terça-feira, 30 de abril de 2019

B.A. Paris - Traz-me de Volta [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Traz-me de Volta é o terceiro livro de B.A. Paris, autora que me deixou rendida após a leitura de Ao Fechar A Porta, um dos thrillers psicológicos mais desconcertantes que li até à data. Escusado será dizer que me encontrava, portanto, demasiado expectante com a publicação deste livro. 
Devido à fasquia tão elevada com que fiquei, finda a leitura do primeiro livro da autora, devo confessar que nem o segundo livro, À Beira do Colapso, nem o presente título me deixaram tão extasiada quanto a obra de estreia. 

A trama centra-se em Finn, um jovem cuja namorada, Layla, desaparecera em Paris há 12 anos. Sabemos que aquando deste acontecimento, o protagonista deu parte às autoridades locais, todavia a investigação revela-se infrutífera. Volvidos 12 anos, quando Finn decide casar com a actual parceira, Ellen, a irmã de Layla, começam a surgir pequenas pistas que desencadeiam nele algumas reacções levando-o a reviver os acontecimentos do passado.

A par da história, que me deixou extremamente curiosa, sobretudo quando ao destino de Layla, o que mais apreciei foi a construção da narrativa. 
Esta é feita não só sob a perspectiva de Finn como também de Layla, sobretudo a partir de uma determinada fase da narrativa, alternando ainda entre dois momentos temporais: o passado e o presente. Devo dizer que gosto das histórias contadas nesta forma pois permitem-nos saber, regra geral, os pensamentos mais íntimos das personagens sendo que, no caso em apreço, achei que o estilo estava bastante semelhante ao de Gone Girl por nos fazer duvidar o carácter da personagem feminina.

A história é pautada por alguns momentos tensos, sobretudo quando Finn recebe alguns emails sinistros, ao mesmo tempo que começam a aparecer alguns objectos simbólicos, factos que contribuem para o instalar de um clima de paranóia, transportando o sentimento de angústia para o leitor, por outro lado, estes acontecimentos abalam também a relação de Finn com Ellen.

Portanto, considerei toda a história bastante viciante e devo confessar-vos que li o livro, quase na sua totalidade, numa só noite, tal a curiosidade com que estava face ao rumo da narrativa, sem que o meu interesse na trama esmorecesse um segundo que fosse. Porém, pessoalmente, devo dizer que não fiquei satisfeita com o desfecho da história, embora compreenda que a autora tenha sentido necessidade de criar um clímax inesperado, no entanto, considerei que a reviravolta final foi altamente inverossímil. 

Em suma, continuarei a recomendar o grandioso livro de estreia de B.A. Paris. Ao Fechar A Porta é uma obra que tenho em tão grande consideração que, mesmo pondo um pouco de parte qualquer paralelismo entre as obras, é inevitável considerar as duas seguintes um pouco inferiores.

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domingo, 28 de abril de 2019

Laura Marshall - Três Pequenas Mentiras [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 29 Abril 2019

               Título Original: Three Little Lies
               Tradução:
               Preço com IVA: 18,79€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789898917942

Sinopse: Alguém andou a mentir. Alguém sabe a verdade. Alguém está de olho em ti.
Quando Sasha entra na vida de Ellen, esta fica imediatamente deslumbrada por ela. Por isso, quando Ellen começa a frequentar a casa da amiga, é incapaz de ver a escuridão que se esconde por detrás do estilo boémio daquela família.
Até que um ataque brutal tem lugar na noite de Ano Novo, mudando para sempre a vida de todos. Dez anos depois, Ellen e Sasha, ainda unidas pelo que aconteceu naquela trágica noite, partilham um apartamento em Londres. Quando Sasha desaparece, Ellen teme o pior. A polícia não a leva a sério, mas os acontecimentos do passado dão-lhe boas razões para ter medo.
O que aconteceu realmente? Quem está a dizer a verdade? Será que Ellen conhece, de facto, Sasha? Ellen terá de procurar respostas a estas perguntas para conseguir encontrar a amiga. Mas alguém sabe que andam a remexer no passado? e esse alguém não quer que a verdade venha ao de cima. 

Sobre a autora: Laura Marshall cresceu em Wiltshire, no sudoeste de Inglaterra, e estudou Inglês na Universidade do Sussex. Quando decidiu que queria escrever, fez formação em Escrita Criativa através de um programa da agência literária Curtis Brown.
O seu primeiro romance, Pedido de Amizade, foi finalista do Bath Novel Award 2016 e alcançou a shortlist para o Lucy Cavendish Fiction Prize de 2016. Foi bestseller do Sunday Times e de vendas em e-book. Vive em Kent com o marido e os dois filhos.
Mais sobre a autora:
www.lauramarshall.co.uk


Imprensa
«Laura Marshall é um nome a reter no mundo dos thrillers arrebatadores e sinuosos.» 
Daily Mail


Stephen King - Perdido e Achado [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Este é então o segundo livro da trilogia protagonizada por Bill Hodges, iniciada com Sr. Mercedes, livro que, como sabeis, me deixou bastante impressionada. Apesar de ter gostado também desta continuação tenho para mim que a mesma não superou o primeiro da trilogia. Explicar-vos-ei as razões desta minha percepção, recorrendo a algumas inevitáveis comparações com o Sr. Mercedes.

