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domingo, 29 de setembro de 2013

Gordon Reece - Presa e Predador [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Desengane-se quem pensava que a Saída de Emergência apenas publica excelentes livros do género fantástico. Presa e Predador é o perfeito exemplo de um thriller extremamente bem elaborado e electrizante, um dos melhores que li nos últimos tempos. Posso dizer que finda esta leitura, ainda hoje penso em certas passagens e no quão me impressionaram.
Não ascendendo às 250 páginas, Presa e Predador é um misto de conto de terror e suspense que me cativou desde o início até ao final do livro. Em particular, esta narrativa mexeu muito com os meus sentimentos em relação à protagonista. Evoluindo a partir de um sentimento de pena e passando um pouco por me sentir revoltada, foi notório o crescendo da minha admiração pela Shelley e a mãe.

Devo confessar que não gostei da capa, que não reflecte de todo o conteúdo do livro. Afinal de contas, a menina retratada é uma criança e Shelley tem praticamente dezasseis anos. A capa é demasiado idílica para os factos que o livro encerra, que têm de comoventes como perturbadores. No entanto, penso que a editora formulou bastante bem a sinopse, que tem o seu quê de misterioso pois simplesmente omite o acontecimento terrível que molda a personalidade de Shelley. Penso que todos nós não concordamos com a solução apresentada pela mãe e filha mas ao longo da narrativa me convencia cada vez mais com a mesma. 

Impressionaram-me muito as passagens do bullying a que a menina foi submetida, tendo condicionado a sua forma de viver o dia-a-dia, estabelecendo uma constante analogia com os ratos. Aquela que seria uma pura amizade de infância transforma-se na fase de adolescência com consequências que deixam cicatrizes e mais do que físicas, as psicológicas, as que retardam em cicatrizar.
O testemunho ainda é mais impressionante, percepção conseguida à custa da narração na primeira pessoa, sob o ponto de vista de Shelley que relata a dor, a angústia e a vergonha que sente perante os ataques na escola, sentimentos tão facilmente transponíveis ao leitor. Por inúmeras vezes me emocionei, logo nas primeiras páginas, tendo estabelecido o vínculo de uma forma tão natural e fácil entre mim e a narrativa.

Embora reconheça que a trama não é muito original (Já vi um filme de terror nos mesmos moldes), a forma como a história está escrita aliada à expectativa crescente respeitante ao desfecho faz com que seja uma rápida e acima de tudo, emocionante leitura. 

Presa e Predador é um livro intenso que desperta os mais variados sentimentos no leitor: compaixão, revolta e a dúvida sobre as convicções morais e a ética. E é esse ponto em específico que vai revolver o leitor. 
Gostei mesmo muito deste livro! Recomendo sem quaisquer reservas!


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Joël Dicker - A Verdade sobre o Caso Harry Quebert [Opinião]


Sinopse: Verão de 1975. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia são inconclusivas. Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso. Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Meses antes, Marcus, discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do seu desaparecimento. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação.

Opinião: Tenho ouvido um pouco pela blogosfera que A Verdade sobre o Caso Harry Quebert é o fenómeno literário deste ano. Daí que iniciei esta leitura com grandes expectativas. No entanto, finda a leitura, não creio que o livro seja merecedor deste título. 
A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert apresenta uma estrutura interessante, enfatizando o mundo dos livros; desde a sua concepção que passa pelo processo da escrita criativa, a desmistificação o uso de escritores fantasmas até aos problemas acarretados pela escrita de um bestseller, onde a responsabilidade da escrita de mais um êxito assenta sobre os ombros do autor. Gostei deste ponto de vista praticamente exclusivo de quem escreve e faz disso vida, acabando inclusivé por ser um aspecto original e inovador comparando com os livros que li anteriormente.
Porém, não é sobre as problemáticas dos autores literários que o livro se debruça exclusivamente. Como a sinopse o refere, existe um assassinato, cometido há trinta anos antes.

Na minha opinião, o livro estaria mais bem conseguido se o autor se cingisse ao fundamental. São quase 700 páginas de uma história com várias reviravoltas, tantas quanto as inferências e as contradições no cruzamento dos vários testemunhos.
O livro, no entanto, distancia-se da criatividade expressa no ponto que acima descrevi pois de uma certa forma, a história faz lembrar The Killing ou Twin Peaks. Grande parte do elenco se constitui suspeito, pelas mais improváveis razões e pela forma como o aprofundar da história traz consigo uma série de revelações sobre a população de Aurora que lidou com Nola. 
A trama é quase toda uma investigação instaurada pelo autor Marcus Goldman, na tentativa de ilibar o seu mentor Harry Quebert da morte de Nola Kellergan, sendo esta baseada em diversos interrogatórios e fundamentada por reconstituições que remotam aos anos 70. Daí que, na minha opinião, o livro peca pela tendência na repetição de informação: se um novo facto é descoberto por Goldman, o mesmo volta a ser expresso quando a acção regride até ao passado. Os capítulos não são muito longos e em comum, têm como início uma troca de impressões entre Marcus e Harry sobre a industria dos livros, revelando alguns truques na sua escrita (bastante motivadores para quem ambiciona escrever um livro futuramente).

Há um aspecto pouco verossímil a apontar na formulação das personagens, em concreto na de Harry Quebert. Confesso que me faz alguma confusão o facto de um homem com trinta e quatro anos se apaixonar por uma rapariga de quinze. Embora esteja implícito um romance, o autor abstém-se das demais conotações pedófilas, portanto um romance todo ele dentro dos trâmites platónicos, expressos por cartas demasiado ingénuas. As próprias acções do casal também o são, parecendo que a sua actividade favorita é dar pão às gaivotas. 
A meu ver, factos estes inconcebíveis pois nunca me esqueci que ele com trinta e quatro anos teria certamente necessidades diferentes de uma moça de quinze anos. Quanto ao Marcus Goldman, até simpatizei com o autor e achei particularmente deliciosos os diálogos deste com a mãe ao telefone, auferindo à narrativa alguns momentos de humor. 

