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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Veronica Roth - Divergente [Opinião]


Sinopse: Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem.
Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la

Opinião: Devido à minha recente curiosidade pelo género do Fantástico, mais concretamente as distopias, aquele que é o blogue que sigo para me inteirar mais sobre o género, fez-me uma surpresa. A Sofia Teixeira do blogue Morrighan ofereceu-me este livro, já há uns meses, e deixei-o para agora que estava mais cansada dos meus policiais. Foi uma excelente leitura! Ainda sou muito verdinha neste tipo de literatura mas tenho vindo a fascinar-me a cada dia que passa e já tenho mais alguns na estante para ler mais tarde.

Divergente é um livro mais juvenil, de rápida leitura. Assim, não tive reservas em recomendar este livro aos meus alunos na escola.
Mesmo não tendo lido a célebre trilogia de Suzanne Collins, tendo apenas visto as adaptações cinematográficas, atrevo-me a dizer que Divergente é algo semelhante aos Jogos de Fome, que tenciono ler em breve.
Aparentemente as distopias (não que tenha grande experiência, apenas li Destinos Interrompidos), apresentam na sua essência graves regras de subsistência numa sociedade futurista, focando-se essencialmente na sobrevivência. Divergente não foge à regra.
Em particular no presente livro, existe um conceito interessante: desde cedo que os jovens têm que definir a sua principal característica, e assim inserirem-se numa das cinco facções. Percebe-se o porquê do nome Divergente, uma ideia que acaba por ser coerente com a própria adolescência. O que a mim me pareceu ser uma medida arrojada foi a forma algo tão simples como a decisão de facção pode significar um afastamento da família, praticamente total.

A heroína da história é Beatrice Prior, posteriormente chamada de Tris. O livro está narrado na primeira pessoa, sob o seu ponto de vista. A jovem submete-se aos testes pois não tem uma inclinação sobre a facção a que irá pertencer. Gostei do conceito dos testes de iniciação, em que os jovens são desafiados física, emocional e mentalmente, alguns dos desafios com terríveis consequências. Estes rituais públicos e extremamente competitivos de ordenação, por se regerem principalmente em batalhas entre facções, afunilaram as coincidências com os já referidos Jogos de Fome já que os confrontos físicos se davam também em praça pública e com o intuito da sobrevivência. Um pouco violento, portanto, mas nada a que o meu leitor não esteja habituado (na literatura policial há bem mais chocante).
Ainda sobre Tris, penso que o aspecto mais notório é a forma como a personagem evolui face às provações, representando na sua maioria, grandes situações de perigo e incerteza.

As personagens, apesar de na sua grande maioria serem ainda adolescentes, são profundas, maduras e resistentes. Afinal de contas, na sociedade de hoje tal como a conhecemos, acharíamos muito improvável um adolescente ser submetido a tantas provas tão desgastantes como as que são contempladas em Divergente. Apesar da tenra idade, são também mais fortes a nível emocional, divergindo dos demais adolescentes que se centram em si próprios. Uma sociedade diferente...
Contudo, são estes mesmos testes que determinam os verdadeiros amigos da protagonista. A traição está tão perto de si. Ainda que futurista, as intrigas e os conflitos estão lá bem como uma doce e subtil história de amor.

A acção desenvolve-se num ritmo bastante célere, pelo que Divergente constitui um livro de rápida leitura. Acompanhado de alguns acontecimentos improváveis, reviravoltas e muitas emoções fortes, manteve-me na expectativa até ao final. O conceito das facções é, sem dúvida, é interessante e relativamente inovador. Congratulo a autora Veronica Roth por tamanha imaginação nos vários pormenores, um deles o ambiente além da cidade de Chicago dividida em facções. Quem não consegue optar por nenhuma delas, também tem um destino marcado.
Diferente do que costumo ler, fiquei muito curiosa com o desenvolvimento da história, tanto que já tenho o segundo volume na estante, Insurgente, para ler em breve.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

L. Marie Adeline - S.E.C.R.E.T. Partilhado [Opinião]


Sinopse: Ainda magoada com o patrão e amante, Cassie Robichaud mergulha no S.E.C.R.E.T, a misteriosa organização que a mudou para sempre ao realizar-lhe as mais profundas fantasias sexuais e onde passa a guiar a mais nova candidata do grupo, Dauphine Mason. Com trinta e um anos, Dauphine tem uma loja de roupa em segunda mão em Nova Orleães e um fraco por Mark Drury, uma estrela de rock local, mas é demasiado tímida para se dar a conhecer. É-lhe facultada a entrada no S.E.C.R.E.T. para reacender a sua chama sexual e encontrar a confiança necessária para pôr de novo o seu coração em risco. 
Temendo que seja demasiado tarde para ela e Will, Cassie encontra inspiração ao ajudar Dauphine. As duas mulheres percorrem o caminho espinhoso existente entre os seus corações e as suas paixões, esperando descobrir o que realmente querem na vida e no amor. S.E.C.R.E.T. Partilhado é um livro aventureiro e carregado de sexo de uma das trilogias mais excitantes da literatura erótica.

Opinião: Ohhh maravilhoso! Esta trilogia está a revelar-se como uma das melhores que alguma vez li, do género erótico pois nos romances S.E.C.R.E.T., o poder está nas mulheres e experimentam o despertar sexual nos seus termos. S.E.C.R.E.T. Partilhado é a sequela de S.E.C.R.E.T., com enfoque numa sociedade secreta que se dedica a ajudar mulheres que perderam a auto-estima. Através de uma série de tórridos encontros com homens escolhidos a dedo, a mulher aprende a desafiar os seus medos íntimos e inibições. Por cada etapa ultrapassada, a mulher ganha um berloque na sua elegante pulseira de ouro.

