Este é o segundo livro de Lisa Gardner que leio e achei absolutamente fantástico! Depois de ter lido O Vizinho, acumulei alguns livros da autora que certamente irei ler, mais convicta anda depois da experiência com Diz Adeus.
Ginny Jones desaparece sem deixar rasto...
Kimberly Quincy está grávida de cinco meses e é agente especial do FBI. Certa noite, Kimberly recebe um telefonema estranho de um polícia local, pedindo-lhe para vir falar com uma prostituta. Esta diz a Kimberly que outras prostitutas estão a ser assassinadas por um homem que se chama Dinchara, um tipo sombrio obcecado com aranhas.
Confesso que normalmente não leio muitos livros editados pela Círculo de Leitores, apesar da editora publicar uma das minhas autoras preferidas (e uma das primeiras que li em matéria de thriller), Tami Hoag. Penso que os livros, de capa dura (e como tal mais resistentes), são igualmente mais pesados, o que dificulta o seu transporte, para quem lê muito fora de casa (como é o meu caso) o que no presente caso não achei. Também a referir, o CL tem livros muitíssimo bons mas restritos apenas aos sócios do Círculo de Leitores.
Fortemente desaconselhado a aracnofóbicos, a trama contém vários factos sobre aracnídeos, arrepiantes. Aliás. para ser mais específica, cada capítulo começa com uma frase alusiva às aranhas.
Por um lado felicito a autora pelo extenso trabalho de pesquisa sobre inúmeros factos sobre biologia aracnídea, por outro, Lisa Gardner fez com que eu ficasse arrepiada com estes bichos, coisa que nem me passaria pela cabeça pois sempre fui indiferente aos artrópodes. E por isso devo dizer que aprendi uma série de coisas sobre aranhas e claro, acho que passei a ter mais respeito e até algum medo destas...
Aranhas são portanto um fetiche numa história aterradora, onde a autora constrói o perfil psicológico de um serial killer, abordando uma série de maus tratos inconcebíveis passando por práticas de pedofilia. São portanto relatos difíceis de digerir mas que fazem todo o sentido se consciencializarmos que possivelmente os psicopatas terão tido uma infância conturbada.
Esta descrição de uma infância roubada é feita em primeira mão, por um menino que cresce sob as paredes do temível Homem dos Hambúrgueres.
O perturbador do livro reside também na forma como a degradação social é ilustrada, nomeadamente como este homem trata e manipula as prostitutas. A maneira como é retratada a evolução de vítima a predador é igualmente estonteante, deixando antever que vilões há possivelmente mais do que um, partilhando do mesmo perfil doentio.
Basicamente são estes os aspectos que me deixaram horrorizada mas extremamente embrenhada nesta leitura compulsiva que durou dois dias apenas. Achei a trama muito boa, com alguns e inesperados twists, com muita acção e suspense. Por outro lado, o facto da protagonista estar grávida faz com que haja uma ternura muito natural relacionada com Kimberly.
Apesar de Diz Adeus ser o sexto livro protagonizado por Quincy e Rainie, senti-me confortável com as personagens, por isso encorajo quem desconhece os livros de Lisa Gardner e se sinta curioso em ler este, que o faça pois entenderá e desfrutará de uma história mórbida e horripilante.
Quincy é o pai da protagonista Kimberly e Rainie a madrasta. Certamente que terão tido a evolução da sua relação retratada nos livros anteriores, o que aguçou a minha curiosidade em ler os demais livros.
Em suma, Diz Adeus é um livro que recomendo fortemente... se não for aracnofóbico, claro!Ginny Jones desaparece sem deixar rasto...
Kimberly Quincy está grávida de cinco meses e é agente especial do FBI. Certa noite, Kimberly recebe um telefonema estranho de um polícia local, pedindo-lhe para vir falar com uma prostituta. Esta diz a Kimberly que outras prostitutas estão a ser assassinadas por um homem que se chama Dinchara, um tipo sombrio obcecado com aranhas.