Apesar dos pontos negativos que salientei, A Verdade Sobre o Caso Harry Quebert é um bom livro, embora, na minha opinião, haja pormenores que considerei inconsistentes com a trama e que achei relevante salientá-los. Eu gostei do livro, embora o meu ponto de vista divirja dos vários que fui encontrando e que consideram este livro como uma obra prima.
Os fãs de Twin Peaks e The Killing irão certamente apreciar este volumoso policial com tantos ensinamentos sobre o mundo dos livros, fascinantes aos olhos de quem é fã destes objectos tão mágicos. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Mark Mills - Sombras Passadas [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Já conhecia as obras de Mark Mills, tendo lido já Maré de Azar. Esta trama, de contornos bastante diferentes, não gerou desde início um impacto positivo, desconhecendo eu se relacionado com o facto de ter lido um livro bastante bom antes de Sombras Passadas. Sou sincera, inicialmente o livro não me cativou. Foi então que fiz um breve interregno na leitura, e quando retomei, o livro soube-me bem melhor.

A trama começa na Rússia, logo após a I Guerra Mundial, onde o protagonista Tom Nash opera como um espião dos serviços secretos britânicos, escapando de ser mais uma vítima do novo regime comunista. A sua namorada Irina, por outro lado, não teve tanta sorte. Dezasseis anos mais tarde, Tom encontra-se afastado das lides de espionagem, na Riviera Francesa, escrevendo livros sobre viagens. Até que, num idílico noite, atentam contra a sua vida, levantando a dúvida: terá sido alguém do seu passado ou do actual círculo de amigos?
Tentando resolver o mistério, Nash encontra personagens diversificadas mas cuja interpretação é fascinante (desde intelectuais à elite privilegiada) na rotina da Riviera Francesa. O autor descreve pormenorizadamente os possíveis suspeitos, incluindo a sobrinha Lucy com quem Tom tem uma relação de grande amizade.

Já em Maré de Azar, tinha constatado que a escrita do autor nos transportava àqueles cenários marítimos, tão concordantes com a vida na comunidade pesqueira. No presente livro, Mills leva o leitor a viajar à Riviera Francesa, numa sucessão de belas praias e convida a juntar-se a Tom nas partidas de ténis ou jantares e cocktails.
Mark Mills prova assim a sua versatilidade na escrita. Não que conheça todas as obras do mesmo, mas Maré de Azar foi uma história bastante diferente da que se afigura em Sombras Passadas.

Com um desfecho não conclusivo, aguardo com curiosidade se o autor nos surpreenderá com uma sequela!

Sombras Passadas é uma história cativante sobre traição e lealdade, assente sobre sólidos pormenores de época, em especial, a espionagem dos anos 30. Um fundo histórico enriquecido com detalhes sobre os planos de Hitler para a invasão da União Soviética, intriga e uma pitada do que terá sido a sociedade da época. Sem dúvida, um bom thriller histórico.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Passatempo Editorial Presença: Ken Follett - O Voo das Águias [Resultado]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar deste livro, O Voo das Águias de Ken Follett, para oferecer. Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 194 participações, das quais 192 válidas, as respostas correctas eram:

1. Qual é o título original da obra? On Wings of Eagles.
2. Este livro é baseado numa história verídica? Verdadeiro
3. Qual era o objectivo da revolução iraniada liderada por Khomeini? Derrubar o regime ditatorial do Xá Reza Pahlevi
4. Como se chama o fundador e presidente da empresa EDS em Dallas que decide salvar a vida dos dois colaboradores? Ross Perot

E após um sorteio no random.org, o vencedor é:

163 - Pedro Jesus (Lisboa)

Parabéns ao vencedor!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos! 

Para mais informações sobre a editora, clique aqui

Para mais informações sobre O Voo das Águias, clique aqui 


domingo, 15 de setembro de 2013

Gillian Flynn - Lugares Escuros [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de Publicação: 4 Outubro 2013

               Título Original: Dark Places
               Páginas: 416
               Preço com IVA: 17,70€
               ISBN: 9789722527163

Sinopse: Libby tinha sete anos quando a mãe e as duas irmãs foram assassinadas no «Sacrifício a Satanás de Kinnakee, no Kansas». Enquanto a família jazia agonizante, Libby fugiu da pequena casa da quinta onde viviam e mergulhou na neve gelada de janeiro. Perdeu alguns dedos das mãos e dos pés, mas sobreviveu e ficou célebre por testemunhar contra Ben, o irmão de quinze anos, que acusou de ser o assassino. Passados vinte cinco anos, Ben encontra-se na prisão e Libby vive com o pouco dinheiro de um fundo criado por pessoas caridosas que há muito se esqueceram dela. O Kill Club é uma macabra sociedade secreta obcecada por crimes extraordinários. Quando localizam Libby e lhe tentam sacar os pormenores do crime (provas que esperam vir a libertar Ben), Libby engendra um plano para lucrar com a sua história trágica. Por uma determinada maquia, estabelecerá contacto com os intervenientes daquela noite e contará as suas descobertas ao clube… e talvez venha a admitir que afinal o seu testemunho não era assim tão sólido. À medida que a busca de Libby a leva de clubes de striptease manhosos no Missouri a vilas turísticas de Oklahoma agora abandonadas, a narrativa vai voltando atrás, à noite de 2 de janeiro de 1985. Os acontecimentos desse dia são recontados através da família de Libby, incluindo Ben, um miúdo solitário cuja raiva contra o pai indolente e pela quinta a cair aos pedaços o leva a uma amizade inquietante com a rapariga acabada de chegar à vila. Peça a peça, a verdade inimaginável começa a vir ao de cima, e Libby dá por si no ponto onde começara: a fugir de um assassino.

Anteriormente publicado:
Opinião AQUI













Para mais informações sobre o livro Lugares Escuros, clique aqui.


