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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Jô Soares - As Esganadas [Divulgação Editorial Presença]


Data de Publicação: 7 Março 2013


Ilustradores: Daniel Bueno e Carol Crespan
Adaptação Ortográfica: Maria das Mercês Peixoto
Páginas: 216
Preço com IVA: 14,90€
              ISBN: 9789722350020  

Da colecção Grandes Narrativas da Editorial Presença


Sinopse: Rio de Janeiro, 1938. Um perigoso assassino anda à solta nas ruas. O alvo: mulheres jovens, bonitas e...gordas. A arma: irresistíveis doces portugueses. Para investigar os crimes, o famigerado chefe de polícia Filinto Müller designa uma trupe hilariante: um delegado sempre rabugento, assessorado por um auxiliar obtuso e medroso, e que contará com a ajuda de um ex-inspetor lusitano muito bem relacionado. Os três serão também acompanhados por uma repórter e fotógrafa corajosa e dinâmica, interessada em cobrir o caso para a imprensa. Com a verve que lhe é característica, Jô Soares consegue neste romance realizar a façanha de narrar uma série de crimes brutais e deixar o leitor com um sorriso satisfeito nos lábios.

Sobre o autor: Jô Soares nasceu no Rio de Janeiro em 1938. Comediante, humorista, dramaturgo e romancista, é também um dos mais importantes entrevistadores da televisão brasileira. É autor de O Xangô de Baker Street, O Homem Que Matou Getúlio Vargas e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, já publicados pela Presença nesta coleção. As Esganadas atingiu o topo da lista de livros de ficção mais vendidos no Brasil duas semanas após o seu lançamento.

Imprensa
«E nesse mundo em ebulição chega uma figura portuguesa, saída de um poema do Fernando Pessoa, para elucidar o estranho e terrível caso das gordas desaparecidas que...Mas leia e fique sabendo.»
Luis Fernando Verissimo   




Lars Kepler - A Vidente [Divulgação Editorial Porto Editora]

Data de Publicação: 4 Março 2013


Título Original: Eldvittnet
Tradução: Ana Diniz
Páginas: 536
Preço com IVA: 17,70€
              ISBN: 9789720044174    

O novo êxito de Lars Kepler.

A Vidente é o novo thriller da dupla de sucesso. Só na Suécia, as vendas ultrapassaram os 250 mil exemplares

A publicação de O Hipnotista e, depois, de O Executor marcou o panorama da literatura policial nórdica, e os seus autores, Lars Kepler, continuam a conquistar milhares de leitores por todo o mundo. A 4 de março, a Porto Editora publica um novo livro da dupla de sucesso, intitulado A Vidente, um thriller que, só na Suécia, contabiliza mais de 250 mil exemplares vendidos.
Neste novo livro, personagens misteriosas, como uma mulher que diz falar com os mortos, e cenários obscuros apimentam uma trama viciante, protagonizada pelo comissário Joona Linna.
No final do ano transato, estreou na Suécia a adaptação cinematográfica do livro O Hipnotista, com realização de Lasse Hallström, conhecido por filmes como Chocolate, e que teve um excelente acolhimento por parte da crítica.


O LIVRO
«Por todo o mundo, sempre que a Polícia se depara com casos particularmente difíceis, recorre a médiuns e espíritas. No entanto, em nenhum documento figura a colaboração de um médium para a resolução de um crime.»
Flora Hansen diz-se espírita e garante ser capaz de falar com os mortos. Certo dia, ouve na rádio uma notícia sobre o caso de uma jovem assassinada num centro de acolhimento de menores e, na tentativa de ganhar um dinheiro extra, decide telefonar para a Polícia dizendo que o espírito da morta entrou em contacto com ela. No entanto, os resultados da investigação técnica atribuem a autoria do crime a outra das internas, uma jovem sensivelmente da mesma idade, que desde então está a monte.
O comissário da Polícia Joona Linna resiste à versão oficial e inicia uma investigação por sua própria conta. Mas cada nova resposta parece apenas conduzir a um novo enigma e a mais um beco sem saída. E ninguém se dispõe a ouvir a vidente, embora ela fale com os mortos.

