quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Kerry Daynes - O Lado Negro da Mente [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Confesso que o género de não ficção será aquele que, com menor frequência surge, nas minhas escolhas. Creio que tal dever-se-á ao facto de haver poucas obras publicadas por cá que se debrucem sobre matéria criminal. Este título em particular centra-se na área da Psicologia Forense e recordou-me uma outra obra, Mindhunter de John Douglas.

Além de se apresentar como uma enumeração dos variados casos de investigação da autora e psicóloga, O Lado Negro da Mente é também um livro de memórias no qual Kerry Daynes vai partilhando o seu percurso profissional, de cerca de 20 anos de experiência na área, além de alguns detalhes de natureza mais pessoal.
Os seus pacientes, todos eles criminosos, apresentam um espectro variado de perturbações: desde a pedofilia ao homicídio em série, manifestando personalidades intimidantes perante os leitores da presente obra. Não obstante este facto e talvez por ter ainda a obra Mindhunter na retina, considero que os casos dos serial killers mais sonantes me pareceram bem mais chocantes do que os do título em apreço.

A principal ilação que tiro deste livro é, sem dúvida, que por mais que se leia sobre o tema da saúde mental, nunca seremos verdadeiramente capazes de compreender, na totalidade, a mente de um psicopata, pois apercebemo-nos que existem diversas motivações e origens, muitas delas recalcadas e que requerem um estudo mais aprofundado. Confesso que, para mim, é fascinante aprender mais sobre a mente humana que me parece, mesmo após inúmeros estudos, algo quase indecifrável. 

O facto do livro ter sido escrito por uma psicóloga forense com uma vasta experiência na área, relatando os casos em primeira mão, de uma forma objectiva e praticamente sem juízos de valor, torna os testemunhos mais credíveis e reais por mais inverosímeis que possam soar. 

Na minha concepção, um livro de não ficção não será para todos os públicos, mas será, com certeza, uma leitura mais valorizada por todos aqueles que, como eu, sintam um fascínio pela área da Psicologia, em particular, a forense. 
É, sem dúvida, uma obra de contornos chocantes mas com uma componente didáctica que nos convida a reflectir sobre as questões do foro mental. Como tal, não poderei deixar de recomendar!


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Debra Jo Immergut - A Reclusa [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: O novo thriller psicológico da editora Suma de Letras é também o romance de estreia da autora Debra Jo Immergut, uma autora que, a avaliar pela obra em apreço, me parece ser promissora. 

Devo confessar, antes de mais, que o cenário dos estabelecimentos prisionais não me desperta grande interesse e, por norma, nem sequer acompanho as afamadas séries televisivas com este cenário, como Prision Break, Vis -a- Vis ou Orange Is The New Black, séries estas que, exceptuando a primeira, têm como cenário prisões femininas. 

É neste ponto que assenta a minha principal crítica: pois verifiquei que existe um esforço exímio da autora em contextualizar o leitor do cenário onde se encontra. Assim, assinalei um desenvolvimento excessivo das subtramas alusivas a outras reclusas e, por consequinte, considerei que, numa fase inicial, o ritmo se revelou deveras moroso por se debruçar sobre o quotidiano no estabelecimento prisional.

Logo no primeiro capítulo é-nos apresentada a protagonista, Miranda, uma reclusa que, desde logo, informa os leitores que pretende pôr termo à vida. O encontro desta com o psiquiatra da prisão, Frank, acaba por consubstanciar um dos momentos, para mim, mais intrigantes da narrativa: percebemos, quase de imediato, que o médico desenvolve uma obsessão pela sua paciente. 
Confesso que sou algo impaciente e, na minha concepção, a trama poder-se-ia apenas centrar nesta interacção, algo que me agradaria de sobremaneira, pois afinal de contas, sou extremamente curiosa no que concerne a histórias que se debruçam sobre o tema da obsessão, não obstante entender a necessidade que a autora teve de aprofundar as subtramas relativas à intereacção de Miranda com as demais reclusas a fim de criar uma ambiência ou uma atmosfera envolvente a toda a narrativa. 

