Com o apoio das Publicações Europa América, estreei-me nesta autora e devo dizer que adorei!
Este livro é um típico thriller psicológico. Sabem aquelas leituras que nos fazem com que olhemos para trás diversas vezes ao mínimo barulho que oiçamos e com que os pêlos dos braços se arrepiem? Pois esta encaixa-se mesmo nesse perfil!
Em O Vizinho, Sandra Jones de 23 anos é raptada, deixando para trás os seus pertences e acima de tudo, a sua filha Ree de 4 anos.
Ora o livro começa precisamente com um relato em primeira mão de Sandra nos momentos que antecedem o bater na porta e a personagem ser levada do seu próprio lar. Como a sinopse indica, as suspeitas recaem sobretudo no marido, Jason Jones, um pouco mais velho que Sandra, uma vez que este almeja arduamente limpar qualquer pista para encontrar a sua esposa.
Então e perguntam vocês porquê o título do livro "O Vizinho"? Nas redondezas da casa dos Jones, vive um rapaz bastante estranho Aidan Brewster, ex presidiário, e que tenta a todo o custo ilibar-se do que possa ter acontecido à rapariga, tal é o poder do estigma que ele exerce sobre a vizinhança.
Desta forma, a sargento detective D.D. Warren (não faço a mais pequena ideia do que significam as iniciais) e o sargento Brian Miller são chamados a investigar este estranho caso.
Um aspecto interessante da estrutura do livro é a forma em como as personagens Sandra e Aidan relatam na primeira pessoa, as suas próprias perspectivas e vivências, permitindo ao leitor percepcionar as suas maneiras de ser. Assim, este vê com os seus próprios olhos, ou sente na pele o que estas personagens nos transmitem no decorrer da narrativa.
Jason é uma personagem mais superficial, tendo uma descrição mais subjectiva, o leitor interpreta-a de forma mais pessoal, incutindo um certo sentimento de desconfiança. E a adorável Ree, uma criança inocente que terá testemunhado o súbito desaparecimento da mãe, uma personagem a qual nos é impossível ficar indiferentes.
Em relação aos detectives, não senti grande ligação com os mesmos. Talvez porque este livro seja já o terceiro protagonizado por D.D. Warren e muito provavelmente o seu perfil estaria já mais delineado nos livros anteriores. E tendo eu lido livros com brilhantes prestações de detectives, não achei que Miller e Warren fossem assim tão relevantes na história...
Apesar do livro não ser dotado de aspectos violentos ou gore, torna-se por vezes desconfortável ler passagens que se relacionam com a temática dos abusos sexuais. No entanto há uma vertente de mistério que se adensa página após página, aliado a uma pitadinha ligeira de romance e drama...muito drama. Munido de alguns twists, o desenvolvimento da história distancia-se da linearidade que eu imaginava ao início. O desfecho é bastante intenso, e nas últimas páginas somos confrontados com o que realmente se passou com Sandra, e devo dizer que foi bastante imprevisível.
Uma leitura rápida e bastante viciante, que nos faz reflectir sobre vários aspectos, nomeadamente:
- Conhecemos realmente o nosso companheiro de vida?
- Por muito que amemos alguém, estaremos mesmo aptos a ficar com essa pessoa para sempre?
- Que sacrifícios somos capazes de fazer por quem amamos?
- Os nossos vizinhos serão fáceis de inteligir?
É realmente um livro que, constituindo um thriller, também nos deixa apreensivos com estas questões. Recomendo sem reservas!
Este livro é um típico thriller psicológico. Sabem aquelas leituras que nos fazem com que olhemos para trás diversas vezes ao mínimo barulho que oiçamos e com que os pêlos dos braços se arrepiem? Pois esta encaixa-se mesmo nesse perfil!
Em O Vizinho, Sandra Jones de 23 anos é raptada, deixando para trás os seus pertences e acima de tudo, a sua filha Ree de 4 anos.
Ora o livro começa precisamente com um relato em primeira mão de Sandra nos momentos que antecedem o bater na porta e a personagem ser levada do seu próprio lar. Como a sinopse indica, as suspeitas recaem sobretudo no marido, Jason Jones, um pouco mais velho que Sandra, uma vez que este almeja arduamente limpar qualquer pista para encontrar a sua esposa.
Então e perguntam vocês porquê o título do livro "O Vizinho"? Nas redondezas da casa dos Jones, vive um rapaz bastante estranho Aidan Brewster, ex presidiário, e que tenta a todo o custo ilibar-se do que possa ter acontecido à rapariga, tal é o poder do estigma que ele exerce sobre a vizinhança.
Desta forma, a sargento detective D.D. Warren (não faço a mais pequena ideia do que significam as iniciais) e o sargento Brian Miller são chamados a investigar este estranho caso.
Um aspecto interessante da estrutura do livro é a forma em como as personagens Sandra e Aidan relatam na primeira pessoa, as suas próprias perspectivas e vivências, permitindo ao leitor percepcionar as suas maneiras de ser. Assim, este vê com os seus próprios olhos, ou sente na pele o que estas personagens nos transmitem no decorrer da narrativa.
Jason é uma personagem mais superficial, tendo uma descrição mais subjectiva, o leitor interpreta-a de forma mais pessoal, incutindo um certo sentimento de desconfiança. E a adorável Ree, uma criança inocente que terá testemunhado o súbito desaparecimento da mãe, uma personagem a qual nos é impossível ficar indiferentes.
Em relação aos detectives, não senti grande ligação com os mesmos. Talvez porque este livro seja já o terceiro protagonizado por D.D. Warren e muito provavelmente o seu perfil estaria já mais delineado nos livros anteriores. E tendo eu lido livros com brilhantes prestações de detectives, não achei que Miller e Warren fossem assim tão relevantes na história...
Apesar do livro não ser dotado de aspectos violentos ou gore, torna-se por vezes desconfortável ler passagens que se relacionam com a temática dos abusos sexuais. No entanto há uma vertente de mistério que se adensa página após página, aliado a uma pitadinha ligeira de romance e drama...muito drama. Munido de alguns twists, o desenvolvimento da história distancia-se da linearidade que eu imaginava ao início. O desfecho é bastante intenso, e nas últimas páginas somos confrontados com o que realmente se passou com Sandra, e devo dizer que foi bastante imprevisível.
Uma leitura rápida e bastante viciante, que nos faz reflectir sobre vários aspectos, nomeadamente:
- Conhecemos realmente o nosso companheiro de vida?
- Por muito que amemos alguém, estaremos mesmo aptos a ficar com essa pessoa para sempre?
- Que sacrifícios somos capazes de fazer por quem amamos?
- Os nossos vizinhos serão fáceis de inteligir?
É realmente um livro que, constituindo um thriller, também nos deixa apreensivos com estas questões. Recomendo sem reservas!
Esta autora é fantástica, estou ansioso por ler este livro! Já participei no passatempo, a ver se a sorte é desta! ;O)
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Beijinhos
Eu Quero este! lol
ResponderEliminarEu nunca tinha lido nada desta autora e gostei imenso! é diferente do que eu costumo ler por ser mais psicológico, muito muito bom!
ResponderEliminarBoa sorte!
Bom fim de semana, beijocas