nome e ao que tudo indica, centrar-se-á numa personagem secundária do livro anterior de French. A fórmula não é de todo original, já que no livro "A Semelhança" a protagonista era uma das polícias de "Desaparecidos".

Aguardo com curiosidade este livro! Adorei o primeiro e tenho o 2º para ler, mas têm surgido outros livros que têm captado mais a atenção.

Amantes do policial, estejam atentos! :)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Jean Christophe Grangé - A Floresta dos Espíritos


Este foi o primeiro livro que li deste autor, e estou curiosa em ler os anteriores. Tenho aqui os Rios de Púrpura, para ler numa outra ocasião.
Jean-Christophe Grangé escreve com fluidez um enredo complexo e intrigante mas muito inteligente!

O início do livro descreve a vida amorosa um tanto ou quanto desastrosa de Jeanne Korowa, parecendo que estamos a ler um livro de Gaby Hauptmann, tal hilariantes são as situações desta com o sexo oposto.
O que de início marca uma leitura breve, com algum humor, depressa a acção mergulha para contornos mais negros ao abordar a temática do assassino canibal. As descrições dos homicídios encontram-se providas de grande tensão e violência, e desde cedo, confere ao leitor uma vontade de conhecer a identidade do assassino e a sua história de vida.

Assim a protagonista vai em busca da resolução deste caso. Os detalhes riquíssimos na cultura de alguns países americo-latinos estão muito bem conseguidos, fazendo transportar o leitor aos mesmos, acompanhando a juíza no deslindar da acção. O desenlace é por si, surpreendente! O autor consegue convencer inteiramente o leitor, nada fica por explicar.

Como pontos fortes aponto desde já a história, uma das mais inteligentes que li em livro! Dou os parabéns à revisão bibliográfica, não encontrei erros. Como amante das ciências sociais, e em especial a Antropologia, gostei particularmente da referência a Lucy e da ancestralidade do Homem até aos dias de hoje.

Com pontos fracos, talvez alguns pormenores demasiados alongados, o que explica o número de páginas do livro, 562. Por exemplo, achei dispensável a história dos países e as ditaduras ou guerras a que estes estiveram submetidos. :/

Este livro é altamente recomendável aos amantes do thriller, e dos livros de acção. O autor escreve com mestria, uma acção que nunca pára ao virar de cada página.

sábado, 13 de novembro de 2010

Camilla Läckberg : novo livro


Disponível a partir da próxima 2a feira, este livro é a continuação da Princesa de Gelo. Tem uma sinopse deliciosa :)

Numa manhã de um Verão particularmente quente, um rapazinho brinca nas rochas em Fjällbacka – o pequeno porto turístico onde decorreu a acção de A Princesa de Gelo – quando se depara com o cadáver de uma mulher. A polícia confirma rapidamente que se tratou de um crime, mas o caso complica-se com a descoberta, no mesmo sítio de dois esqueletos. O inspector Patrick Hedström é encarregado da investigação naquele período estival em que o incidente poderia fazer fugir os turistas, mas, sem testemunhas, sem elementos determinantes, a polícia não pode fazer mais do que esperar os resultados das análises dos serviços especiais. Entretanto, Erica Falk, nas últimas semanas de gravidez, decide ajudar Patrick pesquisando informações na biblioteca local e novas revelações começam a dar forma ao quadro: os esqueletos são certamente de duas jovens desaparecidas há mais de vinte anos, Mona e Siv. Volta assim à ribalta a família Hult, cujo patriarca, Ephraim, magnetizava as multidões acompanhado dos dois filhos, os pequenos Gabriel e Johannes, dotados de poderes curativos. Depois dessa época, e de um estranho suicídio, a família dividiu-se em dois ramos que agora se odeiam.

A não perder!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Livros na Revista Visão


Livros que deram origem a filmes e CD´s são a nova aposta da Revista Visão. Por um 1€90, um preço aliciante, a partir de hoje

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Åsa Larsson - Aurora Boreal


Apesar do apelido em comum, esta autora nada tem a ver com Stieg Larsson, a não ser na escrita brilhante!

Este livro está, na minha opinião, simplesmente espectacular. Não lhe consigo apontar aspectos negativos. A acção é bastante fluída e a narrativa consegue por um lado, caracterizar a personagem principal e a sua rotina, demonstrando, como contraponto, de que forma a morte de um jovem padre na sua terra natal afecta a personagem principal bem como o ambiente que a rodeia. Por outro lado, os contornos desta morte são macabros, arrepiando o leitor. A investigação do crime está brilhante, assim como o próprio desenlace. Pode ser um livro tanto ou quanto polémico, uma vez que faz muitas referências à Religião, nomeadamente a Bíblia.

