segunda-feira, 31 de julho de 2017

A Estante está mais cheia [Julho 2017]


Abusei... uma vez mais... E faltam aqui livros que ainda não chegaram (como as promoções da Wook e uns da colecção Noites Brancas da ASA). Mostrá-los-ei no próximo mês.
Esta pilha é a dos oferecidos, agradecendo uma vez mais, a cortesia das editoras parceiras. A Musa foi oferecida pelo marido e Entre Mortos e Feridos ofertado pelo autor. Endereço a todos os meus sinceros agradecimentos.


Pilha dos comprados. Comprei O Contágio e Re-Viva O Imperador a um excelente preço. In Tenebris é, sem dúvida, o ex-libris. Há muito tempo que o procurava e quando uma amiga decidiu desfazer-se dele, foi com muito gosto que lho comprei. 
Pancada do momento: colecção Noites Brancas. Um deles foi 2,50 na feira de Belém e o outro a 1€ na feira da Ladra. 
Estão a ver uma série de Rex Stouts? Comprei-os anteontem na Ladra a 50 cêntimos. Nem há palavras pois não? Dick Haskins foi encontrado na feira da Gare do Oriente. A minha perdição foi a secção dos Policiais usados. 

Agosto vai ser calmo, tenho a certeza! E vocês? Compraram muitos livrinhos neste mês?

Julho em Livros


Este mês foi riquíssimo em leituras. Julho foi, indubitavelmente, um reading month, relegando para segundo plano séries e filmes (tirando, talvez, o Game of Thrones).
O mês começou com uma maratona muito especial dedicada aos meus géneros de eleição, como já postei aqui. Quis fazer jus ao evento e li imenso!

Mas o mês continuou...
 
Ainda estou a ler Cães de Caça e nem sei se consigo terminar hoje...

Um mês que foi pautado por boas leituras. No caso de escolher um que não tenha apreciado tanto, escolheria, provavelmente, Fala-me de Um Dia Perfeito, cujo género não é o de minha eleição. Her Last Tomorrow, publicado por cá como O Último Amanhã foi uma leitura ávida mas não me deslumbrou como teria gostado.

Por falar em leituras vorazes, li Um Pequeno Favor e O Castelo de Vidro enquanto o Diabo esfrega um olho.

Em suma, foi um mês bastante frutífero e não me resta desejar que tenha meses similares em termos de leituras. E vocês, leram muito neste Julho que termina hoje?

L.S. Hilton - Domina [Resultado Passatempo]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar do livro Domina de L.S. Hilton para oferecer.
Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 132 participações válidas, as respostas correctas eram:

1. Como se chama o primeiro livro protagonizado por Judith Rasleigh? Maestra
2. Em que cidade é que Judith tem uma vida de luxo? Veneza
3. Quantos exemplares do primeiro livro da trilogia foram vendidos à escala global? 1 milhão
4. Que órgão de imprensa é que se referiu a Domina como o cruzamento entre As Cinquenta Sombras de Grey e o Código da Vinci? Independent

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

123 - Liliana Silva (Sepins)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre o livro Domina, clique aqui
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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Ruth Ware - A Mulher do Camarote 10 [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Depois de ter lido Numa Floresta Muito Escura, tencionava revisitar a autora Ruth Ware. Não precisei de ter lido The Woman in Cabin 10 em inglês, a editora Clube do Autor já publicou a obra, de forma que a pude ler na minha língua materna.

Trata-se de uma história muito diferente da anterior, mantendo apenas como denominador comum o cenário claustrofóbico. Não existe, a meu ver, nenhum local mais ermo do que um camarote, num cruzeiro, que navega Oceano fora. E até a localização geográfica foi deliciosa: este cruzeiro navegava até aos fiordes noruegueses, um destino que, pessoalmente, considero deveras estimulante.

Não sendo um aspecto inovador mas funciona no género de thriller é a caracterização da narradora, Jo Blacklock, como não confiável. Esta percepção assenta logo nas primeiras páginas, altura em que há um acontecimento insólito entre ela e o seu namorado Judah. Além disso, esta impressão intensifica-se quando nos apercebemos que ela toma medicação, combinando-a com o álcool. Por esta razão, reconheci uma certa dificuldade em empatizar com a protagonista, embora julgue ser consensual que ela é detentora de algum poder. 
Sem dúvidas, estamos perante mais uma história que acentua o poder da mulher.

Portanto este tipo de narradores faz-nos duvidar da veracidade dos acontecimentos, não obstante crer que essa impressão se vai desvanecendo à medida que a trama se desenvolve e, finalmente, temos alguma certeza que efectivamente ocorreu um crime na altura em que aparece uma mensagem apelando à desistência de Lo em investigar o caso. Não podia ser mais revelador: aconteceu, com certeza, um crime e o que Lo ouviu não é fruto da sua imaginação.

