quarta-feira, 30 de abril de 2014

Donato Carrisi - A Hipótese do Mal [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 9 Maio 2014

               Titulo Original: L'ipotesi del male 
               Tradução: Carlos Aboim de Brito
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 424
               ISBN: 9789720046635


Donato Carrisi é um dos escritores mais destacados em Itália e, ao terceiro livro, já ultrapassou a barreira do milhão de livros vendidos. Autor traduzido em muitos países e com grande sucesso em França ou na Alemanha, Carrisi vê agora o seu terceiro thriller editado em Portugal. 
A Hipótese do Mal sucede a Sopro do Mal e O Tribunal das Almas e chega às livrarias a 9 de maio. 
O Tribunal das Almas está em processo de adaptação televisiva por um importante grupo internacional e terá distribuição mundial. 

Donato Carrisi vai estar presente na Feira do Livro de Lisboa 2014.

Sinopse: Todos nós já sentimos, em algum momento, o desejo de desaparecer. 
De deixar tudo para trás. Para alguns, isso transforma-se numa obsessão que os consome e engole, até que acabam por desaparecer na escuridão. Todos se esquecem deles. Todos, menos Mila Vasquez, investigadora no Gabinete das Pessoas Desaparecidas. 
Sem que ninguém o conseguisse prever, indivíduos que se esfumaram no vazio há vários anos regressam com intenções obscuras. Uma série de crimes, sem relação aparente entre si, traz consigo uma descoberta surpreendente: os seus autores são pessoas que se pensava desaparecidas para sempre. Onde estiveram durante tanto tempo? E porque regressaram? Qual o plano maléfico a que obedecem? 
Mila percebe que para travar este exército das trevas não lhe bastam os indícios. Tem de dar à escuridão uma forma, um sentido, precisa de formular uma hipótese sólida, convincente, racional… A Hipótese do Mal.

Sobre o autor: Donato Carrisi nasceu em 1973 em Martina Franca (Itália). 
Licenciado em Direito, especializou-se em Criminologia e Ciências do Comportamento. Dedica-se, desde 1999, à carreira de argumentista de cinema e televisão, e escreve regularmente no Corriere della Sera. 
A Hipótese do Mal é o seu terceiro livro, depois do enorme sucesso de Sopro do Mal e O Tribunal das Almas, já publicados pela Porto Editora.

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A Estante está mais cheia [Abril 2014]


Mais um mês que passa e fica o rescaldo de Abril. Destes ainda só li Corrida Perversa, que, juntamente com A Informacionista, foram oferta da TopSeller, endereçando os meus agradecimentos à editora!
A Lei do Deserto é um livro espectacular e adianto em primeira mão, que a Editorial Presença irá publicar mais um do autor, previsto para Julho! Ansiosos? Eu estou e muito!
A Sétima Porta de Richard Zimler foi ganho num passatempo e fui levantá-lo à Loja do Jornal no início deste mês. Ainda não o li pois gostaria de ler O Último Cabalista de Lisboa antes.
Como sabem, sou grande fã de Douglas Preston e Lincoln Child (e da espectacular personagem que criaram, Pendergast). Há pouco tempo consegui o Relicário e faltava-me apenas A Relíquia para completar a colecção. Não é que, de surpresa, a Saída de Emergência enviou-me o livro? Vai ser uma das minhas próximas leituras ;)
O Atentado foi um outro presente inesperado que agradeço ao Clube do Autor. Já está na mesinha de cabeceira prontinho para ser devorado!

Porque sou uma adepta de passeatas e quando estas são a alfarrabistas e a feiras, melhor ainda, foi precisamente na feira de Algés (que se realiza no último domingo de cada mês) que encontrei A Bomba de Liza Marklund a apenas 1€! Já tinha ouvido falar deste livro mas sinceramente até o considerava mito pois nunca o vira à venda. Adorei Homicídio no Parque e Lobo Vermelho desta autora, pelo que irei certamente gostar de A Bomba.
Numa visita a um alfarrabista na zona dos Anjos encontrei Nudez Mortal pelo simpático preço de 2,50€. Trouxe-o pois sei que é o primeiro de uma série de policiais futuristas da Nora Roberts e já tinha alguma curiosidade em iniciar-me nestas obras.
Laços de Sangue é o VIII volume de uma série de fantástico que tenho vindo a acompanhar e gosto, Sangue Fresco e veio de uma troca literária.
E vocês? Que aquisições contam neste mês de Abril que agora finda?

terça-feira, 29 de abril de 2014

Jess Michaels - Sedução Perigosa [Divulgação Editorial Quinta Essência]


Data de publicação: 13 Maio 2014

               Titulo Original: Something Reckless
               Colecção: Albright Sister #2
               Preço com IVA: 15,50€
               Páginas: 248
               ISBN: 9789897261213

Sinopse: O sedutor acaba seduzido.
Tímida, obstinada e bela, Penelope está determinado a expor os casos licenciosos dos homens mais atrevidos da sociedade. Agora um deles - o libertino arrependido Jeremy Vaughn, duque de Kilgrath - foi escolhido para pôr fim à interferência da pudica senhora. O plano de Jeremy é diabolicamente inteligente: irá juntar-se à guerra de Penelope contra a imoralidade, lutando apaixonadamente ao seu lado, ao mesmo tempo que a enche de missivas eróticas anónimas destinadas a excitar mesmo a mais fria e mais relutante mulher. Irá derrubar as suas defesas e inflamar os seus desejos reprimidos por acompanhá-la (no interesse da sua «nobre campanha») aos palácios do prazer mais notórios de Londres. E irá visitar o boudoir dela - mascarado - durante a noite para a ensinar nas artes deliciosamente pecaminosas ela deseja abolir. Em seguida, irá expor a sua hipocrisia ao mundo.
Mas o esquema do belo duque está fadado ao fracasso pois a bela Penelope liberta-se de todas as inibições e cede livremente a todos os caprichos dele. Pois neste jogo sensual de corações, é o sedutor que se torna seduzido.