A história lembrou-me, nos primeiros instantes, uma outra história do autor, Misery, na medida em que se debruça sobre um fã de um determinado escritor que, inconformado com o desfecho do protagonista de uma série que aprecia, acaba por matar o autor da mesma. Esta relação entre escritor e leitor fez-me lembrar, automaticamente, a que é estabelecida entre as afamadas personagens criadas por Stephen King, Paul Sheldon e Annie Wilkes, uma das minhas vilãs preferidas!
No caso da obra em apreço surge-nos a personagem Bellamy, um oportunista que rouba o cofre do autor, levando o conteúdo com dinheiro e manuscritos por publicar e escondendo-os num certo local, não acabando, contudo, por usufruir do feito uma vez que é preso. Acaba por ser um menino, Peter Saubers, a descobrir o cofre e, trinta e cinco anos depois, quando Bellamy é solto, vai ter que ajustar contas com o autor do crime.

Como é hábito nas obras de King o título debruça-se, nas primeiras páginas, numa exaustiva caracterização das personagens, uma circunstância que aprecio pois facilita a conexão do leitor com todos os protagonistas. A ponte com o livro anterior é feita através da profundidade da personagem do pai de Peter que se viu envolvido no acidente do Mercedes contudo e tirando esse facto não vislumbrei mais nenhuma ligação ao livro antecessor da trilogia até porque a presença do protagonista, Bill Hodges, é ínfima. Para quem ficou fã do detective devo dizer que este surge somente numa fase tardia da trama, envolvendo-se no caso, devo dizer que, com muita pena minha, pois confesso que esperava que o mesmo tivesse uma participação mais activa na obra.
No entanto gostei de o "rever" assim como Holly, uma personagem que transitou igualmente de Sr. Mercedes e que teve uma grande evolução.

A par das personagens, agradou-me a subtil reflexão que é feita em torno dos livros raros, do coleccionismo destes objectos e mesmo da relação que os leitores estabelecem com os autores uma vez eu própria sou fascinada pelo mundo da literatura.

A meu ver, na presente obra, o confronto entre herói/vilão poderia ter sido muito mais emocionante do que no livro antecessor na medida em que Peter parece alguém inofensivo face à perseguição que lhe é movida. Além disso, apesar de considerar Perdido e Achado uma obra desafiante, confesso que esperava mais reviravoltas. A partir de um certo ponto, o presente título acaba por se tornar previsível e creio ser esse o ingrediente que mais se destacou em Sr. Mercedes e, por conseguinte, ter-me-à feito com que apreciasse mais o primeiro livro da trilogia do que o segundo. 

Ainda que tenha gostado da caracterização do presente antagonista, Morris Bellamy, este não tira o destaque ao malévolo Brady Hartsfield que não teve mais do que uma alusão já no final da obra, com grande pena minha. Achei este antagonista tão interessante na primeira obra que esperava revê-lo no segundo livro da trilogia. Aparentemente, este só voltará no terceiro título. 

O desfecho da obra deixou-me deveras entusiasmada por terminar em jeito de cliffhanger, uma situação que terá maior desenvolvimento no último livro da trilogia, O Fim de Turno, cuja leitura será iniciada já no próximo mês de Maio. Estou ansiosa!


quarta-feira, 24 de abril de 2019

Mads Peder Nordbo - A Rapariga Sem Pele [Divulgação Planeta]


Data de publicação: 7 Maio 2019

               Título Original: Pigen uden hud
               Tradução: Jorge Pereirinha Pires
               Preço com IVA: 18,85€
               Páginas: 368
               ISBN: 9789897771392

Uma série com um jornalista íntegro e alma de poeta, que irá aliciar os leitores de policial.

Um policial que não se coíbe de pormenores, violento, sombrio, complexo e impressionante. Um novo autor que vai dar que... ler!

