terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Retrospectiva de 2019 [Livros]

Comecei 2019 com uma meta de 75 livros, tendo lido apenas 53. 
Nos últimos dois anos, tenho abraçado desafios novos no trabalho, dedicando-me mais ao mesmo e, por conseguinte, o ritmo de leituras tem vindo a descer significativamente. Honestamente, nos últimos meses senti-me tão cansada que passaram semanas sem que lesse uma página, imagine-se! Nessa altura notei que o desinteresse pela leitura pareceu ter alastrado também à compra de livros, durante algumas semanas não estive a par das novidades que saíram e mal actualizei o blogue. Todos os anos, desde que me lembre, sou uma entusiasta com as eleições para os melhores livros no Goodreads (voto apenas nas categorias de terror e thriller). Este ano falhei redondamente com esse dever eleitoral de livrólica. 
Desafiei-me a ler 12 livros de um autor que tanto admiro, Stephen King, contudo mal começou o ano lectivo corrente, tive consciência de que não iria conseguir. Ainda assim, acho que vou continuar a ler um livro deste autor por mês.


Em 2020 pretendo, claro, reverter esta tendência e disciplinar-me mais no que concerne aos meus hábitos de leitura bem como as actualizações do blogue. Afinal de contas, é neste ano que comemoro 10 anos de opiniões e partilhas literárias!
Baixei a minha fasquia para os 60 livros e estou esperançosa de conseguir pois outrora li muito mais mas ao mesmo tempo tenho consciência dos meus limites e tenho que ser mais moderada com os meus objectivos de leitura. 

Para terminar 2019, quero destacar os títulos que mais me marcaram:


Segundo me apercebi, avaliei estes cinco livros com 5 estrelas no Goodreads. As razões prendem-se sobretudo com o ritmo de leitura galopante ou uma história que me deixou deslumbrada. Ressalvo que o último livro, Uma Família Quase Normal, vai ser publicado em breve e merece ser atentado pelas razões que mencionei na minha recensão crítica. Aliás, todas as obras acima mencionadas têm opinião aqui no blogue.

Mais uma vez quero agradecer-vos por estarem aí desse lado! Até 2020! 

Retrospectiva 2019 [Filmes]

Como sabem, sou fascinada pelo género de terror. Este ano, como é habitual, vi uns quantos filmes e também eu quero deixar a minha lista dos best-of 2019.

As maiores surpresas:




As minhas desilusões:
  • It - Chapter 2 (achei-o muito repetitivo e similar ao primeiro filme. Não creio que tenha evoluído)
  • The Curse of La Llorona (a lenda poderia ter sido mais bem explorada e o filme resume-se a uma sucessão desconexa de jump scares)
  • Suspiria (o remake do clássico de Dario Argento ficou muito aquém das minhas expectativas)
E vocês? São fãs do género? Viram algum bom filme que me queiram recomendar? Que este ano de 2020 seja repleto de bom cinema de terror!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

John Marrs - Almas Gémeas [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Encontrar rapidamente a cara metade  recorrendo a um simples teste de ADN é a premissa da primeira obra de John Marrs publicada em Portugal. Curiosamente, The One, já constava no meu e-reader há algum tempo por ter ouvido inúmeros elogios sobre a obra. Optei, claro, por ler a nossa edição.

Narrado sob cinco pontos de vista, Mandy, Christopher, Jade, Nick e Ellie, a acção desenrola-se sob os acontecimentos dos cinco personagens quando estas descobrem os seus matches, através de um teste de compatibilidade baseado no ADN.
Receava que, por terem um único denominador comum - o de encontrar, finalmente, a sua cara metade - os destinos das personagens tivessem desfechos similares. Este foi um medo infundado: tanto os pontos de partida como os próprios desenvolvimentos das cinco histórias de vida são distintas.

Além de achar a trama envolvente e viciante, devendo-se sobretudo à estrutura, em capítulos curtos com desfechos em cliffhanger, intercalados pelas cinco personagens, é uma obra que se lê num ápice e com grande interesse em antecipar os próximos passos dos protagonistas. Achei, no entanto, uma das situações extremamente inverosímil. Falo concretamente da personagem de Nick cujo ponto de partida não me convenceu, embora reconheça que tenha sido fulcral para o desenvolvimento da sua história de vida.

Como as personagens e as suas histórias de vida são diferentes, cada leitor identificar-se-á mais com um dos protagonistas. Embora tenha sentido alguma afinidade, nomeadamente com as personagens femininas, houve uma que exerceu um grande fascínio sobre mim. Falo, claro, de Christopher que é assumidamente serial-killer, relembrando-me a razão pela qual esta obra se encaixa no género de thriller.
É uma personagem complexa e desafiante que, para mim, permitiu conhecer um pouco da mente dos assassinos, um ingrediente que me fascina.

Almas Gémeas acaba por ser uma obra que, por estas razões, não se consubstancia como um thriller pesado e denso, como os que estou habituada. Ainda assim, no meu entender, os novos acontecimentos e as reviravoltas inesperadas são convidativas a folhear e a acompanhar com muito interesse as histórias das cinco personagens. Sem dúvida que é uma obra convidativa a uma reflexão sobre o amor e como este conduz as relações humanas.

sábado, 28 de dezembro de 2019

Mattias Edvardsson - Uma Família Quase Normal [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Como ter-se-ão certamente apercebido, grande parte dos meus livros preferidos são oriundos da Escandinávia e tenho frequentemente constatado que existe um denominador comum entre todos eles: o crime e posterior investigação. Contudo, este título que será lançado já em Janeiro pela editora Suma de Letras afigura-se como extremamente original.
Mais do que um thriller psicológico, este título é, acima de tudo, um poderoso drama familiar.
Já sabem que me encontro numa fase de algum desinteresse pelos livros e, por conseguinte, parca em leituras mas devo dizer que li esta obra praticamente toda hoje e não consigo parar de pensar na história desde que terminei. Vou já explicar-vos, sem desvendar nada sobre a trama, para que percebam este meu entusiasmo.