Primeiras páginas:aqui 
Booktrailer:aqui

OS AUTORES
Lars Kepler é o pseudónimo de uma dupla de escritores de sucesso na Suécia: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. O Hipnotista, primeiro volume da saga, alcançou um enorme sucesso internacional e foi recentemente adaptado ao cinema pela mão do realizador Lasse Hallström. Depois de O Executor, chega-nos A Vidente, cujos direitos de tradução estão cedidos para 28 países, e só na Suécia vendeu, até ao momento, mais de 250 000 exemplares.


Mais informações em www.larskepler.com

IMPRENSA
«A Vidente inquieta-nos do princípio ao fim. Uma intriga excecionalmente bem urdida.»
Göteborgs-Posten

«Lars Kepler, os sucessores de Larsson.»
El Mundo

«Lars Kepler revitalizam o género negro.»
Financial Times

«Joona Linna é um polícia deveras merecedor de uma série de romances.»
José Riço Direitinho, Ípsilon
«A nova sensação do policial sueco.»
Sol

«Há crime para lá de Millennium.»
Os Meus Livros


Livros Anteriores do Autor:


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Pedro Garcia Rosado - Morte com Vista para o Mar [Divulgação Editorial TopSeller]



Depois da aposta em James Patterson (o mais bem-sucedido autor em todo o mundo, com 250 milhões de livros vendidos) e Janet Evanovich (40 milhões de livros vendidos), autores de algumas das séries policiais mais lidas, a Topseller dá o primeiro passo, com Pedro Garcia Rosado, na missão traçada aquando da sua génese: publicar e promover autores nacionais de qualidade.

Morte com Vista para o Mar é, então, a primeira aposta da chancela da 20l20 Editora na literatura policial portuguesa contemporânea, cuja sequela está já agendada para setembro de 2013, mês em que será publicado o segundo volume da série, intitulado Morte na Arena: A Descida aos Infernos. 

Sinopse: «Nas traseiras de uma moradia isolada nas Caldas da Rainha, um professor de Direito reformado aparece morto à machadada. Patrícia, inspetora-coordenadora da Polícia Judiciária, pede ajuda ao ex-marido Gabriel Ponte, antigo inspetor da PJ, que assim regressa ao mundo da investigação criminal. Meses antes, o professor tinha contactado Patrícia, sua antiga aluna e amante, para denunciar a existência de um esquema de corrupção e de lavagem de dinheiro em torno do projeto de um empreendimento turístico gigantesco nas falésias da costa atlântica.
As primeiras provas apontam para que este homicídio seja resultado de um affaire com uma mulher casada, mas poderá o professor ter sido assassinado por saber demais?»

Sobre o autor: Morte com Vista para o Mar é o oitavo thriller de Pedro Garcia Rosado, o primeiro de uma nova série a publicar na Topseller (chancela da 20|20 Editora), depois de Crimes Solitários, Ulianov e o Diabo, A Guerra de Gil (ed. Temas e Debates), O Clube de Macau (ed. Bertrand) A Cidade do Medo, Vermelho da Cor do Sangue e Triângulo (ed. Asa).

Escritor e tradutor profissional, Pedro Garcia Rosado elegeu o policial como o seu género de eleição, sendo o único autor português de thrillers a publicar um livro por ano na área da literatura policial. As suas narrativas vibrantes e contemporâneas têm conquistado os leitores portugueses que gostam de adrenalina e de enredos repletos de mistério e suspense. Pedro Garcia Rosado foi jornalista em O Diário, O Jornal e no Diário de Notícias, colaborador no Expresso e na Grande Reportagem(1.ª série). Foi ainda crítico de cinema no Se7e e JL.

Convites para lançamento do livro:





Passatempo Civilização Editora: Rosamund Lupton - Depois


Desta vez, e em parceria com a Civilização Editora, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Depois de Rosamund Lupton. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.

Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 20 de Fevereiro de 2013 e termina às 23h59 do dia 1 de Março de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui:

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)






terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Antonio Garrido - O Leitor de Cadáveres [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de Publicação: 25 de Fevereiro 2013 

Título Original: Cí Song
Páginas: 504 
Preço com IVA: 18,80€
              ISBN: 9789720043870    

Sinopse: Na antiga China, só os juízes mais sagazes atingiam o cobiçado título de «leitores de cadáveres», uma elite de legistas encarregados de punir todos os crimes, por mais irresolúveis que parecessem. Cí Song foi o primeiro.
Inspirado numa personagem real, O Leitor de Cadáveres conta a história fascinante de um jovem de origem humilde que, com paixão e determinação, passa de coveiro nos Campos da Morte de Lin’an a discípulo da prestigiada Academia Ming. Aí, invejado pelos seus métodos pioneiros e perseguido pela justiça, desperta a curiosidade do próprio imperador, que o convoca para investigar os crimes atrozes que ameaçam aniquilar a corte imperial.