Sinopse: Eles estavam à beira do glaciar. O mar debaixo do helicóptero denso de gelo. À sua frente, a brancura infinita estendia-se até onde a luz podia alcançar. Milhões de cristais brancos. Excepto num lugar. Onde a múmia fora encontrada e Aqqalu vigiava. Lá, o gelo estava vermelho-brilhante.
Quando um cadáver viquingue mumificado é descoberto numa fenda no gelo, o jornalista Matthew Cave é destacado para cobrir a história.
No dia seguinte, a múmia desapareceu. O corpo do polícia que a guardava jaz no gelo, nu e esfolado, tal como as vítimas de uma horrível série de assassínios que aterrorizaram a remota Nuuk na década de 1970.
Enquanto Matt investiga, fica chocado com a privação e violência brutal que os locais tomam como usual. Incapaz de confiar na polícia, começa a suspeitar de um encobrimento. É quando conhece uma jovem inuit, Tupaarnaq, condenada por matar os pais e duas irmãs, que Matt começa a perceber o quão profunda é essa história... e no perigo em que se meteu.


Sobre o autor: Mads Peder Nordbo nasceu em 1970 e formou-se em Literatura, Comunicação e Filosofia pela Southern University na Dinamarca e na Universidade de Estocolmo.
Trabalha no departamento de comunicação da câmara de Nuuk, a capital da Gronelândia, onde vive com a mulher e a filha.

Imprensa
«A Rapariga Sem Pele tem todos os ingredientes necessários para um verdadeiro romance policial. Assassínio, estranheza, calafrios, superstição, segredos terríveis – mas ao mesmo tempo o leitor pode sentir a afeição do autor pela Gronelândia.»
Krimifan

«A Rapariga Sem Pele tem, na sua essência, um crime clássico combinado com a intensidade de um thriller - mas também se foca na crítica social.» 
VG Norway


segunda-feira, 15 de abril de 2019

Laura Purcell - Companhia Silenciosa [Divulgação TopSeller]

 

Data de publicação: 15 Abril 2019

               Título Original: The Silent Companions
               Tradução:
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 320
               ISBN: 9789898917881

Sinopse: Ninguém estava verdadeiramente sozinho. Nunca. Não naquela casa.
Tendo enviuvado recentemente, Elsie muda-se para a antiga propriedade do marido, a isolada e decrépita The Bridge, para poder descansar durante a gravidez e superar o luto.
Rodeada por criados ressentidos e aldeões que rejeitam a nova herdeira, Elsie tem apenas como companhia a tímida Sarah, prima do seu marido. Ou ela assim pensava. Dentro da grande mansão, descobre um quarto fechado a sete chaves, cujo interior abriga um diário com a obscura história de família e uma figura em madeira absolutamente perturbadora... e muito parecida com Elsie.
Na casa, todos têm medo da figura pintada, à exceção de Elsie? Até que ela própria começa a sentir aqueles olhos a seguirem-na para todo o lado. Inspirado no imaginário de Shirley Jackson e Susan Hill, este é um romance de terror vitoriano que evoca um medo inquietante em relação às presenças fantasmagóricas que espreitam nas sombras? 

Sobre a autora: Laura Purcell é uma autora britânica e antiga livreira. O seu romance de terror gótico, Companhia Silenciosa, foi vencedor do prémio Thumping Good Read da WHSmith, finalista do prémio Glass Bell, da Goldsboro Books, e selecionado para o clube de leitura de Zoe Ball e da Radio 2.
É também autora de dois romances históricos: Queen of Bedlam (2014) e Mistress of the Court (2015). Atualmente, vive em Colchester com o marido e os seus porquinhos-da-índia.

Imprensa
«Uma trama viciante e cuidadosamente urdida... de poucas em poucas páginas, uma revelação arrepiante.» 
The Times Literary Supplement


Lene Kaaberbøl e Agnete Friis - Homicídio Invisível [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 15 Abril 2019

               Título Original: Et stille umærkeligt drab
               Tradução:
               Preço com IVA: 19,99€
               Páginas: 400
               ISBN: 9789898917768 

Sinopse: Um artigo letal é descoberto. Crianças começam a adoecer. Uma ameaça terrorista está iminente.
Entre as ruínas de um hospital militar soviético no norte da Hungria, dois jovens ciganos procuram artigos que possam vender no mercado negro, até que acabam por encontrar algo muito valioso. Naquele objeto talvez resida a esperança de deixarem a pobreza e até de se livrarem de algum do preconceito de que o seu povo é vítima.
Entretanto, na Dinamarca, o marido da enfermeira Nina Borg pede-lhe que não se volte a envolver em projetos ilegais de assistência durante as suas ausências em trabalho. Nina aceita, a bem da família. E por isso recusa o pedido de ajuda do seu colega Peter, a braços com os problemas de uma comunidade cigana húngara a viver ilegalmente numa oficina de automóveis degradada. Mas quando crianças que vivem nessa oficina, e o próprio Peter, começam a adoecer gravemente, Nina é incapaz de não ajudar.
A situação acaba por se revelar mais perigosa do que Nina poderia ter imaginado, e agora não é apenas o seu casamento que está em risco. É a sua vida, a da sua família, e potencialmente a de um número alarmante de pessoas na cidade de Copenhaga. 