Mary Higgins Clark - Uma Canção de Embalar [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de Publicação: 4 Outubro 2013

               Título Original: Daddy´s Gone a Hunting
               Páginas: 336
               Preço com IVA: 16,60€
               ISBN: 9789722527149

Sinopse: Mary Higgins Clark, aclamada campeã de vendas e «Rainha do Suspense», revela-nos o segredo obscuro de uma família que ameaça a vida de duas irmãs, Kate e Hannah, quando a empresa de mobiliário da família é consumida pelas chamas a meio da noite. Os edifícios são reduzidos a cinzas, incluindo o museu onde algumas antiguidades de valor inestimável se encontravam em exposição permanente há anos. As cinzas revelam um achado surpreendente e desencadeiam um sem -número de suspeitas e perguntas. 
Terá a explosão sido intencional? O que estava Kate - uma loira lindíssima, alta, técnica oficial de contas numa das maiores empresas de contabilidade do país, irmã de uma estilista em ascensão - a fazer no museu quando aquele foi consumido pelas chamas? Por que razão estava com ela, àquela hora da noite, Gus, um artesão reformado e insatisfeito? E se alguém não for quem diz ser? Agora, Gus está morto e Kate encontra-se no hospital, gravemente ferida e em coma, pelo que nenhum dos dois pode contar o que os levou até ao local ou de que forma aquela tragédia poderá estar relacionada com uma jovem que desapareceu há anos. Nem podem lançar o alerta em relação a alguém que anda possivelmente a ocultar os seus passos e que é capaz de matar para se salvar. 
Passo a passo, num enredo de tremendo suspense e excitação, Mary Higgins Clark revela, uma vez mais, o domínio da arte que tornou os seus livros best-sellers a nível mundial. Ela oferece ao leitor um mistério inquietante, uma dúvida de identidade intrigante e um elenco fascinante - no seio do qual poderá encontrar-se um assassino sem escrúpulos…


George R. R. Martin - A Muralha de Gelo [Opinião]


Sinopse: Estes são tempos negros para Robert Baratheon, rei dos Sete Reinos. Do outro lado do mar, uma imensa horda de selvagens organizou-se para invadir o seu reino. À frente deles está Daenerys Targaryen, a última herdeira da dinastia que Robert massacrou para conquistar o trono. E os Targaryen são famosos pelo seu rancor e crueldade... Mais perto, para lá da muralha de gelo que se estende a norte, uma força misteriosa manifesta-se de maneira sobrenatural. E quem vive à sombra da muralha não tem dúvidas: os Outros vêm aí e o que trazem é bem pior do que a própria morte... Ainda mais perto, na Corte, as conspirações continuam. O ódio entre as várias Casas aumenta e desta vez o sangue vai jorrar. E quando parece que nada pode piorar, o rei é ferido mortalmente numa caçada. Terá sido um acidente ou um assassinato? Seja como for, uma coisa é certa: a guerra civil vem aí!
George R. R. Martin prova porque é o maior escritor de fantasia da actualidade. Com uma imaginação poderosa, escrita inteligente e personagens cativantes, volta a deixar o leitor rendido e a ansiar por mais. Se gosta de um romance histórico épico, de um thriller arrepiante, de uma aventura emocionante, de uma fantasia credível e, em suma, de uma grande leitura... então este livro é para si.

Opinião: Depois de ter ficado fascinada com A Guerra dos Tronos, o primeiro volume da saga As Crónicas de Gelo e Fogo (na realidade, A Muralha de Gelo corresponde à segunda parte da edição original) rapidamente comprei os que me faltavam, tendo completado a minha colecção.
George R. R. Martin é sem dúvida, um autor a seguir e conquistou-me, apesar das suas obras pertencerem a um género que normalmente me passa ao lado: o fantástico. Se o primeiro livro contemplava a existência de lobos gigantes, em A Muralha de Gelo, logo na recta final, há um acontecimento que coloca em perspectiva este género. Falo claro, da eclosão dos ovos dos dragões que se julgavam ser uma lenda. 

Gostei do facto deste volume ter ido mais além do primeiro. Como me tinha expressado na opinião da Guerra dos Tronos, denotei que foi um volume de introdução, sem grandes adiamentos no destino das personagens. E em A Muralha de Gelo começa a haver um bodycount, que influenciará o resto da saga em termos de destinos das personagens. Por isso caro leitor, deixo um conselho: se gosta demasiado de uma personagem, espere o pior! 
A distinção entre os vilões e heróis encontra-se lá mas o triste fado pode abater-se sobre personagens do bem como do mal. Apesar de contemplar algumas mortes, penso que o autor as descreve muito graciosamente. Sem querer referir o episódio, até porque não gosto de todo fazer spoilers, há uma decapitação de uma personagem, sem que este acto vil esteja explícito. Para muitos, os que principalmente desconhecem a série, tal evento constitui uma verdadeira e cruel surpresa.

Como afirmei, uma das vantagens que vejo como telespectadora da série, foi a forma como interiorizei aquelas centenas de personagens da saga. No primeiro livro, no anexo constava de uma árvore genealógico para as famílias, informação que não é prestada no presente livro e que seria igualmente útil, apesar de à priori parecer repetitiva.

Assumo que, da família Lannister, Continuo a simpatizar muito com o duende Tyrion, personagem que destoa dos restantes elementos familiares e cujas observações têm tanto de sabedoria como de humor.
Embora deva confessar que a minha personagem preferida é mesmo Daenerys Targaryen, uma das protagonistas que tem vindo a tornar-se cada vez mais forte. A rapariga, ingénua que vivia quase como condicionada pelas ordens do irmão Viserys, é agora ambiciosa e determinada, como o seu título de nascimento o afirmava, Daenerys nascida da Tormenta.

Escrito da mesma forma que o livro anterior, cujos capítulos se destinam a cada personagem, foi importante para manter o leitor informado de situações que ocorriam paralelamente. O discurso, feito na primeira pessoa, não é muito usual sobretudo quando a acção se multiplica pelos vários protagonistas e cenários.