Agradou-me também o facto de a trama se apresentar narrada através das perspectivas intercaladas de Miranda e Frank, permitindo-nos conhecer os seus pensamentos mais íntimos. Os testemunhos de Frank tornaram-se mais cativantes a partir do momento em que esta personagem relata alguns episódios do seu passado, tornando mais consistente e verossímil o seu perfil obssessivo. Gostei, igualmente, de conhecer como era Miranda antes de ser detida.

Em suma, este foi um livro que me agradou pela história principal e, como já frisei, considero que caso a autora se tivesse cingido ao desenvolvimento da ligação entre Miranda e Frank a narrativa me teria arrebatado totalmente. Não deixa, contudo, de ser uma história interessante. Aconselho, sobretudo, aos fãs das séries que mencionei acima e àqueles que regozijam com histórias alicerçadas em relações obssessivas. 


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Debra Jo Immergut - A Reclusa [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 18 Fevereiro 2020

               Título Original: The Captives
               Tradução:
               Preço com IVA: 18,80€
               Páginas: 296
               ISBN: 9789896655549

Sinopse: A obsessão nunca fica presa
Carregado de acção e inteligente, A Reclusa é uma reflexão íntima e emocionante sobre a liberdade e o risco, o poder masculino e feminino e os desejos de corrupção e redenção que habitam em todos nós.
Miranda Greene planeia morrer em Maio de 1999 nas instalações do estabelecimento correccional de Milford Basin, Nova Iorque. Resta-lhe cumprir mais cinquenta e dois anos de prisão por assassinato em segundo grau, sem possibilidade de liberdade sob fiança, por um acidente estúpido que nem sequer foi ela a provocar. Mas, para além de ser julgada por um juiz duro, ela era filha de um ex-congressista. Miranda tenciona ir às consultas do psiquiatra da cadeia e guardar os comprimidos que este lhe ministra até ter a quantidade necessária para pôr fim à vida.
Frank Lundquist é psiquiatra e trabalha na prisão. Antes disso, tinha um consultório particular, de sucesso, em Manhattan e casara com a mulher que amava. Perdeu tudo por causa de um terrível acidente que não provocou, apesar de se sentir culpado.
Quando Frank vê Miranda pela primeira vez, reconhece-a de imediato. No entanto, o mesmo não acontece com Miranda. Tinham feito o secundário juntos e Frank passara anos completamente apaixonado por ela. Dentro dos muros da prisão, Miranda está desesperada, atormentada pelas lembranças de uma tragédia infantil, diante de um legado familiar de moral e decisões políticas duvidosas, e ainda tentando libertar-se do amor desastroso que levou à sua queda. E também está obstinadamente determinada a manter algum controlo sobre o seu destino. Frank tornar-se-á uma poderosa esperança de absolvição e, quem sabe, até de fuga.

Sobre a autora: O romance de estreia de Debra Jo Immergut, A Reclusa, foi vendido para mais de 12 países. Debra publicou um livro de ficção curta, Propriedade Privada, e algumas histórias na American Short Fiction e na revista, em língua russa, Foreign Literature. Anteriormente, trabalhou como editora de uma revista, foi colaboradora frequente do Wall Street Journal e do Boston Globe e ensinou Redação nas universidades de Iowa e Maryland, além de o fazer também em bibliotecas e prisões. Recebeu uma bolsa da Residência Artística MacDowell e uma bolsa da Residência Literária Michener e possui um Master of Fine Arts do Iowa Writter’s Workshop.