Sobre as autoras: Lene Kaaberbøl e Agnete Friis são uma dupla de escritoras dinamarquesas, bestsellers do New York Times e do USA Today.
Lene é escritora desde os 15 anos, com mais de 2 milhões de livros vendidos em todo o mundo, enquanto Agnete é jornalista de formação.
A série Nina Borg conta a história de vida de uma destemida enfermeira da Cruz Vermelha  que luta contra os seus demónios pessoais e procura fazer justiça numa sociedade cruel e indiferente, mesmo que isso implique enfrentar situações que coloquem a sua vida em perigo. 

Imprensa
«Cimenta o lugar das autoras no panteão da ficção policial escandinava.»
Library Journal

«Um thriller envolvente com um final arrebatador.» 
Euro Crime


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Camilla Läckberg - Uma Gaiola de Ouro [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Há muito que sou grande fã da autora Camilla Läckberg devido à sua série protagonizada por Erica Falck e Patrik Hedström, motivo que me levou a ficar extremamente curiosa com a publicação de Uma Gaiola de Ouro, um título que, pelo que pude apurar, será lançado a nível mundial. Sendo, portanto, uma fã acérrima da autora, afigurou-se inevitável estabelecer uma comparação da presente obra com as demais da mesma autora, um paralelismo que, na minha opinião, se revelou infundado dado que Uma Gaiola de Ouro encontra-se num registo de thriller psicológico ao passo que a referida série pertence claramente ao género policial.

A par do género, existe uma grande diferença que se prende com a forte mensagem feminista, relembrando que, na série de Fjällbacka, o protagonismo era dividido pelo casal, todavia, na presente obra, as atenções centram-se em personagens femininas: Faye, a protagonista, bem como para Chris, a amiga e ainda Kerstin.

Quem é fã da autora estranhará, certamente, a linguagem utilizada que frequentemente alude a situações de cariz sexual, algo que, a meu ver, visa dar um toque mais cru à história e, por conseguinte, impressionar os leitores.  Esta linguagem mais uma vez destoa do tom mais polido ao qual me habituei nos restantes livros da autora.

Confesso que nem li a sinopse, algo que consubstancia um caso flagrante de confiança numa escritora, uma vez que Läckberg é uma das autoras que mais admiro e, como tal, enveredei pela leitura um pouco às cegas. Não querendo desvendar muito sobre a história, esta centra-se em Faye, uma mulher com um passado misterioso, casada actualmente com Jack, um homem de negócios bem sucedido. Não obstante o que aparenta ser um conto de fadas é, na realidade, uma relação disfuncional. 
Numa primeira fase considerei a trama um pouco previsível, pois na mesma proliferavam sinais que justificavam a razão pela qual o casamento deles estava em declínio sendo que, na realidade, basta atentar no nome do perfume da capa para deduzir o resto. 

Contudo, a nova obra da autora sugou-me de tal forma que li ávida e interessadamente em menos de 24 horas! As primeiras páginas são excruciantes e levam-nos a supor imediatamente como será o desfecho, algo que me surpreendeu pois a trama não é tão linear como imaginei a priori
Considerei algumas passagens referentes a Faye um pouco irrealistas mas, no fim de contas, a autora quer apelar aos sentimentos de vontade e determinação para alcançar um sonho, secundarizando as dificuldades que daí possam advir. Por este motivo, a caracterização da personagem da amiga de Faye, Chris, surpreendeu-me de sobremaneira.

O ponto forte de Läckberg é, indubitavelmente, a forma cativante como apresenta os seus enredos e Uma Gaiola de Ouro manteve a mesma fórmula, desenvolvendo duas subnarrativas, uma relativa ao passado de Faye, constituindo um dos mistérios que a história tem para nos oferecer e a outra respeitante à actualidade, conduzindo-nos ao plano de Faye para reorganizar a sua vida.  

Como referi, apesar da história aparentar ser bastante linear, cingindo-se a um plano de vingança por parte da protagonista, acabei por me sentir assoberbada em diversas situações, percepção que se intensificou no final. E dei por mim a pensar nas primeiras páginas que tanto me incomodaram...

Se, tal como eu, são fãs da autora, considero que a mudança do seu registo no presente título face às demais obras não interfere com a qualidade da mesma. Caso não conheçam o cânone de Camilla Läckberg, eis uma excelente oportunidade com este livro.