Quem não conhece os livros, não pense que o livro é excessivamente sexual. Pelo menos, não o considero como tal pois além deste diferente conteúdo sexual, há uma história de amor que vê, uma vez mais, um avanço e recuo por parte de Cassie e Will.
Por ser uma trilogia, recomendo a leitura prévia de S.E.C.R.E.T. antes deste livro.

S.E.C.R.E.T. Partilhado começa onde termina S.E.C.R.E.T. para que a leitora não perca pitada da história. Cassie é agora uma mulher mais segura e participa activamente na S.E.C.R.E.T. afim de ajudar outras mulheres. Neste segundo livro da trilogia, o protagonismo é dividido por mais uma personagem feminina, Dauphine Gray, uma moça que trabalha numa loja de roupa vintage, um pouco desajeitada e distraída. Teve um desgosto amoroso na sua vida que ainda a assombra.

Embora a história de Dauphine seja algo semelhante à de Cassie, foi interessante ler o desenvolvimento da história de Cassie. Se reflectirmos bem, o enredo deste livro não difere muito do livro antecessor pois debruça-se, no caso de Dauphine, sobre a evolução desta perante os excitantes encontros e a forma como gradualmente evolui a relação consigo mesma. Por isso, o desconforto inicial dá lugar ao aumento da auto-estima, sensações já experenciadas por Cassie. A inovação esta claro, na dualidade das tramas e subconsequente divisão do protagonismo. Os capítulos alternam entre as duas personagens, de forma a que acompanhemos as duas tramas em paralelo.

No que concerne à componente erótica, devo constatar que as fantasias de Dauphine foram tão excitantes quanto as de Cassie. Embora tenha achado que a Cassie foi, de certa forma, mais comedida neste livro, a personagem continua a ter um particular destaque e a sua história com Will acaba por ter mais um desenvolvimento. Sempre torci por eles, confesso! Daí que o final de S.E.C.R.E.T. deixou-me na expectativa, um pouco como aconteceu com o primeiro livro da trilogia.

Por apresentar um conceito incomum e inovador, enaltecendo o papel da mulher e na possibilidade de realizar inúmeras fantasias sexuais, estou desejosa por ler o último da série, fazendo votos que a Planeta Manuscrito não me deixe muito tempo à espera.

Para mais informações sobre o livro S.E.C.R.E.T. Partilhado, clique aqui.

Anteriormente publicado pela Planeta


Top 10 de 2013


2013 foi um ano frutífero em leituras. No Goodreads, desafiei-me a ler 100 livros e li mais 5. Não tive nenhum livro que tenha considerado como mal empregue o tempo que me dediquei à sua leitura, no entanto, alguns se tornaram inesquecíveis. Esta é a minha lista:

Boris Starling - Messias
Arnaldur Indridason - O Mistério do Lago
Elizabeth Haynes - No Canto Mais Escuro
Camilla Lackberg - A Sombra da Sereia
Pedro Garcia Rosado - Morte na Arena
Lars Kepler - A Vidente
Gillian Flynn - Lugares Escuros
Jo Nesbø - O Boneco de Neve
Karin Slaughter - Tríptico
James Thompson - As Lágrimas de Lúcifer

E que venha 2014, com grandes leituras criminais! :)

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Boas festas!


Este é um post diferente, que não sendo sobre o nossa paixão literária, vem carregado de sentimento. Apesar de não conhecer pessoalmente grande parte dos seguidores do meu espaço, estimo muito quem o visita e esta gratidão e amizade cresce dia após dia. Agradeço do fundo do coração a troca de sugestões, o carinho e a aceitação que tenho sentido. 
Por isso desejo a cada um de vós (e respectivas famílias) um feliz e santo Natal. Faço votos que o ano de 2014 seja generoso em saúde, amor, dinheiro e livrinhos, claro! Um enorme beijinho da menina dos policiais!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Stephen King - A Cupula Vol.I [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Under The Dome foi o mais recente vício em questão de séries de TV. Fiquei fascinada com a história, que se resume essencialmente a uma teia de relações em comunidade quando uma cúpula isola Chester Mills do resto dos Estados Unidos. Apesar de, à priori ser uma premissa simplista, tem muito que se lhe diga pois os instintos de sobrevivência vêm ao de cima, como já aconteceu em alturas de crise e continuará a acontecer.

A primeira temporada de Under the Dome ficou em aberto e restou a curiosidade em ver como acabaria a historia. Foi com muito entusiasmo que soube que a Bertrand iria publicar o livro de Stephen King que deu origem à série. Guardei esta leitura apenas para agora para não ficar muito tempo à espera do segundo volume do livro. Este foi, sem dúvida, o aspecto que menos me agradou na publicação de Under The Dome: o facto do livro ter sido separado em dois volumes.

Stephen King será sempre, para mim, o mestre em aterrorizar os leitores. Na presente obra não creio que o género horror sobressaísse, dando primazia ao factor suspense. No entanto, há algo mais aterrador do que a capacidade do ser humano em cometer actos atrozes? A Cúpula é um livro pesado pois contempla assassinatos, violações e suicídios. Não obstante, e numa tentativa de aliviar a carga dramática, King recorre com alguma frequência ao humor negro, presente em alguns diálogos.

