segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Mary Higgins Clark - A Morte Usa Uma Máscara de Beleza [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: A Morte Usa Uma Máscara de Beleza é uma colectânea de contos. A autora explica, nas notas iniciais, que começara uma história sobre o mundo da moda, no entanto, esta ficou em stand by para escrever Onde Estão as Crianças?. Estávamos nos anos 70. Ainda assim, e tendo em conta que alguns destes contos foram escritos no início de carreira da autora, creio que as histórias são intemporais e adequam-se aos dias de hoje. Note-se que esta antologia contém a primeira obra de Higgins Clark, escrita em 1958.
Uma das vantagens de ler um livro de contos é a liberdade que o leitor tem em escolher as histórias que pretende ler primeiro. O índice, colocado no final da obra, auxilia esta opção.

Não costumo ler muitos livros de contos, por norma, acho-os histórias subdesenvolvidas, no entanto, a autora Mary Higgins Clark é uma excelente contadora de histórias e envolveu-me nas várias short stories de suspense que apresenta. É certo que as personagens que participam nestas histórias não são tão complexas mas há aqui uns contos até bastante interessantes, daí crer ser pertinente tecer algumas considerações individuais. Vou tentar não me alongar em demasia nesta recensão.

A primeira história (e que dá o título ao livro) é o conto mais longo da colectânea e, a meu ver, um excelente cartão de visita para as tramas que se seguiriam. A Morte Usa Uma Máscara de Beleza conta a história de um desaparecimento. A irmã de Alexandra, Janice e o seu marido tentam encontrar a mulher quando se coloca a hipótese de esta ter sido morta. A primeira história explora o mundo da moda e beleza, um universo que não descuro por completo mas, pessoalmente, prefiro os livros. Há uma reviravolta bastante interessante a meio que desencadeia um final não tão trágico quanto eu pintava.

O Passageiro Clandestino é um conto algo estranho. Isto porque a protagonista, Carol, tenta esconder um fugitivo sem que sejam apresentadas as razões para tal. Não obstante, há um clima intenso de suspense devido à eminência de se descobrir o paradeiro do suposto antagonista. Gosto destes ambientes tensos. 

Quando o Galho Quebrar é um  conto muito bonito e, ao mesmo tempo, triste. Fala sobre a perda e debruça-se sobre uma mãe que perdeu um filho. O suspense característico da autora é substituído pelo dramatismo da situação, até a uma revelação que me deixou de coração pequenino.

Vozes no Depósito de Carvão é um pequeníssimo conto de terror, arrepiante e com um desfecho algo macabro, mesmo como eu gosto.

A Farsa de Cape Cod conta com a participação de duas personagens já conhecidas no universo de Mary Higgins Clark, Alvirah Meehan e Willy. Gostei do papel destas duas personagens que ajudaram Cynthia a limpar o seu nome, depois de ter sido presa, acusada de ter morto o seu padrasto. Esta história envolveu-me muito e durante toda a leitura, estava céptica com a protagonista, sempre na dúvida se esta seria mesmo culpada.

O título Decididamente, Um Crime Passional diz tudo sobre o teor da história. Um crime passional é sempre interessante, não acham? O Vizinho do Lado conta a história de um homem que tem um local secreto onde hospeda alguns visitantes. Eis que o último visitante é o seu vizinho... é um conto bastante interessante! 

Quando li Não nos Conhecemos Antes?, a história pareceu-me algo familiar. E depois percebi que já tinha visto o filme adaptado deste conto. É sobre um stalker e uma estranha obsessão com uma jovem, alegando que a conheceu numa vida passada. Tudo indica que a história tem laivos de paranormal mas é tudo explicado à luz da racionalidade.

Tem Andado a Acontecer-me Uma Coisa Curiosa é a história de um homem que quer vingar a morte da filha. Gosto muito deste estilo de tramas, devo dizer. O Ronronar Revelador é a história do plano de Fred em matar a sua avó. Achei particularmente piada ao tom sarcástico com que é contada esta trama e o final que me lembrou um dos episódios da série Hitchcock Apresenta.

Em suma, um livro de contos tem destas coisas: não gostei de todas as short stories da mesma forma. Decididamente que umas cativaram-me mais, não obstante, a qualidade das mesmas não alcançar histórias tão espectaculares da autora como Onde Estão as Crianças? e outras obras já anteriormente publicadas. Ainda assim, A Morte Usa Uma Máscara de Beleza é um livro obrigatório para as fãs da autora para constatar a vertente dos contos.  


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Carina Rosa - O Escultor [Divulgação Coolbooks]


Data de publicação: 25 Novembro 2016

               Preço com IVA: 16,60€ (livro físico
                                          6,99€ (ebook)
               Páginas: 460 

Sinopse: O Escultor, de Carina Rosa, é a mais recente novidade da Coolbooks e está disponível, a partir de hoje (em formato físico e digital), na livraria virtual Wook. Depois de ter publicado A sombra de um passado, em 2014, a chancela da Porto Editora dá agora a conhecer a incursão desta jovem autora pelo thriller.
A vida de Mariana, uma galerista de sucesso, é radicalmente alterada após receber vários bilhetes ameaçadores que culminam com o desaparecimento da sua companheira de casa às mãos de O Escultor, um assassino em série. Tudo indica, porém, que este é apenas primeiro e macabro incidente de uma perseguição incessante.
Neste thriller, tão obscuro quanto romântico, desenha-se a história dos delírios de um fanático e de uma mulher e de um homem que, unidos pelas circunstâncias, terão de o travar.

