quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Balanço literário de 2015

Estamos praticamente no final de ano e é altura para fazer um balanço literário de 2015.
O número de livros lidos têm diminuído (e lembro-me que há dois anos li mais de 100) e creio que a tendência assim o será pelo que no próximo desafio de leitura do Goodreads, não serei tão ambiciosa. Este ano li 79 livros, não cumprindo, portanto, o meu desafio pessoal de ler 80 livros. Estive perto!

Vieram muitos livros cá para casa, pelo que uma das resoluções de 2016 (e correndo o risco de parecer cliché) será controlar as minhas compras no próximo ano. Isto porque, e acreditem que fiquei chocada!, comprei... nada mais, nada menos que 78, dos quais apenas li 5. Vieram muitos outros ofertados por editoras, que não contei para não me assustar. Outros foram ofertados pelo Ricardo, especialmente nos últimos tempos em que procurei afincadamente os livros das colecções Minutos Contados e Fio da Navalha.

Mas a compra livrólica do ano (que me permitirá poupar muitos tostões em livros) foi um e-reader. Eu já tinha um Mini Kobo mas confesso nunca ter usufruído muito do aparelho. Não obstante agora consegui render-me ao formato electrónico. Este ano, dos 79 livros lidos, 7 foram em formato e-book em que 3 foram em inglês. Gostaria muito de tornar um hábito a leitura nesse idioma.

Notei que em 2015 li alguns livros que não eram nem policial nem thriller. Falo das obras da Colleen Hoover e do Eleanor & Park de Rainbow Rowell, livros que se enquadram no género Young Adult. Tenho apreciado ler um livro fora da minha zona de conforto e após terminá-lo, encontrar o entusiasmo com que abraço as minhas leituras do policial e thriller.

2015 foi marcado por duas iniciativas muito interessantes a propósito de livros: as duas apresentações dos livros do meu querido Nuno Nepomuceno, a quem endereço novamente os meus agradecimentos por ter confiado em mim em tal tarefa. Fico muito feliz que autores como o Nuno vejam as suas obras publicadas, daí que me sinto muito satisfeita em ter lido a continuação do Espião Português!
Numa tertúlia promovida pela Gulbenkian a propósito da leitura policial em Maio, conheci o autor brasileiro Raphael Montes. Gostei muito desta conversa em que pude conhecer um pouco mais sobre as realidades da literaturas do género em países como o Brasil, Argentina e África. Do autor li Dias Perfeitos e O Vilarejo. Para 2016 guardei As Suicidas.

Também irei recordar, com muito carinho, o encontro entre os leitores promovido pela Editorial Presença na Feira do Livro de Lisboa. Foi nesta altura que começou o ciclo dos almoços livrólicos do GLA, uma iniciativa extremamente divertida e que me permitiu conhecer pessoas com interesses comuns aos meus.

Em jeito de conclusão, falta eleger as dez melhores leituras do ano. Vou ali ao Goodreads e meditar um pouco sobre o tema e já cá volto!

4 comentários:

  1. Bom Ano Novo, com tudo de bom e na companhia de muitas boas leituras :)

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  2. Olá Liliana! Muito obrigada! Desejo-te um excelente ano com grandes livros :D Um beijinho, boas leituras

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  3. Olá,

    sigo o seu blog há bastante tempo e como gosto muito do género, muito do que tenho lido e comprado ultimamente tem sido por sua sugestão, isto nos thrillers, claro. De momento, estou a ler Segunda Vida e a gostar. No inicio não me conquistou, mas por volta do meio do livro agarrou-me totalmente e agora mal posso esperar para avançar na história. A questão que lhe queria colocar prende-se com o que diz sobre os e-books. Gasto muito dinheiro em livros, aliás, compro conpulsivamente e depois não consigo despachar os livros todos que queria, custa dar 16 ou 17€ por um livro, mas, para uma pessoa que gosta de livros, como é ler electronicamente? É que sinceramente, acho que não me convence a ideia de não ter o livro na mão, de não o cheirar, de não lhe ver a capa...E o preço dos e-books, compensa? Gostava que me desse a sua opinião sincera....Obrigada, bom ano e boas leituras...
    Vanessa

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    1. Olá Vanessa!

      Antes de mais, obrigada pelo simpático elogio. Fico contente que consiga ajudar com as leituras criminais ;) O Segunda Vida é extremamente intrigante, acho que vais gostar!

      Em relação aos ebooks, vou falar um pouco da minha experiência. Ponto 1: Moro num T2 e num dos quartos fiz uma biblioteca. Não tenho espaço para mais estantes, tenho cerca de 7, que já coloquei também na sala e mesmo assim não tenho onde colocar mais livros.
      Ponto 2: Na internet há milhares de ebooks em inglês gratuitos. Estou a motivar-me em ler mais nessa língua ;) Se não, posso afiançar-te que já comprei ebooks a 5€ em campanhas que aparecem na Leyaonline ou na wook (não eram novidades, no entanto).
      Ponto 3:A experiência de ler um ebook... é única. Estranha-se no início, sim. O meu ereader tem luz e tenho ido para a cama, às escuras a ler. Encosto o aparelho uma almofadinha e nem preciso de por os bracinhos de fora. Estou a ler um calhamaço, O Último Adeus da Kate Morton e gostava mesmo que houvesse o ebook. É bastante prático saíres de casa com o ereader e teres a tua leitura (isto se gostares de sair de casa com o livro). Há livros que gosto de ter na estante, como colecções mas outros fica o ereader. Também é bom para experimentar novos autores, mesmo que não goste do livro (raramente acontece pois saio pouco da zona de conforto) não fica o livro ali na estante...

      Como recomendação final, se calhar sugeria passares na fnac e mexeres um pouco nos kobos de exposição. Vais ver como não reflecte, que podes aumentar a letra e assim vês se gostas de ler nos aparelhos.

      Desculpa não conseguir ajudar mais... Depois diz se gostaste do ebooking :)

      Um bom ano e um beijinho

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