Ainda não tinha falado sobre As Coisas Que Perdemos No Fogo, uma colectânea de contos de terror. A verdade é que o lançamento desta obra, apesar da capa maravilhosa, me passou ao lado. Só ontem é que me apercebi que este livro tem a minha cara. Simplesmente adoro o género de terror, tanto quanto o thriller e o policial.
Ontem fui à Feira do Livro conhecer a autora, num evento organizado pela Quetzal, à qual, desde já, endereço os meus agradecimentos pela oportunidade.
A conversa decorreu no espaço agradável da Porto Editora e foi extremamente plazerosa. Já tivera oportunidade de ouvir Claudia Piñero a tecer considerações sobre o panorama socio-político de Buenos Aires, voltei a ter a mesmíssima impressão com Mariana Enriquez.
Foi uma conversa, sem dúvida, enriquecedora sobre o crime na cidade e creio ter sido uma mais valia. Afinal de conta, ficámos todas mais consciencializadas sobre o quotidiano da capital argentina e por conseguinte, creio que esta troca de impressões ajudará a ter uma interpretação mais correcta destes contos.
Também me agradou que a Mulher tenha um papel preponderante nestes contos. Ontem nesta conversa, apercebi-me que a mulher ainda é, nos dias de hoje, secundarizada e que até à pouco tempo, os homicídios de mulheres era algo comum.
Fiquei impressionada e curiosa com a obra que será, muito provavelmente, leitura ainda do mês de Junho. Volto a agradecer à editora pelo honroso convite!
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