O interesse na história até então divide-se em duas vertentes: o leitor fica curioso sobre a identidade da misteriosa mulher do camarote 10 e, acima de tudo, quem a teria morto. É legítimo afiançar que um dos pontos positivos é precisamente este.

É uma trama que desperta grande curiosidade desde os primeiros instantes e cujo desenvolvimento é francamente apelativo. Sendo uma história que ocorre num ambiente tão fechado, quis crer, a dada altura, que o desfecho seria previsível mas antes pelo contrário, a resolução do puzzle apanhou-me despercebida.

Ainda sobre a história, creio que esta é ágil e dinâmica, devido às transcrições de emails e mensagens em redes sociais. Na minha óptica, são elementos que poderão, eventualmente, ajudar o leitor a elaborar uma hipótese sobre o clímax, hipótese que cairá por terra. Volto a realçar que o final é completamente imprevisível e coerente.

Perante estas considerações, e tendo presente que gostei do livro anterior da autora, creio que este é ainda superior. A sensação claustrofóbica é palpável (mais ainda do que a floresta inóspita da história anterior); o desenvolvimento da história é intrigante e o final bastante satisfatório. Gostei! 


terça-feira, 25 de julho de 2017

Erle Stanley Gardner - Perry Mason E O Caso do Gato Distraído [Divulgação ASA]


Data de publicação: 25 Julho 2017

               Título Original: The Case of the Careless Kitten
               Preço com IVA: 13,90€
               Páginas: 272
               ISBN: 9789892339450

Sinopse: Quando Helen Kendal recebe um telefonema do seu tio, Franklin Shore, fica tudo em alvoroço. É que o afamado banqueiro desaparecera misteriosamente dez anos antes, tendo deixado para trás a sua vasta fortuna. Agora, alguém parece querer impedir o reencontro entre os dois… Alguém capaz de deixar um rasto de sangue atrás de si.
Num caso mirabolante que envolve um jardineiro “raptado”, um gatinho distraído, e uma fiel secretária a braços com a justiça, Perry Mason vê-se obrigado usar os seus dotes para repor a verdade.

Considerado um dos melhores romances de Erle Stanley Gardner, "Perry Mason e o Caso do Gato Distraído" vendeu mais de 2 milhões de exemplares.

Sobre o autor: Erle Stanley Gardner foi um advogado criminalista norte-americano e escritor de histórias de detetives que também publicou sob os pseudônimos: A.A. Fair, Kyle Corning, Charles M. Green, Carleton Kendrake, Charles J. Kenny, Les Tillray, e Robert Parr. Foi o criador do detetive Perry Mason, de Della Street, confidente de Mason e de Paul Drake, um velho amigo de Mason que é chefe da Agência Detetive Drake. 
Ao todo foram quase 150 romances policiais e histórias de ficção científica, Erle Stanley vendeu mais de 3000 milhões de livros e entrou para o Guiness. Após a sua morte, a série de Perry Mason teve continuidade através de Thomas Chastain.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Passatempo Editorial Presença: L.S. Hilton - Domina


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um exemplar do livro Domina de L.S. Paris. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 24 de Julho de 2017 e termina às 23h59 do dia 30 de Julho de 2017.
- Os participantes deverão ser seguidores do blogue (fazer login na caixa dos seguidores na barra direita do blogue)
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue não se responsabiliza por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda podem consultar aqui

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)






Para mais informações sobre o livro Domina, clique aqui
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Ross Macdonald - Dinheiro Negro [Divulgação Alfaguara]


Data de publicação: 19 Julho 2017

               Título Original: Black Money
               Preço com IVA: 16,90€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789896652838

Um clássico de literatura policial noir-hardboiled daquele que foi, por muitos, considerado melhor que Raymond Chandler.

Sinopse: Lew Archer é o detective privado mais carismático de Los Angeles. Quando é contratado por Peter Jamieson Jr. para investigar a fuga da sua noiva, dona de uma beleza intoxicante, com um misterioso professor francês, Archer convence-se de que se trata de um simples e banal caso de alienação de afectos. Este caso, porém, nada tem de simples e tudo muda de figura quando o astuto detective descobre ligações deste esquivo francês a um antigo caso de suposto suicídio e a incomensuráveis dívidas de jogo. Ninguém é quem parece ser nesta incrível trama conduzida pelo poder da paixão e do dinheiro.
Dívidas de jogo, cobiça, homicídio, sexo e chantagem são os ingredientes principais de um clássico policial confirmado por leitores e pela crítica, de um realismo, ironia e envolvência de que apenas o grande mestre Ross Macdonald é capaz. Originalmente publicado em 1966, Dinheiro Negro revela-nos o verniz estalado da sociedade sul-californiana dos anos 60 através de uma linguagem cativante e de personagens eximiamente criados.
Um clássico imperdível.