Embora a toponímia das terras escandinavas seja naturalmente difícil, neste livro esse aspecto é suavizado pelo facto da acção se passar, na sua maioria, em Kiruna, porém, aqui destaco a diferença entre a narrativa desta obra e a de Stieg Larsson (que inclusivé, se dizia fã desta autora), cuja acção se desenrolava em Uppsala, Estocolmo, etc etc.
Nesta linha de pensamento, devo dizer que existe um numero limitado de personagens, bem definidas e caracterizadas e este facto não interfere com a surpreendente resolução do livro!

Tendo 321 páginas de acção vertiginosa, este livro é de rápida leitura pois prende o leitor na expectativa de deslindar todos os mistérios que encobrem a cidade natal de Rebecka Martinsson.

Dou, sem qualquer margem de dúvida, 5 estrelas bem merecidas a Aurora Boreal.

O livro encontra-se já adaptado para cinema, pelas mãos dos conterrâneos da autora.
Chama-se Solstorm, é de 2007 e aqui deixo o link para o trailer
http://www.youtube.com/watch?v=wpIWfodyZ-Y

Boas leituras :)


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mons Kallentoft - Sangue Vermelho em Campo de Neve


É com muito gosto que acabo de ler o primeiro da nova tetralogia sueca. Apesar de ser um bom policial, apresenta uns pontos fortes e fracos que gostaria de discutir.

À semelhança do conterrâneo Stieg Larsson, este livro transmite a sensação de estarmos em plena Suécia, tais são as descrições daquele clima frio. Contudo, na minha opinião, estes autores não são comparáveis. A trilogia Millennium tem uma trama bem mais rápida do que a história que Mons Kallentoft apresenta, uma vez que o autor incorpora elementos alusivos às descrições do morto enquanto entidade espiritual. Também é descrito os laços de família entre a protagonista e a sua filha pré-adolescente Tove, com toda a problemática que implica esta fase etária com a progenitora.

No que diz respeito à resolução do crime, focando apenas nessa parte, tenho a afirmar que tem várias surpresas até ao desenlace final, que obedece à receita do Assassino é quem menos se espera. Como a acção é de si lenta, o clímax revelou-se nas demais várias paginas do final, que tornou um vício ler o fim do livro!

No global considero um livro com um qb de complexidade na medida em que existem demasiadas personagens, com nomes suecos, sendo que muitas delas superficiais, tendo tido alguma dificuldade inicialmente, de associar quem é quem. Gostei menos das descrições do morto, estarem ali ou não são indiferentes. Adorei a investigação do crime e o facto do autor ter relacionado este mesmo com aspectos outsiders, tendo tido um desenlace inesperado! Foi interessante ler sobre a relação Malin Fors e filha e chegar à conclusão que afinal os pré adolescentes suecos são em tudo semelhantes aos portugueses.

Apesar de tudo é um bom policial, recomendável a quem gosta de emoções fortes! Estou ansiosa pelos restantes 3 livros :)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Douglas Preston e Lincoln Child - Dança no Cemitério


Este é o 5º livro que leio da dupla Vicent D´Agosta e Aloysius Pendergast, duas personagens fantásticas, então Pendergast...é simplesmente fenomenal.

Ainda que tenha gostado mais da trilogia Diogenes, "Dança no Cemitério" foi uma óptima leitura e misturou a acção e o suspense, factores a que Douglas Preston e Lincoln Child já nos habituaram nos seus livros.

Este livro tem uma acção independente dos restantes da saga Pendergast, só as personagens são em comum, além dos protagonistas, Nora Kelly e William Smithback (que teve um papel de destaque nos últimos volumes da trilogia).
Fiquei surpreendidissima com a sinopse da história e o que teria acontecido a este personagem, o qual já nutria uma simpatia especial (por ele e pela Nora, um casal querido). Então neste livro, Smithback morre...e quem o mata já está morto! Bizarro não?

Desde aí aguça a curiosidade em saber se o assassino está mesmo morto? Se não qual seria a sua identidade? Haverá ainda mais mortes? E porquê Smithback?

Este livro mistura muitos elementos sobrenaturais como obeah e vudu, para enriquecer o enredo, que por si só é altamente imprevisível e a cada virar de página revela novas surpresas! Há também muitas mortes bizarras, cultos estranhos e sacrifícios de animais...