Um thriller histórico absorvente, minuciosamente documentado, onde a ambição e o ódio andam de mãos dadas com o amor e a morte, na exótica e faustosa China medieval. 

Sobre o autor: Antonio Garrido, nascido em Linares em 1963, estudou Engenharia Industrial e leciona na Universidade Politécnica e na Universidade CEU Cardenal Herrera, ambas em Valência.
O Leitor de Cadáveres foi muito bem acolhido pela crítica, tendo recebido o Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’, um dos mais importantes galardões do género. O seu primeiro romance, A Escriba, figura já no catálogo da Porto Editora e obteve um enorme sucesso em Espanha, tendo sido traduzido para treze idiomas.

Críticas de imprensa
«É de louvar a ousadia do autor por se ter atrevido a recrear um mundo tão exótico e longínquo como a China do século XII, e conseguir fazê- -lo de forma tão magistral.»
Agustín Sánchez Vidal

«O Leitor de Cadáveres é um romance prodigioso, que irá certamente destacar-se no panorama literário atual.»
El Correo Galego

«Um romance ágil, que prende o leitor desde a primeira página.»
Júri do Prémio Internacional de Romance Histórico ‘Ciudad de Zaragoza’


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Passatempo Bertrand: Gillian Flynn - Em Parte Incerta [Resultado]

Com a preciosa colaboração da Editora Bertrand, a menina dos policiais tinha um exemplar deste livro, Em Parte Incerta, para oferecer. Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 255 participações, das quais 248 válidas, as respostas correctas eram:

 
1. Qual o título original de "Em Parte Incerta"? Gone Girl
2. Este foi o livro mais comentado no Goodreads. Quantas recensões teve? 22 383
3.Quem são os protagonistas da trama? Amy e Nick (considerei também Margo)
4. Como se chama o outro livro, da mesma autora, editado em Portugal? Objectos Cortantes

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

66 - Ana Nunes (Barcelos)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos! 



domingo, 17 de fevereiro de 2013

David Hewson - The Killing: Crónica de um Assassínio Vol 2 [Opinião]


Sinopse: Sarah Lund está a acabar o seu último dia como detetive no departamento da Polícia de Copenhaga antes de partir com o filho adolescente para a Suécia onde vai viver com o namorado. Mas tudo muda quando Nanna Birk Larsen, uma estudante de dezanove anos, é encontrada morta nos bosques em redor da cidade com sinais evidentes de ter sido brutalmente agredida e violada. 
Os planos de Lund para deixar o país vão sendo adiados à medida que a investigação com o seu colega, o detective Jan Meyer, se torna cada vez mais complexa. Enquanto a família de Nanna tenta conviver com a sua perda, o carismático político Troels Hartmann está em plena campanha eleitoral para a presidência da Câmara Municipal de Copenhaga. 
Quando as ligações entre a Câmara e o assassínio se tornam conhecidas, o caso toma uma direção completamente diferente. Ao longo de vinte dias, os suspeitos sucedem-se enquanto a violência e a intriga política estendem a sua sombra sobre a investigação. Baseado no argumento de Søren Sveistrup para a série de televisão com o mesmo nome, David Hewson transformou um enorme êxito televisivo num sucesso literário.

Opinião: Depois de ter lido o primeiro volume, o início da história correspondente à adaptação literária da famigerada série The Killing, era muita a curiosidade em ver publicado o segundo livro, o qual resolve por completo o mistério: "Who killed Nanna Birk Larsen?"
Recordo que ambos os volumes correspondem à primeira temporada da série original Forbrydelsen.

Fiquei surpreendida ao constatar que a obra, originalmente publicada num único livro em vários países, foi "partida em dois volumes". Felicito a editora por reduzir o intervalo entre publicações, que relembro este terá sido entre Novembro e Janeiro. Não obstante, confesso que tive que reler as últimas passagens do primeiro volume antes de iniciar a leitura deste segundo livro.