Uma Família Quase Normal relata a história da família Sandall. Adam, o pai, é pastor numa igreja em Lund. É casado com Ulrika e têm uma filha, Stella, que é acusada de homicídio, abalando desta maneira, toda a estrutura familiar.

O que mais me agradou, numa primeira análise, foi a forma como o autor me embrenhou na narrativa. Rapidamente tive uma sensação de estar em Lund, e acompanhar a história da família Sandall. A obra é estruturada em três partes, sob três pontos de vista: o pai, a filha e a mãe. 

A subtrama principal alicerça-se na possibilidade de Stella ter cometido um homicídio, contudo, a mesma vai alternando com flashbacks do passado nos quais o pai relata alguns episódios do quotidiano ou divergências fortuitas com a filha adolescente, fazendo-nos analisar o que seria a sua família até então.
Na qualidade de pastor da igreja protestante, a referida personagem do pai tece algumas introspecções de cariz religioso com as quais confesso não me identificar mas tenho para mim que estas se revestiram de alguma importância para dar um cunho mais pessoal à personagem de Adam. A angústia, assim como a vontade de ajudar a filha, ainda que para isso ele tenha que mentir, contradizendo os seus princípios e preceitos religiosos, acabam por consubstanciar sentimentos palpáveis para o leitor. 

Após muito interesse em ler a perspectiva do pai, é a vez da filha, a qual, numa linguagem e registo muito diferentes das do progenitor, intensifica a caracterização da personagem mais jovem e, por conseguinte, mais rebelde e sem filtros. A mesma história é relatada sob o ponto de vista da adolescente, aludindo a certos pormenores que me fizeram sentir deveras desconfortável. Embora não seja inteiramente explícita, a trama aborda situações intensas que certamente não deixarão os leitores indiferentes. 

A terceira e última parte é narrada pela mãe, uma advogada criminal e, nesta fase terminal, a trama desenrola-se como se de um thriller jurídico se tratasse. Também esta personagem materna apresenta alguns segredos e partilha algumas considerações com as quais não concordei uma vez que, pessoalmente, tenho uma visão diferente sobre o papel de mãe de acordo com os nossos padrões mais ibéricos ou latinos. Contudo, tive sempre presente que a educação escandinava difere consideravelmente da que é praticada por cá. 
Só nas páginas finais, no epílogo, é que é desvendado o verdadeiro mistério que a trama propõe: terá mesmo sido Stella a assassina? Todavia, já eu estava rendida à história em virtude desta me ter envolvido tanto com aquela família ao ponto de a revelação final já não configurar propriamente um clímax, mas tão somente um ponto final na narrativa.

Em suma, estamos perante um lançamento que será, certamente, um sucesso! Não promete ser um thriller convencional, alicerçado em serial killers, porém o que mais aterroriza é, certamente, um acontecimento que pode comprometer a paz do seio familiar algo que acaba por nos trasmitir algum incómodo ou desconforto visto que a família, nas suas mais variadas vertentes, continua a ser um dos pilares fundamentais da nossa sociedade.
Envolvente e intrigante, Uma Família Quase Normal vai convidar-vos a uma profunda reflexão sobre onde iriam para proteger um filho. 
Imperdível! É o tipo de história que, garantidamente, ficar-vos-á na retina por muito tempo.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Stephen Chbosky - Amigo Imaginário [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Não se deixem intimidar pelo tamanho da obra em epígrafe. O autor de As Vantagens de Ser Invisível está de volta com uma história que, pelo que pude apurar, se encontra num registo bastante diferente do título antecessor, alicerçando-se nos géneros de terror e fantasia.
Agradou-me, por isso, bastante. Como sabeis, o género de terror em particular sempre me fascinou e, nesta obra em concreto, há um ingrediente que me deixou rendida: o facto da trama ser protagonizada por uma criança, Christopher. Tenho para mim que ter uma personagem principal infantil confere, aparentemente, um cunho de maior inocência à história. Ainda para mais quando estamos perante uma narrativa de terror, esta percepção parece intensificar-se.

Apesar de grande parte da acção se centrar, de facto, neste menino, fomentando uma inegável empatia entre o leitor e o protagonista, o autor garante uma interessante multiplicidade de personagens.

O primeiro capítulo situa-nos 50 anos antes da acção e relata um estranho e intrigante evento que se afigura como uma das forças motrizes do mistério desta trama. É então na actualidade que o autor nos dá a conhecer Christopher e a sua mãe, que se mudaram recentemente para a pacata vila de Mill Grove, após passarem por uma traumático episódio familiar.
A trama toma fôlego quando Christopher desaparece misteriosamente e, uns dias mais tarde, reaparece, mostrando um comportamento estranho. Confesso que foi a partir deste momento que a trama se tornou viciante. Apesar do número extenso de páginas e, aparentemente, muita informação transmitida ao leitor que, a meu ver, poderia ser condensada, creio que a magia desta obra reside precisamente no nível de detalhe. Como referi anteriormente e como o próprio título deixa antever, esta é uma trama repleta de elementos do género fantástico e terror. Estamos, portanto, perante uma narrativa com contornos inverosímeis. Devo dizer que sou uma leitora que procura sempre uma explicação racional nas histórias, contudo deixei-me levar pela inquietante aventura de Christopher.

Não obstante ter-me rendido ao pequeno protagonista e ao desenvolvimento da história, creio que esta não é completamente original. Frequentemente dei por mim a pensar na história de Coraline, aliando-a à fértil imaginação das crianças que, imiúde, criam amigos que só existem nas suas mentes. E sem levantar grandes spoilers sobre a história, posso apenas referir que é uma história sobre a eterna luta entre o Bem e o Mal, bastante fantasiosa, mágica e, em certos momentos, tenebrosa.
Como também sabeis, sou uma leitora ávida pelos livros de acção pelo que, em certos momentos, senti que a história se desenvolvia a um ritmo mais moroso. No entanto, compreendo que o autor tenha apostado neste registo para consolidar as personagens e até mesmo a própria acção. 

