Sinopse: AQUI
Opinião: Depois da leitura de As Raparigas Esquecidas, estava algo expectante com mais livros da autora. A espera não foi longa (obrigada, TopSeller!) e O Trilho da Morte deu seguimento a mais um caso de Louise Rick. Por este andar, será uma trilogia extremamente bem conseguida.
Na linha do livro antecessor, o caso de O Trilho da Morte também se debruça sobre um desaparecimento, não fosse este o segundo volume da trilogia Missing Persons que se insere na série protagonizada por Rick. É, por este motivo, uma série que se torna peculiar e garanto aos meus leitores que não perdem pitada sobre Louise. Os pormenores sobre esta personagem em As Raparigas Esquecidas e O Trilho da Morte são os suficientes para que sintamos alguma empatia com a chefe dinamarquesa do Departamento de Pessoas Desaparecidas.
Torna-se, a meu ver, inevitável estabelecer algumas comparações entre este livro e o antecessor a fim de fundamentar a evolução da trilogia. E, na minha opinião, agradou-me mais ainda a leitura de Trilho da Morte pois achei estimulante o desaparecimento incidir sobre um adolescente, ligado a questões religiosas. Apesar de não me considerar uma pessoa muito religiosa, acho bastante interessante as abordagens sobre este tema, especialmente quando estamos a falar de um país escandinavo. Assim, a história debate uma religião de cariz neopagã, bastante distante do catolicismo tradicional que predomina no nosso país. A curiosidade sobre os cultos desta religião foi tal que tive necessidade de fazer alguma pesquisa na internet no decorrer da leitura para me inteirar ainda mais sobre estes.
Como referi anteriormente, e não descredibilizando o livro antecessor que, volto a salientar, gostei bastante, creio que este me impressionou mais ainda. Não consigo precisar se por se debruçar em cultos que me parecem descontextualizados (ou mesmo primitivos) nos dias de hoje ou se pelas circunstâncias do desaparecimento do pequeno Sune. A sua vida familiar tocou-me muito, devo dizer.
Seja como for, este livro oferece, garantidamente, umas horas de boa ficção de suspense, como eu gosto. E, acima de tudo, ler um policial escandinavo é também, a meu ver, confrontar alguns aspectos entre a nossa cultura e a nórdica, algo que considero bastante interessante.
Aproveito a deixa para estimular a editora na publicação de mais autores nórdicos no próximo ano.
Diria que após ler estes dois livros da trilogia de Sara Blædel que, naturalmente, incidem sobre desaparecimentos, fica a vontade em acompanhar Louise Rick nas suas investigações de crimes de cariz diferente. Até lá, fica uma certa curiosidade em ler o desfecho desta trilogia. Um nome a reter na ficção policial escandinava: Sara Blædel. Muito bom!
Qdo é q sai o Top 2016? :)
ResponderEliminarUltimo dia do ano, talvez hihih Ainda quero acabar mais uns livrinhos até lá ;)
EliminarMal posso esperar para o ler também!! Adorei o primeiro e pelo que li aqui, este também parece ser muito bom! 🤓😍
ResponderEliminarSó boas recomendações por aqui!
Convido-a a ir ler a minha opinião sobre As Desaparecidas (finalmente tive tempo de postar alguma coisa hahaha)!
Beijinhos,
Nina - leiturasdacarolina.blogspot.pt
Mais um que está na minha lista...
ResponderEliminarSiiim :D Leste o primeiro, As Raparigas Esquecidas?
EliminarOlá!! Acabei ontem este livro. Gostei d' As Raparigas Esquecidas, mas este sem dúvida cativou-me mais. O trilho da Morte prendeu-me mais à leitura desde o início. Aguardo pelo próximo... Boas leituras. Beijocas.
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