A trama, de facto configura-se diferente face à série que conheço, pois apenas tive a oportunidade de assistir à adaptação americana. Daí que desconheço se os moldes do livro serão exactamente fieis à primeira temporada dinamarquesa. Se o é, fico contente: a história está de facto, globalmente, mais sólida se tiver em conta o remake. Ainda comparando a série americana com o livro, um pormenor que muito me agradou na leitura do enredo foi a forma como terminou a investigação, desfecho este pouco claro e deixado em aberto na série.
Se no primeiro volume, aleguei que a história não traria surpresas, com a leitura do segundo, o mesmo não se verificou pelo motivo anteriormente mencionado. Apesar de manter a essência, algumas passagens desviam-se daquilo que eu conhecia da história, mantendo uma sobriedade e lógica dos acontecimentos, surtindo em mim, um efeito não só de surpresa como de verosimilhança.

É-me difícil elaborar esta crítica, pois não faz sentido tratar deste livro como único. Há que, em primeiro lugar privilegiar a leitura do primeiro volume. Quem não o fizer, sentir-se-á perdido. Daí que as considerações tecidas neste post, doravante, terão naturalmente reflexo no conjunto das duas obras.

As personagens neste segundo volume mantêm o mistério que o caracterizam uma vez que o caso referente a Nanna Birk Larsen será desvendado praticamente no final. As falsas pistas são uma ainda recorrente, fazendo com que o leitor suspeite de cada personagem, incluindo a mais aparentemente ingénua.
Por isso as reviravoltas, são uma constante, não só no volume um como neste segundo.

Como já mencionei no post do volume 1, eu acho a história de The Killing, absolutamente arrebatadora. Um dos melhores e mais completos enredos policiais que tive conhecimento. Não só porque há uma investigação policial sobre a morte de uma adolescente, como há uma profunda reflexão sobre o estado emocional da sua família no decorrer deste processo. Há um enfoque na sociedade e como a corrupção no seio político pode influenciar um inquérito tão fulcral como uma investigação policial.
Daí que para mim, a experiência de ter lido The Killing, após ter visualizado a série, cimentou o que eu já sentia sobre a história. São dois livros que não posso deixar de recomendar pela autenticidade dos sentimentos de dor pelos familiares, curiosidade em desvendar o crime e indignação ao aceder à vida mais íntima de um aparente nobre político. Gostei muito!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Iniciativa "Unidos Pelo Livro" [Divulgação Editorial Presença]


A menina dos policiais junta-se à iniciativa promovida pela Editorial Presença e oferece 5€ de descontos em compras bem como este marcador. Porque não aproveitar agora no dia de S. Valentim para adquirir livros?

A)  Duração da iniciativa: 13 a 19 fevereiro. É conveniente que esteja bem explícito que os códigos só funcionarão durante este período e que todas as tentativas de utilização do código fora dele não darão acesso a nenhuma oferta;

B) A oferta: desconto de 5€ em compras iguais ou superiores a 15€ em www.presenca.pt + o marcador Unidos Pelo Livro (imagem em anexo);

C) O seu código exclusivo: UNIDOSPELOLIVRO3BNL7

D) As instruções de utilização do código:

1. Vá a www.presenca.pt e escolha os seus livros;
2. Clique em «Comprar»(junto às capas dos livros);
3. Clique em «Carrinho de compras» (no canto superior direito do site);
4. Identifique-se ou registe-se (no carrinho de compras);
5. Introduza o código no campo «Possui algum código-oferta? Introduza o seu código aqui» e clique em "Aplicar";
6. Clique em «Prosseguir a encomenda» e siga os restantes passos até finalizar a encomenda


Nota - este é um detalhe importante para utilizadores frequentes da página: a utilização do código não é acumulável com a utilização da conta-cliente. Ou seja, a partir do momento em que use o código não vai conseguir usar o valor em conta-cliente para pagar a encomenda.


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Sandra Brown - Letal [Opinião]


Sinopse: Quando a filha de quatro anos lhe diz que está um homem doente no seu jardim, Honor Gillette corre a ajudá-lo. Mas esse «doente» revela ser Lee Coburn, o homem acusado de assassinar sete pessoas na noite anterior. Perigoso, desesperado e armado, ele promete a Honor que ela e a filha não irão magoar-se se ela fizer tudo o que ele lhe pedir. Honor não tem alternativa a não ser aceitar a sua palavra.

