Sinopse: AQUI
Opinião: Encontrar rapidamente a cara metade recorrendo a um simples teste de ADN é a premissa da primeira obra de John Marrs publicada em Portugal. Curiosamente, The One, já constava no meu e-reader há algum tempo por ter ouvido inúmeros elogios sobre a obra. Optei, claro, por ler a nossa edição.
Narrado sob cinco pontos de vista, Mandy, Christopher, Jade, Nick e Ellie, a acção desenrola-se sob os acontecimentos dos cinco personagens quando estas descobrem os seus matches, através de um teste de compatibilidade baseado no ADN.
Receava que, por terem um único denominador comum - o de encontrar, finalmente, a sua cara metade - os destinos das personagens tivessem desfechos similares. Este foi um medo infundado: tanto os pontos de partida como os próprios desenvolvimentos das cinco histórias de vida são distintas.
Além de achar a trama envolvente e viciante, devendo-se sobretudo à estrutura, em capítulos curtos com desfechos em cliffhanger, intercalados pelas cinco personagens, é uma obra que se lê num ápice e com grande interesse em antecipar os próximos passos dos protagonistas. Achei, no entanto, uma das situações extremamente inverosímil. Falo concretamente da personagem de Nick cujo ponto de partida não me convenceu, embora reconheça que tenha sido fulcral para o desenvolvimento da sua história de vida.
Como as personagens e as suas histórias de vida são diferentes, cada leitor identificar-se-á mais com um dos protagonistas. Embora tenha sentido alguma afinidade, nomeadamente com as personagens femininas, houve uma que exerceu um grande fascínio sobre mim. Falo, claro, de Christopher que é assumidamente serial-killer, relembrando-me a razão pela qual esta obra se encaixa no género de thriller.
É uma personagem complexa e desafiante que, para mim, permitiu conhecer um pouco da mente dos assassinos, um ingrediente que me fascina.
Almas Gémeas acaba por ser uma obra que, por estas razões, não se consubstancia como um thriller pesado e denso, como os que estou habituada. Ainda assim, no meu entender, os novos acontecimentos e as reviravoltas inesperadas são convidativas a folhear e a acompanhar com muito interesse as histórias das cinco personagens. Sem dúvida que é uma obra convidativa a uma reflexão sobre o amor e como este conduz as relações humanas.
Opinião: Encontrar rapidamente a cara metade recorrendo a um simples teste de ADN é a premissa da primeira obra de John Marrs publicada em Portugal. Curiosamente, The One, já constava no meu e-reader há algum tempo por ter ouvido inúmeros elogios sobre a obra. Optei, claro, por ler a nossa edição.
Narrado sob cinco pontos de vista, Mandy, Christopher, Jade, Nick e Ellie, a acção desenrola-se sob os acontecimentos dos cinco personagens quando estas descobrem os seus matches, através de um teste de compatibilidade baseado no ADN.
Receava que, por terem um único denominador comum - o de encontrar, finalmente, a sua cara metade - os destinos das personagens tivessem desfechos similares. Este foi um medo infundado: tanto os pontos de partida como os próprios desenvolvimentos das cinco histórias de vida são distintas.
Além de achar a trama envolvente e viciante, devendo-se sobretudo à estrutura, em capítulos curtos com desfechos em cliffhanger, intercalados pelas cinco personagens, é uma obra que se lê num ápice e com grande interesse em antecipar os próximos passos dos protagonistas. Achei, no entanto, uma das situações extremamente inverosímil. Falo concretamente da personagem de Nick cujo ponto de partida não me convenceu, embora reconheça que tenha sido fulcral para o desenvolvimento da sua história de vida.
Como as personagens e as suas histórias de vida são diferentes, cada leitor identificar-se-á mais com um dos protagonistas. Embora tenha sentido alguma afinidade, nomeadamente com as personagens femininas, houve uma que exerceu um grande fascínio sobre mim. Falo, claro, de Christopher que é assumidamente serial-killer, relembrando-me a razão pela qual esta obra se encaixa no género de thriller.
É uma personagem complexa e desafiante que, para mim, permitiu conhecer um pouco da mente dos assassinos, um ingrediente que me fascina.
Almas Gémeas acaba por ser uma obra que, por estas razões, não se consubstancia como um thriller pesado e denso, como os que estou habituada. Ainda assim, no meu entender, os novos acontecimentos e as reviravoltas inesperadas são convidativas a folhear e a acompanhar com muito interesse as histórias das cinco personagens. Sem dúvida que é uma obra convidativa a uma reflexão sobre o amor e como este conduz as relações humanas.
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