Sobre a autora: Jess Michaels escreve desde o dia fatídico em que o marido lhe disse: «Só és realmente feliz quando estás a escrever. Porque não fazes isso?» Em Novembro de 2003, o seu trabalho (e vários baldes de lágrimas) compensaram quando ela fez a sua primeira venda à editora Red Sage. Jess tem sido apelidada de «estrela do romance sensual», e o seu trabalho foi descrita como «demasiado quente para largar». Também escreve romances históricos como Jenna Petersen. É conhecida das leitoras pelo seu popular site para aspirantes a escritoras, The Passionate Pen.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

James Patterson - NYPD Red À Margem da Lei [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: Abril 2014

               Titulo Original: NYPD Red 2
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 436
               ISBN: 9789898626356

Sinopse: Há um serial killer à solta em Nova Iorque, perseguindo e assassinando criminosos que conseguiram escapar à Justiça. À medida que o número de vítimas deste justiceiro por conta própria aumenta, cada vez mais nova-iorquinos o apoiam.
O detetive Zach Jordan e a sua parceira Kylie MacDonald são destacados para o caso quando mais uma pessoa, uma mulher ligada à campanha eleitoral de um dos candidatos à Câmara de Nova Iorque, é assassinada. Zach e Kylie têm de descobrir quais são as verdadeiras motivações deste assassino, uma vez que por detrás deste último crime se escondem segredos da ordem da vida pública e privada.
No entanto, Kylie tem agido de forma estranha, e Zach teme que o que quer que se esteja a passar com a sua parceira possa pôr em risco o maior caso das suas carreiras. 

Sobre o autor: James Patterson, considerado o autor mais bem-sucedido da última década, com mais de 300 milhões de livros vendidos, continua a somar tops de vendas. Com o lançamento de NYPD Red: À Margem da Lei, segundo volume da série policial NYPD Red, Patterson acrescentou mais um título à sua já extensa lista de bestsellers do New York Times registados no Guinness World Records. 

Imprensa
«Patterson parece ser imparável.» 
USA Today

«James Patterson sabe como gerar emoções e suspense.» 
People

«Os romances de Patterson são máquinas de entretenimento engenhosas, os Porsches da ficção popular, escritos com habilidade e com um ritmo à velocidade da luz.» 
Publishers Weekly


«Patterson é o melhor contador de histórias da América.» 
Forbes

Anteriormente publicado, da mesma colecção
Opinião AQUI













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domingo, 27 de abril de 2014

Wilbur Smith - A Lei do Deserto [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: A Lei do Deserto é o título com que me estreei nas obras do autor Wilbur Smith. Já ouvira falar do mesmo, nomeadamente dos seus livros cujo pano de fundo é o Egipto (e como tal me sinto muito curiosa) mas apenas agora se proporcionou ler uma das suas obras. Penso que não poderia ter escolhido melhor: A Lei do Deserto é um excelente thriller que se caracteriza por uma abundância de cenas de acção, aliado a um grafismo na escrita, que não me deixou indiferente de todo.

Devo confessar que após o primeiro capítulo lido, estava muito céptica se iria gostar do livro. O primeiro capítulo fora algo vago, focando-se numa personagem que viria a ser o protagonista de uma série, Hector Cross e a forma como ele conhecera o falecido marido de Hazel Bannock. No entanto, a partir do segundo capítulo tudo muda de figura e o livro captou a minha completa atenção e interesse em acompanhar a história.

Como referi, o autor não se poupa a pormenores e a primeira impressão que tive deste facto foram as cenas de sexo iniciais, descritas sem qualquer pudor, como se um livro erótico se tratasse. Rapidamente o fundo de felicidade esmorece e as cenas de sexo consentido passam a violações que deixarão o leitor boquiaberto, e como se isso fosse pouco, sucedem-se passagens de assassinatos brutais. Tudo dentro de um plano ambicioso de extorquir uma quantia inimaginável à multimilionária proprietária da companhia petrolífera aliado a uma enorme sede de vingança.
Ainda se gera uma história de amor que, embora aconteça tão rapidamente e como tal, ao início tenha duvidado da mesma, acaba por ser um elemento que retira alguma da tensão ocasionada pelos acontecimentos.

A história apodera-se de muitos costumes muçulmanos mas indubitavelmente, o que me impressionou, foi a forma como este povo consegue repudiar a cultura ocidental. Há uma dissecação da religião, factor que assume maior importância do que o catolicismo para os ocidentais. É explorado um extremismo islâmico com especial incidência às leis da sharia que ditam as piores torturas físicas até à morte em resposta ao roubo, homossexualidade e adultério. Embora tenha conhecimento que estes castigos são banais na cultura islâmica, é assunto em que não penso muito, pelo que me chocou genuinamente ver tal temática abordada no livro.