Em jeito de conclusão, terei que reiterar os adjectivos que atribuí acima: este livro é mesmo para os leitores que procuram uma obra extremamente fantasiosa com momentos de terror.


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Chris Carter - Uma Mente Perversa [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Chris Carter é, sem sombra de dúvida, um dos meus autores de eleição! Cada novo livro seu que leio faz-me pensar que o autor se supera e, muito honestamente, tenho para mim que a série protagonizada por Robert Hunter está cada vez melhor.

Este título em particular é muito diferente dos demais. Nas páginas finais, o autor tece algumas considerações concernentes ao modo como a sua experiência como psicólogo criminal terá ajudado na escrita da presente obra. Deste modo, o autor transita de um estilo tipicamente policial para uma obra que equiparo a um thriller psicológico, embora de cariz mais pesado, cru e gráfico, como o autor já nos habituou.

Após uma terrível descoberta, um homem é detido e pretende falar especificamente com Robert Hunter, alegando que o conhece. Grande parte da trama debruça-se sobre os intensos diálogos entabulados entre o vilão e o protagonista, permitindo-nos não só conhecer os crimes perpretados pelo referido antagonista, como descobrir alguns elementos do passado de Hunter, que até então nos eram dados a conhecer com parcos detalhes. De certa forma, diria que é quase impossível não estabelecer uma comparação com a relação próxima entre Hannibal Lecter e Clarice Sterling. Creio pois que a interacção entre Hunter e Lucien é bastante similar à das carismáticas personagens criadas por Thomas Harris.

Os mais cépticos poderão alegar que se sente a falta da fórmula a que o autor nos habituou, basicamente alicerçada na investigação criminal e consequente caça ao criminoso, cuja identidade, no presente título, é desvendada desde o início. Tal facto inviabilizará, deste modo, a ocorrência do derradeiro twist que, tradicionalmente, se consubstancia na revelação do vilão. De facto, e por este motivo, não considerei que a obra fosse verdadeiramente surpreendente embora confesse não ter conseguido antecipar alguns momentos da trama.

Ainda assim, tenho para mim que esta obra é ainda superior na medida em que o perfil do antagonista, uma mente deveras perversa, como o próprio título da obra indica, é consolidada ao longo da história. Para quem se interessa por psicologia criminal, este é, sem dúvida o livro indicado.

Trata.se, sem dúvida, de uma trama que incomoda, dado que os pormenores dos feitos deste homem são explícitos. Mais uma vez, o nível de violência vai ao detalhe, o que faz deste título (além dos demais livros do autor) não serem recomendados aos leitores mais susceptíveis.

Em suma, estamos perante um excelente thriller! Que ficará, certamente, durante muito tempo, na minha retina e é mais uma constatação que Chris Carter é um dos autores contemporâneos que se afigura imperdível dentro do género! 


sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Stephen King & Owen King - Belas Adormecidas [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 15 Novembro 2019

               Título Original: Sleeping Beauties
               Tradução: Ana Lourenço e Maria João Lourenço
               Preço com IVA: 22,20€
               Páginas: 760
               ISBN: 9789722537889

Sinopse: Num futuro próximo, algo muito estranho começa a suceder. Quando as mulheres adormecem, dos seus corpos emerge uma espécie de casulo que as isola do mundo exterior. Enquanto dormem, são transportadas para um lugar onde não existe violência e onde tudo é harmonioso. Se, durante esse processo, forem incomodadas, acordadas ou se o invólucro for tocado, elas tornam-se extremamente violentas. Mas há uma mulher, Evie, que é imune a esse fenómeno. Tratar-se-á de uma singularidade médica que deve ser estudada ou de um demónio que deve ser exterminado?
Os homens, abandonados aos seus instintos mais primários e divididos em fações guerreiras, ou tentam destruí-la ou salvá-la.

Sobre o autor: Stephen  King,  apelidado  por  muitos  de  «mestre  do  terror»,  escreveu  mais  de  quarenta  livros,  incluindo  a  série  da Torre Negra e  clássicos  como Carrie, The  Shining ou Misery. Vencedor  do  prestigiado  National Book  Award  e  nomeado  Grande Mestre nos prémios Edgar Allan Poe de 2007, conta hoje com mais de trezentos milhões de exemplares vendidos em cerca de trinta e cinco países. Números e um currículo impressionantes a fazerem jus ao seu estatuto de escritor mais bem pago do mundo.
www.stephenking.com

Owen King é o filho mais novo de Stephen e Tabitha King. O seu primeiro livro, We’re All in This Together, uma colecção de três contos foi publicado em 2005. O seu trabalho de escrita mais recente é Belas Adormecidas, escrito em parceria com o seu pai.


quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Thomas Harris - Cari Mora [Divulgação Porto Editora]


Data de publicação: 14 Novembro 2019

               Título Original: Cari Mora
               Tradução:
               Preço com IVA: 17,70€ 
               Páginas: 272
               ISBN: 9789720032249


13 anos depois de O Silêncio dos Inocentes, o criador de Hannibal Lecter prova que é mestre do grotesco em Cari Mora.     
      Se antes o palco foi dado ao vilão, desta vez Thomas Harris deu-o a Cari Mora, protagonista do livro que a Porto Editora publica a 14 de novembro. Depois de um interregno de 13 anos, é com Cari Mora que o autor regressa aos livros de suspense, onde faz parecer que o grotesco não tem limites.

Thomas Harris já nos havia habituado a fortes personagens femininas, e aqui apresenta-nos a história da jovem Cari Mora. Apesar de inicialmente parecer frágil, ela constituirá um entrave aos planos de Hans-Peter Schneider, o cabecilha de um grupo de ladrões que procura um tesouro escondido por Pablo Escobar e de uma rede de tráfico de mulheres que eleva a crueldade e a violência a níveis nunca antes vistos.