Confesso que normalmente não leio muitos livros editados pela Círculo de Leitores, apesar da editora publicar uma das minhas autoras preferidas (e uma das primeiras que li em matéria de thriller), Tami Hoag. Penso que os livros, de capa dura (e como tal mais resistentes), são igualmente mais pesados, o que dificulta o seu transporte, para quem lê muito fora de casa (como é o meu caso) o que no presente caso não achei. Também a referir, o CL tem livros muitíssimo bons mas restritos apenas aos sócios do Círculo de Leitores.
Fortemente desaconselhado a aracnofóbicos, a trama contém vários factos sobre aracnídeos, arrepiantes. Aliás. para ser mais específica, cada capítulo começa com uma frase alusiva às aranhas.
Por um lado felicito a autora pelo extenso trabalho de pesquisa sobre inúmeros factos sobre biologia aracnídea, por outro, Lisa Gardner fez com que eu ficasse arrepiada com estes bichos, coisa que nem me passaria pela cabeça pois sempre fui indiferente aos artrópodes. E por isso devo dizer que aprendi uma série de coisas sobre aranhas e claro, acho que passei a ter mais respeito e até algum medo destas...
Aranhas são portanto um fetiche numa história aterradora, onde a autora constrói o perfil psicológico de um serial killer, abordando uma série de maus tratos inconcebíveis passando por práticas de pedofilia. São portanto relatos difíceis de digerir mas que fazem todo o sentido se consciencializarmos que possivelmente os psicopatas terão tido uma infância conturbada.
Esta descrição de uma infância roubada é feita em primeira mão, por um menino que cresce sob as paredes do temível Homem dos Hambúrgueres.
O perturbador do livro reside também na forma como a degradação social é ilustrada, nomeadamente como este homem trata e manipula as prostitutas. A maneira como é retratada a evolução de vítima a predador é igualmente estonteante, deixando antever que vilões há possivelmente mais do que um, partilhando do mesmo perfil doentio.
Basicamente são estes os aspectos que me deixaram horrorizada mas extremamente embrenhada nesta leitura compulsiva que durou dois dias apenas. Achei a trama muito boa, com alguns e inesperados twists, com muita acção e suspense. Por outro lado, o facto da protagonista estar grávida faz com que haja uma ternura muito natural relacionada com Kimberly.
Apesar de Diz Adeus ser o sexto livro protagonizado por Quincy e Rainie, senti-me confortável com as personagens, por isso encorajo quem desconhece os livros de Lisa Gardner e se sinta curioso em ler este, que o faça pois entenderá e desfrutará de uma história mórbida e horripilante.
Quincy é o pai da protagonista Kimberly e Rainie a madrasta. Certamente que terão tido a evolução da sua relação retratada nos livros anteriores, o que aguçou a minha curiosidade em ler os demais livros.
Mais informações sobre o livro aqui.
"Diz Adeus" foi o primeiro livro q li desta autora. e só tenho uma palavra pa descrever: brutal!Só tenho pena de a ter descoberto talvez um pouco tardiamente... desde então já li alguns, e a opinião positiva mantém-se esta senhora tem uma cabeça mt retorcida (no bom sentido). gosto especialmente da saga Quincy- Rainie- Kimberly e Mac.... mal posso esperar por nova leitura!
ResponderEliminarO primeiro livro que li da Lisa Gardner foi "Salvar a Pele" publicado pelo Círculo de Leitores e tal como o "Diz Adeus" choca, arrepia e acima de tudo faz-me ser grata pela minha vida e família.
ResponderEliminarApesar de ser "ficção" decerto baseia-se em factos reais.
Aconselho a ler Salvar a Pele, porque a escritora envolve-nos na trama e já não sabemos quem é quem. apenas no final tudo se revela.
Olá Anónima!
EliminarBom, deixou-me com água na boca! Por acaso tenho esse livro, estou a ler por ordem e sei que esse é o segundo da série do Warren. Bem, agora apetece-me ler o livro, quero lá saber da ordem! ;)
Obrigado pelo conselho.
Um grande beijinho e boas leituras