Atendendo às inúmeras referências geográficas na região da África do Sul, a trama é extremamente verossímil. Informei-me sobre a veracidade dos piratas somalis e aparentemente estes também são uma ameaça à marinha mercante internacional.
Os capítulos são, na sua maioria, curtos e pejados de acontecimentos sucessivos, muitos deles verdadeiramente inesperados, factores convidativos para uma rápida e ávida leitura. A história oscilou muito entre momentos de verdadeira tensão e picos de harmonia, fazendo-me desconfiar por inúmeras vezes, da razão pela qual o livro tem quase 500 páginas. 

Gostei imenso do protagonista, Hector Cross, da sua persistência em resgatar a filha de Hazel. Um homem muito perspicaz na medida em que formula o plano para derrotar os sheiks (e não xeques como se expressa no livro), ao mesmo tempo que é vulnerável às emoções que Hazel faz despertar em si.

Em suma, embora não sendo grande fã de histórias com piratas, rendi-me a esta história repleta de acção, amor e suspense, que mostra o extremismo religioso e o quão forte é a sede de vingança. Gostei mesmo muito de A Lei do Deserto e sinceramente espero que a Editorial Presença publique brevemente o segundo livro protagonizado por Hector Cross, intitulado «Vicious Circle».

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quarta-feira, 23 de abril de 2014

David Hewson - The Killing: Segunda Temporada [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: The Killing II é o romance policial baseado na série original Forbrydelsen. A Dom Quixote já publicou dois volumes correspondentes à primeira temporada, e convido-vos, desde já, a visitar ou relembrar as opiniões do primeiro e segundo livros.
Felizmente, o livro correspondente à segunda temporada foi publicado na íntegra num único livro. O número de páginas ascende assim às 640, não correspondendo de todo, a uma leitura mais morosa, antes pelo contrário. A história é cativante e este é um livro que se lê num ápice.

Contrariamente ao que acontecera em The Killing I (em que vi a primeira temporada da série ainda antes de ler o livro e daí ter coibido o factor surpresa), o enredo de The Killing II surpreendeu-me mais vezes. Não consigo eleger qual das duas histórias gostei mais, se bem que considero os contornos do crime de Nanna Birk Larsson mais obscuros por se tratar de um crime a uma adolescente. A presente história tem como protagonista Jens Peter Raben, um homem envolvido na guerra. Actualmente preso numa prisão de alta segurança, a personagem consegue evadir-se para tentar descobrir porque é que, um a um, os seus camaradas de guerra estão a ser mortos.

É portanto uma trama pejada de acção onde os homicídios se sucedem, das mais surpreendentes formas. Fiquei abismada com os sucessivos acontecimentos, torcendo para que o aparente vilão Raben conseguisse escapar e ser feliz com a esposa, Louise, e o filho ainda pequeno.
Sarah Lund, a protagonista já de si sisuda, agora afastada dos homicídios, é uma personagem que continua amargurada especialmente porque ela já não tem o namorado sueco nem vive com o filho Mark. Factores pessoais que em nada dificultam a ambição em encontrar o evadido. Apesar dos remorsos com o sucedido ao seu ex parceiro Jan Meyer no livro antecessor, Lund agora emparelha com o Detective Ulrik Strange . Tal como em The Killing I, a dupla de investigadores assume um particular papel na investigação do presente caso: tanto a fuga de Raben como a investigação dos sucessivos homicídios.

Como já foi tratado no primeiro livro, um dos aspectos da trama é a forma como a história principal abraça uma outra, secundária, em que mostra os vícios nas mais altas esferas do poder, explanando a corrupção na política e como esta tenta abafar alguns podres da sociedade. Penso que este facto se torna mais convincente na presente história uma vez mais. Além disso, a temática abordada são as guerras no Afeganistão e a actuação das tropas dinamarquesas, acentuando o efeito verosímil do enredo.
Um dos pormenores que me agradou, como já é habitual nas tramas nórdicas, é a forma como o autor nos remete no cenário. E agradou-me particularmente conhecer o ambiente dinamarquês bem como a ilha sueca onde se passa uma parte emocionante do enredo.

Como ponto negativo acentuo apenas o preço do livro, um pouco elevado, contudo devo relembrar que ainda assim esta versão fica mais barata face ao The Killing I, em que os volumes foram divididos. E a história é de uma qualidade tal, que se justifica o preço.

As adaptações literárias de Forbrydelsen estão muito bem conseguidas e munidas de pormenores que fazem jus à série. Mais uma vez, a confirmação de uma história cativante e que espelha os pontos vulneráveis na Dinamarca. Gostei muito e não deixo de recomendar não só este livro, bem como os antecessores.

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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Arnaldur Indriðason - A Mulher de Verde [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 24 Abril 2014

               Titulo Original: Silence of The Grave
               Tradução: Vasco Gato
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 264
               ISBN: 9789720045461


No dia 24 de abril, a Porto Editora publica A Mulher de Verde, um livro de Arnaldur Indriđason, autor com obra publicada em já vinte e seis países e atualmente uma das principais vozes da literatura policial escandinava. 
Com A Mulher de Verde, o autor foi premiado pela Crime Writers’ Association com o Gold Dagger Award, seu principal galardão para romance policial. 
A crítica foi unânime na apreciação deste livro. Sobre ele, escreveu nomeadamente o The New York Times: «Ao aplicar o seu estilo austero em A Mulher de Verde, descrevendo um crime com um fulgor emocional e uma complexidade sociológica tão grandes, acaba por conquistar o brio de uma narração épica».