Sobre o autor: O verdadeiro nome de Ross Macdonald era Kenneth Millar. Nascido perto de São Francisco em 1915 e criado em Vancouver, na Columbia Britânica, Millar regressou aos Estados Unidos ainda jovem e publicou o seu primeiro romance em 1944.
Desempenhou funções como presidente dos Escritores de Mistério da América e foi laureado com o Prémio Grão-Mestre desta associação, bem como com a Adaga de Prata dos Escritores de Mistério da Grã-Bretanha. Faleceu em 1983.


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Selva Almada - Raparigas Mortas [Divulgação Dom Quixote]


Data de publicação: 4 Setembro 2017

               Título Original: Chicas muertas
               Preço com IVA: 13,90€
               Páginas: 192
               ISBN: 9789722063050

Sinopse: «Três adolescentes de província assassinadas nos anos oitenta, três mortes impunes ocorridas quando ainda, no nosso país, desconhecíamos o termo femicídio.» Três assassínios entre centenas que não chegam aos títulos de capa nem atraem as câmaras dos canais de TV de Buenos Aires. Três casos que chegam desordenados: são anunciados na rádio, recordados no jornal de uma cidade, alguém fala deles numa conversa. Três crimes ocorridos no interior da Argentina, enquanto este país festejava o regresso da democracia. Três mortes sem culpados. Convertidos em obsessão com o passar dos anos, estes casos dão lugar a uma investigação atípica e infrutífera. A prosa nítida de Selva Almada plasma em negro o invisível, e as formas quotidianas da violência contra meninas e mulheres passam a integrar uma mesma trama intensa e vívida. Inscrevendo-se no género «romance não ficção», inaugurado por Truman Capote, Raparigas Mortas é uma obra singular. Combinando perceções e lembranças pessoais com a investigação de três femicídios no interior da Argentina durante a década de 80, Selva Almada revela, de modo subtil, a ferocidade do machismo e o desamparo das mulheres pobres, ao mesmo tempo que abre novos rumos à narrativa latino-americana.  

Sobre a autora: Selva Almada é uma escritora argentina. Dirige o ciclo de leitura Carne Argentina, desde o seu início em 2006. De parte do financiamento que recebeu do Fondo Nacional de las Artes de Argentina (FNA - Argentina) para desenvolver um projecto sobre o homicídio adolescente, resultou a obra Raparigas Mortas.



Clube de Leitura Bertrand

Não posso deixar de partilhar convosco um convite que aceitei há instantes e que me deixou bastante empolgada!

Na próxima segunda feira, dia 24, estarei na Bertrand do Vasco da Gama a conduzir uma agradável tertúlia dedicada à obra de Paula Hawkins, Escrito na Água. O evento será às 19h e analisaremos a obra que foi publicada mundialmente no dia 2 de Maio. 


 

Os interessados poderão inscrever-se através do email leitor@bertrand.pt e tem um custo de 5€, que reverterá em vale. Portanto, poderão juntar-se a nós nesta conversa e, posteriormente, ainda comprar, quiçá, uma das novidades de dia 24 de Julho. 

Poderão encontrar mais informações no seguinte link referente ao evento. 

Gostaria muito de vos ver por lá! Até segunda-feira.

Jennifer Niven - Fala-me de um Dia Perfeito [Opinião]


Sinopse: Violet Markey vive para o futuro e conta os dias que faltam para acabar a escola e poder fugir da cidade onde mora e da dor que a consome pela morte da irmã. Theodore Finch é o rapaz estranho da escola, obcecado com a própria morte, em sofrimento com uma depressão profunda. Uma lição de vida comovente sobre uma rapariga que aprende a viver graças a um rapaz que quer morrer. Uma história de amor redentora.

Opinião: Não costumo, como sabem, enveredar por literatura deste género mas estou no desafio do Book Bingo e uma das categorias é, precisamente, ler um YA. Quis fazer já linha, daí ter optado ler Fala-me de um Dia Perfeito, um livro que fez furor aquando o seu lançamento.

Sou imberbe no que concerne a este género mas já consegui identificar um aspecto recorrente no YA: a abordagem de temas sensíveis, experienciados nesta faixa etária. Creio não ser surpresa, este aborda então o suicídio na adolescência. O leitor depara-se, logo nas primeiras páginas, deste flagelo que está explícito na sinopse, crendo portanto, não estar a desvendar de imediato algo pertinente sobre a história. Não obstante crer que, ao longo do desenvolvimento da história, este tema desvanece dando lugar ao processo de luto, vivido pela protagonista feminina, Violet.
Quanto ao protagonista masculino, Theodore, este sofre com depressão, uma doença que vejo ser subvalorizada, ainda nos dias de hoje. 

