Sinopse: AQUI
Opinião: A poucos dias de vermos por cá publicado O Fugitivo, o terceiro livro protagonizado por Carter Blake, verifiquei que O Samaritano ainda estava por ler. Foi com grande entusiasmo que enveredei por esta leitura e devo dizer que, na minha opinião, a presente obra superou a antecessora, O Caçador. Enquanto que nesta, o género relacionava-se mais com o de acção, em O Samaritano, o autor desenvolve uma história com elementos que aprecio mais, como uma investigação policial mais acentuada. Este vilão consegue ser ainda mais maléfico que o antagonista anterior. Agradou-me muito esta evolução entre os dois livros.
Reparei que O Samaritano se distancia do caso anterior, mantendo apenas como denominador comum, o protagonista. Ainda assim, Carter Blake esteve grande parte da trama à margem da investigação, tendo um papel
não tão activo quanto n´O Caçador, embora, numa fase posterior, o seu
envolvimento no caso seja uma mais valia. Ele conhece a identidade do
assassino e parece estar mais perto de o deter do que a restante equipa.
Todavia, nesta trama são-nos revelados mais alguns elementos sobre o
seu passado. Os suficientes para que continue a ser uma personagem
misteriosa.
Pela forma como é introduzido o caso de investigação anterior, denotei que não é indispensável que o leitor leia obrigatoriamente o volume predecessor, uma vez que o autor faz um apanhado geral sobre o mesmo e, de uma forma muito natural, surge Carter Blake para auxiliar na presente investigação: um homem, ao qual é denominado O Samaritano por, aparentemente, dar boleia às jovens, antes de as matar.
Claro que uma premissa deste cariz muito me agrada. O vilão tem uma mente perversa e a sua caracterização cativou-me. Esteve à altura dos mais malévolos psicopatas que fui encontrando na literatura.
A narração do livro, feita na terceira pessoa, um narrador, que entrosa a percepção de Carter Blake e até mesmo alguns pensamentos do vilão, dando a conhecer alguns factos passados em 1996 e que terão, certamente, alguma ligação com a actualidade, amplia a complexidade deste thriller e permite ao leitor conhecer, de uma forma simultânea, várias frentes da história. Diria que, dada a maneira intrigante como o caso se desenrola, é um livro muito difícil de se pousar. É disto que eu gosto, leituras ávidas! Além disso, tudo se encaminhava para um desfecho relativamente previsível, quando Mason Cross lança uma última cartada. Foi genuinamente surpreendente o clímax do caso.
Assim sendo, mal posso esperar por segunda feira, dia 6 de Fevereiro, para ler mais uma obra de Mason Cross. Uma grande série do género. Recomendo!
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