Sinopse: Sob uma luxuosa mansão na zona costeira de Miami Beach estão escondidos 25 milhões de dólares em ouro, o produto de anos de atividades criminosas de Pablo Escobar, anterior proprietário da casa.
Muitos tentaram encontrar esse bem protegido tesouro, mas sem o conseguirem; outros perderam a vida nessa demanda. Agora chegou a vez de o impiedoso Hans-Peter Schneider – um homem de aspeto peculiar que lidera um bando de criminosos sanguinários – ocupar a mansão e tentar chegar aos milhões escondidos.
Entre Hans-Peter e o ouro está Cari Mora, a responsável pela casa. Cari escapou da violência no seu país de origem, onde teve de aprender a defender-se. Vive em Miami com um periclitante estatuto conferido pelos Serviços de Imigração e mantém vários trabalhos para conseguir sobreviver.
Mas Cari Mora é muito mais do que uma jovem bonita e Hans-Peter Schneider vai ter a oportunidade de o descobrir à medida que a caça ao tesouro de Escobar avança.
Thomas Harris, o criador de um dos mais emblemáticos vilões da literatura contemporânea, e autor dos sucessos Dragão Vermelho e O Silêncio dos Inocentes, regressa à escrita com um romance cheio de ação em que as personagens não olham a meios para atingir os fins e no qual o medo e o suspense estão presentes em todas as páginas.

Sobre o autor: Nasceu em 1940, no Tennessee. Dedicou-se durante vários anos ao jornalismo, tendo acompanhado múltiplos casos criminais nos Estados Unidos e no México. Foi ainda repórter e editor da Associated Press.
Publicou o primeiro romance, Domingo Negro, em 1973. Mais tarde, em 1981, publica Dragão Vermelho, dando a conhecer o Dr. Hannibal Lecter, personagem emblemática que regressará nos romances seguintes: O Silêncio dos Inocentes (1988), Hannibal (1999) e Hannibal: A Origem do Mal (2006). Todos os seus livros foram adaptados ao grande ecrã.
Cari Mora é o seu mais recente romance e marca o fulgurante regresso de Thomas Harris à escrita. 


Imprensa
«Harris explora o lado negro da paixão humana neste romance de cortar a respiração. Não desapontará os fãs de thrillers tensos e inquietantes.» 
BookPage



segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Ragnar Jónasson - Branco Puro [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 11 Novembro 2019

               Título Original: Andköf
               Tradução:
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789896687373

Sinopse: Pela mão de um dos autores de maior sucesso do policial nórdico, Branco Puro transporta-nos para uma paisagem de neve única e arrepiante…
O corpo de uma jovem é encontrado no fundo de uma falésia, perto do farol de Kálfshamarsvík. Terá sido suicídio? Em pleno inverno, com a neve intensa e a violência das ondas no local, ela poderá simplesmente ter tropeçado e caído. 
Mas quando o inspetor Ari Thór descobre que, 25 anos antes, a mãe e a irmã mais nova da vítima haviam perdido a vida no mesmo local, logo surge a suspeita de que a causa da morte pode não ter uma explicação assim tão simples, e que algo mais sinistro poderá, afinal, ter acontecido. 

Sobre o autor: Ragnar Jónasson nasceu na Islândia e é um autor bestseller internacional publicado em 21 línguas espalhadas por 30 países, com amplo sucesso junto da crítica e dos seus pares. Trabalhou em televisão e em rádio, inclusive como jornalista da Radiotelevisão Nacional da Islândia. Atualmente, trabalha como banqueiro de investimentos e é professor na Faculdade de Direito da Universidade de Reiquiavique.
Autor em ascensão na literatura policial internacional, Jónasson traduziu 14 livros de Agatha Christie para islandês e viu já vários dos seus contos serem publicados em revistas literárias alemãs, inglesas e islandesas.
Saiba mais sobre o autor em: www.ragnarjonasson.com

Imprensa
«Um crime analisado com a mestria de uma lente islandesa. Soberbo… recomendo vivamente.»
Lee Child

«O noir nórdico assume o seu expoente máximo na Islândia, e nenhum outro escritor consegue retratar tão habilmente os elementos que compõem esse ambiente sombrio e gélido quanto Ragnar Jónasson.» 
The Times



terça-feira, 5 de novembro de 2019

João Tordo - O Dia em que o Verão Acabou [Divulgação Companhia das Letras]


Data de publicação: 5 Novembro 2019

               Preço com IVA: 22,00€
               Páginas: 672
               ISBN: 9789896659127 

Sinopse: 14 de Setembro de 1998. O dia em que Chatlam, uma pequena vila americana, acordou em choque com o homicídio de Noah Walsh. O principal suspeito: a sua filha de dezasseis anos.
No Verão de 1987, o adolescente Pedro Taborda apaixona-se por Laura Walsh, a filha mais velha de um magnata nova-iorquino. Ela e Levi - uma criança misteriosa - passam férias com os pais no Lagoeiro, uma pacata cidade algarvia. Rica e moderna, a família Walsh tem tudo para dar muito nas vistas no sul de Portugal. Inebriado pelas formas perfeitas e pelos modos ousados de Laura, Pedro encontra na rapariga americana o seu primeiro amor. Mas quando o Verão acaba, a família Walsh regressa aos Estados Unidos e o destino fica por cumprir.
Dez anos depois, Pedro, decidido a tornar-se escritor, vai estudar para Nova-Iorque. Fascinado com Gary List, antigo prodígio das letras americanas, chega aos Estados Unidos determinado a perseguir os sonhos da juventude. Ao reencontrar Laura, está longe de suspeitar que esse acaso o mergulhará no crime mais falado dos anos noventa, o homicídio do milionário Noah Walsh.
Com um segundo homicídio a atrapalhar a investigação e uma corrida para salvar Levi, de apenas dezasseis anos, acusada de matar o pai, Pedro e Laura enredam-se irremediavelmente na teia de segredos que envolve a família Walsh, desde os anos quarenta do século XX até ao impensável desfecho nas primeiras décadas do novo milénio.
Porque em Chatlam - e neste thriller imparável - nada é o que parece.
O QUE ESCONDE LEVI WALSH?