Fiquei agradavelmente surpreendida com as constantes diferenças face à série, tornando o livro ainda melhor que a adaptação televisiva!
Daí que não me arrependo por ter lido o livro após o seu visionamento, antes pelo contrário, ajudou-me a reter as personagens. Apesar da cúpula reunir apenas alguns habitantes de Chester Mills, o leque das personagens é variadíssimo. King inclui uma nota expondo os intervenientes, o que auxilia o leitor a associar o papel de cada personagem, sendo praticamente imediata a identificação dos vilões.

Finalizo dizendo que esta história ainda que, tendo o elemento ficcional e até algo sobrenatural da cúpula, retrata com alguma objectividade e realismo, as diferentes interacções num clima de insegurança, e como disse anteriormente, não poupando nos actos de má fé com a finalidade de sobrevivência. Uma trama cativante pela abordagem social tão completa a uma situação anómala e pela profundidade das personagens.
Não são só os humanos, os intervenientes com destaque na narrativa, este papel é disputado com animais, em particular, uma marmota e um cão, mostrando mais uma vez a originalidade do autor.

Por estar dividido em dois volumes, o desfecho ainda está para chegar, até porque estou curiosa sobre a explicação do aparecimento da dita cúpula. Se tivesse o segundo livro à mão, não hesitaria em lê-lo já!


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Gillian Flynn vence o National Award na categoria de autor estrangeiro


Gillian Flynn, com o livro Em Parte Incerta, editado pela Bertrand Editora em fevereiro deste ano, foi galardoada com o prémio National Book na categoria de autor estrangeiro (http://www.bbc.co.uk/news/entertainment-arts-25338285).
Os National Book Awards distinguem os melhores livros publicados em cada ano no Reino Unido, através de uma seleção feita por profissionais da indústria britânica do livro. Na lista de premiados há sempre um autor internacional. Nesta categoria, os três últimos livros distinguidos foram The Snow Child, de Eowyn Ivey (2012), A Visit From the Goon Squad, de Jennifer Egan (2011) e Freedom, de Jonathan Franzen (2010), escolhas que refletem o prestígio deste galardão.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Passatempo Natal com Bertrand: James Rollins & Rebecca Cantrell - O Evangelho de Sangue


Desta vez, e em parceria com a Bertrand, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro O Evangelho de Sangue de James Rollins e Rebecca Cantrell. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 11 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Bertrand, clique aqui.







domingo, 8 de dezembro de 2013

Passatempo Natal com Quinta Essência: Elizabeth Hoyt - Vertigem de Paixão


Desta vez, e em parceria com a Quinta Essência, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Vertigem de Paixão de Elizabeth Hoyt. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui e aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Quinta Essência, clique aqui.





Passatempo Natal com Publicações Europa América: Stephen Booth - O Lugar Morto


Desta vez, e em parceria com as Publicações Europa América, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro O Lugar Morto de Stephen Booth. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui e aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)






Passatempo Natal com TopSeller: J. Kenner - Liberta-me


Desta vez, e em parceria com a TopSeller, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Liberta-me de J. Kenner. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a TopSeller, clique aqui.












Passatempo Natal com Editorial Presença: Michael Connelly - A Sombra da Lua & P.D. Baccalario - A Loja Abracadabra, Uma Mala Cheia de Estrelas



Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear, um pack constituído por um exemplar do livro A Sombra da Lua de Michael Connelly e A Loja Abracadabra - Uma Mala Cheia de Estrelas de P.D. Baccalario. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar os links dos livros A Sombra da Lua, aqui e Uma Mala cheia de Estrelas, aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.






Passatempo Natal com Planeta: Megan Maxwell - Pede-me o Que Quiseres


Desta vez, e em parceria com a Planeta, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Pede-me O Que Quiseres de Megan Maxwell. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui e aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Planeta, clique aqui.






Passatempo Natal com Saída de Emergência: Barry Eisler - Tokyo Killer


Desta vez, e em parceria com a Saída de Emergência, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Tokyo Killer de Barry Eisler. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 8 de Dezembro de 2013 e termina às 23h59 do dia 25 de Dezembro de 2013.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a editora Saída de Emergência, clique aqui.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

L. Marie Adeline - S.E.C.R.E.T. [Opinião]


Sinopse: A vida de Cassie Robichaud está cheia de tristeza e solidão desde que o marido morreu. Cassie é empregada de mesa no Café Rose, em Nova Orleães, e dorme todas as noites num apartamento de um só quarto, na companhia de um gato.
Porém, quando descobre um diário deixado no café por uma mulher misteriosa, o seu mundo muda para sempre. O diário, cheio de confissões explícitas, choca-a e fascina-a ao mesmo tempo e acaba por levá-la ao S.E.C.R.E.T., uma sociedade secreta que se dedica a ajudar mulheres a realizar as suas fantasias sexuais mais loucas e íntimas. Cassie acaba por mergulhar numa electrizante jornada de Dez Passos, durante a qual tem uma série de fantasias arrebatadoras com homens deslumbrantes, que a fazem despertar e a saciam.
Assim que se liberta das suas inibições, Cassie descortina uma nova confiança e transforma-se, conseguindo a coragem necessária para levar uma vida apaixonada. Ao mesmo tempo atraente, libertador e emocionalmente poderoso, S.E.C.R.E.T. é um mundo onde a fantasia se torna realidade.