Imprensa
«Um intenso thriller psicológico que mistura Orange is the new black com Gone Girl.»
Publishers Weekly


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

M. W. Craven - Teatro de Fantoches [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 17 Fevereiro 2020

               Título Original: The Puppet Show
               Tradução: Pedro Póvoa
               Preço com IVA: 18,79€ 
               Páginas: 352
               ISBN: 9789896688431

Sinopse: Haverá algo pior do que ser queimado vivo?
Um assassino em série anda à solta. Ele raptou, mutilou e queimou homens nos círculos de pedra pré-históricos do condado de Cúmbria. Não deixou pistas, e a polícia está desorientada. Quando o nome do inspetor Washington Poe é encontrado gravado nos restos carbonizados da terceira vítima, ele é chamado a participar na investigação.
Poe não se quer envolver, mas o cruel assassino tem um plano e, por alguma razão, o inspetor faz parte dele. Acaba, então, por formar equipa com a brilhante, mas socialmente desajustada, analista de dados Tilly Bradshaw, e juntos irão identificar pistas que só Poe consegue seguir.
À medida que o número de corpos carbonizados aumenta, Poe percebe que há muito mais em jogo do que poderia imaginar. E, num final chocante que destrói tudo aquilo em que acreditava sobre si mesmo, o inspetor descobre que há coisas ainda piores do que ser queimado vivo…

Sobre o autor: M. W. Craven nasceu no condado de Cúmbria, no norte da Inglaterra, mas cresceu em Newcastle. Aos 16 anos, alistou-se no Exército «por acidente», decidindo depois viajar pelo mundo. Em 1995, formou-se em Serviço Social nas especialidades de criminologia e uso indevido de substâncias. Aos 30 anos regressou ao condado onde nasceu para ocupar o cargo de oficial de justiça, uma experiência que lhe viria a permitir transmitir um realismo sombrio à sua escrita.
M. W. Craven é casado e vive na região onde nasceu com a mulher e com o seu springer spaniel.

Imprensa
«Um brutal e empolgante policial que se lê de um só fôlego.»
The Sun




terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Jan - Erik Fjell - O Informador [Divulgação Dom Quixote]


Data de publicação: 11 Fevereiro 2020

               Titulo Original:
               Preço com IVA: 18,80€
               Páginas: 400
               ISBN: 9789722069366

Sinopse: Nova Iorque, década de 1960. Vincent Giordano foi admitido na máfia italiana, na infame família Locatelli, e é submetido ao seu batismo de fogo: executar um informador.
Fredrikstad, na atualidade. Wilhelm Martiniussen, dono de uma petrolífera norueguesa, é assassinado logo após ter anunciado uma mudança inesperada na política da sua empresa. Motivado por preocupações ambientais, havia decidido abandonar um projeto bastante lucrativo e investir nas energias renováveis, o que traria grandes perdas aos membros da direção. Há, por isso, razões para acreditar que o seu assassinato teve motivos financeiros. 
Anton Brekke, famoso detetive do departamento de homicídios da Kripos, irá liderar a investigação. Brekke é um homem de contrastes, com uma paixão secreta pelo póquer. Sem grande jeito para lidar com pessoas, a sua personalidade provocadora e rude rendeu-lhe poucos amigos na polícia. No entanto, as suas competências são inegáveis e, por baixo da fachada, tem um coração bondoso. Acompanhado pelo diligente cadete da polícia Magnus Torp, para resolver este caso, Brekke terá de trazer à tona uma série de eventos do passado e encontrar os pontos que unem um número desconcertante de pessoas muito diferentes, de diferentes épocas e lugares.

Sobre o autor: Jan-Erik Fjell (1982, Fredrikstad) é um dos principais escritores de policiais da Noruega, autor da série que tem o detetive Anton Brekke como protagonista.
Aos 28 anos, tornou-se o mais jovem vencedor do prestigioso Prémio dos Livreiros da Noruega, atribuído ao seu romance de estreia O Informador (2010). Desde então, experienciou um sucesso fulminante, e dedica-se hoje integralmente à escrita.
Com mais de 500 000 cópias vendidas na Noruega, Fjell é altamente elogiado por críticos e leitores. A sua imagem de marca consiste na combinação de uma prosa literária, personagens com densidade psicológica e histórias em várias camadas que resultam em enredos intrincados e com um desfecho imprevisível.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Kerry Daynes - O Lado Negro da Mente [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 7 Fevereiro 2020

               Título Original: 
               Tradução: Rute Mota
               Preço com IVA: 16,60€ 
               Páginas: 240
               ISBN: 978972253836