Um livro que os amantes da acção e adrenalina em páginas não devem perder!


sábado, 2 de outubro de 2010

Harlan Coben - Não contes a ninguém


Terminei mais um livrinho da colecção O Fio da Navalha e mais uma vez deixou-me deliciada! Foi o primeiro livro que li do autor e fiquei fã!

David Beck é um médico pediatra, viúvo há 8 anos. A sua esposa, morreu num incidente estranho e desde então o David tem uma vida um tanto ou quanto solitária, contando com a amizade da sua cunhada Shaunna, casada com Linda, irmã de David.

A polícia local desenterra dois corpos no lago Charmaine e encontra junto deles o taco de basebol que supostamente teria atingido David no dia da tragédia, o que a polícia vai suspeitar do médico no crime da própria mulher! Quase em simultâneo, David começa a receber alguns emails, enviados supostamente pela sua própria (defunta) mulher e trata de investiga-los, envolvendo-se num jogo perigoso onde nada é o que parece...

Temos aqui várias dúvidas que queremos deslindar: como é que David conseguiu sair do lago? De quem serão os corpos descobertos? E Elisabeth estará mesmo viva?

Gostei do facto da narração estar mediada entre a primeira e a terceira pessoa, dando uma envolvência bastante intensa ao leitor no próprio trama. Com capítulos curtos e cheios de acção mistério e uma dose de espionagem, este livro tem a fórmula ideal para ser lido em poucos dias! Gostei também da personagem principal, David é romântico (adorei aquelas descrições de paixão com Elisabeth) e no entanto é esperançoso com o facto de ter sido mesmo a esposa enviar aqueles e-mails e ela ainda estar viva!

Gostei da própria escrita de Coben, que deixa pequenas pontas no decorrer no enredo, e apenas no final é que o leitor consegue junta-las, de uma forma lógica.

O livro foi já adaptado ao cinema, de seu nome Ne le dis a personne. Todas as informações sobre este filme (estou curiosíssima em ver) aqui


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Canto das Sereias - Val McDermid


Terminei de ler este livro fantástico ontem. Tinha tanto tanto sono mas a curiosidade foi mais forte!
Eu já tinha lido 2 livros desta autora (Um Eco Distante e Assassino de Sombras), mas sem sombra de dúvidas este é o melhor, tanto que ganhou, em 2002, um prémio para melhor policial do ano.

Visto não ter encontrado opiniões na internet aqui registo o meu ponto de vista sobre o livro, para os demais curiosos na escrita de ValMcDermid.

No início da acção, o plot é de incerteza e medo uma vez que foram encontrados 4 cadáveres mutilados, e pela natureza da violência, as vítimas seriam homossexuais. Entram então em cena Carol Jordan e o psicólogo clínico Tony Hill. Ambas as personagens têm fantasmas do passado e o leitor rapidamente cria uma empatia com as mesmas. Em particular Tony Hill tem uma série de problemas sexuais, o que, encarar crimes com cariz sexual, deixa o leitor com a seguinte dúvida: estará ele à altura para investigar estes crimes?

Os primeiros capítulos são na minha opinião, um pouco parados, tanto que pousei o livro e só peguei nele mais tarde (facto que pode ser explicado também com o interesse de ler o Assassino do Laser).

Mas assim que peguei no livro, a acção começou a desenrolar-se de uma forma intrigante, não só para saber quem seriam o assassino ou outras vítimas seguintes mas também para ler os conteúdos das disquetes com os registos escritos do psicopata.

Aqui devo apontar duas coisas: primeiro a maneira como a autora se põe na pele de um assassino e que está brilhante! Conseguimos perceber os motivos que levam um serial killer a comportar-se desta forma. Também devo alertar aqui para o elevado teor de violência descritos no processo de tortura das vítimas, estes requintes de malvadez vão além do pior que possam ter lido.

O culminar da acção para mim foi uma surpresa...Li duas vezes aquele twist! Nem podia acreditar no que estava a ler. é brilhante a maneira como o livro termina e o deslindar do assassino!

Aconselho vivamente e estou curiosíssima em ler a sequela : Compulsão.


domingo, 19 de setembro de 2010

Peter James: novo livro


Segundo a GOTICA/DIFEL, o novo livro de Peter James intitula-se "Pegadas do Morto" e estará disponível a partir de 28 de Setembro!

Devo dizer que este autor é excelente, já li os 3 livros anteriores a este e são muito bons!