Opinião: Definitivamente S.E.C.R.E.T. é uma experiência literária diferente dentro do género do erótico. E bem que gostei! Recentemente o boom de livros eróticos seguem o mesmo padrão: a figura central como masculina e a concretização das suas fantasias, traduzindo-se numa sobrevalorização e um culto ao homem. Já para não falar das relações vulgo abusivas ou pautadas por BDSM, que no presente livro, são substituídas por uma sociedade secreta com a finalidade de satisfazer mulheres.

E que diga Cassie Robichaud. A personagem marca uma outra diferença do presente livro face ás demais obras eróticas. Cassie foi casada, não sendo a virgem ingénua cliché apesar de não ter sido realizada sexualmente. O seu relacionamento não foi muito feliz, mas é algo que a autora não dê pano para mangas, resumindo ao fundamental. Assim, Cassie trabalha como empregada de mesa e aos longo dos anos, foi-se esquecendo de se valorizar. Tem agora uma vida rotineira que se traduz essencialmente em trabalhar e cuidar da gata. O facto de uma cliente do café se ter esquecido do bloco de notas onde apontava os feitos sexuais catapultou para uma mudança de Cassie.

Um dos aspectos que se destacou na história foi a evolução da personagem principal, muito à custa das provações por parte da S.E.C.R.E.T., ganhando um berloque de ouro para por na sua pulseira à medida que supera cada fantasia.
Tirando uma ou outra fantasia mais rebuscada, até nem as achei muito exageradas e se formos a pensar bem, nem diferem muito das que as mulheres costumam ter. O aspecto que me entusiasmou foi, sem dúvida, o crescendo das fantasias que foram sendo concretizadas, sempre acompanhadas por uma pormenorização algo discreta. Apesar de audazes, as práticas sexuais estão descritas por alguma sobriedade, sem portanto recorrer ao calão, aspecto este diferente de alguns livros do género que li, em que a linguagem era mais ordinária.

A ideia original em conjunto com uma história interessante desencadeou uma leitura rápida e voraz. Gostei da vertente composta pelas fantasias sexuais de Cassie e sua realização, contribuindo para a sua auto-descoberta, à medida que a personagem se torna mais confiante. Atrevo-me a dizer que, dissimulado por tanta volúpia, este livro parece conter uma mensagem destinada às mulheres como forma de manter a sua auto-valorização.

Este é um livro que, dá tanta importância à componente sexual como à história propriamente dita. E no final de contas, acaba por ser uma bonita história de amor. Bem, não contando com o desfecho, claro! Tendo sido deixada em aberto, é um factor impulsionador para que leiamos o próximo livro a seguir, Secret Partilhado, já publicado recentemente pela Planeta.
Dentro do género, este é surpreendentemente bom! Recomendo!

Para mais informações sobre S.E.C.R.E.T., clique aqui.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Karin Slaughter - Tríptico [Opinião]




Sinopse: AQUI

Opinião: Há uns bons anos li, publicados pela Gótica, dois livros que me marcaram profundamente: Morte Cega e Um Muro de Silêncio. Desde então que lamentava o facto de não encontrar mais nenhuma obra de Karin Slaughter publicada no nosso país (atente-se bem o apelido da senhora que significa chacina em português). 
Assim, foi com muito entusiasmo que tive conhecimento da publicação de Tríptico por parte da TopSeller, o primeiro livro protagonizado por Will Trent. 

Não há adjectivos suficientes que façam jus a este Tríptico, um excepcional thriller, diria até um dos melhores que li este ano. 
Tendo lido já alguns livros do género, identifico uma fórmula que resulta muito bem em policiais e thrillers: o efeito surpresa na descoberta da identidade do vilão. Em Tríptico, esta informação é desvendada precocemente. As reviravoltas essas, debruçam-se noutros planos da história. O que mais cativa nesta obra, é sem duvida a forma como a autora construiu as personagens.
Finda a leitura, para mim, Tríptico (o quadro composto por três pinturas) acaba por constituir uma metáfora da história. Uma trama dividida em três partes, sob o ponto de vista de três investigadores: Michael Ormewood, Will Trent e Angie Polaski. Cada personagem tem a sua história pessoal que interligadas, dão origem a uma história conjunta, complexa e de contornos poucos evidentes.

Como referi, o livro estrutura-se em três partes: a primeira em que o leitor conhece Michael Ormewood, um polícia ex-militar, casado e com um filho deficiente. Quando é chamado à cena de um homicídio num bairro social, depara-se com uma das mortes mais brutais de toda a sua carreira. Slaughter não se poupa a pormenores macabros e esmera-se na violência e mutilação. 
Estão, desta forma, lançados os dados para o início de uma sórdida investigação. Tudo indica que o enredo irá seguir um rumo comum quando somos apresentados a Jonathan Shelley, um homem recém-libertado da prisão após cumprir uma pena de vinte anos por ter morto uma adolescente, nos anos 80. Eis que a segunda parte se dedica a esta personagem sem que o leitor se aperceba como é que a ligação entre a actualidade é feita com estas analepses. As pistas sucedem-se, embora Slaughter as dissimule. Só farão sentido quando o leitor comece a relacioná-las, na terceira parte.

Dado que a identificação do vilão não constituiu surpresa, a meu ver, o que tornou Tríptico tão fascinante foi sem dúvida, acompanhar os contornos do crime, descritos com a maior precisão e grafismo quanto possíveis. Tão importante quanto a acção, é, sem dúvida como referi anteriormente, o desenvolvimento psicológico e emocional das personagens, sendo notório que o contexto da trama está directamente ligado à intimidade das mesmas. Todos os intervenientes acabam por revelar um lado sombrio ou um trauma que condiciona os seus carácteres. 