Lucy Clarke - Estou na Tua Casa [Divulgação Editorial Quinta Essência]


Data de publicação: 16 Abril 2019

               Título Original: You Let Me In
               Tradução: Luís Filipe Silva
               Preço com IVA: 16,80€
               Páginas: 408
               ISBN: 9789897801150

Sinopse: ESTOU DENTRO DA TUA CASA...
Elle vive sozinha numa casa isolada e magnífica em frente ao mar. Um dia, decide alugá-la por um curtíssimo período de tempo. Durante as duas semanas em que está fora, corre tudo bem. E quando regressa, continua tudo bem. Não há nada a apontar... exceto  a arrepiante sensação de que não está sozinha.
DENTRO DA TUA CABEÇA...
Será apenas a sua imaginação a pregar-lhe partidas? Afinal de contas, Elle é escritora e tem uma imaginação fértil. Mas então como se explica o estilhaço de vidro que encontra na alcatifa? As dedadas na janela? A mensagem gravada na sua secretária?
E CONHEÇO O TEU SEGREDO...
Aterrorizada, Elle sente-se uma prisioneira na sua própria casa. Terá alguém desenterrado o segredo que ela sempre guardou tão bem? Como fazer para expulsar um intruso invisível? Alguém que ela própria deixou entrar?
Realista, tenso e absolutamente aterrador, ESTOU NA TUA CASA vai fazê-lo pensar duas vezes antes de abrir as portas da sua casa a estranhos. 

Sobre a autora: Lucy Clarke é uma escritora já bem conhecida do público inglês e não só. A sua obra está traduzida para doze línguas e é constituída por bestsellers. Lucy é fã de viagens, ioga e paddleboarding. É casada com um windsurfer profissional e tem dois filhos. Vive na costa Sul de Inglaterra e pratica a sua escrita numa cabana sobre a praia.


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Søren Sveistrup - O Homem das Castanhas [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: O Homem das Castanhas é o thriller de estreia do argumentista da série The Killing, uma das melhores séries do género que vi e, por este motivo, tinha grandes expectativas com esta obra. Posso desde já dizer que estas foram largamente superadas. 
Diria que este título é uma combinação ardilosa de investigação criminal e drama familiar  com uma pitada de intriga política. 

A história desenrola-se a partir de uma premissa assaz interessante: num espaço de recreio de um colégio, uma jovem é encontrada brutalmente assassinada e perto do corpo está um sinistro boneco feito com castanhas. A trama adensa-se quando são descobertas impressões digitais nas castanhas, pertencentes à filha da primeira-ministra que se encontra desaparecida há 1 ano.

Devo referir que, sendo eu uma entusiasta de romances policiais que não se coíbem no que concerne a pormenores gráficos, fiquei bastante impressionada com a descrição dos crimes, não sendo, portanto, no meu ponto de vista, um livro que me pareça adequado a leitores mais susceptíveis.
Crimes com estes contornos mais sádicos despertam-me um especial interesse, sobretudo nas motivações do serial killer que, juntamente com a sua identidade, constituem o principal mistério da trama.

Naia Thulin é a detective que será responsável pela investigação deste caso juntamente com Mark Hess que foi afastado da Europol. Achei curioso o facto de haver um agente policial que, numa primeira análise, pontuasse na trama sob uma capa de mistério, motivo pelo qual, me fui deixando levar, gradualmente, pela interacção entre os dois. Ao contrário dos demais livros do género, nos quais o protagonismo era detido pelo detective, em O Homem das Castanhas há uma rede de personagens credíveis que se desdobram em múltiplas subtramas e que, directa ou indirectamente, estão ligadas aos crimes. Gostaria igualmente de referir que os temas intrínsecos à sociedade escandinava são tão fascinantes quanto a própria investigação criminal. Esta será uma percepção muito pessoal uma vez que certos aspectos dessa mesma cultura nórdica me despertam um especial interesse. Tocaram-me, em especial, as abordagens à institucionalização da criança e a violência contra as mulheres, algo que me levou a fazer constantemente um exercício de paralelismo com a nossa realidade no decorrer da leitura.

Se os temas, bem como a agilidade dos acontecimentos e consequentes reviravoltas me entusiasmaram, creio que a minha voracidade em ler esta obra também se deve à própria organização da narrativa, em capítulos curtos. Um claro incentivo à leitura rápida e entusiasmante.

Se poucas dúvidas restavam quanto à eleição do meu subgénero de ficção policial favorito, O Homem das Castanhas veio reforçar que são os thrillers oriundos da Escandinávia. Decididamente esta obra é uma das melhores dentro do género de ficção policial nórdica. Ficarei, portanto, a aguardar por mais trabalhos do autor. 