Este é, indubitavelmente, um livro muito bonito e aborda as temáticas supra-referidas com um trato sério, não obstante ter gostado de ver um maior desenvolvimento nestas. Creio que, a certo ponto, a trama começa a debruçar-se mais sobre a relação de Finch e Violet e na interacção destes no meio escolar, uma realidade que, no auge dos meus 30s, me faz sentir um pouco desenquadrada.
Poderei confidenciar que estava a pensar que a trama seria mais pesada e deprimente, percepções que se intensificaram no início e desfecho do enredo.

Contudo, pelo tom dramático com que as personagens são definidas, Violet com o luto e Finch pelas doenças mentais, as personagens pareceram-me um pouco mais adultas e agradou-me ver essa maturidade, característica esta que os destaca de serem apenas miúdos. 
Um aspecto que não achei verosímil, embora esta minha percepção entronque numa questão cultural: os pais de Violet pareceram-me demasiado estáveis para quem perdeu uma filha. Agiam de forma tão normal que, nas primeiras páginas, até coloquei em causa se a rapariga morta era mesmo irmã e não apenas uma amiga da protagonista.

Como referi anteriormente, no que concerne ao desfecho, achei-o bastante intenso mas não posso deixar-me de me sentir pouco surpreendida com a forma como o livro termina. Creio que o final é muito previsível mas agora que reflicto nisso, não poderia deixar de o ser, a fim de acentuar mais a mensagem e essência da trama. Emocionei-me muito na recta final da obra, é inevitável que nos sintamos assoberbados com a carga dramática da história.

Na minha óptica, é um livro que entretém e que nos convida a reflectir sobre a temática do suicídio juvenil, um tema que, pessoalmente, não vejo ser abordado com frequência a nível nacional. E adianto que, normalmente, tende-se a dissociar estas chamadas de atenção dos adolescentes de questões do foro de saúde mental, pelo que, há que ser mais conscienciosos com esta faixa etária.

Ainda que o YA não seja de todo a minha praia, foi um livro que apreciei e retirei alguns ensinamentos. Para quem trabalha com jovens, é sempre mais uma oportunidade de revisitar aquele mundo para tirar algumas ilações de vida pertinentes, como a que é apresentada aqui. 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Peter Brooklyn - Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém [Divulgação]


Data de publicação: Junho 2017

               Título Original: Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém
               Preço com IVA: 15,50€
               Páginas: 176
               ISBN: 9789897022906

Sinopse: Norte e Sul de Portugal. Dois homicídios. Os vícios do mundo do futebol e dos dirigentes desportivos, a corrupção política, o submundo da comunidade homossexual bar lisboeta, as práticas sadomasoquistas, são os ingredientes principais deste romance policial empolgante e polémico.
O inspector Pereira investiga um duplo homicídio: o arquitecto Coentro, número dois da Câmara da Marginal, é assassinado na véspera dum julgamento em que devia testemunhar sobre negócios de corrupção; o venerado presidente do Futebol Clube do Norte, José Castro, é encontrado morto no parque dum luxuoso bordel portuense. Mera coincidência ou estarão os dois crimes relacionados? O mistério aumenta à medida que novos suspeitos vão surgindo.
Deprimido pela chuva incessante e pela profunda crise que assola o País, o inspector Pereira tem de se apresentar no auge de todas as suas faculdades para resolver estes mediáticos homicídios. Pereira deverá proceder cautelosamente para encontrar os responsáveis pelos dois crimes.

Sobre o autor: Peter Brooklyn, casado com uma portuguesa, viveu cerca de 20 anos em Lisboa. Hoje, reside e trabalha em Nova Iorque. Entre Mortos e Feridos Não Escapa Ninguém é a primeira investigação do inspector Pereira a ser publicada em Portugal. O inspector, polícia culto, estudioso de Fernando Pessoa, é um apreciador de mulheres maduras e altas e da boa gastronomia portuguesa. Pereira não dispensa a colaboração de Godinho, veterano bon vivant e bem relacionado, e de Moreira, uma jovem polícia com forte temperamento.

terça-feira, 18 de julho de 2017

Megan Miranda - Uma Perfeita Estranha [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 24 Julho 2017

               Título Original: The Perfect Stranger
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 320
               ISBN: 9789898869241

Sinopse: Leah precisa de fugir
Leah levou demasiado longe o seu trabalho como jornalista ao publicar um artigo em que acusou um professor universitário de fornecer drogas aos alunos. Pensou que a verdade seria suficiente para resolver tudo. Estava enganada.
Emmy tem a solução
Graças à amiga Emmy, Leah consegue escapar ao escândalo, refugiando-se com ela numa pequena vila na Pensilvânia, longe de tudo, onde arranja um trabalho como professora. Infelizmente para Leah, ninguém é quem parece ser.
Mas o passado não pode ficar enterrado
Uma mulher incrivelmente parecida com Leah aparece morta nas margens do lago da vila. Uma carrinha é encontrada no fundo do lago. Emmy desaparece, sem deixar qualquer rasto, deixando a polícia a suspeitar que nunca terá existido, sequer. O que está, afinal, a acontecer?