Atreva-se  a entrar no mundo de uma psicóloga forense. Nenhum dia é igual ao outro,  nenhum paciente é previsível. O trabalho é assumidamente perigoso e quase sempre  inquietante: mergulhar na psique de homens e mulheres condenados, para tentar entender  o que está por trás das suas ações, muitas vezes brutais. 
O Lado Negro da Mente, que tem por base as memórias da autora, a sua vida e  experiências enquanto psicóloga forense, transporta-nos para cenários de crimes tão  assustadores que, por certo, não deixarão o leitor indiferente; mas não só; é um livro que nos leva, também, a reflectir sobre a forma como criminosos e vítimas são tratados pelo sistema judicial – e o que isso diz de nós enquanto sociedade.  
Nas livrarias a 7 de fevereiro.
Kerry Daynes é uma conceituada psicóloga forense do Reino Unido, que dedicou a sua carreira ao estudo do lado mais sombrio da mente e da alma humanas. Conheceu assassinos em série, criminosos sexuais e autoresde  crimes  violentos, e ajudou por  diversas vezes a polícia britânica em casos de alto risco. Foi vítima de um stalker, uma experiência que a fez ter uma nova perspectiva sobre os procedimentos policiais ,o  sistema prisional e as marcas psicológicas que ficam nas vítimas de crimes violentos.
 Em O Lado Negro da Mente, relata os casos que definiram os seus 20 anos de carreira e também aqueles que a moldaram como ser humano. 

Passar  todos  os  momentos  da  vida  a  olhar  para  o  lado  mais  negro  da  psique  humana  tem um  preço...  O testemunho  de  Daynes oferece-nos  uma  visão  única  das  causas  psicológicas de algumas das formas mais extremas do comportamento humano, das marcas psicológicas que os crimes violentos deixam nas vítimas e dos perigos que  uma mulher com a sua profissão encontra no dia-a-dia. 
 Kerry Daynes faz-nos ainda refletir sobre o sistema judicial, as prisões e a importância da reabilitação humana.

Sinopse: «Toda  a minha  carreira  se  baseia  no  trabalho  que  desenvolvo  com indivíduos que cometeram crimes graves e no apoio que presto às vítimas na sua tentativa de superar o trauma. Vítima ou criminoso, lido com seres humanos nos seus momentos de maior desespero.»Bem-vindo  ao  quotidiano  de  uma  psicóloga  forense.  Não  há  dois  dias  iguais.  Não  há  pacientes  previsíveis. O trabalho é muitas vezes perigoso e quase sempre inquietante. Kerry  Daynes  trabalha de perto com alguns dos criminosos mais violentos e desafiantes das prisões e hospitais psiquiátricos do Reino Unido – e também com as vítimas dos seus crimes. O seu dia é passado olhos nos olhos com o lado negro da mente humana, a tentar entender as ações brutais de homens e mulheres que foram condenados pelo sistema judicial e a ajudá-los a encetar o caminho para se tornarem cidadãos respeitadores da lei.Mas olhar para o abismo todos os dias tem os seus custos, e o testemunho lúcido e rico de Daynes mostra-nos os perigos  pessoais e profissionais que ela incorre e as experiências e pessoas que mais a influenciaram como psicóloga forense. O Lado Negro da Mente é uma viagem inesquecível às causas do comportamento humano mais extremo e a um conjunto de sistemas mal adaptados para lidar com ele.

Sobre a autora: Kerry Daynes é psicóloga forense e consultora do governo britânico para casos de alto risco. O  seu  trabalho  levou-a  das  celas  de  prisões  de  alta  segurança  a  salas  de  interrogatório  da Polícia,  às  alas  de  hospitais  psiquiátricos  e  ao  banco  de  testemunhas  do  tribunal,  na qualidade de perita, contribuindo para solucionar casos abandonados, trazer os culpados à justiça e até prevenir ataques violentos.