Sinopse: Há segredos que não podem ficar enterrados para sempre… 
Numa encosta perto de Reiquejavique, algumas crianças brincam junto aos alicerces de uma nova casa em construção quando, de forma inesperada, encontram uma costela humana. 
A mórbida descoberta leva de imediato o inspetor Erlendur e a sua equipa da polícia científica a instalarem-se no terreno, unindo esforços para desenterrar o resto do corpo secretamente sepultado e ao mesmo tempo investigar aquele estranho caso feito de contornos brutais, escondido debaixo da terra desde o período da II Guerra Mundial. 
À medida que cada osso vai sendo desvendado, também a história de violência doméstica e corrupção no seio de uma família vem ao de cima, oferecendo àquele mistério sinais cada vez mais tenebrosos de que o terror pode ser coisa de gente comum. 
O caso exige toda a coragem que o inspetor Erlendur possa encontrar em si, ele que, assistindo à morte lenta da própria filha toxico-dependente, que depois de abortar entra num coma profundo, não pode evitar confrontar-se com as responsabilidades de ter levado, também ele, a sua família a uma degradação quase completa.

Sobre o autor: Arnaldur Indriđason (Reiquejavique, 1961) é historiador, jornalista e crítico literário e de cinema. Durante vinte anos trabalhou para o Morgunbladid, o mais importante diário da Islândia, antes de se dedicar à escrita a tempo inteiro. Publicados em vinte e seis países, os seus romances rapidamente se tornaram bestsellers. A sua vasta obra tem recebido inúmeros prémios, entre os quais se destacam o Prémio Chave de Vidro (2002 e 2003), atribuído pela Associação Escandinava do Romance Policial, e o CWA Gold Dagger.

Imprensa
«Indriðason conseguiu, em definitivo, atingir a excelência dos autores de policiais escandinavos.» 
Booklist 

«Fascinante. Esperem pela nomeação de Indriðason nas listas de melhor novo autor, melhor romance de mistério, e por aí fora.»
Bookpage

«Um dos mais brilhantes escritores de policiais da sua geração.» 
The Sunday Times

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Janet Evanovich - Corrida Perversa [Opinião]


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Opinião: Corrida Perversa é o segundo livro protagonizado por Lizzie e Diesel. Sou grande fã da autora, Janet Evanovich, já tive oportunidade de mencionar este facto algumas vezes por cá mas confesso que a minha série preferida é mesmo a da Stephanie Plum.

De facto Corrida Perversa inicia-se com uma morte, a do professor Gilbert Reedy, mas rapidamente a trama assume os contornos do sobrenatural, tal como o primeiro volume, Gula Perversa. Continua a busca pelas pedras SALIGIA, desta feita, a referente à Luxúria.
Já que o livro anterior era Gula Perversa, pergunto-me porque este não tem como título, Luxúria Perversa. Sem duplo sentido, ok? Afinal de contas, o pecado mortal Luxúria, o desejo passional instigado pela sensualidade e erotismo, é abordado de uma forma muito light. 
É portanto, um livro que não tem nenhum publico alvo, tendo apenas um requesito: que se seja fã do humor nonsense.

Posto isto, Corrida Perversa está muito na onda do que li anteriormente da autora: uma história mirabolante e personagens excêntricas contribuem para uma leitura que facilmente arranca gargalhadas. São inúmeras as personagens novas e a história, essa, achei que se dispersou várias vezes, para abranger o maior número de episódios insólitos e simultâneamente divertidos. 

Tirando a postura do macaco Carl, que tem o seu papel diminuto no presente livro, não achei de todo as piadas cliché. Por outro lado, algumas personagens secundárias ganham destaque como a colega de Lizzie, Glo, cujas pseudo-feitiçarias não correm lá muito bem e Hatchet, o aparente cavaleiro medieval que parece ter parado no tempo.
Até a vilã, representada pela estranha Anarquia, tem um fundo tanto humorístico quanto maléfico.
Adoro a protagonista, que narra a história na primeira pessoa, Lizzie. Em tantos momentos me faz lembrar Stephanie Plum. Especialmente porque em Corrida Perversa constatamos uma maior tensão entre Lizzie e Wulf (e uma já assumida atracção por Diesel), recordando-me do triângulo amoroso Stephanie, Morelli e Ranger.

Apesar de ser o segundo volume de uma série, é um livro que se lê bem independentemente de não se conhecer o antecessor Gula Perversa. No entanto, recomendaria a leitura deste afim de se conhecer melhor os primórdios da relação entre Lizzie e Diesel bem como surgiram os seus animais de estimação: o divertido macaco Carl e o estranho Gato 7143.

Em suma, Janet Evanovich é a autora ideal quando procuro livros que me façam desanuviar do stress do dia a dia. Leve, rico em situações disparatadas e acima de tudo, pejado de boa disposição, é um livro que se lê num ápice e faz desejar por mais! Cá aguardo com muita expectativa o próximo livro da autora!

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domingo, 20 de abril de 2014

Sylvia Day - Feitiço [Opinião]


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Opinião: Estou a acompanhar a série Crossfire de Sylvia Day e gosto da mesma, pelo que, quando tive conhecimento da publicação deste livro, fiquei bastante curiosa. A sinopse pouco concisa, dava azo à vontade de descobrir mais uma história dentro do género erótico.
Finda a leitura, confesso que não gostei tanto deste livro como os protagonizados por Gideon Cross e Eva Tramell mas por outro lado, não os achei comparáveis. Isto porque Feitiço não é um erótico contemporâneo a que Day me habituara. É um erótico num cenário sobrenatural, subgénero que nunca li até agora.