 

B.A. Paris - Traz-me de Volta [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 3 Abril 2019

               Título Original: Bring me Back
               Colecção: Grandes Narrativas #713
               Tradução: Maria João Freire
               Preço com IVA: 15,90€
               Páginas: 264
               ISBN: 9789722363594 

Sinopse: Ela desapareceu. Ele seguiu a sua vida. Muitos segredos ficaram por revelar.
Finn e Layla são jovens, estão apaixonados e têm a vida toda para serem felizes. Ao regressarem de umas férias em França, já de noite, Finn para numa estação de serviço, deixando Layla sozinha dentro do carro. Minutos depois, ao dirigir-se de volta à viatura, descobre que a namorada desapareceu. E nunca mais a viu. Esta é a história que Finn conta à polícia. É a verdade - mas será toda a verdade
Passaram-se doze anos. Finn construiu, entretanto, uma nova vida ao lado de Ellen, irmã de Layla. Um dia, alguém que ele conhece do passado telefona-lhe e diz-lhe que viu Layla. Mas será mesmo ela - ou alguém a querer passar-se por ela Se for Layla, o que quererá E o que terá ela a dizer sobre a noite em que desapareceu
Um tour de force de suspense psicológico, este novo romance Traz-me de Volta da autora bestseller B. A. Paris, leva o leitor a questionar tudo e todos até ao climax admirável.

Sobre a autora: B. A. Paris, de ascendência franco-irlandesa, nasceu e cresceu em Inglaterra em 1958. Foi viver para França, onde trabalhou durante alguns anos num banco internacional até se formar como professora e fundar uma escola de línguas com o marido. Este é o seu primeiro romance, que teve um excelente acolhimento por parte da crítica literária e um retumbante sucesso mundial, com mais de um milhão de exemplares vendidos. A sua publicação está assegurada em mais de 35 países e tem direitos vendidos para o cinema. B. A. Paris vive em França com o marido e as cinco filhas de ambos.

Imprensa
«Um thriller notável ao estilo de Hitchcock.»
Publishers Weekly


«B.A. Paris confirma o seu invulgar talento para o suspense neste thriller psicológico imperdível.»
Library Journal

«Um livro absorvente, que se lê de um só fôlego e mantém o leitor a adivinhar o desfecho até à última página.»
The Sun

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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Prémio Livro do Ano Bertrand - Os 30 finalistas


Já são conhecidos os 30 finalistas da 3.a edição do primeiro prémio literário português atribuído por livreiros e leitores, o Prémio Livro do Ano Bertrand, lançado em 2016 pela Livraria Bertrand. 
Os 149 títulos apresentados a votação, distribuídos por quatro categorias – Melhor livro de ficção lusófona; Melhor livro de ficção de autores estrangeiros, Melhor reedição de obras essenciais e Melhor livro de poesia –, resultaram de um trabalho de pré seleção que procurou distinguir os livros, em prosa e poesia, que marcaram o último ano editorial, e contou com o valioso contributo dos jornalistas Inês Fonseca Santos e Sérgio Almeida. 

A partir de um convite endereçado pela Livraria Bertrand, todos os livreiros e leitores Bertrand puderam votar nos seus livros preferidos. 
Desta 1.a fase de votações, que teve início em Fevereiro, e decorreu até dia 13 de Março, resultaram os finalistas de cada uma das quatro categorias, que podem ser consultados em: www.bertrand.pt/template/premio-livro-do-ano-bertrand
 
Melhor Livro de Ficção Lusófona
A Amante do Governador – José Rodrigues dos Santos
D. Maria I – Isabel Stilwell
O Homem Mais Feliz da História – Augusto Cury
Princípio de Karenina – Afonso Cruz
A Última Porta Antes da Noite – António Lobo Antunes
Ensina-me a Voar Sobre os Telhados – João Tordo
Jogos de Raiva – Rodrigo Guedes de Carvalho
O Mistério do Caso de Campolide – Francisco Moita Flores
Eliete – Dulce Maria Cardoso
Pão de Açúcar – Afonso Reis Cabral

Melhor Livro de Ficção de Autores Estrangeiros
O Tatuador de Auschwitz – Heather Morris
Chama-me pelo teu Nome – André Aciman
Cada Suspiro Teu - Nicholas Sparks
A Morte do Comendador I - Haruki Murakami
Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco - Richard Zimler
Sangue e Fogo - A História dos Reis Targaryen - George R. R. Martin
O Homem de Giz - C. J. Tudor
O Desaparecimento de Stephanie Mailer - Joël Dicker
Um Gentleman em Moscovo - Amor Towles
A Minha Avó Pede Desculpa - Fredrik Backman
Melhor Livro de Poesia
Nómada - João Luís Barreto Guimarães
Obra Poética I - António Ramos Rosa
As Lições da Intimidade - Luis García Montero
Poesia Reunida - Manuel Resende
Agon - Luís Quintais

Melhor Reedição de Obras Essenciais
Dona Flor e os Seus Dois Maridos - Jorge Amado
A Leste do Paraíso - John Steinbeck
Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas
Odisseia de Homero – Homero
Fahrenheit 451 - Ray Bradbury

No dia 23 de Abril, será divulgado o vencedor de cada categoria, numa cerimónia a realizar na Livraria Bertrand Chiado, aos quais será reservado um lugar de destaque nas livrarias Bertrand, ao longo de todo o ano de 2019.