Mary Higgins Clark & Alafair Burke - Até ao Último Suspiro [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 7 Fevereiro 2020

               Título Original: 
               Tradução: Ana Cunha Ribeiro
               Preço com IVA: 16,60€ 
               Páginas: 288
               ISBN: 9789722538091

A gala do Metropolitan é uma das mais glamorosas festas de angariação de fundos do mundo. Virginia, administradora do Metropolitan,foi encontrada morta na rua, tendo sido presumivelmente empurrada do terraço do museu durante a gala. 
Um caso não resolvido que constitui um novo desafio para Laurie Moran. Chega hojeàs livrarias Até ao Último Suspiro, mais um volume da série bestseller escrita a quatro mãos. Mary Higgins Clark e Alafair Burke regressam aos estúdios do programa televisivo de Laurie Moran, no qual são investigados assassíniosnão resolvidos. 
Neste caso, Laurie envolve-se de tal maneira numa teia de segredos há muito enterrados que agora teme pela sua própria vida.Com  ingredientes essenciais  tão  característicos  nos  livros  de  Mary Higgins  Clark, Até  ao  Último  Suspiro acompanha  a  investigação  de um assassínioperpetradona gala do Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque, uma das mais glamorosas festas de angariação de fundos do mundo. O caminho sinuoso para o desfecho levará Laurie Morgan a confrontar-se com o perigo e com o terrível risco de uma catástrofe.
Mary  Higgins  Clark,  autora  de  dezenas  de  livros  e  com  mais  de  150  milhões  de  exemplares  vendidos  em  todo  o mundo,  faleceu  a  31  de  janeiro  de  2020,  deixando  uma  vasta  obra  literária  que  lhe  valeu inúmeros  prémios  ao longo  da  sua  carreira,  adaptações  televisivas  e  cinematográficas,  e  um  vasto  trabalho  desenvolvido  na Mystery Writers of America e no International Crime Congress, entre outros.

Sinopse: Uma nova investigação de alto risco de Laurie Moran. A gala do Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque é considerada uma das mais glamorosas festas de angariação de fundos do mundo. É uma noite de confraternização irrepetível, recheada de ricos e famosos que se exibem vestidos pelos mais notáveis estilistas. Muitas pessoas seriam capazes de matar para receber um convite para esta festa. Há três anos, Virginia Wakeling, administradora do Metropolitan Museum of Art e um dos seus mecenas mais generosos, foi encontrada morta, na rua, junto ao museu. Apurou-se que presumivelmente foi empurrada do terraço durante a gala, mas a polícia nunca acusou ninguém pelo seu homicídio. A suspeita sempre pairou sobre o namorado de Virginia, muito mais jovem do que ela, mas há uma multidão de outros suspeitos. Um caso não resolvido que constitui um novo desafio para a produtora televisiva Laurie Moran, que, quanto mais se embrenha no assassínio, mais se confronta com o perigo que pode rodear um convite para a gala do Metropolitan.

Sobre as autoras: Mary Higgins Clark é autora de mais de trinta romances que obtiveram um êxito assinalável, tendo vendido mais de 150 milhões de exemplares dos seus livros em todo o mundo. Foi secretária e hospedeira, mas depois de se casar dedicou-se à escrita. Com a morte prematura do marido, que a deixou com cinco filhos pequenos, a autora investiu na escrita de guiões para rádio e, depois, nos romances. Rapidamente se tornou um dos grandes nomes da literatura de suspense, conquistando os tops de vendas, a crítica e os fãs. Foi eleita Grand Master dos Edgar Awards 2000 pela Mystery Writers of America, que também lançou um prémio anual com o seu nome. Já foi presidente da Mystery Writers of America, bem como do International Crime Congress.

Alafair Burke é autora bestseller de mais de uma dúzia de livros. Antiga advogada de acusação, é hoje professora de Direito Criminal em Manhattan.




quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Harriet Tyce - Laranja de Sangue [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Rotulado como "Thriller Mais Chocante do Ano", foi, portanto, com bastante expectativa que parti para esta leitura. Concluída que está a mesma, considero já ter lido thrillers bem mais impactantes como, a título de exemplo, os do autor Chris Carter.