Sobre o autor: João Tordo nasceu em Lisboa em 1975.
Venceu o Prémio Literário José Saramago 2009 com As Três Vidas, tendo sido finalista, com o mesmo livro, do Prémio Portugal Telecom, em 2011. Publicou doze romances, entre eles O Livro dos Homens sem Luz (2004), Hotel Memória (2007), Anatomia dos Mártires (2011), O Ano Sabático (2013), Biografia Involuntária dos Amantes (2014), O Luto de Elias Gro (2015), O Paraíso Segundo Lars D. (2015), O Deslumbre de Cecilia Fluss (2017) e Ensina-me a Voar Sobre os Telhados (2018). Foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores (2011 e 2015), do Prémio Literário Fernando Namora (2011, 2012, 2015, 2016), e do Prémio Literário Europeu em 2012. Os seus livros estão publicados em vários países, incluindo França, Itália, Alemanha, Hungria, Espanha, México, Argentina, Brasil, Uruguai, entre outros.



M. J. Arlidge - O Dom da Morte [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Sou uma fã inveterada do trabalho do autor britânico e já afiancei, por diversas vezes, que a série protagonizada por Helen Grace é uma das minhas favoritas no que concerne ao género policial. Daí ter ficado bastante expectante com a publicação deste título que é um stand-alone

Confesso que enveredei por esta leitura um pouco apreensiva, percepção que ter-se-á devido à alteração da fórmula usada pelo autor nesta história, alicerçada sobre um fenómeno paranormal que, no presente caso, é o dom da previsão da morte. Como sabeis, opto por, na grande maioria das vezes, histórias lógicas e que sejam devidamente explicadas no campo da racionalidade - ainda que grande parte dos modus operandi dos psicopatas esteja muito longe da minha compreensão. Ora, tinha consciência que à priori tal não aconteceria e parti para a leitura, num estado de espírito mais open minded.

A meu ver, esta característica de mediunidade de Kassie, a jovem protagonista de 15 anos, torna a trama ainda mais intrigante. Constantemente incrédula com o dom da personagem, num primeiro momento questionava-me se estas premonições seriam verdadeiras pois achei que o problema da adição da marijuana toldasse a percepção da rapariga. Contudo, rapidamente me deixei levar pelo ritmo da história que, a certo momento, me pareceu um pouco cíclica - jovem prevê a morte de alguém, tenta avisar e não tem sucesso, acabando por não conseguir evitar que os ditos homicídios ocorram. Mais uma vez, aponto a descrição exímia dos crimes, deixando-me angustiada como já sentira aquando a leitura de obras antecessoras do autor.

O psicólogo forense Adam Brandt assume um particular destaque na medida em que tenta ajudar a jovem Kassie. Como o autor já nos habituou, o background pessoal da personagem é deveras importante e há um esmero na caracterização do psicólogo, principalmente na sua vida familiar. Creio que o desenvolvimento desta acaba por ser tão importante quanto os contornos do caso de Kassie que estão além da compreensão da polícia.
Gostei da forma como o autor nos conecta às personagens e, acima de tudo, da escrita irrepreensível. A acção, de tão rica em pormenores, tem um ritmo cinematográfico repleto de acontecimentos fortes, sendo precisamente neste ponto onde assenta a minha maior crítica.

A trama deixou-me alguns dissabores. Em certos momentos, os acontecimentos foram tão intensos que me senti desolada e revoltada. Não creio que o sinónimo de um bom thriller seja dar um tom dramático como senti em certas passagens. Em várias alturas fechei o livro, completamente arrasada com o rumo de certas personagens, um estado de espírito que se intensificou no final. O desfecho é desvendado numa fase muito precoce do livro, pelo que esperava ser arrebatada por um twist, o que não acabou por acontecer. Para mim, a única surpresa foi, de facto, o desvendar da identidade do antagonista.

Posto isto e no seu cômputo, tenho para mim que este stand-alone ficou um pouco aquém do que Arlidge me habituou com a série anterior. Ainda assim, vale a pena ser esmiuçado para descobrir uma história completamente diferente das tramas que Helen Grace protagoniza.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Jessica Barry - A Fugitiva [Divulgação Planeta]


Data de publicação: 5 Novembro 2019

               Título Original: Freefall
               Tradução: Ana Maria Pinto da Silva
               Preço com IVA: 19,95€
               Páginas: 432
               ISBN: 9789897772856

Sinopse: Sobreviver a um acidente de avião é apenas o início para Allison. A vida que construiu para si - o noivo perfeito e o mundo luxuoso de ambos -desapareceu num ápice. Agora tem de correr, não só para fugir dos segredos sombrios do passado mas também para despistar o homem que a persegue a cada passo.No outro lado do país, a mãe de Allison desespera por notícias da filha, que se encontra desaparecida, dada como morta. Uma história de mistério, cativante e impossível de parar de ler.

Sobre a autora: Jessica Barry é o pseudónimo de uma autora americana que vive e trabalha em Londres há quinze anos.
A Fugitiva, o seu thriller de estreia, foi vendido a mais de 17 países e já assegurou um contrato importante para uma versão cinematográfica em Hollywood. 




quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Doutor Sono, de Stephen King, chega às salas de cinema


Stephen  King  volta  a  ver  uma  das suas obras adaptadas ao cinema, desta vez com o livroDoutor Sono, editado  em  Portugal  pela  Bertrand  Editora  em  2016. Coincidindo com  a  chegada  dofilme De  Stephen King -Doutor  Sonoàs  salas  de cinemano  dia  31  de  outubro,  a  Bertrand  Editora  disponibiliza  este título  com  uma  nova  imagem,  que  estará  disponível  nas  livrarias nacionais a partir desse mesmo dia. Em Doutor  Sono, Stephen  King  recupera  um  dos  seus  livros  mais célebres,  adaptado  ao  cinema por  Stanley  Kubrick,  e  prossegue  a história de Danny Torrance, o menino com poderes psíquicos e uma sensibilidade    para    as    forças    sobrenaturais    no    asfixiante    e perturbador  Hotel  Overlook.  Danny  é  agora  o  adulto  Dan  e  tenta escapar  a  um  passado  tortuoso,  numa  história  de  regeneração  em que o bem e o mal irão medir forças numa guerra épica.