Sendo completamente leiga neste tipo de livro, parece-me que este é o universo da autora que tanto vejo falar por aí, Sherrilyn Kenyon (se estiver errada, por favor fãs da autora, não me crucifiquem, até porque nunca li nada dela.) Foi apenas a ideia com que fiquei pois o presente livro tem como protagonista um Predador, uma entidade sobrenatural mais poderosa que os outros feiticeiros. Max sente um fascínio por Victoria, uma ex-humana, agora Familiar que cede aos encantos e sensualidade do personagem. 
Não só o género que difere da série Crossfire como a própria narrativa. Feitiço é assim, uma história que se subdivide em três pequenos contos interligados, num universo mágico em que a sensualidade domina.

Apesar das personagens pertencerem a um cenário sobrenatural, são dotadas de características humanas: apreciam o prazer físico e além disso, discernem o sentimento de atracção e desejo, de foro psicológico e próprio do Homem. Há um acréscimo nesta relação, a conexão mágica que intensifica a atracção já por si fortíssima.
Day, à semelhança de Gideon Cross, criou uma personagem masculina que reúne os atributos que as mulheres normalmente procuram num homem. É impossível não se sentir seduzida por Max, ainda que mera espectadora da relação deste com Victoria.
Ainda assim, não senti a empatia que gradualmente fui sentindo com Gideon e Eva.

Embora a história assente sobre um registo muito diferente do que já conhecia da autora, reconheci o estilo da autora, nomeadamente, as descrições dos actos sexuais recorrendo à linguagem escatológica. E estes ditos actos abundam por toda a história, sem nunca a abafando, no entanto. Devido à essência sobrenatural da história, esta é efectivamente pouco credível. Não deixa, contudo, de ser um livro bastante quente e voluptuoso pois tanto Max como Victoria são seres altamente sexuais.
Como história sobrenatural que é, há uma menção ainda que subtil, ao conhecido conflito entre o bem e o mal, representada através de uma batalha contra a entidade Triunviriato. Os preparativos de Max para a batalha, não deixam de contemplar as mais variadas práticas sexuais. Tudo em nome da manutenção da forma física, claro está.

Um livro pequeno, que se lê rapidamente, mas que a meu ver, não é o seu melhor trabalho. Creio que a série Crossfire é bem mais interessante (e verossímil), talvez porque sinta já uma familiaridade com as personagens e aprecio acompanhar a evolução das mesmas. 
Feitiço foi para mim uma novidade, apesar de ter ouvido falar deste género literário, nunca tinha lido nada e depois desta experiência, devo ser sincera, continuo a eleger os eróticos de época e até alguns contemporâneos como os meus preferidos. Não obstante, as fãs do erotismo paranormal irão certamente apreciar este livro.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

A. M. Dean - O Bibliotecário [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Já perdi o número de vezes em que referi que a área da Egiptologia me é muito especial e como tal, interesso-me muito pelos livros que abordem esta temática. Também não escondo que existiu um amor à primeira vista pela capa deste livro e muitas vezes, ao fechar o livro, por instantes fiquei a observar a imagem. Simplesmente adoro o cenário exótico, em que coexistem o sacerdote e o papiro.

Apesar da época ptolomaica não ser a minha preferida (esta corresponde a um período mais tardio na história do Egipto e por consequente, uma dispersão na identidade do país pois há uma grande influência grega), apaixonada que sou por livros, sempre pensara no mistério da biblioteca de Alexandria. Alguns historiadores afirmam ter sido destruída por um incêndio mas por diversas vezes pensara o que terá motivado este desaparecimento e os propósitos deste dito incêndio. Os livros são para mim, tão fascinantes, que não concebo que existam pessoas que não sintam apreço por este objecto. E acaba por ser precisamente este o ponto de partida para uma trama cheia de acção e elementos extremamente interessantes.

Como a contracapa o sugere, e eu própria concordo, confesso que foi impossível deixar de comparar O Bibliotecário a uma trama de Dan Brown, autor que, como se sabe, escreve thrillers onde o simbolismo assume um particular destaque, referindo o poder das sociedades secretas. Até constatei algumas semelhanças a nível de personalidade entre a protagonista, Emily Wess com o afamado Robert Langdon. 

O aspecto que torna o presente livro alvo de uma leitura tão ávida, é sem dúvida a acção: as descobertas por parte de Emily que não são mais que descodificações de pistas que foram deixadas por Arno Holmstrand. 
Contudo, a par da acção do livro, um outro ingrediente extremamente interessante: o conteúdo histórico. À medida que fui lendo, fui confirmando a veracidade dos factos, e grande parte deles são reais, contribuindo para uma maior veracidade do enredo. O autor confirma nas páginas finais, a distinção entre o que é a ficção e a realidade. Ainda que vá lendo qualquer coisa sobre o tema, confesso que sobre a biblioteca de Alexandria até era relativamente leiga, e após esta leitura aprendi mais uns aspectos deveras interessantes sobre o monumento que entretanto terá sido reconstruído e reaberto na década passada.

