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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Chris Carter - O Assassino do Crucifixo [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Não consigo quantificar o quão gostei deste livro! 
É certo que demorei algum tempo a lê-lo (comecei durante uma semana de muito trabalho em que o o cansaço me combatia), no entanto, devorei-o praticamente no sábado passado.

A presente obra foca-se num serial killer. Ou um discípulo do afamado Assassino do Crucifixo, que marca as suas vítimas com um crucifixo pouco convencional. O tema é, já por si, interessante e esta percepção intensifica-se quando o principal detective, Robert Hunter, é entendido em psicologia criminal, uma área que me deixa muito curiosa. Fascinou-me a forma como o protagonista, ainda que tenha umas mazelas do passado, descortina o comportamento dos serial killers de uma forma extremamente interessante. Este pormenor é, certamente, fruto da experiência do autor como psicólogo criminal.

Apesar de reconhecer alguns clichés de histórias policiais anteriores, a trama é repleta de acção. Desde as páginas iniciais até literalmente à última, há sempre acontecimentos interessantes que me deixaram presa ao livro. No sábado, sempre que interrompia a leitura, só pensava em retomá-la. Adoro quando os livros têm este poder sobre mim!
Há umas duas ou três passagens que me recordaram um livro em particular, Um Dó Li Tá (de um dos meus autores preferidos, M. J. Arlidge, também publicado pela TopSeller) por ter umas provações à maneira do Saw. 

A maioria das passagens são pautadas por um forte conteúdo gráfico e a misoginia é o ponto de partida para sórdidos crimes. Portanto o autor não se coíbe nas descrições dos homicídios bem como os procedimentos forenses nas autópsias, pormenor que muito me agradou. Chris Carter conseguiu envolver-me também na investigação.

As personagens pareceram-me bastante reais uma vez que o elenco das personagens conta com polícias corruptos, prostitutas e os seus chulos, traficantes de drogas. Pessoalmente pareceu-me um reparo à sociedade americana actual, constituída por minorias étnicas, como o detective Carlos Garcia.

Estamos perante uma série que, a avaliar pelo primeiro volume, dará cartas por cá. Pelo que parece, o segundo volume será publicado após o Verão e eu estou deveras curiosa!

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