Sinopse do filme De Stephen King - Doutor Sono:
Doutor  Sono dá  continuação  à  história  de  Danny  Torrance,  40  anos  depois  da  sua  aterradora estadia  no  Hotel  Overlook  em Shining.  Ewan  McGregor,  Rebecca  Ferguson  e  a  novata  Kyliegh  Curran,  são  os   protagonistas   do     thrillersobrenatural,  realizado  e  escrito  por  Mike  Flanagan,  baseado  na  obra  de  Stephen  King. Ainda traumatizadopelos acontecimentos noOverlook quando era criança,  Dan Torrance tem lutado para encontrar uma  vida  pacífica.  Mas  essa  paz  é  quebrada  quando encontra  Abra,  uma  adolescentecorajosa    com    um    poder  sobrenatural  apelidado  de “shine”. Quando reconhece instintivamente que Dan tem omesmo poder, Abra procura-o,  desesperada  por  ajuda contra  a  impiedosa  Rosethe  Hat  e  os seus  seguidores,  The  True  Knot,  que  se alimentam dos  poderes  de  inocentes(o “shine”)em  busca  deimortalidade. Dan  e  Abra  formam  umaaliança  improvável  e envolvem-se numa batalha mortíferacontra Rose. A inocência e coragem de Abra em aceitar os seus poderes, obriga Dan  a  recorrer  aos  seus,como  nunca  antes  o  tinha  feito,  levando-o  a  enfrentar  os  seus  medos  e  a  despertar  os fantasmas do passado.De Stephen King -DoutorSonoé protagonizado por Ewan McGregor (Star Wars: Episódios I, II & III, T2 Trainspotting) como Dan Torrance, Rebecca Ferguson (dos filmes Missão: ImpossíveleO Grande Showman) como  Rose  the  Hat,  e  Kyliegh  Curran,  na  sua  grande  estreia  numa  longa-metragem,  como  Abra.  O  elenco  principal inclui  também  Carl  Lumbly,  Zahn  McClarnon,  Emily  Alyn  Lind,  Bruce  Greenwood,  Jocelin  Donahue,  Alex  Essoe  and Cliff  Curtis.  Trevor    Macy    e    Jon    Berg  produziram  o    filme,    juntamente    com  Roy    Lee,    Scott    Lumpkin,  Akiva Goldsman e Kevin McCormick como produtores executivos. Atrás  das  câmaras,  a  equipa  criativa  de  Flanagan  foi  liderada  pelo  diretor  defotografia  Michael  Fimognari  (A Maldição de Hill House), os diretores de arte Maher Ahmad (Faz-te Homem) e Elizabeth Boller(Hush),e a diretora de guarda-roupaTerry  Anderson  (Covil  de  Ladrões).  A banda  sonorafoi  composta  por  Andy  Grush  e Taylor  Newton Stewart (A Maldição de Hill House) também conhecidos por The Newton Brothers. 

Sinopse do livro:
Uma tribo de gente chamada o Nó Verdadeiro viaja à procura de sustento pelas autoestradas da América. Parecem inofensivos e são, sobretudo, velhos. Mas, tal como Dan Torrance bem sabe, e Abra Stone não tarda a descobrir, os membros do Nó Verdadeirosão quase imortais e vivem do vaporproduzido pelas crianças com o brilhoquando são lentamente  torturadas até à morte. Assombrado pelos residentes  do Hotel Overlook,  onde  passou um ano horrível da sua infância, Dan anda há décadas à deriva, tentando libertar-se  do legado de  desespero, alcoolismo e  violência deixado pelo seu pai.Por fim, instala-se numa cidade de New Hampshire, numa comunidade de Alcoólicos Anónimos que  o  apoia e  num  trabalho  num  lar, onde  o brilhoque  lhe  resta  oferece  um  derradeiro  conforto aos  moribundos. Com o auxílio de um gato presciente, torna-se o «Doutor Sono». E depois Dan conhece a evanescente Abra Stone, e é o espetacular dom dela, o brilho mais vivo que ele já viu, que dá novo alento aos fantasmas de Dan e o impulsiona para uma guerra épica entre o bem e o mal para salvar Abra e a sua alma.Sobre oautor:Stephen King,  apelidado  por  muitos  de  «mestre  do  terror»,  escreveu  mais  de  quarenta  livros,  incluindo  a  série  da  Torre Negra  e  clássicos  como Carrie, Shinningou Misery.  Vencedor  do  prestigiado  National  Book Award  e  nomeado  Grande Mestre nos prémios Edgar Allan Poe de 2007, conta hoje com mais de trezentos milhões de exemplares vendidos em cerca de trinta e cinco países. Números e um currículo impressionantes a fazerem jus ao seu estatuto de escritor mais bem pago do mundo.www.stephenking.com

Género: Literatura / Thriller 
Tradução:Ana Lourenço e Maria João Lourenço
Formato: 15 x 23,5 cm
N.º de páginas:584
PVP: € 19,90 
ISBN: 9789722530460
Data de publicação:31de outubro de 2019 



segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Chris Carter - Uma Mente Perversa [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 28 Outubro 2019

               Título Original: An Evil Mind
               Tradução: Maria da Fé Peres
               Preço com IVA: 20,99€ 
               Páginas: 416
               ISBN: 9789896686987

Sinopse: Ele matou silenciosamente durante décadas, até um simples acaso conduzir à sua captura
Um acidente numa zona rural leva à detenção inesperada de um homem por suspeita de duplo homicídio. Alegando ser vítima de um enorme labirinto de mentiras e enganos, ele só aceita falar com uma pessoa — o inspetor Robert Hunter.
Os interrogatórios começam, sem que alguém imaginasse que deles resultariam as mais surpreendentes e macabras descobertas — o homem detido é um assassino em série que sequestrou, torturou e mutilou impunemente pessoas em todo o país durante, pelo menos, vinte e cinco anos.
Mas a qualquer momento, pode voltar a matar...
Quando o assassino revela que nem todas as suas vítimas morreram, a investigação transforma-se numa autêntica corrida contra o tempo, em que cada minuto poderá ser fatal. E Robert Hunter é o único homem capaz de impedir novas mortes.

