Opinião de Ricardo Grosso
Na pista de um rapto. É assim que nos surge o título de mais um emocionante thriller de Harlen Coben.
Desta feita, somos levados a encarnar, na primeira pessoa, a personagem de Marc Seidman, um cirurgião plástico que acorda no hospital após ter sido baleado, tomando conhecimento, através de Lenny, o seu melhor amigo, de que Mónica, a sua mulher, também foi baleada e acabou por falecer e que Tara, a sua filha de apenas 6 meses de idade, se encontra desaparecida.
Logo nas primeiras páginas somos postos a par desta trama, seguindo, com ansiedade, os passos, nem sempre seguros, de Marc, em busca da sua filha desaparecida, bem como na procura da resposta para a questão ainda mais enigmática, quem o baleou a ele e à sua esposa?
A resposta a ambas as perguntas vai obrigar Marc a confrontar-se com questões mal resolvidas do seu passado, bem como, à medida que o enredo se vai agudizando, o desespero do personagem leva-o, inclusive, a questionar as relações com o seu círculo de amigos, apercebendo-se que a confiança deu lugar ao segredo e à desconfiança.
Senhor de uma escrita fluida e com uma narrativa estruturada na pessoa do protagonista, Harlan Coben prende-nos, da primeira à última página, ainda que, na primeira metade do livro, a narrativa oscile entre momentos de maior tensão e outros de maior melancolia, acompanhando a psique de Marc, sobretudo a angústia de nada saber sobre o paradeiro de Tara, acabando também por transmitir essa angústia ao próprio leitor que, inconscientemente, acaba por se perguntar como agiria se estivesse em semelhante situação.
Porém, na segunda metade do livro, à medida que vão aparecendo mais pistas sobre o paradeiro de Tara e o aproximar do inevitável confronto entre o protagonista e os seus antagonistas, a narrativa torna-se bastante mais viva, crescendo de tom até atingir o seu clímax, no supra referido confronto. Contudo, quando pensamos que tudo está terminado, acabamos por ser surpreendidos por um volte-face que assume uma forma de um derradeiro anti-climax quando Marc percebe quem, na realidade, disparou contra si e contra a sua mulher.
Se gostam de uma leitura de emoções fortes onde se misturam, no mesmo cocktail a raiva, o medo, o ciúme, a angústia, a perseverança e o desespero, então a leitura deste livro não vos irá desapontar.
Na pista de um rapto. É assim que nos surge o título de mais um emocionante thriller de Harlen Coben.
Desta feita, somos levados a encarnar, na primeira pessoa, a personagem de Marc Seidman, um cirurgião plástico que acorda no hospital após ter sido baleado, tomando conhecimento, através de Lenny, o seu melhor amigo, de que Mónica, a sua mulher, também foi baleada e acabou por falecer e que Tara, a sua filha de apenas 6 meses de idade, se encontra desaparecida.
Logo nas primeiras páginas somos postos a par desta trama, seguindo, com ansiedade, os passos, nem sempre seguros, de Marc, em busca da sua filha desaparecida, bem como na procura da resposta para a questão ainda mais enigmática, quem o baleou a ele e à sua esposa?
A resposta a ambas as perguntas vai obrigar Marc a confrontar-se com questões mal resolvidas do seu passado, bem como, à medida que o enredo se vai agudizando, o desespero do personagem leva-o, inclusive, a questionar as relações com o seu círculo de amigos, apercebendo-se que a confiança deu lugar ao segredo e à desconfiança.
Senhor de uma escrita fluida e com uma narrativa estruturada na pessoa do protagonista, Harlan Coben prende-nos, da primeira à última página, ainda que, na primeira metade do livro, a narrativa oscile entre momentos de maior tensão e outros de maior melancolia, acompanhando a psique de Marc, sobretudo a angústia de nada saber sobre o paradeiro de Tara, acabando também por transmitir essa angústia ao próprio leitor que, inconscientemente, acaba por se perguntar como agiria se estivesse em semelhante situação.
Porém, na segunda metade do livro, à medida que vão aparecendo mais pistas sobre o paradeiro de Tara e o aproximar do inevitável confronto entre o protagonista e os seus antagonistas, a narrativa torna-se bastante mais viva, crescendo de tom até atingir o seu clímax, no supra referido confronto. Contudo, quando pensamos que tudo está terminado, acabamos por ser surpreendidos por um volte-face que assume uma forma de um derradeiro anti-climax quando Marc percebe quem, na realidade, disparou contra si e contra a sua mulher.
Se gostam de uma leitura de emoções fortes onde se misturam, no mesmo cocktail a raiva, o medo, o ciúme, a angústia, a perseverança e o desespero, então a leitura deste livro não vos irá desapontar.
Mais um para juntar à lista ;)
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