Vencedores da edição anterior 
  • Até Que As Pedras Se Tornem Mais Leves Que A Água, de António Lobo Antunes (Melhor livro de ficção lusófona) 
  • Homens sem Mulheres, de Haruki Murakami (Melhor livro de ficção de autores estrangeiros)
  • Os Miseráveis, de Victor Hugo (Melhor reedição de obras essenciais)

terça-feira, 2 de abril de 2019

Camilla Läckberg - Uma Gaiola de Ouro [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 11 Abril 2019

               Título Original: En bur av guld
               Tradução: Elin Baginha
               Preço com IVA: 20,90€
               Páginas: 408
               ISBN: 9789896657420

Sinopse: Uma Gaiola de Ouro é um romance inesquecível sobre uma mulher que foi usada e traída, até tomar conta do próprio destino.
Aparentemente, Faye parece ter tudo. Um marido perfeito, uma filha que adora e um apartamento de luxo na melhor zona de Estocolmo. No entanto, algumas memórias sombrias da sua  infância em Fjällbacka assombram-na e ela sente-se, cada vez mais, como se estivesse presa numa gaiola de ouro.
Antes de desistir de tudo pelo marido, Jack, era uma mulher forte e ambiciosa. Quando ele a trai, o mundo de Faye desmorona-se e ela perde tudo, ficando completamente devastada. É então que decide retaliar e levar a cabo uma cruel vingança…
Uma história dramática sobre engano, vingança e redenção.

Sobre a autora: Camilla Läckberg é um dos autores mais lidos do mundo. A série Fjällbacka vendeu mais de 23 milhões de cópias em 60 países. É também uma empresária de sucesso e uma das fundadoras da Invest In Her, uma empresa de investimentos que trabalha com empreendedorismo feminino e que luta contra as disparidades salariais entre homens e mulheres. Com Uma Gaiola de Ouro, Camilla Läckberg dá um novo passo na sua carreira, conseguindo um romance cuja protagonista é inesquecível e nos traz uma clara mensagem feminista.

Imprensa
«Uma das melhores escritoras nórdicas de policiais. Os seus romances são brilhantes.»
Entertainment Weekly 

«Uma autora de crime nórdico de primeira linha.» 
The Times 

«Impressionante.» 
Publishers Weekly 

«Uma escrita quente que corta o frio nórdico. A melhor escritora sueca do momento.»
Independent 

«Läckberg é especialista em misturar o calor do lar com terror de gelar o sangue.»
Guardian

C.J. Tudor - Levaram Annie Thorne [Divulgação Planeta]


Data de publicação: 2 Abril 2019

               Título Original: The Taking of Annie Thorne
               Tradução: Victor Antunes
               Preço com IVA: 18,85€
               Páginas: 336
               ISBN: 9789897771835 

Sinopse: Naquela altura…
Uma noite, Annie desapareceu. Sumiu da sua cama. Houve buscas, apelos. Todos pensaram o pior. E depois, miraculosamente, após quarenta e oito horas, ela voltou. Pensou-se que não queria ou não conseguia dizer o que lhe acontecera.
Mas alguma coisa aconteceu à minha irmã. Não sei explicar o quê. Só sei que quando voltou, já não era a mesma. Não era a minha Annie. Não queria admitir de forma alguma que às vezes tinha um medo de morte da minha irmãzinha…

Agora…
O e-mail chegou à minha caixa de correio há dois meses.
Quase o apaguei de imediato, mas fiz clique para abrir:

SEI O QUE ACONTECEU À SUA IRMÃ. ESTÁ A ACONTECER DE NOVO.
Quando a minha irmã tinha oito anos, desapareceu… mas depois voltou. O pior dia da sua vida não foi quando a irmã foi levada… foi o dia em que ela voltou.

Sobre a autora: C. J. Tudor é natural de Salisbury e cresceu em Nottingham, onde ainda vive com o companheiro e a filha pequena. O seu amor pela escrita, em especial pelo macabro e pelo sinistro, manifestou-se desde cedo. Enquanto os jovens da sua idade liam Judy Blume, ela devorava as obras de Stephen King e de James Herbet. O Homem de Giz foi o seu primeiro livro.