Uma outra particularidade que gostei no livro foi a sensação de mau presságio que se fez sentir no decorrer da sua leitura. Senti-me tensa constantemente. O ambiente é obscuro, as descrições verossímeis e as marcas psicológicas facilmente transponíveis para o leitor em muito contribuíram para este estado de espírito, tendo desencadeado uma leitura compulsiva. 

Como ponto final, remato com o facto da tradução ter sido feita por aquele que é o meu autor preferido em matéria de literatura policial portuguesa, Pedro Garcia Rosado.
A TopSeller revela que em 2014 será publicado o segundo volume da saga, Fraturado. Estou ansiosa! Sem dúvida, classificação de cinco estrelas!

Para mais informações sobre o livro Tríptico, clique aqui.


sábado, 30 de novembro de 2013

Stephen King - A Cúpula Vol. 2 [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de publicação: 6 Dezembro 2013

               Titulo Original: Under The Dome
               Preço com IVA: 18,80€
               Páginas: 488
               ISBN: 9789722527408 


Sinopse: Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.

Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…

Sobre o autor: Stephen King, apelidado por muitos de «mestre do terror», escreveu mais de quarenta livros, incluindo Carrie, A História de Lisey e Cell, Chamada para a Morte. Vencedor do prestigiado National Book Award e nomeado Grande Mestre nos prémios Edgar Allen Poe de 2007, conta hoje com mais de trezentos milhões de exemplares vendidos em cerca de trinta e cinco países. Números e um currículo impressionantes a fazerem jus ao seu estatuto de escritor mais bem pago do mundo.

Imprensa:
«Uma viagem alucinante e uma meditação comovente e perturbadora acerca da nossa capacidade para o bem e para o mal.» 
Publishers Weekly

«Completamente viciante.» 
USA Today

«Por mais difícil que seja pegar neste livro, é ainda mais difícil pousá-lo.» 
New York Times

«A obra de um mestre a contar história.» 
Los Angeles Times

«A ação desenrola-se tão depressa e prende de tal forma o leitor que é praticamente incapacitante.» 
Newsday

«Um dos meus livros preferidos deste ano.» 
Neil Gaiman

«A nossa lista de literatura na grande tradição gótica americana fica muito mais rica.» 
The Washington Post

Anteriormente publicado: Volume I de A Cúpula














Para mais informações sobre o livro A Cúpula, clique aqui.




quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Cheryl Holt - Mais Forte Que O Desejo [Opinião]


Sinopse: Com a família a atravessar uma grave situação financeira, Olivia Hopkins dispõe-se a conseguir uma proposta de casamento do já maduro conde de Salisbury. Contudo, o plano cai por terra quando ela descobre um livro erótico na biblioteca do conde. O livro incendeia o corpo de Olivia, que não consegue pô-lo de lado, até ser apanhada em flagrante pelo diabolicamente bonito filho do conde, um homem que lhe acelera o coração e lhe preenche o imaginário com pensamentos escaldantes… Phillip Paxton não consegue acreditar na sua boa sorte. O facto de ter apanhado Olivia com aquele livro picante confere-lhe a maravilhosa oportunidade de humilhar o pai que despreza. Servindo-se do livro como isco, Phillip atrai Olivia para uma ligação eletrizante que resulta em ardentes lições de paixão. Phillip não esperava apaixonar-se pela sua encantadora aluna, mas o que começa como um esquema libertino em breve se transforma num romance genuíno e que Phillip protegerá a qualquer custo…

Opinião: Sob uma maravilhosa capa, Mais Forte Que o Desejo é, acima de tudo, uma história estereotipada sobre a rapariga encalhada e sem dinheiro que se apaixona pela pessoa errada e entra em jogos eróticos, numa sociedade onde este tipo de atitude era censurada. Algo familiar, não? Contudo, embora assentando sobre bases muito baixas a nível de originalidade, gostei muito deste livro. A autora já me conquistara!
Embora sejam muitos os clichés da presente história, adianto que a mesma se distancia de outros romances eróticos de época por dois motivos.

Primeiro, aborda temas nunca antes vistos neste tipo de livro como a pedofilia, violação e crianças deficientes. Desconheço se na época vitoriana, as práticas de pedofilia eram recorrentes, sem qualquer punição e se as crianças deficientes eram tratadas como entraves. Um coisa é certa, de certa forma estas temáticas quebraram o excessivo ambiente sexual que primam estes livros e acabaram por me chocar... Sei que pensam que leio muitos policiais e como tal, deveria estar habituada a este tipo de temas. Contudo, a leitura sensual é essencialmente um escape das minhas leituras habituais e acabei por ficar surpreendida com a abordagem das temáticas.

Segundo, a história não se cinge num único casal. Aliás, como mencionei acima até existem outras subtramas que não têm necessariamente a ver com sexo. No entanto há um romance paralelo, uma outra história também de cariz romântico/sexual, faz pensar em quão forte é o poder do amor/desejo que possa perdurar anos a fio. A inclusão desta subtrama acabou por descentralizar a história do casal Olivia e Philip, contando uma outra história de amor à qual a leitora não fica indiferente. 

