Sinopse: AQUI
Opinião: O Jogo é um thriller muito moderno, baseando-se nas tecnologias actuais e no poder que estas têem sobre as pessoas. É o primeiro de uma trilogia que, a avaliar pelo primeiro volume, se trata de uma história complexa, abordando temáticas como implicações políticas e teorias da conspiração, tratadas de forma pouco maçuda.
A meu ver, tal como o jogo sugerido na narrativa, a própria história também é muito viciante. Principalmente as primeiras páginas, em que um sujeito tão vulgar como HP, de seu nome Henrik Pettersson, descobre um telemóvel num comboio e é incentivado a iniciar um jogo. A primeira provação acaba por ser inofensiva mas o leitor antecipa que este jogo assumirá proporções avassaladoras.
Desde cedo o leitor fica em suspense para saber algumas questões, vulgo as seguintes:
a) quais serão os limites do jogo?
b) porque terá sido Henrik Pettersson o escolhido para jogar? Ou terá sido meramente aleatório?
c) que relação tem esta personagem com Rebecca Normén?
Durante o tempo em que HP participa no jogo, o autor alterna entre o ponto de vista desta personagem e o de uma jovem mulher, Rebecca Normén, cujo foco e ambição são contrastantes face à preguiça da HP. Personagens aparentemente sem ligação que convergem a dado ponto da narrativa.
Apesar de HP ser quase uma pária na sociedade, desempregado, desinteressado, falido e algo egoísta, foi uma personagem que me cativou no final do livro. À medida que a história se desenvolve, o leitor descobre em HP algumas qualidades redentoras. No entanto, reconheço que o perfil de HP tão absentista acaba por sucumbir mais facilmente ao que o jogo prometia. Penso que é neste ponto que reside a importância desta caracterização negativa do protagonista masculino.
Isto acontece também com Rebecca. O leitor percebe que esta é uma personagem controladora e calculista com os factos ocorrentes na sua vida. E eis que é desvendado um acontecimento traumático e inesperado que condiciona e explica a sua forma de ser.
É portanto um livro que joga muito com a psicologia do ser humano.
A história vai para além da acção inerente ao jogo e debruça-se sobre as histórias de vida dos dois protagonistas. Uma componente pessoal bastante influente se tivermos em conta que no prólogo são desmistificadas inúmeras definições do jogo e uma delas é preciosamente o lado mais negro: as sensações de adrenalina e vício, mais usuais decorridas de um jogo, seja ele qual for.
Além disso, a história abrange um aspecto, que para mim é fascinante pois sou fascinada pela cultura escandinava, como as questões sociais típicas da Suécia, em particular a imigração e intregração árabe. Uma das personagens com papel importante é precisamente o melhor amigo de HP, Manga, alcunha de Farook, personagem que promete dar que falar nos livros seguintes.
É portanto um livro que joga muito com a psicologia do ser humano.
A história vai para além da acção inerente ao jogo e debruça-se sobre as histórias de vida dos dois protagonistas. Uma componente pessoal bastante influente se tivermos em conta que no prólogo são desmistificadas inúmeras definições do jogo e uma delas é preciosamente o lado mais negro: as sensações de adrenalina e vício, mais usuais decorridas de um jogo, seja ele qual for.
Além disso, a história abrange um aspecto, que para mim é fascinante pois sou fascinada pela cultura escandinava, como as questões sociais típicas da Suécia, em particular a imigração e intregração árabe. Uma das personagens com papel importante é precisamente o melhor amigo de HP, Manga, alcunha de Farook, personagem que promete dar que falar nos livros seguintes.
Na minha opinião, O Jogo é um livro altamente promissor. Finda a leitura, muitas questões ficaram por esclarecer, daí que estou expectante por ler os seguintes livros da trilogia, cujos nomes foram adiantados pela Bertrand e serão Bolha e Vibração.
Recomendo, principalmente aos leitores que, como eu, não passam sem as novas tecnologias. Para esses sobretudo, O Jogo é um livro aterrador. Adorei!
Para mais informações sobre a Bertrand, clique aqui.
Para comprar O Jogo de Anders de la Motte, clique aqui.
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Olá,
ResponderEliminarvou fazer-te uma pergunta que nada tem a ver com o livro do post, desculpa.
Sabes se foi editado mais algum livro da escritora Chevy Stevens em Portugal? Já procurei mas não encontrei.
Depois de ler CONTINUA DESAPARECIDA fiquei com vontade de ler mais...
Bj,
Mimi
Olá Mimi. De facto não sei nada sobre a publicação de mais livros da Chevy Stevens. Ela ainda escreveu mais dois livros, vou tentar saber junto da Bertrand se há intenção de publicar mais algum. Espero que sim ;)
EliminarBeijinhos e boas leituras!
Viva,
ResponderEliminarBem logo num primeiro volume de trilogia começar desta forma, só pode indiciar que estamos na presença de livros muito bons, fiquei muito curioso.
Parabéns pelo comentário
Bjs e boas leituras
Tens que experimentar Fiacha, eu estou fã :D Muito obrigada pelo simpático comentário :D
EliminarBeijinho e boas leituras!
alguém sabe me dizer onde posso encontrar o terceiro livro da trilogia em português é que só encontro em inglês obrigado.
ResponderEliminarOlá!
EliminarO terceiro ainda não saiu. Vai sair o segundo por estes dias :)
olá boa tarde gostaria de saber se alguém me podia dar assim um tipo de uma biografia do autor. se for possível se faz favor.
ResponderEliminarOlá Xarier. Se fores ao post de divulgação, costumo incluir sempre uma breve biografia do autor. Espero que ajude...
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