O primeiro aspecto que sobressai é a caracterização da protagonista, Alison, que, devido aos problemas de alcoolismo, acaba por apresentar algumas semelhanças com a personagem principal da obra A Rapariga do Comboio, ainda que, no caso em apreço, Alison, tenha uma família e um emprego sólido na área da advocacia, ao contrário da figura que lhe terá servido de inspiração. 
Pessoalmente senti uma grande dificuldade em criar empatia com a protagonista, percepção que se relacionou com as suas sucessivas más decisões, enquanto advogada, bem como a sua negligência para com a família. Atrevo-me até a estender esta falta de empatia às restantes personagens, tendo-me parecido, a um dado momento, que havia uma certa redundância na caracterização das mesmas, havendo um denominador comum em quase todas elas: o álcool.

Desta forma, a presente trama recordou-me a obra de estreia de Paula Hawkins e alguns desenvolvimentos da narrativa fizeram-me lembrar uma outra história, Apple Tree Yard de Louise Doughty, traduzida em Portugal como Uma Escolha Imperfeita.

Ainda que não tenha considerado a trama verdadeiramente original, posso afiançar-vos que, mesmo assim, esta é extremamente viciante. Li este livro em apenas dois dias, ficando amiúde com a narrativa na retina, mesmo quando não me encontrava a ler. O mais curioso é que a trama acaba por se debruçar, se calhar demasiado, nos detalhes da vida de Alison, secudarizando, na minha opinião, o caso de homicídio que ela vai defender. Este poderia ser o acontecimento que, a meu ver, mais se relaciona com a componente de thriller mas diria que é tão interessante quanto o desenvolvimento pessoal da protagonista que é feito num ritmo lento mas muito intrigante.
Ao longo da leitura, como por vezes acontece, fui elaborando, eu própria, algumas teorias e acabei por acertar nos dois aspectos mais fulcrais pelo que, infelizmente, devo dizer que as reviravoltas da narrativa não me surpreenderam.
Tendo consciência que me seduzem particularmente os thrillers alicerçados na temática do casamento disfuncional, apesar da minha percepção, esta leitura afigurou-se como cativante.

Se pensar no rótulo de "thriller mais chocante do ano", diria que a trama aborda algumas temáticas complexas com algumas passagens que, claramente, não serão fáceis de digerir. Ainda assim, como já referi, um dos temas centrais encontra-se já explorado noutros thrillers domésticos. De facto, a história culminou num acontecimento intenso e insólito embora deva confessar que para me chocar verdadeiramente, teria que estar munido de mais pormenores.

Em suma, é uma obra que não sendo totalmente original, acaba por nos viciar, lendo-se num ápice.


terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Liv Constantine - A Última Vez Que Te Vi [Divulgação HarperCollins]


Data de publicação: 4 Fevereiro 2020

               Título Original: The Last Time I Saw You
               Tradutor: Ana Filipa Soares
               Preço com IVA: 18,90€
               Páginas: 336
               ISBN: 9788491394532

Sinopse: A doutora Kate English tem tudo. Não só é herdeira de uma enorme fortuna como ainda tem um marido bonito e uma filha lindíssima, uma carreira de sucesso e uma belíssima mansão de fazer inveja a qualquer um. Mas tudo isso está prestes a mudar. Numa noite, a mãe de Kate é encontrada morta, assassinada na sua própria casa. A seguir, Kate recebe uma mensagem: se achas que agora estás triste, espera e vais ver… Evidentemente, nem tudo o que parece é na alta sociedade de Baltimore e à medida que os escândalos, infidelidades e traições são expostos, a tensão aumenta sem precedentes. O assassino pode ser qualquer um: um amigo, um vizinho, a pessoa amada, um familiar. E a Kate é a próxima na lista…

Sobre a autora: LIV CONSTANTINE é o pseudónimo das irmãs Lynne e Valerie Constantine. Separadas por três estados, passam horas a criar enredos via FaceTime e a saturar o correio eletrónico uma da outra. Atribuem a capacidade de engendrar enredos sombrios às horas que passaram a ouvir as histórias transmitidas pela avó grega.




