3º Grau é o terceiro volume da saga do Clube das Investigadoras. Embora tenha lido apenas "Primeira a Morrer" e já há algum tempo, consegui mergulhar por completo nesta história que passo já a comentar.
Lindsay Boxer, tenente do Departamento de Polícia de S, Francisco e a sua cadela, Martha, estão a desfrutar de uma corrida quando uma explosão quase as derruba ao chão. Depois de chamar o 112, Lindsay entra no prédio em chamas para ver se há sobreviventes, onde ouve o som do choro de alguém e descobre um menino. Imediatamente Lindsay resgata-o. Mas o casal progenitor da criança morre na explosão...
Este é apenas o primeiro dos assassinatos brutais que ocorrem neste livro.
Como nos romances anteriores, Lindsay recorre à ajuda das suas três melhores amigas que, juntas, formam o Clube das Investigadoras. O clube é composto por Jill Berhardt (advogada e Procuradora de Justiça), Claire Washburn (médica legista), e Cindy Thomas (jornalista do Chronicle). Cada mulher é capaz de contribuir para o caso, de uma forma específica.
Apesar do 3º Grau constituir o terceiro romance do Clube das Investigadoras, e apresentar-se como uma história independente, não se torna estritamente necessário ler-se os dois livros anteriores para se entender este. No entanto o primeiro livro, "Primeira a Morrer" ajuda o leitor a perceber a base para a formação deste clube e a motivação dos personagens principais do grupo.
São estas as personagens que o leitor, desde o inicio da saga, sente um carinho especial e vive os seus dramas pessoais aliado à própria investigação do crime. Desde ao tema do aborto, relações falhadas até à violência doméstica, são exploradas uma série de situações que comovem o leitor. Depois a própria relação entre as mulheres, sólida e bastante cúmplice, tem uma componente muito reflexiva sobre a amizade e os valores que esta tem associada.
Com uma trama surpreendente, Patterson (com a participação de Gross) criam um romance que alia ingredientes como acção, mistério, drama e uma dose elevadíssima de emoções fortes. Depois o autor incorpora a narrativa em pequenos capítulos de uma a duas páginas, que induzem maior rapidez na leitura. No entanto certos aspectos caem no banal, tendo em conta que já há algumas histórias baseadas no 11 de Setembro e outros ataques terroristas.
O livro é contada a partir dos pontos de vista de Lindsay Boxer, o que influencia um envolvimento ainda maior não só com esta personagem, bem como com os acontecimentos sucessivos da narrativa.
Apesar de ter lido apenas o primeiro livro, gostei muito mais do que este 3º Grau. Ainda que as conjunturas do terrorismo, aliadas ao realismo dos cenários sejam aspectos bastante convincentes, houve um único pormenor, que me desiludiu redondamente, e faz-me equacionar toda a qualidade da narrativa. Este pormenor prende-se com o rumo de uma personagem.
Eu recomendo, mas não como uma leitura obrigatória. Se algum seguidor estiver porventura, inclinado a ler James Patterson, recomendo o primeiro desta série, Primeira a Morrer.
Lindsay Boxer, tenente do Departamento de Polícia de S, Francisco e a sua cadela, Martha, estão a desfrutar de uma corrida quando uma explosão quase as derruba ao chão. Depois de chamar o 112, Lindsay entra no prédio em chamas para ver se há sobreviventes, onde ouve o som do choro de alguém e descobre um menino. Imediatamente Lindsay resgata-o. Mas o casal progenitor da criança morre na explosão...
Este é apenas o primeiro dos assassinatos brutais que ocorrem neste livro.
Como nos romances anteriores, Lindsay recorre à ajuda das suas três melhores amigas que, juntas, formam o Clube das Investigadoras. O clube é composto por Jill Berhardt (advogada e Procuradora de Justiça), Claire Washburn (médica legista), e Cindy Thomas (jornalista do Chronicle). Cada mulher é capaz de contribuir para o caso, de uma forma específica.
Apesar do 3º Grau constituir o terceiro romance do Clube das Investigadoras, e apresentar-se como uma história independente, não se torna estritamente necessário ler-se os dois livros anteriores para se entender este. No entanto o primeiro livro, "Primeira a Morrer" ajuda o leitor a perceber a base para a formação deste clube e a motivação dos personagens principais do grupo.
São estas as personagens que o leitor, desde o inicio da saga, sente um carinho especial e vive os seus dramas pessoais aliado à própria investigação do crime. Desde ao tema do aborto, relações falhadas até à violência doméstica, são exploradas uma série de situações que comovem o leitor. Depois a própria relação entre as mulheres, sólida e bastante cúmplice, tem uma componente muito reflexiva sobre a amizade e os valores que esta tem associada.
Com uma trama surpreendente, Patterson (com a participação de Gross) criam um romance que alia ingredientes como acção, mistério, drama e uma dose elevadíssima de emoções fortes. Depois o autor incorpora a narrativa em pequenos capítulos de uma a duas páginas, que induzem maior rapidez na leitura. No entanto certos aspectos caem no banal, tendo em conta que já há algumas histórias baseadas no 11 de Setembro e outros ataques terroristas.
O livro é contada a partir dos pontos de vista de Lindsay Boxer, o que influencia um envolvimento ainda maior não só com esta personagem, bem como com os acontecimentos sucessivos da narrativa.
Apesar de ter lido apenas o primeiro livro, gostei muito mais do que este 3º Grau. Ainda que as conjunturas do terrorismo, aliadas ao realismo dos cenários sejam aspectos bastante convincentes, houve um único pormenor, que me desiludiu redondamente, e faz-me equacionar toda a qualidade da narrativa. Este pormenor prende-se com o rumo de uma personagem.
Eu recomendo, mas não como uma leitura obrigatória. Se algum seguidor estiver porventura, inclinado a ler James Patterson, recomendo o primeiro desta série, Primeira a Morrer.
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