O autor conseguiu transportar-me primeiro, a Inglaterra e à universidade de Oxford (quem é que não gostaria de ter feito lá a sua vida académica?) e posteriormente ao Egipto e Istambul. Uma selecção de cenários exóticos, portanto, que não deixarão o leitor indiferente.
Para mim, o maior impacto foi de facto a viagem ao Egipto e as suas descrições. Um país que hoje em dia, infelizmente dotado de confrontos, fazendo-me adiar o sonho de viajar até lá, contudo, nunca me senti tão fascinada com uma cultura e um panorama histórico como me sinto em relação ao Egipto. Nunca lá fui, com muita pena, mas uma das particularidades do presente livro, foi a forma como a sua leitura me proporcionou uma viagem até lá, sem ter precisado sair de casa!

Confesso que não sou grande apreciadora do autor Dan Brown e do tipo de histórias que o mesmo escreve mas não pude deixar de me sentir fascinada com a história que A. M. Dean nos conta, pelos motivos que referi.
Em suma, O Bibliotecário apresenta um romance de conspiração bem arquitectado, em cenários exóticos com elementos históricos extremamente interessantes. É o livro ideal para os aspirantes ao estudo da Egiptologia e aos fãs de Dan Brown.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sylvia Day - Feitiço [Divulgação Editorial 5 Sentidos]


Data de publicação: 24 Abril 2014

               Titulo Original: Spellbound
               Tradução: Cláudia Ramos
               Preço com IVA: 15,50€
               Páginas: 216
               ISBN: 9789720046598


A 24 de abril, chega às livrarias Feitiço, um novo romance de Sylvia Day, autora da série de sucesso Crossfire, que vendeu mais de 12 milhões de livros no mundo inteiro. 
A publicação desta obra da autora na 5 Sentidos responde aos anseios de milhares de leitores portugueses. 
Líder das principais listas de vendas internacionais, a série Crossfire, protagonizada por Eva e Gideon, é composta, até ao momento, pelos livros Rendida, Refletida e Envolvida. Feitiço é uma obra em tudo próxima e cheia de momentos de enorme sedução. 

Sylvia Day é uma autora várias vezes finalista do prémio RITA (da Romance Writers of America). Publicou em e-book, com grande sucesso, a série Crossfire, que despertou o interesse das maiores editoras internacionais. Rendida, por exemplo, teve uma primeira tiragem, só nos Estados Unidos, de um milhão de exemplares. 
Desde que foram publicados, os livros desta série têm conseguido, inclusivamente, ultrapassar a trilogia de As Cinquenta Sombras de Grey, nos primeiros lugares dos principais tops de vendas mundiais. 
Recentemente, os famosos estúdios Lions Gate adquiriram os direitos para adaptação à televisão.

Sinopse: Max Westin: a personificação da sensualidade. Victoria podia até cheirá-la e senti-la assim que ele se aproximava. Tudo nele era brutal e determinado. Uma criatura primitiva, tal como ela. 
Max segurou a mão dela de forma intensa e a sua respiração ofegante e excitante deixou bem clara a sua intenção de a possuir, de a domar. "Victoria." O nome dela, uma só palavra, foi entoado com tamanha possessividade que ela quase sentiu a coleira à volta do pescoço 
“Está na tua natureza”, murmurou ele. “O desejo de seres possuída.” 
Neste jogo do gato e do rato, tudo parece uma ilusão mas a paixão é muito real.

Sobre a autora: Sylvia Day é autora bestseller internacional de mais de uma dúzia de romances premiados e traduzidos para 38 línguas. Nomeada para Goodreads Choice Award for Best Author, o seu trabalho foi também já distinguido como Amazon’s Best of the Year Romance.
Sylvia Day foi ainda galardoada com prémios prestigiantes como RT Book Reviews Reviewers’ Choice Award além de ter sido duas vezes finalista do prestigiado Romance Writers of America. 

Saiba mais sobre a autora em www.sylviaday.com e facebook.com/authorsylviaday e ainda twitter.com/sylday

Imprensa
«Entre o excitante enredo e as sensuais cenas de sexo, os leitores de Feitiço ficarão a querer sempre mais.»
RT Book Reviews 

«Excitante, agressivo e profundamente sensual (…) uma leitura que não vai desapontar os fãs de Sylvia Day.»
Library Journal


Leia as primeiras páginas aqui.



Passatempo Wilbur Smith - A Lei do Deserto [Resultado]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar de A Lei do Deserto de Wilbur Smith para oferecer. Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 258 participações válidas, as respostas correctas eram:

1. A Lei do Deserto é o primeiro livro protagonizado por Hector Cross. Verdadeiro
2. Quantos anos de carreira celebra Wilbur Smith em 2014? 50
3. Hazel Bannock é proprietária de uma das maiores companhias petrolíferas do mundo. Qual o seu nome? Bannock Oil
4. O iate de Hazel Bannock é sequestrado por piratas somalis. Quem viajava com a personagem? A sua filha

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, o vencedor é:

239 - Luís Santos (Lisboa)

Parabéns ao vencedor!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.
Para comprar A Lei do Deserto, clique aqui.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Veronica Roth - Convergente [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Terminei a trilogia Divergente de Veronica Roth e fico com um gosto agridoce. Se por um lado ansiava em ler o final da série, por outro vou ter saudades desta sociedade dividida em facções. Confesso que inicialmente estabeleci algumas comparações com outras distopias que li, no entanto, esta série evoluiu para algo de muito diferente, com muitas revelações e surpresas. 