Penso que se avizinha uma excelente saga! Uma obra épica que não se cinge ao fantástico, abordando uma variedade de subtemáticas tão típicas da era medieval como a intriga e conspiração nas cortes.
A qualidade da escrita do autor, em acréscimo às histórias, fascinantes, são ingredientes para uma saga que me conquistou! A continuar, sem margem para dúvidas, pois sei que ainda vem mais e até melhor! Até Março de 2014, altura em que está prevista a quarta temporada, os livros d´As Crónicas de Gelo e Fogo serão o meu vício!

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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

James Rollins e Rebecca Cantrell - O Evangelho de Sangue [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de Publicação: 13 Setembro 2013

               Título Original: The Blood Gospel
               Colecção: Os Sanguinistas
               Tradutor: José Luís Luna
               Páginas: 496
               Preço com IVA: 17,70€
               ISBN: 9789722527064

Sinopse: Um terramoto em Masada, Israel, mata centenas de pessoas e põe a descoberto um túmulo enterrado no coração da montanha. Um trio de investigadores – o sargento Jordan Stone, especialista em medicina forense, o padre Rhun Korza, sacerdote do Vaticano e o Dr. Erin Granger, um arqueólogo brilhante mas desencantado – é enviado para explorar aquela descoberta macabra, um templo subterrâneo que encerra o cadáver crucificado de uma rapariga mumificada.
Mas um violento ataque ao local põe os três em fuga, lançando-os numa corrida para recuperarem aquilo que outrora foi preservado no sarcófago do túmulo: um livro que se diz ter sido escrito pelo próprio Jesus Cristo e que se crê conter os segredos da Sua divindade. O inimigo que os persegue é ímpar, uma força do mal muito antiga governada por um líder de ambições e astúcia incalculáveis.
Entre sepulturas delapidadas a igrejas magníficas, Erin e os dois companheiros terão de enfrentar um passado que remonta a milhares de anos, a um tempo em que criaturas demoníacas percorriam os cantos mais negros do mundo, ao momento em que Jesus fez uma oferta milagrosa, um pacto de salvação para aqueles que estavam condenados à eternidade.
Porque usam os padres católicos cruzes ao peito? Porque fazem voto de celibato? Porque escondem os monges o rosto com capuzes? E porque insiste o catolicismo que durante a missa o vinho se transforma no sangue de Cristo? As respostas encontram-se todas numa seita secreta do Vaticano, cuja existência é apenas segredada mas que Rembrandt pintou e deu a conhecer ao mundo, uma ordem obscura conhecida como Sanguíneos.

Sobre os autores: 
James Rollins - É autor de perto de quinze thrillers internacionais, todos eles best-sellers do New York Times, e os seus livros estão publicados em mais de quarenta países A sua série Estigma, na qual se insere A Colónia do Diabo, foi considerada «no topo das boas leituras» (New York Times) e uma das «melhores leituras de verão» (revista People). Em cada livro revelam-se mundos invisíveis, descobertas científicas e segredos históricos, a ação tem um ritmo alucinante e as narrativas são inteiramente originais.
www.jamesrollins.com

Rebecca Cantrell - Os seus romances receberam os prémios Bruce Alexander e Macavity e foram nomeados para vários outros. Rebecca é uma autora best-seller do New York Times Acabou de abandonar as praias do Havai com o marido e o filho para viver novas aventuras em Berlim.
http://rebeccacantrell.com

Imprensa:
«Este livro é tudo aquilo que os fãs de thrillers podiam esperar de uma mistura de Rollins com Cantrell: ciência de ponta, história antiga e um enredo sólido de mistérios góticos. Os planos editoriais afirmam que será uma trilogia, mas esta combinação pode ser boa de mais para apenas três livros. Os fãs dos autores não vão ficar desiludidos e os que devoraram O Código da Vinci vão chorar por mais nesta série.»
Library Journal

«Irresistível. Um misto de O Código da Vinci com vampiros.»
Booklist

«Simplesmente genial. O par Rollins e Cantrell trouxe ao de cima o melhor dos dois autores. O Evangelho de Sangue é não apenas de leitura obrigatória, como seria um pecado não o ler!»
Suspense Magazine

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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Janet Evanovich - Dinheiro Sujo [Opinião]


Sinopse: Stephanie Plum é caçadora de prémios. O desaparecimento do seu tio, Fred Shutz, deixa todos intrigados, e é Stephanie, sob orientação do seu mentor profissional, o enigmático Ranger, quem vai investigar o caso. Numa visita a casa da tia Mabel, a jovem é surpreendida por uma série de fotografias, espalhadas sobre uma secretária, que retratam um corpo dentro de um saco de lixo. A partir daí, Stephanie entra por caminhos ilícitos em busca de uma explicação. Um romance policial que não descura o sentido de humor e que conta com uma protagonista absolutamente genial.

Opinião: Dinheiro Sujo é, ao contrário do que a maioria pensa, a primeira obra de Janet Evanovich editada em Portugal, corria o ano de 2002, ainda a autora era desconhecida no nosso país. Muitos de vós não devem estar a reconhecer a capa, facto esse justificado por ser um livro actualmente esgotado. E infelizmente...
Apesar do título ser demasiado sério, contrapondo-se aos títulos dos mais recentes livros da autora da TopSeller que são mais leves, este é justamente a quinta aventura protagonizada pela caçadora de recompensas, Stephanie Plum. Exacto, sei o que estão a pensar, mais uma saga que não é começada pelo primeiro livro...

Ainda assim, e como já se aperceberam os fãs da autora, os livros podem ser lidos sem qualquer ordem cronológica pois cada caso é uma aventura extremamente estrambólica e assaz divertida! Em Dinheiro Sujo, Stephanie lida com o desaparecimento do seu tio, sendo este apenas o primeiro mistério pois quando ela descobre fotografias de partes de corpos dentro de um saco, as coisas aquecem! O tio terá sido visto pela última vez quando estava a caminho da empresa de tratamento de lixo, para fazer uma reclamação e os funcionários desta mesma empresa estão ou a cometer suicídio ou a ser mortos.E esta hein, que me dizem em relação a este segundo mistério? Claro está que, as situações características de uma trama policial, carecem de descrições muito gráficas. A autora não investe na violência, pelo contrário, Evanovich dá primazia ao ingrediente humorístico. 
Da história, nada mais conto, até porque a sinopse é parca e convidativa a ler o livro (e continuo a lamentar que seja uma pena estar esgotado...)