Sobre a autora: Megan Miranda é autora de romances de sucesso como Fracture, Hysteria, Vengeance e Soulprint. Licenciada em Biologia pelo MIT, vive perto de Charlotte, no leste dos Estados Unidos, com o marido e os dois filhos.
Uma Perfeita Estranha é o seu segundo romance publicado pela Topseller, depois de As Desaparecidas, a sua estreia nos thrillers e na escrita para adultos.
Saiba mais sobre a autora em:
www.meganmiranda.com

Imprensa
«Um thriller irresistível, fascinante e de leitura imparável.» 
Publishers Weekly

Anteriormente publicado 
 Opinião AQUI










 

Håkan Nesser - O Olhar da Mente [Opinião]

 

Sinopse: AQUI

Opinião: Já tive conhecimento deste autor, recomendado pelos amigos audazes que lêem frequentemente em inglês. Nunca li, até então, uma obra do famigerado Håkan Nesser, por isso devo começar a minha opinião por congratular a editora TopSeller por ter investido neste autor e, por conseguinte, me ter dado a oportunidade em ler uma obra do mesmo na minha língua materna. Espero que a série protagonizada pelo Inspector Van Veeteren seja bem aceite em terras lusas.

Pessoalmente, sendo uma fã acérrima de novelas criminais nórdicas, considero que O Olhar da Mente é um típico policial, tornando-se mais especial devido ao ambiente onde está inserido (que posso fazer? Eu e o meu fascínio pela Escandinávia...).

Começa por um invulgar crime: uma mulher afogada na própria banheira. O marido confuso, sem qualquer lembrança da noite passada, recaindo sobre ele as suspeitas de ter assassinado Eva. Rapidamente se instala a dúvida sobre a sanidade mental do professor de História, Janek Mitter, ainda que este afiance a sua inocência.
Dada a natureza incomum deste crime, senti-me, desde o primeiro instante, bastante intrigada com este homicídio, interesse que foi intensificando com o decorrer da leitura. Não esperava um acontecimento em particular, que redobrou a minha curiosidade em conhecer o desenlace deste quebra-cabeças.

Creio que, além da história, um outro aspecto digno de realce é o cenário. Apesar da trama se situar num local idealizado pelo autor, pareceu-me que a cidade de Maardam poderia bem existir. O autor descreve, com mestria, a localização das variadas instituições onde decorrem os inquéritos e pareceram-me bastante verosímeis. À semelhança de outros policiais nórdicos que atiçam a vontade (pelo menos, a título pessoal), em conhecer as cidades que servem de cenário, tive exactamente a mesma percepção com Maardam.

Não posso deixar de tecer algumas considerações sobre o invulgar inspector Van Veeteren. Este destaca-se devido à sua personalidade inconstante, é rabugento, fruto de um casamento falhado e tece, na grande maioria das vezes, alguns comentários sarcásticos. 

O desenvolvimento da trama, a meu ver e como afirmei anteriormente, é intrigante contudo desconfiei de uma personagem que estava ligada ao sucedido. Não obstante reconhecer que existe alguma complexidade em torno desta estranha morte, aquela ligação das personagens torna-se, a meu ver, algo óbvia.

Em suma, gostei de revisitar a Suécia, ainda que a cidade em questão seja imaginária. O Olhar da Mente apresenta um homicídio bastante particular com um desenvolvimento muito satisfatório. Gostei de conhecer o inspector Van Veeteren e apreciaria ler mais casos desvendados por este. 


segunda-feira, 17 de julho de 2017

Adam Croft - Her Last Tomorrow [Opinião]


Li a versão original, em ebook, do livro O Último Amanhã. Demorei cerca de um dia. O livro é pequeno, com 200 e algumas páginas e os capítulos são curtos. Sem dar conta, na primeira noite li logo 28%. Posso dizer que, tendo uma acção frenética, O Último Amanhã é um livro viciante, contudo e agora que findei a sua leitura, não posso crer que me tenha rendido completamente.

Passarei então a explicar. Talvez tenha uma percepção errada da minha parte até porque, como li O Casal do Lado e Aqueles Que Merecem Morrer há, relativamente, pouco tempo, apercebi-me de algumas similaridades entre estas obras e O Último Amanhã. A premissa do livro é, de facto, o desaparecimento de uma criança e, conforme a frase que consta da capa, o leitor apercebe-me imediatamente de que Ellie, a filha de Nick, terá sido raptada. O resgate é, no entanto, incomum pois em vez de dinheiro, está em jogo uma vida, a da mulher de Nick. É neste ponto que residia, a meu ver, uma aparente originalidade da história mas de repente lembro-me de O Marido de Dean Koontz em que o desenvolvimento da história se alicerçava sobre um caso semelhante.
Foi inevitável não pensar em Lily de Aqueles Que Merecem Morrer quando, a certa altura, Nick delega o assassinato da mulher a outrem.
Daí que, não tirando mérito ao autor (pois de facto, estamos perante uma história que agarra o leitor), identifiquei alguns pontos comuns com as obras que nomeei. Pessoalmente não encontrei nenhum elemento verdadeiramente inovador da trama que justifique o hype desta. Relembro que a primeira edição da obra foi numa publicação de autor e foi um sucesso de vendas. Não obstante ser um enredo bastante ágil que proporciona uma ávida leitura, reiterando que esta experiência de leitura foi muito rápida, num espaço de apenas um dia. Há que ter em conta também que, não lendo na minha língua materna, a leitura costuma ser, regra geral, mais morosa.