Em breve Honor descobre que nem as pessoas mais próximas de si são de confiança. Coburn afirma que o seu falecido marido possuía algo extremamente valioso que coloca Honor e a filha em perigo. Coburn está ali para levar consigo esse objeto - a qualquer custo. Dos escritórios do FBI em Washington, D.C. a um velho barco no litoral da Louisiana, Coburn e Honor fogem das pessoas que juraram protegê-los e desvendam uma teia de corrupção e depravação que os ameaça não só a eles, mas à própria sociedade.

Opinião: Já li todas as obras de Sandra Brown publicadas em Portugal, com excepção de Vidas Trocadas e até hoje os meus preferidos foram: "Uma Voz na Noite" e "Obsessão". Doravante mencionarei Letal como pertencente a esta lista. Simplesmente adorei este livro!

A acção começa imediatamente, e desde então que capta de uma forma quase irreversível, o interesse do leitor. O desenvolvimento das personagens é algo que Brown fará à medida que decorre a acção. Embora previsível a relação entre Coburn e Honor, a mesma será construída com base pouco usual, uma vez que inicialmente as circunstâncias são altamente desfavoráveis. Aparentemente ele é o assassino procurado pela polícia e ela, a professora viúva que ajuda um foragido. O enredo dá grandes reviravoltas, tudo dentro da credibilidade.

Como fã da autora e tendo lido grande parte dos seus livros, se há fórmula em que Sandra Brown se destaca é o policial em que se enfatiza o romance, o chamado suspense romântico. Por isso seria expectável algumas passagens de teor sexual, como é habitual nos seus livros. No entanto, penso que este foge um pouco à fórmula: as cenas sexuais escasseiam, e o policial é substituído pelo género de acção, uma vez que é eminente a caça ao homem, com alguns homicídios pelo meio. 
Quem procura um romance, sentir-se-á francamente desiludido, pois este é passado para segundo plano em virtude do suspense. Por outro lado para quem é ávido por uma boa história de acção, este é o livro certo!

Não obstante, a autora não descura a componente humana que é constantemente realçada nos seus romances. Existem histórias paralelas que enriquecem a trama: o casal Tom e Janice com o filho deficiente, gravemente incapacitado e a forma como o seu casamento é influenciado; a amiga Tori e os seus casamentos em série; o capataz hispânico Diego e a sua história com Isobel. Todas estas subtramas, embora de menor importância, acabam por ter uma ligação, ainda que indirecta, ao caso de Honor. Embora viúva, esta é uma mulher forte e destemida, tendo.me cativado desde imediato. Coburn por sua vez, tão duro mas ao mesmo tempo tão emotivo sobretudo com os gestos da filha de Honor de apenas quatro anos.

Repleto de acção e emoções fortes, a trama explora o segredo do falecido marido de Honor enquadrando com a temática do transporte ilegal de drogas, armas e até pessoas, oriundo do México. E que relação terá o temível Guarda Livros, o cérebro de uma consistente rede criminosa e Eddie Gilette?

Em relação ao desfecho, este de facto surpreendeu-me genuinamente no que concerne a uma revelação. No entanto, tenho que confessar que fiquei um pouco decepcionada com o interregno quase abrupto, que a autora enveredou no epílogo, sendo um final que deixa o leitor apelar à sua imaginação. Pessoalmente, e para quem está familiarizado com os finais dos livros da autora, achei sinceramente que este final foi menos bom.

Não obstante este facto, Letal foi para mim, um dos melhores livros de Sandra Brown até à data!
Aguardo com muita ansiedade a publicação do próximo.