Imprensa
«Obscuro, perturbador e imprevisível, Levaram Annie Thorne é outro romance triunfante de C. J. Tudor. Com personagens convincentes e escrita espirituosa, agarra desde a primeira página.»
Jenny Quintana, autora de The Missing Girl

«Alguns escritores têm talento, outros não, C. J. Tudor tem muito. Levaram Annie Thorne é espetacular em todos os aspetos.»
Lee Child

«O livro de Tudor de 2018 O Homem de Giz foi uma voz fresca no romance de mistério com um enredo arrepiante. Levaram Annie Thorne é ainda melhor.»
Washington Post 
 

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Jo Nesbø - O Sol da Meia - Noite [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Sou fã acérrima de Jo Nesbø e não perco nenhuma obra sua publicada por cá. Como tal, não hesito em declarar que os meus livros favoritos deste autor são os protagonizados por Harry Hole.
O Sol da Meia - Noite, com sensivelmente 200 páginas, é o segundo livro de uma série bastante peculiar, na medida em que os protagonistas são diferentes de livro para livro, embora tenham, como denominador comum, o facto de serem assumidamente criminosos e que procuram, de certa forma, a respectiva redenção.

Apesar de considerar os títulos desta série um pouco subdesenvolvidos, percepção que atribuo ao facto de gostar do autor e me deliciar com as suas longas tramas, devo confessar que gostei da primeira obra desta nova série, Sangue na Neve. Tal ter-se-á devido ao facto da personagem Olav ser munida de um humor negro que me cativou. Porém, o protagonista da presente obra, Jon, já não me seduziu tanto quanto esperava.

O que mais apreciei na obra foi, sem dúvida, o facto da trama ocorrer na região da Lapónia, uma zona que não conheço tanto nem tão pouco é abordada frequentemente na literatura (apenas me recordo do livro de Olivier Truc cuja acção decorre naquele local). Devo dizer que considero a cultura lapã fascinante e agradou-me muito que Nesbø tivesse usado como cenário esta região menos conhecida da Escandinávia.

A trama alicerça-se então no protgonista Jon que procura um refúgio a fim de não detectado por um mafioso conhecido como o Pescador. Não sabemos, numa primeira fase, as razões pelas quais ele se esconde, motivo pelo qual somos remetidos para o grande mistério da narrativa que vemos agudizar à medida que Jon estabelece relações com os locais. Considerei, contudo, estas personagens um pouco estereotipadas, embora ajustadas àquela região cujos costumes são muito diferentes dos de uma grande cidade como Oslo. A meu ver, acaba por ser previsível não só a interacção de Jon com Lea, como a própria evolução da trama.

Como referi, esta nova série, que conta até então com dois livros, centra-se no desenvolvimento dos protagonistas e, de certa forma, a componente de thriller passa para um segundo plano que é, precisamente, a que mais me alicia nas tramas protagonizadas por Harry Hole (para além, evidentemente, da complexidade da própria personagem).

O Sol da Meia - Noite não é das tramas mais complexas do autor, o que francamente me desagradou, no entanto, creio que vale a pena ter este título em consideração, quanto mais não seja para conhecer o exótico cenário da Lapónia ou, para os fãs matarem saudades da escrita daquele que é, para mim, um dos melhores autores nórdicos contemporâneos.


M. J. Arlidge - A Floresta do Mal [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 1 Abril 2019

               Título Original: Down to The Woods
               Tradução:
               Preço com IVA: 19,99€
               Páginas: 400
               ISBN: 9789898917805 

Sinopse: Sem terem por onde fugir, ou um lugar onde se esconder, nem quem os ouça gritar.
Existe algo demoníaco na floresta. Primeiro, cavalos selvagens foram abatidos. Depois, mulheres e homens inocentes foram caçados e brutalmente assassinados por uma figura sem rosto. Perdidos na escuridão, tentaram fugir e esconder-se.
Em desespero, pediram ajuda, mas não havia ninguém para ouvir os seus gritos. Agora, a inspetora Helen Grace é chamada ao local dos crimes para enfrentar um novo pesadelo. Lá descobre corpos pendurados em árvores e perfurados por setas de besta. O que terá motivado estas execuções? Poderá ser um psicopata?
Ou serão estes corpos alguma espécie de oferenda à natureza? Para descobrir a verdade por detrás deste caso desafiador e macabro, Helen Grace terá de enfrentar a mais profunda escuridão, numa verdadeira corrida contra o tempo para evitar mais mortes. Incluindo a sua.

Sobre o autor: M. J. Arlidge trabalha em televisão há mais de 15 anos, tendo-se especializado em produções dramáticas de alta qualidade.
Nos últimos anos, produziu um grande número de séries criminais passadas em horário nobre na ITV, rede de televisão do Reino Unido. Escreveu ainda uma série policial para a BBC, além de estar a criar novas séries para canais de televisão britânicos e americanos.
Os seus livros, traduzidos para várias línguas, são autênticos êxitos de vendas e têm recebido críticas excelentes de todos os meios de comunicação social internacionais.

Imprensa
«M. J. Arlidge mantém o ritmo acelerado e o ambiente tenso. Viciante!» 
The Sun

«M. J. Arlidge tece enredos que arrepiam os leitores até aos ossos.» 
Daily Mail