A própria Olivia fez-me lembrar um pouco a Cinderela pela forma como se relaciona com a irmã e a madrasta. Por sua vez, Philip segue o estereótipo das personagem masculina. Uma nota: parece que a trama claramente sensual, se preocupa com a definição de relações e se Holt se debruça sobre o relacionamento entre Olivia e a madrasta, também o faz em relação ao de Philip e Edward, evidenciando claramente a filiação bastarda nas fileiras da aristocracia britânica.

Fica o apontamento curioso de que como um local que para mim é tão mágico, a biblioteca, pode ser cenário do desabrochar de uma paixão.

Como é habitual da autora, as cenas voluptuosas e ousadas encaixam muito bem no ambiente histórico que me fascina sempre que enveredo por uma obra de Holt. Apesar de não ser um livro inteiramente original, é deliciosamente cativante, como as demais obras da autora! Esta autora, a par de Jess Michaels, está já na minha lista de preferências no género.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Jo Nesbø - O Boneco de Neve [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: O Boneco de Neve é o sétimo romance da aclamada série de policiais protagonizada por Harry Hole. É definitivamente uma das minhas séries favoritas!
Aquando esta leitura, troquei impressões com um leitor que gostou da capa do titulo e recomendei-lhe vivamente os anteriores da saga para compreender a história pessoal de Harry Hole que vê novos desenvolvimentos em O Boneco de Neve.

Na minha opinião, a capa está um estrondo e supera a original! O autor transformou algo tão idílico como um boneco de neve em algo tenebroso e até real. Para mim, o Boneco de Neve é uma metáfora que caracteriza na íntegra a frieza do serial killer deste caso.

Até hoje nunca consegui eleger um livro preferido de Jo Nesbø mas penso que doravante, este será O Boneco de Neve, tendo atribuído 5 estrelas no Goodreads sem qualquer hesitação. A complexidade da trama é similar à das outras histórias mas não me recordo de nenhum livro antecessor que me deixasse tão tensa e ansiosa como O Boneco de Neve. Além disso, a presente obra abordou temáticas que muito me cativam como a hereditariedade e doenças do foro genético, desenvolvendo em torno destas, uma trama intelectualmente urdida e com muitas reviravoltas. Aliado a este facto, O Boneco de Neve conta com bastantes sequências de acção carregados de adrenalina e toda uma série de questões sociais levantadas sobre a Noruega (alguma vez vos disse que sou fascinada pelos países escandinavos?).
Há descobertas atordoantes, de pior dimensão do que os desaparecimentos das mulheres, o ponto de partida da investigação. 

Ajuda a familiaridade que as personagens mantêm com o leitor e na minha opinião, a caracterização das mesmas é fabulosa. Sou grande fã e admiradora das personagens, especialmente de Harry Hole. Nem é dos mais carismáticos detectives na literatura policial mas ele tem problemas reais, acabando por criar empatia com o leitor. Mas sou sincera, gosto da Rakel Fauke e da Beate Lønn, que vê a sua participação reduzida na presente trama, dados os eventos ocorridos no livro predecessor, O Redentor. A inovação, a nível de personagens, recai sobre a enigmática Katrine Brett, o novo elemento que integra a equipa de investigação.

Sem querer desvendar mais sobre o livro, apraz-me dizer que O Boneco de Neve é uma trama complexa que deixará o leitor surpreendido por diversas vezes. Dotado de emoções fortes, mantê-lo-á em suspense até ao desfecho.

Mais uma vez congratulo a Dom Quixote não só pela excelente revisão acompanhada das inúmeras notas de rodapé que desmistificam alguns aspectos abordados ainda que eu prefira estes mesmos pequenos apontamentos na mesma página como também pela brevidade da publicação de O Boneco de Neve (tendo em conta que O Redentor foi lançado em Abril do corrente ano).

Sem dúvida, O Boneco de Neve é um livro obrigatório para os fãs do género, ressalvando que, por ser o sétimo da série, o leitor tirará melhor partido se ler ordenadamente: O Pássaro de Peito Vermelho, Vingança a Sangue Frio, A Estrela do Diabo, O Redentor e O Boneco de Neve. Infelizmente os dois primeiros não foram traduzidos para português mas mantenho a esperança de ver Flaggermusmannen (The Bat) e Kakerlakkene (The Cockroaches) nas nossas livrarias.

Para vos convencer melhor, convido-vos a verem este booktrailer do livro em questão:

Para mais informações sobre o livro O Boneco de Neve, clique aqui.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Janet Evanovich & Lee Goldberg - O Golpe [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Já conhecia a autora Janet Evanovich de outras andanças, nomeadamente da saga protagonizada por Stephanie Plum e a outra, mais de cariz fantasioso de Lizzi Tucker. Já Lee Goldberg, tenho que confessar que não conhecia de todo.

Este romance, a duas mãos, tem notoriamente dois registos e O Golpe acaba por divergir dos outros livros que li de Janet Evanovich. Este livro acaba por se adaptar mais às pessoas que de facto gostam do género thriller. As situações rocambolescas protagonizadas por Stephanie Plum ou por Lula são substituídas por uma história mais sóbria e sólida e sobretudo mais credível. Contudo, nota-se a presença de Janet Evanovich devido a algumas observações feitas por Kate O´Hara e munidas de humor, observações estas que achei serem em minoria e menos descabidas comparativamente às de Stephanie ou Lula. 
Globalmente, acho-o mais contido em termos de humor ainda que as personagens sejam peculiares, ao estilo de Janet Evanovich. E eu que pensava rir às bandeiras despregadas, acabei por me deparar com um livro mais sério, muito do género dos que costumo ler. E durante a leitura acabei por me abstrair das saudades que tenho da Stephanie, da Lula e da avó Mazur...