Em relação a esta nova aventura de Roy Grace:
«Durante o trágico desenrolar da manhã do ataque terrorista às Torres Gémeas de Nova Iorque em 11 de Setembro de 2001, os pensamentos de Ronnie Wilson não estão com os milhares de vítimas nem com a cidade cenário do atentado. Este fracassado negociante da cidade inglesa de Brighton, descobre, assim, uma oportunidade ímpar para se ver livre dos seus credores, desaparecer e reinventar–se noutro país.
Uns anos mais tarde, a descoberta dos restos mortais de um corpo de mulher, num esgoto de águas pluviais em Brighton, conduz o detective Roy Grace numa investigação à escala mundial e numa corrida desesperada contra o tempo para salvar uma mulher que está a ser perseguida como um animal pelas ruas e vielas daquela cidade.
Peter James regressa com um dos mais arrepiantes mitos urbanos da actualidade: a possibilidade de alguém fingir a sua própria morte nos atentados de 11 de Setembro…»

Mal posso esperar...:D

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Douglas Preston e Lincoln Child - O Livro dos Mortos



Hoje aqui deixo a minha opinião sobre o último da trilogia Diogenes, uma das melhores trilogias de policiais/thriller que existe publicada!

Aqui temos o culminar de toda a acção! Mas vamos por partes, grande parte da acção passa-se no museu de história natural e incide sobre a colecção egípcia. Ora quem me conhece sabe que o tema Egipto me é muito especial, e este livro foi de toda a trilogia o que mais ansiei ler :)

Adoro a capa! Eu tenho a edição da Ulisseia com a capa do Akenathon (adoro este faraó, pai e sogro de Tutankhamon :))

E a par da preparação do túmulo egípcio para a exposição, eis que nos deparamos com o cenário de uma prisão de alta segurança e o debater de Aloysius Pendergast, o irmão bom, completamente inocente lá encarcerado. Enquanto isso, Diogenes, o irmão terrífico tem espaço de manobra para planear a derrota do seu irmão. Uma rivalidade sem fim que terá um final no terceiro volume daquela que é conhecida como trilogia Diogenes.
Estas acções que decorrem em paralelo despertam o interesse do leitor, tornando o livro apetecível e viciante pois é crescente a curiosidade em saber o desfecho dos dois plots.

Assim sublinho como pontos fortes a acção em primeiro lugar. Contrariamente ao que li noutros blogs que puseram o Enxofre num pedestral e o restante da trilogia de opinião mais fraca, eu considerei toda a trilogia fantástica! Claro que todos os livros têm os seus pontos mais mortos no enredo, mas de modo geral, estes autores cativaram-me. Os livros têm bastante acção, muito mistério e algum enredo amoroso.

Penso que um factor abonatório a estes autores é o facto de estando a descrever as personagens em todos os livros da trilogia e o estado do plot, não se torne estritamente necessário ler previamente os dois livros anteriores.

Está bastante bem o confronto entre irmãos Aloysius/Diogenes e adoro a caracterização de ambos ao longo da trilogia. Também o mistério entre estes irmãos é aqui desvendado e fiquei bastante surpreendida assim como a personagem da pupila de Pendergast, Constance Greene que se mostrou discreta em toda a saga, mostra aqui o seu esplendor.

Um outro factor bastante positivo foi a pesquisa bem conseguida sobre factos históricos referentes ao antigo Egipto, desde o processo de mumificação até à lenda de Ammut, facto que me surpreendeu bastante, tendo aqui a apontar que o faraó em questão não se chama Tutmósis Quatro mas sim Tutmés IV! O único ponto ficcional aqui a apontar é talvez o nome do suposto vizir do faraó, Senef (nunca ouvi falar...).

Com isto faço a ponte para os aspectos negativos do livro que se referem essencialmente à revisão. Existem inúmeros erros ortográficos e uma gaffe que me deixou boquiaberta na pag. 100 da ed. Ulisseia "Laura Croft, põe-te a pau"...pois é estranho...

São livros que recomendo a quem aprecie o género de acção/suspense pois estes livros, na minha opinião, não se enquadram no género de policial convencional.