No decorrer da leitura, estava sempre expectante com o rumo da acção. O rapto de Ellie, pareceu-me, inicialmente, um acaso, percepção deitada abaixo com o aparecimento do estranho resgate. Notei que a trama é muito actual, pegando na modernização da tecnologia como uma ferramenta aparentemente eficaz na transmissão de informação sem que seja conhecida a identidade do remetente. As redes sociais ou os vídeos do Dailymotion vão além do canal de entretenimento como nós o conhecemos. 

Além disso, devo louvar o desfecho da história. Não equacionei, devo confessar, que a resolução do puzzle seria daquela forma e acabei por ser surpreendida.

Ainda que a obra seja um thriller acaba, inevitavelmente, por levar a reflectir sobre relações matrimoniais e as prioridades que são estabelecidas numa sociedade em que grande parte da população é workaholic e secundariza a família. Desta forma, pareceram-me pouco convincentes algumas atitudes de Tasha, mulher de Nick, perante o desaparecimento da filha. Normalmente a mulher tem um papel mais maternal.

Por último, não poderia deixar de apontar um aspecto curioso relativo ao autor: a sua generosidade em partilhar com os leitores a sua propriedade intelectual. Registei-me no site dele e recebi, gratuitamente, um ebook, denominado A Cry For Help. Parece-me que seja igualmente um thriller e independente de O Último Amanhã. Certamente que lhe darei uma oportunidade.

Em suma, um livro que entretém por um bom par de horas, contudo, a meu ver, não se evidencia (com excepção, talvez, do final) dos demais thrillers que assentam sobre a temática do rapto.

B.A. Paris - Ao Fechar a Porta [Resultado Passatempo]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar do livro Ao Fechar A Porta de B.A. Paris para oferecer.
Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 162 participações válidas, as respostas correctas eram:

1. Como se chama o casal protagonista de Ao Fechar a Porta? Jack e Grace
2. Qual é a profissão dele? Advogado
3. Onde nasceu B.A. Paris? Em Inglaterra
4. Li este livro em Inglês e delirei quando soube que seria publicado por cá. Verdadeiro.

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

41 - Ana Nogueira (Coimbra)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre o livro Ao Fechar a Porta, clique aqui
Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui



Jane Harper - A Seca [Divulgação ASA]


Data de publicação: Julho 2017

               Título Original: The Dry
               Preço com IVA: 16,90€
               Páginas: 352
               ISBN: 9789892339443

Sinopse: No calor sufocante do deserto, uma pequena vila é abalada por um crime inexplicável. Luke Hadler, filho da terra e amado por todos, matou brutalmente a mulher e o filho, tendo-se suicidado em seguida. Dos alegres retratos de família apenas sobreviveu a pequena Charlotte, de 13 meses.
Ninguém parece duvidar da explicação oficial para o crime exceto os pais de Luke, que tentam convencer o amigo de infância do filho, Aaron Falk, a manter a mente aberta a outras possibilidades.
Aaron está relutante. Após anos de ausência, o regresso à terra natal está a revelar-se duro mas as memórias da infância partilhada com Luke falam mais alto. Embora dividido, ele aprofunda a investigação e, pouco a pouco, começa também a duvidar da acusação que paira sobre a honra do amigo. Mas há algo ainda mais assustador: estas mortes ameaçam desenterrar o velho segredo que ditou o fim da inocência de Aaron e Luke tantos anos antes.
Sob um sol escaldante, a claustrofóbica vila assolada pela seca pulsa de tensão. Se Luke é inocente, estará o culpado pela morte da sua família a viver entre eles? Todos se conhecem e ninguém seria capaz de semelhante atrocidade. Certo?
Uma atmosfera intensa e vibrante que esconde um mistério surpreendente. O romance de estreia de Jane Harper é absolutamente imperdível. 


Sobre a autora: Jane Harper nasceu em Manchester, no Reino Unido mas mudou-se, aos 8 anos, para a Austrália com a família. Em adolescente voltou para o país natal para estudar História e Inglês na University of Kent em Canterbury. Jane tirou uma graduação em Jornalismo e trabalhou vários anos no Hull Daily Mail, antes de voltar para a Austrália em 2008. Estreou-se no mundo literário com A Seca.
Jane vive em St Kilda com o seu marido e filha.

domingo, 16 de julho de 2017

Maratona Dark-a-Thon [Wrap Up]

 

Terminou mais uma maratona, desta feita, dedicada ao thriller e ao terror. Os meus géneros de eleição. Li imenso nesta maratona, o que se traduziu num decréscimo de filmes vistos. Relembro que tinha planeado ler o seguinte:

 

Contudo, a realidade foi algo diferente:

1 - Lê um livro cuja acção seja à volta de um serial killer
A Rapariga de Gelo de Robert Bryndza. Para ser sincera, e como poderão averiguar pela minha opinião, considerei uma obra banal.

2 - Lê um livro cujo título seja assustador
Baptizo-te para a Morte de Patricia Macdonald por achar que há um impacto em aliar o nome de um acto sacramental à morte. É um thriller psicológico muito interessante e que me manteve agarrada ao longo da sua leitura.

3 - Lê um livro protagonizado por uma mulher
A Rapariga de Gelo de Robert Bryndza protagonizado por Erika Foster e Baptizo-te para a Morte de Patricia Macdonald protagonizado por Morgan Adair (apesar de, aparentemente, ter um nome masculino, a personagem era uma mulher)

4 - Abre um livro de contos de terror e lê o conto da página 66
Os Anos Intoxicados, da colectânea de contos de terror do livro As Coisas Que Perdemos no Fogo de Mariana Enriquez. Não só li este conto como, fascinada com a qualidade da escrita da autora, li o livro na íntegra. Muito bom!

5 - Lê um thriller/livro de terror de um autor que ouviste falar mas nunca tiveste oportunidade de ler
As Coisas Que Perdemos no Fogo de Mariana Enriquez, A Rapariga de Gelo de Robert Bryndza e ainda Her Last Tomorrow de Adam Croft (por cá publicado como O Último Amanhã).

6 - Escolhe um thriller/livro de terror e lê apenas à noite, antes de adormeceres
A Rapariga Que Adorava Tom Gordon de Stephen King. Como referi na opinião, não foi dos melhores livros que li do autor. Ainda assim, adorei conhecer a pequena Trisha, super fã de baseball.

Sem conseguir encaixar em nenhuma categoria, mas super recomendado pela organizadora do evento, a Elsa Esteves do canal Ordem D´Avis, iniciei a leitura de A Caixa em Forma de Coração de Joe Hill, o filho de Stephen King. Uma história arrepiante de fantasmas. Embora não aprecie tramas sobrenaturais, regra geral, esta está a impressionar-me bastante. Muitíssimo bem escrita e estou expectante com o final.


sexta-feira, 14 de julho de 2017

L.S. Hilton - Domina [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 19 Julho 2017

               Título Original: Domina
               Colecção: Grandes Narrativas #668
               Tradução: Maria João Ferro
               Preço com IVA: 17,50€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789722360623

O FENÓMENO MUNDIAL DO THRILLER ERÓTICO
Ela pensava que os seus problemas tinham chegado ao fim. Mas estão apenas a começar...

Sinopse: Judith Rashleigh conseguiu. Tem uma vida de luxo por entre o esplendor da cidade de Veneza, e começa agora a sentir-se confortável na sua nova pele. Mas um dia é traída pelo passado. Alguém que sabe o que Judith fez quer acertar contas com ela. Vítima de chantagem, ela terá agora de descobrir o paradeiro de um quadro de valor incalculável - que talvez nem exista de verdade...
Desta vez, Judith não controla a situação. Sentindo-se desorientada e sem saídas, desarmada e fragilizada, tem de enfrentar um inimigo mais poderoso e impiedoso do que ela alguma vez poderia imaginar.
E se não conseguir sair desta situação, Judith poderá morrer.

Sobre a autora: L.S. Hilton nasceu em Liverpool, Inglaterra. Antes de se mudar para Londres, onde reside atualmente, viveu em Key West, no estado norte-americano da Florida, Nova Iorque, Paris e Milão. Após completar a licenciatura em Estudos Ingleses, na Universidade de Oxford, estudou História da Arte em Paris e Florença. Trabalhou como jornalista, crítica de arte e locutora de rádio. Em 2016, lançou o thriller erótico MAESTRA, o primeiro volume de uma trilogia, que alcançou um retumbante sucesso à escala global, com 1 milhão de exemplares vendidos, e publicado nesta coleção. Os direitos de publicação desta trilogia foram adquiridos por editoras de mais de 40 países, estando em curso uma adaptação ao cinema.