Um ponto a favor para a química natural entre as personagens Kate e Nick cuja relação amor-ódio foi alento comparável ao da própria história. A premissa "os opostos atraem-se" resultou brilhantemente: ela, agente de FBI, com uma dedicação e disciplina no trabalho perseguindo os criminosos mais procurados do mundo, sucumbe à atracção por Nick. Porém, não diria que Nick é um vilão, apesar de rotulado de criminoso. Ele é um vigarista que opta pelo método de fraude ao invés do típico antagonista serial killer
Portanto é um thriller bastante leve, que se foca essencialmente na acção, explorando as falcatruas de quem se dedica a meios ilícitos para obter dinheiro. E no caso do Nick, penso que faz isto por gosto. É um livro que proporciona um excelente momento de entretenimento: a trama é leve e foge dos parâmetros das histórias de FBI usuais, de fácil, divertida e até algo romântica leitura. 

Por fim não deixo de congratular o marketing desenvolvido pela TopSeller. Quando saio de casa dou de caras com uma publicidade ao livro aqui em Linda-a-Velha, fora os que tenho visto na cidade de Lisboa. Curiosamente fui interpelada por um amigo, que intrigado por esta mesma publicidade, me perguntou sobre a qualidade do livro. A minha resposta? Para quem é fã de Janet Evanovich e espera uma aventura ao modo Stephanie Plum, penso que sentir-se-á desolado pois o livro é muito atípico. É um livro mais sério e verossímil, que certamente fará as delícias dos fãs de acção. No entanto, a história facilmente arranca uns sorrisos ao leitor. É uma série diferente do que existe actualmente no mercado, e a avaliar pelo primeiro volume, promissora. Sem dúvida, a manter debaixo de olho! 


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

James Patterson & Marshall Karp - NYPD Red [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: NYPD Red é o primeiro volume de mais uma saga de James Patterson, escrita a meias com Marshall Karp. Não conheço este último autor mas das mãos de Patterson, tinha a certeza de que sairia um livro cheio de acção, adrenalina e suspense. 
Embora deva assumir que, dos livros que conheço de James Patterson, a minha saga preferida é a protagonizada por Alex Cross, NYPD Red proporcionou-me um bom momento de leitura.

De início a trama parecia semelhante ao último livro que li do autor, Perigo Duplo devido à encenação dos crimes no cenário de glamour: as mortes brutais da nata de Hollywood, planeadas por um assassino demente. O roteiro está escrito e quer este homem que se auto-intitula de Camaleão, que elimina, de uma forma brutal, realizadores e produtores da cidade. É aqui, talvez, onde residem as passagens eventualmente mais chocantes.
Às páginas tantas não só a trama como o protagonista diverge aquele que idolatro nos livros de Patterson, Alex Cross. A narrativa é feita sob duas perspectivas: a partir do ponto de vista do vilão, Camaleão e do protagonista, Zach. E interessante ver o lado pessoal de duas personagens tão antagónicas como estas e a forma como ambos tentam realizar os seus objectivos pessoais.

Ainda que seja Zach o detentor do protagonismo do livro, este trabalhará em parceria com a sua ex-namorada Kylie MacDonald na NYPD Red, departamento encarregue de proteger os ricos e famosos, um conceito que por si parece fazer uma triagem do crime mais comum para escolher o joio americano. Esperem execuções meticulosamente calculadas num ritmo vertiginoso e já na fórmula cliché de capítulos curtos, que tornam ávida a presente leitura.

Este início de série peca por subdesenvolver o passado das personagens principais. Porém, penso que tal facto será construído ao longo dos futuros volumes da série. À semelhança de obras anteriores, a vida pessoal das personagens é algo que Patterson valoriza, numa componente tão importante como a de policial propriamente dita. Portanto, menor conhecimento sobre as personagens principais aliado às surpresas menos constantes a nível de enredo podem ser factores que prevêem uma série que melhora a cada volume. 

Finda a leitura confirmo: NYPD Red não conseguiu destronar aquela que é a minha série preferida da autoria de James Patterson. Num estilo mais leve, NYPD Red é claramente um thriller apesar de diferente das suas demais obras (afinal de contas, é um livro que se gere mais pela acção dos acontecimentos, sem as grandes reviravoltas características do género) que me proporcionou uma agradável leitura e um grande momento de entretenimento.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

James Patterson - Alex Cross: A Caça [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de Publicação: 7 Novembro 2013

               Título Original: Cross Country
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 384
               ISBN: 9789898626219

Sinopse: Uma cidade mergulhada no caos. Um assassino de uma crueldade assombrosa. Só um homem será capaz de o travar.
O detetive Alex Cross é chamado ao local do pior crime a que alguma vez assistiu. Uma família inteira foi assassinada de forma brutal e impiedosa, e uma das vítimas era uma antiga paixão sua. O mesmo tipo de crimes sucede-se, mantendo um padrão semelhante: a morte de famílias inteiras, cujos corpos são depois objeto de uma crueldade violenta. Alex Cross e a sua namorada atual, Brianna Stone, mergulham neste caso e enredam-se na teia do mortífero submundo de Washington DC. Aquilo que descobrem é tão chocante que mal conseguem compreendê-lo: os assassinos pertencem a um gangue altamente organizado, encabeçado por um diabólico senhor da guerra conhecido como Tigre. Quando o rasto deste temível assassino desemboca em África, Alex sabe que tem de segui-lo. Desprotegido e só, Alex é torturado e perseguido pelo gangue do Tigre.
Conseguirá Alex caçar o seu inimigo, ou será ele próprio a caça?