Antes de começar a leitura de Convergente, devo dizer que tive o prazer de ver a adaptação cinematográfica do primeiro livro. E gostei imenso. Além de ter considerado muito fiel à obra, é daqueles filmes que estão tão bons quanto o próprio livro. E note-se que, geralmente, considero o livro bem melhor do que as adaptações em filme.

Antes de mais, o título: Convergente. Não se relaciona com o título original, Allegiant. É uma palavra que penso não ter tradução, contudo, no decorrer desta leitura apercebi-me que a história converge, de facto, para um propósito.

Achei curioso a forma como está escrito Convergente, distanciando-se dos outros livros antecessores. A narrativa alterna entre o ponto de vista de Tris e o de Tobias, e pela primeira vez, o leitor atenta as observações do personagem masculino que tem tanto destaque quanto Tris. E penso que este prisma de narração acaba com qualquer expectativa sobre a mesma série reescrita pelo protagonista masculino, como já ouvi falar noutras trilogias.
Constatei que este volume é algo mais moroso mas também, a meu ver, mais fascinante. Isto porque se debruça sobre uma área que aprecio: a engenharia genética, e como tal a autora despende algum tempo em formulações da genética para explicar os carácteres das facções e em especial, dos divergentes. 
Continua a haver mortes, um ingrediente que, como podem depreender, é do meu agrado.

Outro ingrediente que gostei, e já referi anteriormente, é a relação de Tris com Tobias. Por isso, não me vou alongar sobre considerações sobre os actos das personagens e as consequências que acarretam para a relação. Mas gostei de conhecer a personagem Nita e como ela poderia ser uma ameaça no relacionamento.

Visto que Convergente é o livro final, são explicados muitas das pontas soltas que foram sendo deixadas em Divergente e Insurgente. É o culminar de muitas situações, associando algumas situações que não esperava de todo. O que, curiosamente, não ocorreu com o desfecho. Esse controverso desfecho. Confesso que não me chocou e até já tinha equacionado tal final. Apraz-me congratular a audácia da autora por ter enveredado por esta história pois é certo que poderia ter levado outro rumo que desencadeasse outras reacções por parte dos leitores. 

Em suma, finda a leitura esta trilogia, fez-me perceber a razão porque me fascina tanto o género da distopia. Para constatar o pior cenário para manter uma ordem no mundo que é, como temos constatado ao longo da História, por vezes utópica. Uma trilogia que reúne ingredientes tão fascinantes como a intriga, acção, o instinto de sobrevivência e acima de tudo, como em cenários tão caóticos e consequente, propícios à desconfiança pode ocorrer uma história de amor.
Apesar de rotulado como juvenil, é uma trilogia que acredito ser apreciada por um público adulto. E por último, uma série que, futuramente, considero reler.


John Verdon - Deixa Dormir o Diabo [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Quem leu Pensa num Número e Não Abras os Olhos, já conhece Dave Gurney, um reformado detective que não se vê rogado a novas investigações. Adorei o seu romance de estreia e como tal, há muito que ansiava por um novo livro do autor.

Sob a capa estrondosa, indubitavelmente e na minha opinião, a melhor das três, conta-se uma história que me prendeu e tornou esta leitura bastante ávida.
O enredo do livro tem como ponto de partida uma tese, um trabalho minucioso de análise, assume particular interesse quando o tema é precisamente um serial killer, mais conhecido por o Bom Pastor.
Assim, o leitor usufrui desta pesquisa que analisa os recônditos da mente de um homicida, explorando não só o seu modus operandi como as consequências avassaladoras para as famílias das vítimas, não deixando de, como a sinopse indica, abordar o sensacionalismo dos reality shows. Daí que a trama seja extremamente envolvente, culminando num desfecho surpreendente a que Verdon nos outrora habituara.

Mas esta envolvência da história é também à custa das personagens. Há, como é usual, um suspeito. E este revestido de um lado muito sombrio. Afinal de contas, quem é que não teme um ex-namorado lunático? Surpreenderam-me os inúmeros actos de Robert Meese em resposta ao final da sua relação, embora não me tenham soado exagerados pois transmite o autêntico limite do desespero.

Os capítulos são curtos e ávidos, trazendo constantemente elementos novos para a história, por consequente, o leitor não consegue parar de ler. 
Além disso, Verdon despende grande parte da narrativa em enaltecer a personagem principal, Dave Gurney. Um tipo de meia idade, aposentado, casado com Madeleine. Um casamento marcado por algumas divergências porque Madeleine incentiva o marido a aceitar os casos e nos desenvolvimentos dos mesmos, a relação acaba por azedar, precisamente pelo esforço de Gurney na resolução dos casos. Não sei se serei a única leitora a irritar-me com este facto. Além disso, o detective tem um filho de uma relação anterior e as diferenças entre gerações são abismais, intensificadas pelo facto de Kyle ter sido criado pela mãe. Neste livro, o autor consegue harmonizar um pouco a relação pai-filho, que estava mais conturbada na trama antecessora.

Apesar de ser o terceiro livro protagonizado por Gurney, não é estritamente necessário a leitura das obras por ordem. Penso que, ainda assim, o leitor para tirar um maior proveito, deverá ler ordenadamente os seus livros, até para se familiarizar com os personagens residentes das suas tramas: não só Gurney como a sua família.