Imprensa
«Quando As Cinquenta Sombras de Grey se cruzam com O Código Da Vinci: sexo, compras, intrigas de bastidores e muito crime - para ler sem pausas.»
Independent 

«Ainda mais intenso, chocante e provocador do que o primeiro volume. Um livro que pede para ser devorado de uma assentada!»
Reader's Digest

«Judith Rashleigh, a heroína inteligente e sensual, volta para o segundo livro da autora de Maestra.»
The Sun

«Domina dá-nos horas de entretenimento com a sua escrita sexy, inteligente e acutilante. Um enredo bem pensado e uma heroína apaixonante contribuem para esta obra-prima do thriller.» 
Sunday Mirror


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Sara Flannery Murphy - Possuída Pelo Passado [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 10 Julho 2017

               Título Original: The Possessions
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 320
               ISBN: 9789898869111

Sinopse: Edie trabalha há cinco anos na Sociedade Elisiana, uma empresa que fornece um serviço altamente exclusivo e especializado: os clientes podem comunicar com o espírito dos seus familiares mortos através dos corpos dos empregados. A jovem Edie é a melhor da sua equipa, sendo reconhecida pelo seu profissionalismo e discrição.
Porém, tudo muda quando Patrick contrata este serviço para falar com Sylvia, a sua falecida mulher. Edie passa cada vez mais tempo com ele, e acaba por se apaixonar pela vida do casal. Um fascínio que se torna uma incontrolável obsessão ao descobrir as misteriosas circunstâncias em que ocorreu a morte de Sylvia.
As personalidades e histórias de Edie e Sylvia começam a diluir-se. Depois de vários anos sem tempo para si, Edie quer apenas recomeçar tudo e ter uma vida nova. Mesmo que seja a de uma mulher morta.

Sobre a autora: Sara Flannery Murphy cresceu no Arkansas, EUA, onde repartia o seu tempo entre Little Rock e Eureka Springs, uma pequena comunidade de artistas nas montanhas. Sara concluiu o seu mestrado de escrita criativa na Washington University, em St. Louis, e vive atualmente no Oklahoma com o marido e o filho. 
Possuída pelo Passado é o seu primeiro romance.

Imprensa
«Com o seu enredo fluido, este livro mostra o amor, a perda e a obsessão de uma forma imaginativa e sedutora.»
Daily Mail

«Sublime... Mergulhe, da primeira à última página, neste romance inesquecível e impossível de parar de ler.» 
Booklist

K. L. Slater - A Salvo Comigo [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: A Salvo Contigo é um thriller psicológico interessante e bem conseguido que me agarrou na sua leitura. Apresenta uma particularidade, não inovadora é certo, mas que me cativa: a história é relatada por uma narradora pouco digna de confiança. O leitor está constantemente na dúvida se esta estará a ser sincera relativamente aos seus pontos de vista ou se serão apenas devaneios. Esta personagem, Anna, é aterrorizada por acontecimentos ocorridos há 13 anos atrás, momento em que ela angaria uma inimiga, Carla. Esta aparece agora, em circunstâncias de um acidente com terceiros. Anna sente imediatamente que tem que fazer parte deste incidente. 

Durante a leitura persistiam duas dúvidas: se Carla seria mesmo a mesma pessoa implicada no incidente há 13 anos e como é que se desenvolveria a relação de Anna com o rapaz acidentado, Liam. A trama suscita assim um grande interesse, a meu ver.

Não posso deixar o episódio, mais caricato na minha opinião, a forma como ela lida com a sua actividade profissional que é a distribuição de correio. Sempre que o contexto laboral era mencionado, era difícil não esboçar um sorriso, embora com um sentimento de terror, claro, devido à seriedade da situação. Quem ainda, nos dias de hoje, recebe muita correspondência pelos correios, como até é o meu caso, irá, certamente, compreender.

A actividade profissional de Anna acaba, assim, por ser mais apurada do que a sua própria vida pessoal. Esta, por intermédio de flashbacks, vai sendo gradualmente desvendada e ficamos a saber o motivo pelo qual a protagonista é tão solitária. Creio que é nestes excertos que nutrimos alguma compaixão pela protagonista que, pelo carácter dúbio, não se apresenta como a típica heroína de uma trama. Também não sabemos com certeza afirmar que será a vilã.

Embora me tenha sentido sempre expectante e agradada com o desenvolvimento da história, há eventos que não são devidamente explicados e que teriam algum interesse caso fossem explorados. A título de exemplo, e sem querer, evidentemente, levantar qualquer spoiler, Anna implica com cheiros estranhos em casa, fenómeno que não é explicado assim como o desaparecimento súbito de uma montanha de cartas antes de uma inspecção carecia de uma elucidação.
Tenho ainda a apontar que não apreciei devidamente o final da história. Creio que o enredo poderia ter sido fechado em torno de uma explicação mais convincente. De certa forma, o clímax foi anticlimático e, pessoalmente, não me deslumbrou como seria desejado.

Não obstante estes pormenores que não foram do meu agrado, gostei bastante de ter lido esta obra. Valeu pela leitura entusiasta e, de certa forma, viciante. Tão cedo não me esquecerei desta carteira tão peculiar.