Para mais informações sobre o livro Alex Cross: A Caça, clique aqui.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Joe Hill - Cornos [Opinião]


Sinopse: Ignatius Perrish passou a noite embriagado e a fazer coisas terríveis. Na manhã seguinte acordou com uma ressaca tremenda, uma dor de cabeça violenta... e um par de cornos a sair-lhe das têmporas.No início Ig pensou que os cornos eram uma alucinação, fruto de uma mente danificada pela fúria e pelo desgosto. Passara um ano inteiro num purgatório solitário e privado depois da morte da sua amada, Merrin Williams, violada e assassinada em circunstâncias inexplicáveis. Um colapso mental teria sido a coisa mais natural do mundo. Mas nada havia de natural nos cornos, que eram bem reais.Em tempos, o íntegro Ig usufruíra da vida dos bem-aventurados, Ig tinha estabilidade, dinheiro e um lugar na comunidade. O único suspeito do crime, Ig nunca foi acusado ou julgado. Mas também nunca foi ilibado. No tribunal da opinião pública de Gideon, New Hampshire, Ig é e será sempre culpado. Nada que ele possa dizer ou fazer importa. Todos o abandonaram e parece que o próprio Deus também. Todos com excepção do demónio que está dentro de si... E, agora, Ig está possuído por um poder novo e terrível que condiz com o seu novo look assustador - um talento macabro que tenciona usar para descobrir o monstro que matou Merrin e que destruiu a sua vida.

Opinião: Joe Hill é filho do mestre de terror Stephen King. E filho de peixe sabe nadar. 
Inicialmente fiquei presa na história do livro. Inexplicavelmente nascem uns cornos ao pobre do Ig, que ressacado nem sequer se lembra da noite anterior. Associado ao par de cornos, manifesta-se um poder sobrenatural quase demoníaco em sentir todas os desejos e pecados de cada pessoa que toque desencadeando um punhado de situações rocambolescas, dotadas de um particular humor negro. No entanto, a situação complica-se quando Ig se depara com este dom na sua própria família. Joe Hill explora assim um dos medos mais profundos do ser humano: imagine caro(a) leitor(a) que as pessoas que mais amamos nos viram as costas e por detrás dos falsos sorrisos, nutrem sentimentos assombrosos por nós. Por isso posso afirmar que este conto de terror tem implicações mais profundas que eu imaginava, dissecando o pior que pode existir em cada um de nós.

Sem sombra de dúvidas, o que me atraiu imediatamente em Cornos foi a forma como a estranha metamorfose de Ig retrata um peculiar e sombrio humor.
A estrutura do livro é maioritariamente por flashbacks e rapidamente aquela que era a situação actual, regride até à infância de Ig, explorando os primórdios das relações deste com o estranho e maldoso Lee Tourneau e Merrin Wiliams, aquela que viria a ser mais tarde a sua namorada. Hill disseca as relações complexas infanto-juvenis que em certos casos são caracterizadas pela mais pura das crueldades.

Para mim, a par da justificação de ter nascido os cornos ao protagonista, o principal mistério que se afigura é a identidade do assassino de Merrin. Este facto é revelado precocemente mas Hill, ousadamente envereda pelo explorar das inúmeras situações que caracterizaram o crescimento de Ig e as relações com as demais personagens, permitindo conhecê-las melhor.
Apesar da metamorfose que lhe confere um ar demoníaco, Ig é bem intencionado ainda que debilitado devido à violação e morte de Merrin, refugiando-se na bebida. E acabamos por simpatizar com o pobre diabo (literalmente), devido à profundidade da sua dor e dos seus sentimentos que facilmente são transponíveis ao leitor.
No entanto, as personagens são muito supérfluas e caracterizadas pela ruindade embora mostrem algum sinceridade e audácia na demonstração forçada dos seus sentimentos.

Desde o início que coexiste a componente religiosa (e por consequente moralista) por intermédio de vários símbolos religiosos que contrastam assim com a componente sobrenatural associada à presença de Lúcifer reforçando a ideia subtil que é a constante luta entre o bem e o mal.

Embora globalmente ache que a história é muito boa, infelizmente certas passagens não me cativaram. Digamos que esta leitura oscilou entre momentos de leitura ávida e outros de mais desinteresse. O autor perde-se nos demais pormenores que assombram o crescimento de Ig, alguns que pouco contribuem para a história. Não obstante, à medida que desfolhei o livro, notei um crescendo de emoções e algumas reviravoltas, fazendo-me admitir que estamos perante uma trama de grande qualidade embora falhe pois o ritmo é quebrado pela informação contida em alguns dos flashbacks.

Embora com contornos moralistas, é uma história onde a fantasia contemporânea, o humor e o crime andam harmoniosamente de mãos dadas. Possivelmente, Cornos foi, que me lembre, o único livro até hoje que me fez encarar algo tão ruim como pensamentos nefastos e atitudes grotescas com um sorriso e tudo graças à escrita de Hill. Gostei bastante do estilo do autor e quero ler quanto antes o seu livro de estreia. Na fase final está o filme baseado no livro pelas mãos de Alexandre Aja, o realizador de Haute Tension, um dos meus filmes preferidos. Vejam então o booktrailer: