Terminei aquela que foi a minha estreia na autora, apesar de ter alguns livros cá por casa de Martina Cole, ainda em lista de espera.
Neste livro, tudo começa com um assassinato macabro de uma prostituta, com requintes de malvadez e violação post mortem. Não há pistas deixadas para trás, tudo é limpo e imaculado pelo que a aposentada Kate Burrows e Annie Carr da polícia, não encontram quaisquer indício para resolver este caso. O pior se dá quando é encontrado um outro cadáver ainda mais desfigurado do que o primeiro e este é apenas o segundo cadáver... Aqui devo apontar que gostei do teor gráfico dos homicídios, ainda que breves.
Patrick Kelly é um nome bem conhecido do mundo da criminalidade em Grantley mas desde há muitos anos que vive com Kate Burrows, e de repente vê o seu nome sujo com o homicídio das prostitutas, pelo que a sua relação com a inspectora começa a ter o seus dias contados. Assim grande parte do livro relata o jogo do gato e do rato entre os dois personagens.
Mais do que um policial, este livro debruça-se sobre a vulnerabilidade das relações humanas: os temas da violência doméstica e da dura vida da prostituição apelam ao coração e as descrições das personagens femininas estão bastante fortes e empáticas com o leitor.
No entanto achei que o livro tinha algumas partes mais monótonas e situações de "deja vu", em que o plano dos homicídio das mulheres era completamente ignorado quando este supostamente devia ser o ponto fulcral da história.
Também teria gostado que aprofundassem os pormenores referentes a autópsia das raparigas mortas.
Contudo gostei do desfecho do livro, surpreendente na identidade do assassino, mas sofri até às últimas, só mesmo no final é que se conhece as motivações do mesmo para o fazer. Lembrou-me de certa forma Camilla Lackberg, ao invocar pormenores do passado das personagens, que de início não me pareciam ter ligação.
Uma das coisas que achei curiosa foi o empregue frequente da expressão "carago", nunca o tinha visto assim em livro.
Com um pouco mais de acção e suspense, seria candidato a um livro inesquecível, mas não deixa de ser uma boa leitura, recomendo.
Neste livro, tudo começa com um assassinato macabro de uma prostituta, com requintes de malvadez e violação post mortem. Não há pistas deixadas para trás, tudo é limpo e imaculado pelo que a aposentada Kate Burrows e Annie Carr da polícia, não encontram quaisquer indício para resolver este caso. O pior se dá quando é encontrado um outro cadáver ainda mais desfigurado do que o primeiro e este é apenas o segundo cadáver... Aqui devo apontar que gostei do teor gráfico dos homicídios, ainda que breves.
Patrick Kelly é um nome bem conhecido do mundo da criminalidade em Grantley mas desde há muitos anos que vive com Kate Burrows, e de repente vê o seu nome sujo com o homicídio das prostitutas, pelo que a sua relação com a inspectora começa a ter o seus dias contados. Assim grande parte do livro relata o jogo do gato e do rato entre os dois personagens.
Mais do que um policial, este livro debruça-se sobre a vulnerabilidade das relações humanas: os temas da violência doméstica e da dura vida da prostituição apelam ao coração e as descrições das personagens femininas estão bastante fortes e empáticas com o leitor.
No entanto achei que o livro tinha algumas partes mais monótonas e situações de "deja vu", em que o plano dos homicídio das mulheres era completamente ignorado quando este supostamente devia ser o ponto fulcral da história.
Também teria gostado que aprofundassem os pormenores referentes a autópsia das raparigas mortas.
Contudo gostei do desfecho do livro, surpreendente na identidade do assassino, mas sofri até às últimas, só mesmo no final é que se conhece as motivações do mesmo para o fazer. Lembrou-me de certa forma Camilla Lackberg, ao invocar pormenores do passado das personagens, que de início não me pareciam ter ligação.
Uma das coisas que achei curiosa foi o empregue frequente da expressão "carago", nunca o tinha visto assim em livro.
Com um pouco mais de acção e suspense, seria candidato a um livro inesquecível, mas não deixa de ser uma boa leitura, recomendo.
Fiquei mesmo curiosa...já está na minha lista!
ResponderEliminarLi dois desta autora "Justiça Amarga" e "Duas Mulheres", e achei ambos muito bons. Não sei se são melhores que este, pois ainda não li. Mas estes dois livros não me fazem lembrar a Camila Lackberg; são histórias absolutamente diferentes... O melhor dos dois é o último, recomendo este.
ResponderEliminarBoas leituras! :)
guerreiro, tenho cá a justiça amarga ainda por ler, assim sendo vou dar o beneficio da dúvida à martina :)
ResponderEliminarSandra, eu gostei deste lê-se bem, mas Às tantas queria ler outras coisas e andava já a mastigar o livro. Tb tem algumas partes mais paraditas...mas depois aquele final é que lá me animou :D