C. J. Tudor - Os Outros [Divulgação Planeta]


Data de publicação: 4 Fevereiro 2020

               Título Original:The Other People
               Tradução:
               Preço com IVA: 19,95€
               Páginas: 368
               ISBN: 9789897773334

Sinopse: Uma rapariga pálida num quarto branco…
Ao conduzir uma noite para casa, Gabe vai atrás de um velho carro, quando vê a cara de uma menina aparecer na janela. Ela diz uma palavra: papá. É a sua filha de cinco anos, Izzy. E nunca mais a vê.
Três anos mais tarde, Gabe passa os dias a conduzir na auto-estrada à procura do carro que levou a filha, recusando-se a desistir. Apesar de todos pensarem que Izzy está morta.
Fran e a filha, Alice, também estão na auto-estrada. Não estão à procura. Estão em fuga. Tentando manter-se um passo à frente das pessoas que lhes querem fazer mal. Porque Fran sabe a verdade. Ela sabe o que aconteceu à filha de Gabe.
Sabe quem é o responsável e o que lhe farão a si e a Alice se a apanharem.

Sobre a autora: C. J. Tudor é natural de Salisbury e cresceu em Nottingham, onde ainda vive com o companheiro e a filha pequena. O seu amor pela escrita, em especial pelo macabro e pelo sinistro, manifestou-se desde cedo. Enquanto os jovens da sua idade liam Judy Blume, ela devorava as obras de Stephen King e de James Herbet. O Homem de Giz foi o seu primeiro livro.

Imprensa
«C. J. Tudor conseguiu outra vez. Um hipnotizante, arrepiante e excitante livro.»
J. P. Delaney, autor best-seller de A Rapariga de Antes


«C. J. Tudor é uma brilhante contadora de histórias.»
Alex Michaelides, autora de A Paciente Silenciosa


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Harriet Tyce - Laranja de Sangue [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 3 Fevereiro 2020

               Título Original: Blood Orange
               Tradução:
               Preço com IVA: 17,69€ 
               Páginas: 320
               ISBN: 9789896687595

Sinopse: «SÓ MAIS UMA NOITE. DEPOIS ACABO COM ISTO.»
A vida de Alison parece perfeita. Tem um marido dedicado, uma filha adorável, uma carreira em ascensão como advogada e acaba de lhe ser atribuído o primeiro caso de homicídio. Só que Alison bebe. Demasiado. E tem vindo a negligenciar a família. Além de que esconde um caso amoroso quase obsessivo com um colega que gosta de ultrapassar os limites.
«EU FI-LO. MATEI-O. DEVIA ESTAR PRESA.»
A cliente de Alison não nega ter esfaqueado o marido e quer declarar-se culpada. No entanto, há algo na sua história que não parece fazer sentido. Salvar esta mulher pode ser o primeiro passo para Alison se salvar a si própria. 
«ESTOU DE OLHO EM TI. SEI O QUE ANDAS A FAZER.»
Mas alguém conhece os segredos de Alison. Alguém quer fazê-la pagar pelo que fez. E não irá parar até ela perder tudo o que tem. 
Um thriller envolvente, com um final absolutamente inesperado e chocante, protagonizado por uma personagem muito empática.

Sobre a autora: Harriet Tyce cresceu em Edimburgo e estudou Inglês na Universidade de Oxford, antes de fazer um curso intensivo de Direito na City University. Exerceu como advogada criminal em Londres durante quase uma década e fez recentemente um Mestrado em Escrita Criativa — Romances Policiais na Universidade de East Anglia.
Laranja de Sangue é o seu romance de estreia e um verdadeiro êxito internacional, tendo sido traduzido para mais de 20 línguas. Harriet vive no norte de Londres.

Imprensa
«Uma história viciante que conduz a um final perturbador e gratificante. Os leitores vão esperar ansiosamente pelo próximo livro de Harriet Tyce.» 
Publishers Weekly