Pedro Garcia Rosado - Vermelho da Cor do Sangue [Opinião]


Sinopse: Quando um mercenário ucraniano conhecido por Gengis Khan assalta a casa do banqueiro Ramiro de Sá, além de um segurança morto e das jóias roubadas, deixa atrás de si um problema inesperado: do cofre do banqueiro foi também levado o passaporte de Valentim Zadenko, um emissário do Partido Comunista da União Soviética que entrou em Lisboa no dia 24 de Novembro de 1975 e aí desapareceu misteriosamente.
Enquanto o inspector Joel Franco, da Polícia Judiciária, investiga o homicídio do vigilante, o passaporte torna-se uma relíquia que muitos querem deitar a mão: não só o próprio Ramiro de Sá, mas também o chefe da máfia russa, um inspector do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, um veterano do PCUS que foi camarada de Zadenko e ainda Svetlana, a filha do operacional desaparecido, que vem para Lisboa à sua procura, alertada por um angolano que estudou em Moscovo e participou no assalto. Na busca do documento, todos os caminhos acabarão, mais tarde ou mais cedo, por ir dar a Ulianov, um ex-KGB especialmente treinado que em Portugal se tornou dirigente de um grupo criminoso. Joel terá de contar com a sua ajuda para desenterrar uma conspiração criminosa que nasceu no PREC e envolveu militares revolucionários, banqueiros, assassinos … e várias garrafas de Barca Velha.

Opinião: Depois de ter lido A Cidade do Medo, no ano passado (caramba, como o tempo passa!) e ter sido um livro que adorei, Vermelho da Cor do Sangue protagonizado por Joel Franco, inquestionavelmente era uma obra a ler embora deva confessar que estava com algumas reservas em iniciar a leitura da mesma. 
Passo a explicar: embora com um título apelativo, o símbolo do comunismo, aliado à sinopse, eram factores suficientes para que adiasse esta leitura. Não sou fã de enredos que tenham como fundo ideologias políticas. O que me apraz dizer agora é que os meus receios eram infundados.

Apesar deste ser o segundo livro protagonizado por Joel Franco, a trama é completamente independente de A Cidade do Medo, não sendo mencionado qualquer elemento relativo ao livro antecessor. Apenas em comum são as personagens principais. O autor contextualiza os leitores não familiarizados com as personagens, incluindo no inicio do livro, uma pequena lista onde figuram os intervenientes da história, sintetizando o seu papel na trama.
Ainda sobre as personagens, um aspecto que denotei deveras curioso foi a participação de personagens concebidas pelo autor ainda antes do aparecimento desta colecção Não Matarás. Falo mais concretamente de Ulianov, cabeça de cartaz do livro Ulianov e o Diabo, obra esta que infelizmente ainda não tive oportunidade de ler. Fiquei, de facto, muito curiosa com a leitura dos primeiros livros do autor!

Joel Franco, volta com um caso altamente misterioso. Se há algo que gostaria de ver tratado é a investigação da morte de Augusto, amigo de infância de Joel e que deixou marcas profundas. Pois ainda vou ter que aguardar, uma vez que Vermelho da Cor do Sangue não revela pitada desse enigma que se começou a desenhar no livro antecessor.
Denotei que nesta trama, a componente pessoal de Joel Franco está reduzida ao máximo, concentrando-se nos acontecimentos de índole do thriller.

Constatei que a estrutura está bastante semelhante à de A Cidade do Medo, capítulos curtos, formatados sob a sequência de acontecimentos em cada dia da semana, fomentando uma rápida e empolgante leitura.

Não só a curiosidade natural aliada ao mistério relevante deste caso, como a sobriedade da expressão de temas como o PREC e a sociedade portuguesa nos anos 70, que se constataram ser extremamente didácticas no decorrer desta leitura.
O autor disserta sobre a livre circulação de pessoas estrangeiras e bens, sem imposição de fronteiras, fomentando a facilidade de difusão de núcleos mafiosos. Tema este, que confesso, não aprecio quando tratado em literatura mas a abordagem de Pedro Garcia Rosado tornou-o muito interessante e nada maçudo.
Além disso, o autor volta a recorrer à carismática personagem Eunice Neves, que como me expressei no livro A Cidade do Medo, volta a ser notório o paralelismo ficção/realidade no que concerne ao tornar as notícias de foro criminal em quase notícias sensacionalistas, por parte da imprensa portuguesa.