Ainda que o protagonista seja o mesmo, é de louvar a criatividade nas três histórias que li do autor. Tendo gostado das três, a que menos apreciei foi a do segundo, Não Abras os Olhos. Este é, claro, o meu ponto de vista, tendo constatado que alguns leitores fãs de Verdon elegem precisamente este como o seu preferido. Sem tecer grandes considerações a eleição do meu livro preferido da sua autoria, há que congratular o autor por ter começado a escrever em idade tardia, mostrando uma versatilidade e criatividade invejáveis. 

No entanto, uma coisa é certa, John Verdon é, sem qualquer dúvida, um nome a reter nas lides das tramas policiais e como tal, não posso deixar de recomendar a leitura das suas tramas engenhosas. Deixa Dormir o Diabo é apenas mais uma constatação do seu grande talento.


terça-feira, 8 de abril de 2014

Taylor Stevens - A Informacionista [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 10 Abril 2014

               Titulo Original: The Informationist
               Tradução: José João Leiria
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789898626349


A crítica internacional rendeu-se à escrita de Taylor Stevens, autora que a Topseller tem agora o prazer de lançar em Portugal. A Informacionista (Topseller I 336 pp I 18,79€) chega às livrarias nacionais no dia 10 de abril, e promete fidelizar os fãs de thrillers intensos.

A história de vida de Taylor Stevens contribuiu, em muito, para a sua escolha de género literário. Uma vida atribulada, digna, ela própria, de um filme. Mas, para já, ao Grande Ecrã irá chegar a história de Vanessa «Michael» Munroe - comparada pela crítica a Lisbeth Dalander de Stieg Larsson -, protagonista de uma série de três livros (A Informacionista, Os Inocentes e A Boneca) cujos direitos foram já comprados pela produtora de James Cameron.

Sinopse: Vanessa «Michael» Munroe trabalha com informação. Depois de escapar a uma infância traumática numa África Central sem lei, a sua formação e o seu treino permitem-lhe obter todo o tipo de informações, independentemente do cenário de operações onde se encontre. Por isso, é agora requisitada por empresas, instituições, chefes de estado e clientes privados que podem pagar os seus serviços únicos no mundo.
Quando um bilionário texano do mundo do petróleo a contrata para encontrar a sua filha desaparecida em África, Munroe regressa a um mundo selvagem e profundo que tão bem conhece, enfrentando forças misteriosas que estão determinadas em manter em segredo o destino da rapariga desaparecida.Para ter alguma esperança de sair da selva com vida, Munroe vai ter de enfrentar, finalmente, os fantasmas do passado que durante tanto tempo fez por esquecer.

Sobre a autora: Taylor Stevens é uma premiada autora norte-americana, cujos livros estão presentes nas listas de bestsellers do New York Times. Nascida em Nova Iorque, Taylor viria a ser criada em várias comunas espalhadas pelo globo, no seio de um culto religioso dos anos 60 chamado Children of God.
Foi separada da sua família aos doze anos e não lhe foi permitido frequentar a escola além do 6.º ano. Ao invés de uma infância normal, Taylor Stevens chegou a viver em três continentes e numa dúzia de países antes de atingir os catorze anos, e passou grande parte da adolescência a mendigar nas ruas de cidades como Zurique e Tóquio a mando de líderes do culto, a realizar trabalho infantil e a cuidar das crianças mais novas residentes nas comunas, lavando e cozinhando para centenas de cada vez. Aos vinte anos, Taylor Stevens libertou-se das amarras que a prendiam, e permitiu-se viver a sua vida, através da aprendizagem e da escrita.

A série de três livros (A Informacionista, Os Inocentes e A Boneca, estes últimos a publicar pela Topseller), cuja personagem principal é a heroína Vanessa Munroe, foi aclamada pela crítica e já se encontra publicada em 20 línguas. O livro A Informacionista foi comprado pela produtora de James Cameron para ser adaptado ao cinema.

Imprensa
«Vanessa Munroe é a nova heroína implacável do mundo dos livros de acção.»
New York Post

«Um thriller intenso, com um clímax intenso e arrasador.»
Associated Press

«Uma estreia absolutamente brilhante que apresenta uma nova heroína fantástica, Vanessa Michael Munroe, que através da sua atitude selvagem reflecte o fogo da Lisbeth Salander de Stieg Larsson.»
Publishers Weekly

«Munroe evoca o espírito e a inteligência da determinada e problemática Salander, mas está longe de ser um sucedâneo desta. Felizmente que já existe uma continuação deste livro.»
USA Today

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David Baldacci - O Atentado [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de publicação: 16 Abril 2014

               Titulo Original: The Hit
               Tradução: Maria João Lourenço
               Colecção: Will Robie #2
               Preço com IVA: 16,90€
               Páginas: 436
               ISBN: 9789897241277

Sinopse: O Médio Oriente encontra-se a ferro e fogo e a Síria é um barril de pólvora. Neste cenário explosivo, um aliado das forças da Al-Qaeda ameaça os mais poderosos líderes e é preciso detê-lo a todo o custo. Uma cimeira internacional parece ser o cenário ideal para um atentado, o último grande atentado. O sonho dos terroristas. Só que nada é o que parece. Em O Atentado, David Baldacci mantém os leitores em suspenso até ao fim.

Sobre o autor: David Baldacci nasceu em 1960, na Virgínia, onde reside atualmente. Exerceu advocacia durante nove anos em Washington, dedicando-se depois à escrita. Do seu currículo faz parte um impressionante número de bestsellers, entrando frequentemente no primeiro lugar da lista dos mais vendidos do New York Times.

Anteriormente publicado
Opinião AQUI













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