Ed. Ulisseia ou Arcádia, a não perder!


domingo, 5 de setembro de 2010

Whishlist

Uns policiais bastante desejados...até ver :)

Ruth Newman - Os Rostos do Mal
Jeff Lindsay - Dexter na sombra
Ann Cleeves - A Maldição do Corvo Negro
Ann Cleeves - Noites Brancas

sábado, 4 de setembro de 2010

O Assassino do Laser - Gellert Tamas


Este livro foi ganho através de um concurso promovido pelo blog Esmiucaolivro. E mal chegou a casa, surgiu uma curiosidade excessiva em ler este livro! Tanto que pus em stand-by a actual leitura, para me dedicar a este :)

O Assassino do Laser é uma história verídica sobre um potencial serial killer e aplico aqui a palavra potencial uma vez que tendo alvejado 11 pessoas, apenas uma é que morreu. A história passa-se na capital da Suécia no início dos anos 90.

Tenho algumas considerações pessoais a fazer em relação a este livro: antes de mais nada Gellert Tamas é um jornalista e como tal relata os factos tais como eles são, sem qualquer eufemismo no que se refere às vítimas do Assassino do Laser. Deste modo este livro destaca-se de todos os outros que tenho lido, mais "romanceados", ainda que a literatura policial tenho o seu quê de violência e por vezes, cenas explícitas de homicídios.

Uma coisa que achei interessante no livro foi o trabalho de pesquisa do autor, entrelaçando factos relacionados com a infância de John Ausonius e a evolução deste enquanto adolescente e depois adulto, com o desenrolar da história, uma vez que uma pessoa simplesmente não nasce serial killer, há condicionantes no desenvolvimento pessoal que justificam as acções éticas de alguém. (OK, eu devia estar a dar a opinião do livro e não a dispersar-me aqui....:))
Pelo meio da acção, o autor expõe os testemunhos de John Ausonius logo após cada crime, podendo o leitor colocar-se na pele dele e percepcionar o que ele sente e os factores que motivam os atentados, se bem que estas foram declarações em 2000 quando se confessou culpado.

Dou os meus parabéns à Editora Caderno pela excelente revisão, não encontrei nem um único erro/gaffe.

O ponto menos positivo na minha opinião, são as descrições exaustivas do background político sueco. A segunda vítima do Lasermannen, por razões que desconheço, tem direito a uma maior descrição sobre a sua vida sobre o que passou no Irão. Penso que o 3º emigrante a ser alvejado teve uma história de vida igualmente triste mas foi retratado apenas como o mendigo de origem grega. Peço desculpa o spoiler mas quem for investigar sobre este caso fica a saber a história.

Sendo um caso verídico, encontramos imensa informação sobre este caso na Internet, como este documentário, bastante interessante

http://www.factualtv.com/documentary/Crime-Stories-The-Laser-Man


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Novidade Dom Quixote


Sangue Vermelho em Terra de Neve – Inverno – Mons Kallentoft
«No Inverno mais frio de que há memória na Suécia, um homem, nu e obeso, é encontrado pendurado num carvalho solitário no meio das ventosas planícies do condado de Östergötland. O cadáver apresenta sinais evidentes de violência mas, no local, a jovem e inteligente inspectora Malin Fors só pode constatar que a neve cobriu e ocultou para sempre as pistas deixadas pelo assassino.
Primeiro volume de uma tetralogia que está a fascinar os leitores europeus.»

Não parece bem? :D

domingo, 29 de agosto de 2010

Douglas Preston e Lincoln Child - Dança da Morte


Depois de Enxofre (que deixa umas pontas soltas, propositadamente para ler este livro), tive mesmo que o adquirir pois estou vidrada nestes autores!

Assim, neste segundo volume da trilogia o terrível irmão Diogenes desenvolve os seus planos para incriminar o seu irmão Aloysius. Neste livro, ao contrário do anterior, podemos aferir a personagem Diogenes em todo o seu esplendor (relembrando que em Enxofre, a personagem não foi suficientemente descrita).

Então este livro começa com uma morte estranhíssima de um professor em plena aula. Mas não será certamente a única morte em toda a narrativa, uma sequência de assassinatos tem inicio e curiosamente, as vítimas são conhecidas do nosso amigo Pendergast. Será D´Agosta um dos infelizes contemplados?
É a luta entre irmãos!

Um aspecto que gostei foi acompanhar a evolução da relação de Laura e D´Agosta. Já o irmão de Pendergast, Diogenes tem aqui uma caracterização brilhante, e mexe muito com o leitor! Há uma empatia entre as personagens e o leitor muito própria.

O desfecho do livro fica em aberto, pormenor convidativo para ler o último livro da saga, o Livro dos Mortos, em que explicará por certo, o desenlace entre Aloysius e Diogenes.