Sobre o autor: Chris Carter nasceu no Brasil mas cedo se mudou para os Estados Unidos, onde se formou em Psicologia, com especialização em Comportamento Criminal, na Universidade de Michigan. Foi psicólogo criminal durante vários anos, antes de se mudar para Los Angeles e depois para Londres, onde se tornou músico, tocando guitarra com artistas conhecidos, até que deixou tudo para se tornar escritor a tempo inteiro. Hoje, aplica na escrita a sua experiência de vários anos enquanto psicólogo criminal e já publicou nove volumes da série policial Robert Hunter, todos eles bestsellers internacionais, da qual a Topseller lança agora o quinto livro.
Os seus livros já foram traduzidos para 14 línguas e são autênticos êxitos de vendas na Dinamarca e na Alemanha. Neste último país, Chris Carter já vendeu mais de um milhão de exemplares.
Saiba mais sobre o autor em: www.chriscarterbooks.com



terça-feira, 22 de outubro de 2019

Stephen Chbosky - O Amigo Imaginário [Divulgação ASA]


Data de publicação: 22 Outubro 2019

               Título Original: Imaginary Friend
               Preço com IVA: 22,90€ 
               Páginas: 864
               ISBN: 9789892346113

Sinopse: Há vinte anos, Stephen Chbosky escreveu o romance que definiu uma geração - As Vantagens de Ser Invisível. Agora está de regresso com o livro mais aguardado do ano.
PODEMOS ENGOLIR O MEDO, OU DEIXAR QUE ELE NOS ENGULA A NÓS...

Kate Reese e o filho, Christopher, estão em fuga. Kate é jovem mas tem já uma longa lista de desaires na bagagem. A única coisa em que nunca vacilou foi no seu amor incondicional por Christopher. É esse amor que a leva a partir a coberto da noite, deixando para trás uma vida em que as boas recordações são raras. Mãe e filho só param quando, por instinto, chegam à pacata vila de Mill Grove. Subitamente, o sonho de um verdadeiro lar afigura-se possível.
E a princípio, parecem ter feito a escolha certa. A vila é pequena e segura, e os novos vizinhos são acolhedores. Mas é então que Christopher desaparece. Durante seis penosos dias, não há notícias dele. E quando reaparece, vindo de um bosque, o rapaz aparenta estar bem. Mas o que ninguém sabe é que ele não voltou sozinho. Christopher traz consigo uma missão e um amigo imaginário – uma voz que apenas ele ouve; o prenúncio da uma tragédia...
Amigo Imaginário é uma obra-prima, fruto de uma imaginação sem limites e de uma profundidade emocional tremenda. Não é apenas um livro de suspense: Stephen Chbosky proporciona-nos uma experiência de leitura extraordinária e inesquecível.


Sobre o autor: Stephen Chbosky é um romancista, guionista e realizador de cinema americano. O seu romance As Vantagens de Ser Invisível e subsequente adaptação cinematográfica (com Emma Watson num dos principais papéis) catapultaram-no para a fama. Desde então já trabalhou em inúmeros projetos televisivos e cinematográficos, incluindo a adaptação para o grande ecrã do romance Milagre, de R.J. Palacio (publicado pela LeYa), com Julia Roberts e Owen Wilson. Atualmente reside em Los Angeles, Califórnia.

domingo, 20 de outubro de 2019

Liane Moriarty - Nove Perfeitos Desconhecidos [Opinião]


Sinopse: Se alguém lhe garantisse uma transformação total em apenas 10 dias, você aceitava? Nove pessoas aceitam. Os seus motivos são diferentes mas todas embarcam num retiro de luxo. Esperam massagens, meditação e dieta detox. Estão longe de imaginar o desafio que têm pela frente.
Será que estas nove pessoas vão encontrar a solução para os seus problemas? Ou será melhor fugirem enquanto podem? É que Masha, a diretora do retiro, tem para os seus clientes um plano que nenhum deles conhece…

Opinião: Tendo apenas lido uma obra da autora, O Segredo do Meu Marido, fiquei imediatamente impressionada com Liane Moriarty. Ainda hoje me recordo da história com grande detalhe e, acima de tudo, da forma como a trama me deixou a reflectir sobre vários aspectos da vida. Esperava, por isso, que este novo lançamento me despertasse sensações similares até porque me senti seduzida pelo título. Parti para esta leitura, portanto, deveras expectante.

O que mais apreciei na obra foi, indubitavelmente, a caracterização das personagens. Tudo foi pensado até ao ínfimo detalhe o que poderá sugerir, por outro lado, um certo arrasto da acção. Contudo, deixei-me seduzir pelas histórias de vida das nove personagens que entram na clínica com a finalidade de melhorar as suas vidas.
Considerei que foi intrincada a forma como a autora investiu nas personagens, sempre com bagagens emocionais muito complexas e diferentes entre si. O confronto entre os vários dramas das personagens acabou por intensificá-los, fomentando uma natural empatia com o leitor.

Acima de tudo, estava bastante intrigada com o rumo da história. De facto, perante a privação de bens e hábitos mundanos, achei que a melhoria de vida das personagens se devesse ao reconhecimento e importância dos mesmos. Eis então que sou surpreendida com um plot twist que muda por completo todas as circunstâncias e conduz a história para uma direcção que nunca equacionei, confesso.