Não só a acção como a surpresa de ter um punhado de personagens hilariantes. Fora as já conhecidas como a família Plum e Lula, mas devo dizer.vos que aparece um pigmeu cuja piada é inversamente proporcional ao seu tamanho e que acaba por ter um papel tão relevante como espirituoso na trama.
Uma das minhas personagens preferidas é certamente a avó Mazur que tem umas teorias tão malucas sobre o que aconteceu ao tio Fred, que só de me lembrar, rio-me com gosto! Há uma cena que não esquecerei, também protagonizada com a avó, relacionada com um taser. O que me ri quando li essa passagem!

Apesar de ser um livro mais antigo dos que li da autora, continuo a achar que a escrita é dotada de um humor bastante natural que se manifesta nas observações, nos diálogos e nas situações, embora estas consigam ser bastante exageradas face ao que seria expectável na realidade. Não me incomoda minimamente, no entanto!

Estranhamente, e tendo em conta que os primeiros livros que li da saga foram o 17º e 18º, é bom saber que no 4 livro, a relação de Stephanie com Ranger e Morelli já era claramente um triângulo amoroso. Gosto de ambas as personagens masculinas, confesso, e não me consigo decidir pelo qual ficaria se estivesse na pele de Stephanie! Esta dualidade das personagens masculinas confere um pequeno toque de romantismo na narrativa por si cheia de humor e policial ainda que aligeirado.

Em suma, é um livro que recomendo e que vale mesmo a procura exaustiva pelo mesmo. Penso que seria uma excelente ideia por parte da Editorial Presença, uma reedição deste livro e de A Vida Por Um Fio, que irei ler em breve. Tão bom para desanuviar, adorei Dinheiro Sujo!


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Sete livros para esta Sexta Feira 13 [Divulgação Editorial Clube do Autor]


A próxima sexta-feira é dia 13, e isso é motivo de fobia para os mais supersticiosos. Imortalizado em séries e filmes de terror, o dia tornou-se ícone de má sorte um pouco por todo o mundo e mesmo desconhecendo a verdadeira origem do mito à volta do número,  muitas pessoas continuam a temer a data. Outras, porém, acreditam que as sextas-feiras 13 podem ser símbolo de boa sorte. Por aqui, a próxima sexta-feira é apenas pretexto para lembrar os leitores mais ávidos por histórias de mistério que o fim de semana está a chegar e que estes são os nossos melhores livros de suspense. Posto isto, e pelo sim pelo não, para evitar azares de maior, porque não passar o fim de semana a ler?!

Eis não 13 mas sim 7 dicas de livros de suspense:

1 – A Biblioteca Perdida do Alquimista
É o segundo livro da trilogia medieval protagonizada pelo mercador Ignazio de Toledo, o mercador de livros malditos que os portugueses bem conhecem.  Primavera de 1227.  A rainha de Castela desaparece de forma misteriosa. Estranhos boatos correm pelo reino e alguns sugerem até uma intervenção do maligno. Ignazio de Toledo é convocado por Fernando III, o Santo, à sua corte e incumbe o mercador de relíquias de procurar a rainha, presumivelmente sequestrada pelo conde de Nigredo, um alquimista. Em Córdova, para onde foi convocado, Ignazio encontra um velho magister que lhe fala de um livro que todos procuram e que poderá fornecer-lhe indícios sobre o sucedido. Mas no dia seguinte o velho magister é encontrado morto, envenenado…

2- A Conspiração do Silêncio
100 milhões de exemplares vendidos, traduzido para 45 línguas e publicado em 90 países: os números falam por si. David Baldacci é um dos grandes nomes do thriller contemporâneo. Fascinado pelos temas da política internacional, da espionagem, do terrorismo e da natureza humana, David Baldacci apresenta no livro A Conspiração do Silêncio uma intriga apaixonante e verosímil a confirmar, uma vez mais, o seu enorme talento para a escrita.

3 – O Livro do Anjo
1313. A cidade de Veneza fervilha com os preparativos para a festa da Ascensão até que a maré alta traz à porta da Basílica de São Marcos os cadáveres de três crianças cristãs que haviam sido crucificadas. Um crime tão hediondo tem de ser expiado sem demoras. Eleazar de Worms, judeu, é acusado do homicídio e acaba por morrer na prisão. Na cela onde foi encarcerado, Eleazar deixa escrita uma misteriosa frase em latim. Porque a terá escrito com o seu próprio sangue? Qual o seu significado?

4 – O Livreiro
O Livreiro é sobre um livro raro, e também sobre um sobrevivente do Holocausto. E é uma história perfeita, da autoria de Mark Pryor, para todos os que gostam de livros. Sobre ele escreveu o Library Journal que se trata de «Uma estreia forte e auspiciosa.»

5 – Os Inocentes
Depois de uma missão que o leva da Europa à América, Will Robie, o protagonista deste bestseller internacional, regressa ao palco maior da política internacional com o objetivo de eliminar os inimigos suspeitos da paz mundial. Denise Tamaron, funcionária pública e mãe de dois filhos, é o próximo alvo a abater. Mas Robie não é capaz de puxar o gatilho. Denise parece-lhe uma vítima improvável, e por que razão representa ela uma ameaça?

6 – O Jogo da Verdade
Nicolas Creel é um homem com uma missão. A sua empresa de armamento enfrenta uma crise e ele arrisca tudo para assegurar o negócio por muitos e muitos anos. Creel põe em marcha um ambicioso jogo, criando e manipulando eventos e conflitos, contando com a ajuda do experiente Dick Pender, «gestor da perceção».  Os dois lançam na Internet o vídeo de um homem a ser torturado, que desencadeia uma série de eventos à escala internacional. De repente, não se fala de outra coisa e o mundo é confrontado com uma nova ameaça, relegando o terrorismo islâmico e outros conflitos para o esquecimento.

7 – O Mercador de Livros Malditos
Vencedor do Prémio Bancarella 2012, e de outros prestigiados prémios das letras italianas, O Mercador de Livros Malditos foi lançado em Portugal em Setembro do ano passado e depressa conquistou os leitores nacionais, que o colocaram no top dos livros mais vendidos em apenas duas semanas.

Boas leituras e uma sexta-feira 13 com muita sorte! ;)


Gordon Reece - Presa e Predador [Divulgação Editorial Saída de Emergência]


Data de publicação: 20 Setembro 2013

               Título Original: Mice
               Páginas: 240
               Preço com IVA: 16,90€
               ISBN: 9789896375843


Sinopse: Shelley e a sua mãe já sofreram a sua dose de ameaças e violência. Quase morta por um trio de agressores na escola, e ainda fragilizada pelo humilhante divórcio dos pais, a jovem encontrou refúgio com a mãe num retiro sossegado no campo.
Os problemas parecem ter terminado e nada lhes dá mais prazer do que saborear uma vida segura em torno de livros, jardinagem, chocolate quente e música à lareira. Mas na véspera do seu aniversário, um visitante perturba a paz da mãe e filha e algo em Shelley rebenta. O que era um idílio transforma-se numa história de medo, lealdade familiar e luta pela segurança, mesmo que implique quebrar todas as convenções morais. O que está certo ou errado quando a sobrevivência está em jogo? Quando é que a presa se transforma em predador?

Para mais informações sobre o livro A Presa e o Predador, clique aqui.



terça-feira, 10 de setembro de 2013

Alfredo Colitto - O Livro do Anjo [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: O Livro do Anjo, de Alfredo Colitto, é um thriller histórico com uma componente muito forte de romance. Passado em 1313 e tendo Veneza como cenário, é notória a forma como o autor nos conduz à cidade, sem que, no entanto, recorra a grandes descrições. Este contexto espacial é enriquecido com várias referências históricas, em especial uma abordagem aos templários e a relação que a esta ordem mantinha com Portugal. 
De facto, os templários assumem forma neste romance, no específico caso da personagem Gerardo, que auxilia os protagonistas no desvendar do mistério que assume forma a cada página que desfolhamos. 

Como podem deduzir, esta abordagem medieval conduz a uma narrativa mais morosa sem que esteja focada no crime que, conforme se explicita na sinopse, manifesta-se sobre três crianças, com contornos chocantes por precisamente se tratar de um triplo infanticídio. Ainda com a justificação da idade medieval, é dada uma ênfase à religião, debruçando-se na posição dos judeus, que infelizmente e por representarem uma minoria, eram perseguidos e torturados. Eleazor, judeu, é acusado injustamente de ter morto as três crianças. Tendo deixado uma mensagem em latim, torna-se este o principal mistério, associado à identidade do assassino.

As personagens, coerentes com o período medieval, são cativantes. O autor explora, ainda que não exaustivamente, aquela sociedade em que era notório o fosso entre os nobres/clero e burguesia (surgiu nesta altura nas cidades italianas) e o povo que viviam isentos de quaisquer direitos. 
Bem, confesso que inicialmente não simpatizei com o protagonista Mondino de Liuzzi, o médico anatomista que segue viagem para Veneza afim de ver a alquimista árabe Adia. Apesar de estar noivo de Mina, Mondino não hesitou na escolha. Ainda que debilitada, Adia nutre ainda um carinho pelo médico, já que tiveram um caso amoroso. Já se percebe porque não gostei do médico, certo? Mas reconheço que para a época, mostra ser uma personagem culta e corajosa.

Em suma, o Livro do Anjo é uma experiência literária riquíssima que vai além do mero policial, abarcando uma diversidade de géneros na mágica atmosfera veneziana medieval. Lê-se num ápice, não só pela abordagem interessante que a história apresenta, como também tem um reduzido número de páginas, não chegando às 300. Sinceramente, prefiro os thrillers com mais acção mas confesso que fiquei fascinada com o mistério que é encerrado n´O Livro do Anjo. Gostei!


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Stephen King - Misery [Divulgação Editorial 11x17]


Data de publicação: 13 Setembro 2013

               Título Original: Misery
               Tradutor: Magda Viana
               Páginas: 480
               Preço com IVA: 9,00€
               ISBN: 97897225227118


Sinopse: Paul Sheldon é um famoso escritor de romances cor-de-rosa, tornado célebre pela personagem principal das suas obras, Misery Chastain. Porém, Sheldon entendeu que estava na hora de virar a página e decidiu «matar» Misery. 
É então que sofre um terrível acidente de viação e é socorrido por Annie Wilkes, uma ex-enfermeira que o leva para sua casa para o tratar. O que Paul não sabe é que Annie, a sua salvadora, é também a sua maior fã, a mais fanática e obcecada de todas — e está furiosa com a morte de Misery. 
Ferido e incapaz de andar, totalmente à mercê de Annie, Paul é obrigado a escrever um novo livro para «ressuscitar» Misery, como uma Xerazade dos tempos modernos nas mãos de uma psicopata tresloucada que há muito deixou de distinguir a realidade da ficção. 
Repleto de complexos jogos psicológicos entre refém e captor, Misery é uma obra de suspense e terror no seu estado mais puro.

Para mais informações sobre o livro Misery, clique aqui.


James Patterson - NYPD Red [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de Publicação: 12 Setembro 2013

               Título Original: NYPD Red  
               Páginas: 336
               Preço com IVA: 18,79€
               ISBN: 978989626202  

Sinopse: Existem 35 mil polícias em Nova Iorque. Apenas 75 pertencem à unidade especial que protege os mais ricos e poderosos. A NYPD Red é uma unidade especial da polícia de Nova Iorque, encarregada de proteger os interesses dos cidadãos mais ricos e poderosos de Manhattan. Quando um produtor de cinema mundialmente famoso é envenenado no primeiro dia de um festival de cinema de Nova Iorque, a unidade NYPD Red é a primeira a ser chamada. A este crime hão de seguir-se o assassínio de um ator no local de filmagens e a explosão de um cocktail molotov durante um dos eventos do festival. O detetive Zach Jordan e a sua nova parceira e ex-namorada, a detetive Kylie MacDonald, são destacados para o caso. O assassino planeou cada homicídio e cada fuga até ao último pormenor, como se do guião de um filme se tratasse. E concebeu um final explosivo que irá arrasar Nova Iorque e Hollywood. Mais um policial explosivo!

Leia as primeiras páginas, aqui

Booktrailer:


Passatempo Editorial Presença: Ken Follett - O Voo das Águias


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro O Voo das Águias de Ken Follett. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.

Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 9 de Setembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 15 de Setembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)



Para mais informações, consulte o site da Editorial Presença aqui.
Para mais informações sobre o livro O Voo das Águias, consulte aqui.


domingo, 8 de setembro de 2013

Pedro Garcia Rosado - Morte na Arena [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Quem não é utilizador da base de dados Goodreads desconhece que atribuí ao livro Morte na Arena, 5 estrelas, a classificação máxima deste sistema. Adianto ainda que classifico pontualmente os livros com estas 5 estrelas, a não ser que estes me cativem de uma forma especial e de facto, foi o que aconteceu com Morte na Arena.

Apesar de ainda ter explorado poucas obras do autor (realço que até hoje li os dois primeiros livros da colecção Não Matarás da ASA e Morte com Vista Para o Mar, a estreia das investigações do inspector Gabriel Ponte), os meus preferidos foram, sem dúvida, Morte com Vista para o Mar e A Cidade do Medo (ainda hoje me recordo do Sanitizador que queria limpar a cidade de Lisboa).
No entanto, na minha modesta opinião, ainda gostei mais do presente livro. Na realidade, nem consigo fazer um reparo no que menos gostei em Morte da Arena, pois simplesmente isso não existe.

O cenário é a cidade de Lisboa e o autor consegue por em perspectiva o roteiro correspondente aos locais do crime, tão familiares para mim, sustentados na base histórica do pós terramoto. Hoje, mais do que nunca, sinto-me curiosa em visitar as ruínas romanas na Baixa. Penso que fá-lo-ei em breve.
Um cenário propício para a recreação das lutas na Roma Antiga que tinham lugar nas arenas e constituíam um espectáculo para a civilização da época. Como tal é natural, havia alguma violência no âmbito destes combates, que acabam por ser descritos de uma forma bastante gráfica numa linguagem crua, que também se expressa na forma como o cadáver de Catarina Lemos vai "aparecendo", membro a membro. Tratando-se de uma adolescente, é sem dúvida um crime que irá chocar os leitores mais sensíveis.

A investigação debruça-se assim em dois casos de homicídio: o de Catarina Lemos e Jorge Orta, o polícia amigo de Gabriel Ponte, e devo dizer, com contornos bastante surpreendentes.
Enquanto isso, a narrativa entrelaça-se com a componente pessoal das personagens, em concreto, a da complexa relação entre os protagonistas Gabriel Ponte e a sua ex-mulher Patrícia Ponte, inspectora coordenadora da PJ e a jornalista Filomena Coutinho. Gostei que o autor tivesse revelado uma surpresa, no desfecho, em relação a esta última personagem, Filomena. Resta-me aguardar, com muita ansiedade, pelo próximo volume Morte nas Trevas (que chegará em Maio de 2014) para saber se a relação de Gabriel e Filomena será condicionada pela revelação. Não obstante, o livro brinda-nos com algumas páginas do próximo livro, deixando-me com água na boca para mais.

Com um papel mais secundário mas cuja participação é relevante, não posso deixar de mencionar a personagem Diabo. Ao que parece, não é uma personagem estreante nas obras do autor, tendo tido um merecido destaque numa obra mais antiga, Ulianov e o Diabo. Contudo, e infelizmente, não li o livro em questão até porque a minha busca pelas obras mais antigas tem sido infrutífera.
Este Diabo impõe respeito e esteve à medida de um cenário de homicídio tão tétrico como a arena.

A crítica à sociedade está presente, embora de uma forma mais subtil, tendo-me deixado a matutar sobre a possível analogia de Joaquim Silvano, ligado às Varas Criminais no Campus da Justiça com o julgamento nesse preciso local, de Carlos Silvino no âmbito do mediático Caso Casa Pia. 

Em suma, Morte na Arena revelou-se uma leitura assombrosa e um dos melhores títulos que li este ano, provando que a literatura policial portuguesa é de grande qualidade e capaz de ombrear com os pesos pesados da literatura policial europeia.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Marcello Simoni - A Biblioteca Perdida do Alquimista [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de Publicação: Setembro 2013

               Título Original: La Biblioteca Perduta dell´alchimista  
               Páginas: 368
               Preço com IVA: 17,50€
               ISBN: 978972240898

Sinopse: A Biblioteca Perdida do Alquimista é o segundo livro da trilogia medieval protagonizada pelo mercador Ignazio de Toledo.
Primavera de 1227. A rainha de Castela desaparece de forma misteriosa. Estranhos boatos correm pelo reino e alguns sugerem até uma intervenção do maligno.
Ignazio de Toledo é convocado por Fernando III, o Santo, à sua corte e incumbe o mercador de relíquias de procurar a rainha, presumivelmente sequestrada pelo conde de Nigredo, um alquimista. Em Córdova, para onde foi convocado, Ignazio encontra um velho magister que lhe fala de um livro que todos procuram e que poderá fornecer-lhe indícios sobre o sucedido. Mas no dia seguinte, o velho magister é encontrado morto, envenenado...
Os locais mais esotéricos num livro que resulta de uma rigorosa investigação histórica.