Outro livro a não perder, simplesmente espectacular!

sábado, 28 de agosto de 2010

Novidades na Editorial Presença

Há alguns títulos da Editorial Presença da colecção "Fio da Navalha" que estão em promoção.
Esta colecção constitui uns policiais bastante bons! Tem uma diversidade de autores desde a norueguesa Karin Fossum até aos livros de Patricia Cornwell e Minette Walters. Foi desta última autora que li os "Fantasmas do Passado" que aconselho vivamente!

Estes títulos e outros da mesma colecção podem ser consultados na página web da Editorial Presença aqui.

O que estão à espera para comprar uns quantos policiais a um preço apetecível? :D

Aproveito desde já para anunciar um novo livro de Simon Beckett chamado "Murmúrios de Morte" nas bancas a 2 de Setembro! :)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dexter: Um Pesadelo Raiado de Negro - Jeff Lindsay


Como grande fã de policiais "on screen" nomeadamente da série Dexter, tive bastante curiosidade em ler os livros de Jeff Lindsay, o "pai" do nosso querido analista de manchas de sangue, que é um assassino em horas vagas.

A Bertrand editou recentemente outros dois livros: Querido querido Dexter e Dexter na Sombra, os quais ainda não adquiri mas certamente que mais cedo ou mais tarde não resistirei em comprar!

Este é o primeiro da saga e retrata a primeira temporada da série referente ao Ice Truck Killer. Lembram-se da série? Os corpos que apareciam sem pinga de sangue? Pois é, o que acontece é que o livro diverge um pouco da série, e surpreendeu-me o desfecho trágico de uma das personagens que fazem toda a diferença (que eu não vou dizer qual é, obviamente :P afim de evitar spoilers).

A acção é mais "pequena" do que a série da primeira temporada, tendo apenas o inicio e o final em comum, sendo este último em aberto, denotando o enredo possível que pode advir posteriormente.
De leitura fácil, é inevitável não deixar de sorrir quando lemos os comentários sarcásticos do protagonista. É brilhante a forma como o autor entrelaça os momentos de maior tensão com os de humor negro!

Para quem assiste à série sente-se imediatamente familiarizado com as personagens, que variam entre o mais básico (Vincent Masuka, o taradão...ehehe) ao mais complexo (Rita e seus filhos) e claro Dexter. E as investidas iniciais de Maria Laguerta a Dexter...brilhante! :D

Já agora, está para breve a nova temporada da série (podem ver o trailer aqui), e enquanto isso, porque não ler os restantes livros? :)


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Livros


Depois de ter enchido uma estante a falta de espaço começou a manifestar-se e como tal a solução foi este apetrecho :) Foi o grande mote para alterar o quarto também.

Sopro do Mal - Donato Carrisi


Apresento-vos aquele que é provavelmente um dos melhores livros que alguma vez li.

Tudo começa com o aparecimento de seis braços esquerdos. E aliado ao facto de seis crianças desaparecidas, sugere-se a questão: pertencerão às crianças estes seis braços? Andará por aí o pior serial killer da história?

Assim conhecemos Goran Gavila e a sua equipa de investigação, à qual se junta Mila Vasquez, especializada em encontrar pessoas desaparecidas. Logo no início do livro é descrita uma situação, em que imediatamente, deduzimos o quão perspicaz Mila é neste tipo de casos.

O enredo está absolutamente brilhante e envolve-nos de tal forma na trama que não nos conseguimos libertar, parece que estamos ao lado da investigadora especial a acompanhar a par e passo todos os acontecimentos.

A acção desenrola-se num ritmo vertiginoso cheio de reviravoltas, até ao final, totalmente surpreendente. Estes são de facto os pontos positivos do livro. As personagens estão bem construídas e a acção não deixou nenhuma linha por pegar. Aquele twist final, nem acreditava! Tive que ler duas vezes e encaixar na minha cabeça tudo o que tinha deduzido até ao momento em confronto com o que se estava a passar!

Mais do que violento, este livro é muito psicológico, assemelhando-se a uma transição entre as séries CSI e Mentes Criminosas.

Mas o mais chocante do livro é saber que se inspira em factos reais...

O livro é tão bom que sinceramente nem me recordo de nenhum aspecto negativo a apontar. Recomendo vivamente!


Douglas Preston e Lincoln Child - Os Corvos


Este foi um livro comprado por recurso. Melhor dizendo, faltou-me literatura nestas férias, e ao passear no Ria Shopping, não resisti.

Tem um bom mote: numa aldeia muito pacata surge no meio das plantações de milho um corpo de uma mulher mutilado. Este acontecimento veio trazer À praça pública a lenda dos quarenta e cinco, que foi ganhando alguma importância com o passar dos anos.