Fazendo uma comparação com a obra que conhecia da autora, creio que a antecessora era mais rica em suspense do que o presente título. Apesar de reconhecer que a trama é intensa, devendo-se essencialmente aos dramas das personagens, pessoalmente teria gostado de um desenvolvimento diferente Uma percepção que atribuo, claro, aos meus gostos literários. Acredito que nove desconhecidos fechados num local é convidativo para desenvolver um excelente thriller.

Ainda assim e tal como o livro anterior que li da autora, Nove Perfeitos Desconhecidos convidou-me a reflectir sobre uma série de temas. Tendo sentido uma maior afinidade com uma ou outra personagem, creio que estas não me sairão da retina durante muito tempo. Caso apreciem obras com esta finalidade - que vos deixem a pensar na trama, muito após terem fechado o livro - então recomendo sem reservas!



sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Mary Higgins Clark - De Olhos Postos Em Ti [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 18 Outubro 2019

               Título Original: I´ve Got My Eyes On You
               Tradução: Ana Cunha Ribeiro
               Preço com IVA: 16,60€ 
               Páginas: 256
               ISBN: 789722538084

Sinopse: Aos dezoito anos, o que queremos mesmo é divertir-nos: dançar, rir e namorar. Na ausência dos pais, Kerry Dowlingaproveita  para  organizar  uma  grande  festa  em  sua  casa.  Ao  início  da  manhã  seguinte,  é  encontrada  sem  vida, completamente vestida, no fundo da piscina da família.Quando a hipótese de acidente é afastada, a família de Kerry tem de se confrontar com a forte possibilidade de ela ter  sido  morta  por  alguém  do  seu  círculo  mais  próximo:  o  namorado  com  quem  discutiu  durante  a  festa?  Jamie, o vizinho da família, que tinha no canto do quarto uma pilha de roupa molhada.Um dos seus colegas?Aline,  a  sua  irmã  mais  velha,  que  acaba  de  ser  nomeada  orientadora  na  Kerry  High  School,  pode  estar  em  melhor posição para descobrir a verdade. Se o fizer, corre risco de vida.Sob  uma  tensão  constante,  da  qual  Mary  Higgins  Clark  se  encarrega,  somos  conduzidos  através  de  um  círculo macabro onde verdade e mentira andam de mãos dadas.

Sobre o autor: Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo. Foi secretária e hospedeira, mas depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco filhos pequenos, a autora investiu na escrita de guiões para  rádio  e,  depois,  nos  romances.  Rapidamente  se  tornou  um  dos  grandes  nomes  da  literatura  de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e os fãs. Foi eleita Grand Master dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America,  que  tambémlançou  um  prémio  anual  com  o  seu  nome.  Já  foi  presidente  da  Mystery  Writers  of  America,  bem como do International Crime Congress.



quarta-feira, 9 de outubro de 2019

David Lagercrantz - A Rapariga Que Viveu Duas Vezes [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Antes de mais, como já saberão, considero-me uma grande fã das carismáticas personagens criadas por aquele que é considerado por muitos, o autor que revolucionou a literatura policial escandinava. Falo, claro, de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist.
Talvez por isso me tenha conseguido desprender dos rótulos menos abonatórios conferidos à nova abordagem de David Lagercrantz no que concerne à continuação da história protagonizada pela hacker e pelo jornalista da Millennium e, como tal, tenho naturalmente acompanhado o trabalho do autor.

Pelo que pude apurar, o presente título encerra a série. Mentalizei-me, desde logo, que esta terá sido a última trama protagonizada pelas personagens que tanto acarinho.
Ainda assim, voltou a instalar-se um sentimento de saudade, originando uma reflexão sobre o quão importantes foram estas personagens e quão intensa foi a história criada por Stieg Larsson a ponto de me tornar uma fã inveterada pela literatura policial escandinava.

O presente título vai muito ao encontro das anteriores obras de Lagercrantz. Tendo como premissa a morte de um mendigo, o leitor é convidado a "participar" numa expedição a uma montanha, conhecer um ministro duvidoso em adição à sede de vingança por parte de Camilla, irmã de Lisbeth.
Posto isto, creio que A Rapariga Que Viveu Duas Vezes satisfaz os fãs que apreciaram a nova roupagem conferida por Lagercrantz à saga Millennium. 

Pessoalmente teria gostado de ver Lisbeth num papel mais activo, uma vez que, durante a primeira parte da narrativa vemo-la com uma participação fugaz no presente título.  Sobre as histórias pessoais dela e de Blomkvist, creio que este volume não adiantou muito. As bagagens emocionais encontram-se já construídas e alicercadas na trilogia original, pelo que Lagercrantz não acrescenta elementos novos à trama. Confesso não me recordar de pormenores minuciosos como, em particular, o da situação de Erika Berger, lapso que atribuo ao facto de ter lido o último volume aquando o seu lançamento, que data de 2017. 

Se a trama me manteve bastante intrigada, esta sensação intensificou-se a partir da segunda metade da obra, altura em que são apresentados alguns flashbacks, fulcrais para a construção do quebra-cabeças.

Apenas creio que, para final de uma série, carecia de um final mais épico, mais intenso e que me fizesse despedir das personagens de uma forma mais emocionante. O desfecho, a meu ver, não me parece ter encerrado devidamente os destinos das personagens, oferecendo uma clara sensação que poderíamos ter mais uma história. Esta hipótese está, claramente, fora de questão. Já é um facto público que este será o derradeiro volume da série.

Em suma, ainda que tenha noção que a abordagem de Lagercrantz é diferente da do criador da série e haja alguma incerteza sobre qual seria o rumo dado às personagens caso o próprio Stieg Larsson tivesse conseguido prosseguir com a saga, a meu ver, os ultimos três volumes afiguram-se revestidos de algum interesse no que concerne à continuação da história de Lisbeth Salander, embora com um estilo distinto da trilogia original.
Desta forma, ainda que o título em apreço não tenha sido o meu favorito da série, gostei, acima de tudo, de rever as personagens icónicas criadas por Stieg Larsson. Deixarão, com certeza, muitas saudades.