Anteriormente publicado pelo Clube do Autor:












Ken Follett - O Voo das Águias [Divulgação Editorial Presença]


Data de Publicação: 3 Setembro 2013

               Título Original: On Wings of Eagles
               Tradução: Isabel Nunes e Helena Sobral
               Colecção: Grandes Narrativas, Nº 558
               Páginas: 488
               Preço com IVA: 19,50€
               ISBN: 9789722350075


THRILLER DE KEN FOLLETT
BASEADO NUMA HISTÓRIA VERÍDICA
A história inspiradora da missão de um homem para salvar os seus concidadãos e do seu admirável espírito patriótico

New York Times Bestseller 

Sinopse: O Voo das Águias é um thriller soberbo, baseado numa história verídica que se passou no contexto da revolução iraniana liderada por Khomeini para derrubar o regime ditatorial do Xá Reza Pahlevi. Em dezembro de 1978, dois executivos da sucursal iraniana da EDS são detidos numa prisão de alta-segurança de Teerão. Quando Ross Perot, o fundador e presidente da empresa em Dallas, sabe do que se passa, decide salvar as vidas dos seus dois colaboradores a qualquer custo. É uma missão heroica, extremamente delicada e perigosa, e o desenlace, imprevisível. Uma história extraordinária onde a aventura, o suspense e o desespero são absolutamente reais. 

Sobre o autor: Ken Follett é um conceituado escritor britânico e um dos autores de maior sucesso em todo o mundo. O seu primeiro grande êxito registou-se com O Olho da Agulha, que recebeu o Edgar Award em 1978. Desde então, cada novo livro vem confirmar a sua  capacidade para conquistar um público internacional cada vez mais vasto. Entre os seus maiores sucessos contam-se A Ameaça, Os Pilares da Terra, Um Mundo sem Fim, a trilogia «O Século», Voo Final e Triplo. Estima-se que a obra de Ken Follett tenha, no seu conjunto, vendido mais de 130 milhões de exemplares.

Imprensa:
«Um suspense absolutamente eletrificante!»
San Francisco Chronicle 

«Uma leitura maravilhosa, rara e excecional... Uma história verídica soberba, tão empolgante quanto uma obra de ficção.»
USA Today

«Um dos grandes autores de bestsellers
The Sunday Telegraph

«Admirável, empolgante, pleno de suspense
Publishers Weekly

Para mais informações sobre o livro, O Voo das Águias, clique aqui



segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Patricia Cornwell - Cruel e Invulgar [Opinião]


Sinopse: Cruel a morte do jovem Eddie Heath, invulgar o aparecimento das impressões digitais de Ronnie Joe Waddell, um criminoso já há muito executado. Cruel, também, um segundo crime, invulgar igualmente, o facto das principais suspeitas deste último recairem sobre Kay Scarpetta, a vulnerável e perspicaz médica patologista que protagoniza os romances de Patricia Cornwell. Uma obra premiada com o Gold Dagger Award que traduz um novo pico qualitativo na carreira literária desta autora. Audaciosamente inteligente!

Opinião: Estou a ler por ordem a série protagonizada pela dra Kay Scarpetta, tendo já lido Post-MortemCorpo de Delito e Tudo o Que Resta. Cruel e Invulgar é o quarto volume de uma série que está progressivamente melhor.

Já me expressei anteriormente, no que respeita a estes livros, que o aspecto mais fascinante, na minha opinião, é a forma como os procedimentos forenses estão detalhados como se fosse um livro escrito na actualidade. Assim, é bastante usual as terminologias associadas aos processos de autópsias ou a química que está por detrás dos processos de decomposição de cadáveres. Daí que a componente da investigação é deveras interessante dadas as bases científicas em que assenta e acima de tudo, ver esta temática tão bem desmistificada face ao ano em que o livro foi escrito. Uma vez mais, visto que esta fórmula foi anteriormente usada por Cornwell nos livros anteriores.

Um outro elemento capaz de ferir as susceptibilidades do leitor é a execução de Waddell. Eu, sinceramente, não consigo definir se sou contra ou a favor da pena de morte. No entanto, os leitores que sejam contra, poderão sentir-se desconfortáveis com a descrição sobre a pena capital. A trama releva a importância dos testes de DNA para legitimamente condenar um criminoso não deixando de ensaiar o pior cenário quando o resultado desta análise é, porventura, ambíguo.

Sendo uma saga, é natural que haja alguns pormenores que se prendem essencialmente com a vida de Scarpetta, explanados nos livros anteriores. A vida da protagonista continua a ser explorada em simultâneo com o decorrer da investigação, debruçando-se sobre a relação que mantém com a sua sobrinha agora adolescente. 
No entanto, não me recordo se a sua ajudante Susan Story apareceu nos livros anteriores. Certo é que a sua quase fugaz aparição neste livro, deixa contornos irreversíveis e inevitavelmente, acabou por ser uma personagem que muito me surpreendeu. Por mera curiosidade li a sinopse em inglês e penso que é demasiado reveladora pois revela precisamente o papel de Susan na trama, ao contrário do que acontece na versão portuguesa, que se cinge ao fundamental da história, estando inteligentemente escrita.

Como saga que é, o final encerra toda a investigação de forma coerente. No entanto, ficam algumas pontas soltas que certamente serão mais fundamentadas num livro posterior. Note-se que a série protagonizada por Kay Scarpetta conta já com dezasseis livros, e tendo eu lido as sinopses, à priori apresentam casos originais e certamente cativantes como os quatro que já li.

Em suma, falar em particular sobre Cruel e Invulgar é apenas uma amostra pouco significativa pois toda a série demonstra uma grande qualidade. Tendo em conta que se iniciou nos inícios dos anos 90, certamente que terá sido pioneira no género devido à abundância de detalhes técnicos, aspecto já banal na literatura policial nos dias de hoje. Não obstante, a vida pessoal de Scarpetta bem como a interacção com as personagens secundárias e no presente caso com Susan Story, é no mínimo fascinante. Este livro sem dúvida, superou o meu preferido que era precisamente o anterior, Tudo o Que Resta, concluindo que esta é uma saga que está melhor de livro para livro. Gostei mesmo muito!


Para mais informações sobre o livro Cruel e Invulgar, clique aqui.