Os pontos positivos do livro a meu ver, estão nos pormenores sórdidos contados na autópsia da rapariga morta. Estes também são visíveis nas mortes de outras pessoas ao longo do livro.
Também foi interessante a introdução do tema da modificação genética do milho, que desmistificou algumas das ideias sobre o mesmo. É também um livro muito real na medida em que retrata toda a vivência em meios pequenos, e rapidamente identificamo-nos com este aspecto.

Gostei das personagens, nomeadamente a evolução da Corrie e da relação desta com Pendergast. Já este continua a personagem perspicaz de sempre, assim como D´Agosta!

Ora sobre pontos negativos tenho a dizer que apesar de não ter lido as obras anteriores destes autores, nomeadamente A Relíquia e o Relicário, sabia que envolviam bichos no museu, e receava que este livro fosse pelo mesmo caminho. Mas não, os autores no final da trama encontraram uma solução bastante viável para explicar os vários homicídios de Medicine Creek.

Aconselho apesar de, na minha opinião, o livro Enxofre ser melhor (este marca o início da trilogia Diogenes e que estou agora a ler o último).

Boas leituras!

Lars Kepler - O Hipnotista


Desde cedo via cartazes na rua sobre este livro e um mediatismo na televisão, não muito vulgar neste tipo de produtos. E rapidamente me decidi a ler este livro...

Depois da sua leitura, o que tenho a dizer? Uma ovação de pé a este livro! Sim porque é uma excelente leitura e porque Lars Kepler é um casal: um sueco (que já provaram dominar a arte de contar excelentes histórias do género policial) e uma portuguesa! (sim, porque nós sabemos escrever, temos os genes de Camões, Fernando Pessoa e outros!)

O livro inicia-se quando Erik Maria Bark, é acordado através de um telefonema do hospital, para comparecer ao mesmo, onde se encontra o jovem de 15 anos, Josef Ek, que sobreviveu a um massacre na sua casa. Assim, começa-se uma investigação para averiguar quem terá morto o pai, a mãe e a irmã mais nova de Ek. Para isso, Joona Lina, o superintendente, quer que Erik volte a recorrer à hipnose, desta vez com o jovem, para tentar averiguar algo mais sobre estes crimes. No entanto desaparece o seu filho, Benjamin na altura em que Josef foge do hospital. Será que as acções se interligam?

Devo dizer que li este livro, imediatamente depois de ter lido o Sopro do Mal, e foram duas lufadas de ar fresco nas minhas leituras!

Todo o livro denota ter uma acção bastante fluída mas no entanto começou a dispersar-se. O que no inicio se centrava no jovem Ek, pouco depois a acção centraliza-se em Erik e o seu passado. No entanto é um policial com uma grande dose de reviravoltas que prende o leitor até à ultima página! E aí tudo é explicado, de forma coerente e muito interessante.

Gostei particularmente das descrições das hipnoses e do quão perturbados eram os pacientes de Erik. Faz-nos acreditar na velha fórmula de Agatha Christie, em que todos são suspeitos. O deslindar do passado do hipnotista foi fantástico!
O mais chato neste tipo de livro é a associação do nome do local (rua) com o local em si, visto os nomes suecos serem particularmente mais difíceis de percepcionar do que os ingleses.

Recomendo vivamente, uma grande leitura!



domingo, 15 de agosto de 2010

Douglas Preston e Lincoln Child - Enxofre


Foi este livro, que me introduziu no vício de ler estes autores e foi um mero achado. Encontrei na feira de livros do Chiado, que tanto adoro, foi um achado e pêras. Desde logo me senti seduzida pela sinopse e o preço foi convidativo a adquirir um dos melhores livros que alguma vez li.

Então o livro começa com o homicídio misterioso de Jeremy Groove, um crítico de arte detestado por muitos, cujo cadáver foi encontrado queimado apenas por dentro do corpo. No peito estava a marca de uma cruz derretida e no soalho da casa estava uma marca de uma pata. Havia um odor intenso a enxofre.

Ao investigar o crime, D´Agosta e claro, o famigerado Pendergast descobrem que Jeremy ligou a duas pessoas, que terão um fim em tudo semelhante ao de Jeremy. Mas realmente terá sido obra do Diabo como aparenta?
Adorei a personagem Pendergast, apesar do seu aspecto dito egocêntrico, consegue opinar de uma forma perspicaz e inteligente!