Em suma, embora tenha gostado deste Vermelho da Cor do Sangue, devo confessar que apreciei mais A Cidade do Medo, apenas por uma questão de subjectividade de gostos literários, que vós sabeis, está mais em conformidade com as investidas de um serial killer, do que propriamente métodos de actuação de máfias russas.
Ainda assim, a avaliar pelo segundo volume da colecção Não Matarás, esta promete abordar temas variados, constituindo thrillers diferentes e independentes entre si, que farão as delícias dos amantes do género. Recomendo!



domingo, 10 de fevereiro de 2013

Steve Mosby - Um Grito de Ajuda [Opinião]


Sinopse: Quando viu os seus amigos pela última vez?
Dave Lewis é um homem assombrado pelo seu passado. Entre a morte do irmão, o desgosto dos pais e o afastamento de Tori, a sua ex-namorada, Dave tenta convencer-se de que não tem contas a ajustar com o seu passado.
Quando um assassino persegue várias mulheres, as rapta e se faz passar por elas, enviando mensagens e e-mails a familiares e amigos das vítimas, Dave Lewis é o principal suspeito depois de Tori aparecer morta. Mas Sam Currie, o agente responsável, parece acreditar na sua inocência. Resta-lhes descobrir o perigoso assassino e o que fariam para salvar os seus entes queridos.

Opinião: Já me tinha rendido a este autor com O Assassino 50/50 e Mar de Sangue, restando-me apenas ler este Um Grito de Ajuda. Acho que devo mesmo manifestar o meu apelo às Publicações Europa América para que não cessem as publicações das obras de Steve Mosby!
Em linhas gerais, este autor escreve thrillers pesados, um índice de violência elevadíssimo, embora este se manifeste pouco em Um Grito de Ajuda, sendo a componente psicológica a que sobressai.

Ainda assim, as suas tramas são completamente independentes, registando em cada uma delas, uma forte originalidade por parte do autor. Neste caso em concreto, Um Grito de Ajuda alia-se à poderosa evolução das tecnologias, sob a perspectiva de um assassino, que imobiliza pessoas nas suas casas, deixando-as morrer de desidratação. Ele envia apenas textos e e-mails suficientes "deles" para os seus amigos e familiares afim de teoricamente, tranquilizar as pessoas de que está tudo bem. Constitui portanto uma reflexão à seguinte pergunta: "Até que ponto se importa com os seus amigos e familiares?". Será que você se importa o suficiente para os ir ver, independentemente do tempo que passou desde a última visita, Uma pergunta que sem dúvida, tem implicações profundas.

Por outro lado, o autor relata a história de Mary, que recorre à auto mutilação, como forma de alivio da dor que sente com as recordações do seu pai. Surpreendentemente, é raro ver esta temática mencionada na literatura policial, e penso que Mosby terá dotado Mary com características aprazíveis de quem tem este transtorno. Surpreendeu-me/chocou-me muito este comportamento por parte desta personagem.

Mosby mantém a estrutura que o caracteriza nos seus romances policiais anteriores: a trama narrada sob a perspectiva de Dave Lewis, intercalada com a narrativa na terceira pessoa, quando se trata dos avanços da investigação sob o comando de Sam Currie. A meu ver, e em primeira análise, é uma forma bastante concreta afim de nos alhearmos sobre os sentimentos de Dave face a provação que é descrita nesta trama.
De facto, esta é uma personagem complexa, uma vez que ainda lida com a morte do seu irmão, ainda quando Dave era criança. Esta personagem, jornalista a fulltime mas mágico em horas livres, tem um role considerável de ex-relações: Julie, Emma e agora Tori enveredam na teia do serial killer e cabe a Dave agir rapidamente.

Por outro lado, o detective Sam Currie é também uma personagem marcada: a sua incapacidade em impedir a morte do seu filho foi fulcral para terminar o seu casamento, tendo lançado uma sombra sobre a sua vida e carreira.
Duas personagens tão diferentes mas ao mesmo tempo com passados tão conturbados, acentuando a certeza de que estas se irão cruzar na trama.

Em suma, Um Grito de Ajuda configura-se como uma trama extremamente inteligente, embora com algumas incongruências, mas que em linhas gerais, traduz-se numa leitura ávida e entusiástica. É garantido suspense até ao final, e emoções fortes de naturezas várias!
Steve Mosby até hoje, é um dos poucos autores a conceber serial killers desprovidos da avidez de matar, ao invés, deixam morrer lentamente, num quase dissimulado sadismo. Mais do que recomendar este livro, até porque de Steve Mosby não consigo eleger um preferido, sugiro a leitura de qualquer livro do autor: todos eles constituem grandes obras no que concerne à literatura policial.