Uma coisa que gostei nestes autores, foi o facto de não haver momentos mortos na narrativa, há sempre surpresas, muita acção com uma ou outra perseguição pelo meio e mistério... por isso este calhamaço (na verdadeira ascensão da palavra) lê-se em pouquíssimo tempo. A fórmula dos capítulos curtos deixados em suspense, faz com que o leitor leia mais e mais.

Gostei das alusões à Bíblia para tentar explicar o enxofre, nomeadamente através dos episódios de Gomorra e Sodoma. Também gostei do enquadramento do violino Stradivarius na narrativa.
Um outro aspecto que foi uma lufada de ar fresco na história, foi a presença de Laura Hayward, uma polícia envolvida na investigação e que faz faísca com D´Agosta :)
As cenas em Florença...simplesmente espectaculares!

O crime é deslindado no final, e não querendo ser céptica, tudo tem uma explicação... O que falta explicar são mesmo certos pormenores referentes ao irmão de Pendergast, que é totalmente o seu oposto, é completamente maléfico por isso não hesito em ler já de seguida o próximo livro da trilogia, a Dança da Morte!

Recomendo vivamente! Um livro a não perder :D


domingo, 8 de agosto de 2010

Douglas Preston - O Codex Maia


Esta foi a minha primeira experiência em ler um dos autores preferidos a solo. Sou uma aficionada pela personagem Pendergast e pela escrita de Douglas Preston e Lincoln Child pelo que optei em ler este livro (que vinha no pack grandes thrillers da Saída de Emergência) no Verão, à sombra das palmeiras da piscina do Parque de Campismo de Olhão.

Então este livro, com a etiqueta de thriller arqueológico me despertou a atenção!
Tudo começa com uma cassete de vídeo de Maxwell Breadbent, em que refere que todos os tesouros que roubou estão desaparecidos e cabe aos seus três filhos a árdua missão de os descobrir pois estes tesouros é o seu legado e herança à sua descendência.

Assim, os três irmãos, com maneiras de estar na vida completamente diferentes, debatem-se com a opção de procurar o tesouro. Nisto é evidente, que todos eles vão alinhar na caça ao tesouro mas serão eles os únicos? Entre o tesouro está também um antigo código maia que pode conter a cura para o cancro, o que alicia terceiros na procura da herança de Max.

Desta forma conhecemos os três irmãos Tom, Philip e Vernon, completamente diferentes entre si e que darão início a uma aventura tipo Indiana Jones, pela selva dentro, à procura do suposto tesouro do pai, que estava às portas da morte, e encontra-se desaparecido...estará já morto?

Devo dizer, que apesar deste livro não ser propriamente o meu género, me proporcionou horas de leitura fantástica, cheias de aventura e com um final inesperado. Afinal na selva há anacondas e inimigos que querem passar a perna aos protagonistas, mas serão eles capazes de enfrentar todos estes perigos? A luxúria valerá a pena de serem quase mortos?

Gostei do jogo do rato-gato entre Tom e Sally, e no meu íntimo, pedia para que ficassem juntos, mesmo que a selva não seja um local propício para duas pessoas se apaixonarem. Um outro ponto forte, alguns diálogos que revelam algum humor ainda que negro, por parte do velho índio machista Alfonso.

Como ponto fraco aponto...a falta que Lincoln Child faz aqui! Douglas Preston poderia ter investido mais na pesquisa histórica sobre a cultura maia, teria enriquecido mais o livro!

Para quem leu Enxofre e outros livros da saga Pendergast, facilmente tem expectativas frustradas em ler este "Codex Maia". Mas altamente recomendável a fãs de acção tipo Indiana Jones.


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Livros...uma paixão

Porque adorava ler quando era miúda e redescobri isso há coisa de dois anos e meio, quando li um policial muitíssimo bom da autoria de Peter James, chamado "Morte à Primeira Vista (bem...terei que reler o livro para dissertar uma opinião sobre o mesmo :) )

Porque cada vez tenho mais gosto em comprar e acima de tudo, coleccionar livros!

Porque cada vez mais procuro opiniões e feedbacks dos livros antes de os ler ou comprar!


E assim nasce o meu blog! Apenas para divulgação de livros, os melhores policiais ou thrillers escrito em português de Portugal! O que procura os melhores livros para proporcionar-me grandes momentos de leitura!

Para quem goste deste género, bem vindos :) Quem não goste, é sempre importante ler um livro :)

Aqui estou eu no Goodreads: http://www.goodreads.com/user/show/2808734

Boas leituras!