Sobre a autora: Carina Rosa nasceu em Lisboa em 1986 e vive no Algarve. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade do Algarve e trabalhou em jornalismo de imprensa, na rádio e televisão online. No entanto, a ginástica foi sempre a sua casa e é trabalhando com classes de formação gímnica que passa os seus dias, como técnica de Ginástica Acrobática. 
Considera-se uma apaixonada pelas artes e pela cultura, no geral, estabelecendo uma relação muito próxima entre a música, a dança e as letras. A escrita é uma paixão que tomou forma em 2012, ao publicar o seu primeiro romance O Intruso. Desde então tem-se dedicado a escrever romances, uns mais leves, outros com um carácter mais denso, entre histórias contemporâneas e policiais, os seus géneros favoritos.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Stephenie Meyer - A Química [Resultado Passatempo Editorial Presença]


Com a preciosa colaboração da editora Editorial Presença, a menina dos policiais tinha um exemplar do livro Química de Stephenie Meyer para oferecer.
Desde já agradeço à editora e aos participantes que contribuíram para o sucesso deste passatempo. Com 244 participações válidas, as respostas correctas eram:

1.  Para que instituição trabalhava a protagonista da obra? Para o governo dos Estados Unidos
2.  Qual a formação académica de Stephenie Meyer? Literatura Inglesa
3.  A que colecção da Editorial Presença pertence este livro? Grandes Narrativas

Note-se que este passatempo tinha uma particularidade facultativa: quem partilhasse o passatempo no Facebook, no seu mural e de forma pública, a participação era duplicada. Assim, quem participaria na posição 1 e cumprisse este requisito, participa com os números 1 e 2. O objectivo era divulgar o blogue aos amigos :)

E após um sorteio no random.org, a vencedora é:

98 - Joana Bento (Condeixa-a-Velha)

Parabéns à vencedora!!! A todos os que tentaram mas não conseguiram, não desistam pois terei o maior prazer em fazer estes passatempos! Boa sorte e boas leituras para todos!

Para mais informações sobre o livro A Química, clique aqui
Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui




quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Monica James - Viciado no Pecado [Opinião]


Sinopse: Intenso, Sexy, Inesperado e Arrepiante. Uma história erótica e de suspense, que é também uma grande história de amor e redenção. Escrito do ponto de vista do Doutor Dixon Mathews, um psiquiatra de Nova York. Convincente e chocante é uma história de amor que irá manter o leitor absorvido até ao fim... Matthew Dixon irá contar-nos a atracção por duas mulheres. Uma acalma os seus instintos predatórios. A outra o instinto protector. Qual das duas escolherá?

Opinião: Viciado no Pecado é a mais recente aposta da Planeta no género erótico. Sendo eu uma leitora pouco assídua do género e como tal, tenho uma imberbe experiência, ainda assim, posso afiançar-vos que este livro difere dos que andam por aí em que se debruçam sobre submissões e afins. 
Esta história é completamente diferente em vários aspectos que irei salientar nesta recensão.

O primeiro aspecto que ressalta à vista é a formulação e dinâmica das personagens. Como livro erótico que é, existem uma série de passagens com elevado teor sexual. No entanto, Viciado no Pecado distancia-se das demais obras do género por não abordar submissões /dominações. O único aspecto mais kinky é a forma com que o sexo é tratado, em forma de vício, justificando o título do livro.

Além disso, o protagonista, Dixon Mathews é psiquiatra e parece-me ser psicologicamente mais complexo e inteligente do que os demais personagens masculinos de eróticos. Não obstante haver um aspecto em comum: o facto de ele ter tido um trauma que condicionou a forma como perspectiva novas relações.
Dada a actividade profissional da personagem masculina, penso que a obra explora à luz da psicologia (se bem que de forma mais fugaz), alguns aspectos inerentes ao comportamento humano. Não fosse Dixon um profissional na área da saúde mental. 

É neste contexto emocional (embora pautado por inúmeras e luxuriosas sessões de sexo com as pacientes) que o psiquiatra conhece Juliet, uma mulher enigmática e que irradia um magnetismo sobre ele. Dixon trava conhecimento também com Madison que funciona como uma antítese de Juliet, despertando uma empatia muito natural na leitora. 
Mais do que um mero triângulo amoroso, a história assume contornos algo perturbadores que exploram os limites da obsessão.
No final há uma reviravolta que deixa em aberto o rumo da história de Viciado no Pecado. Percebi, então, que terá uma continuação em que ficará definitivamente resolvida a situação de Dixon. Ao invés de uma longa série erótica de livros (correndo o risco de alguns pouco adiantarem para a história), a autora Monica James optou por fechar a trama em dois livros.

Como puderam constatar, este é um erótico out of the box, não se limitando em debitar sessões de sexo com taras. Há um cenário de romance e, em segundo plano, sentimentos obsessivos. 
Estou curiosa com o desfecho.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Passatempo Editorial Presença: Stephenie Meyer - A Química


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um exemplar do livro A Química de Stephenie Meyer. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 14 de Novembro de 2016 e termina às 23h59 do dia 20 de Novembro de 2016.
- Os participantes deverão ser seguidores do blogue (fazer login na caixa dos seguidores na barra direita do blogue)
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue não se responsabiliza por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda podem consultar aqui

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre o livro A Química, clique aqui
Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui








domingo, 13 de novembro de 2016

M. J. Arlidge - Na Boca do Lobo [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Que mais dizer sobre M. J. Arlidge? Tornou-se um dos meus autores de eleição e ao quinto volume da série protagonizada por Helen Grace, posso assegurar que a mesma não perde qualidade, antes pelo contrário, cada volume supera o antecessor. Adorei Na Boca do Lobo!

A sensação que tenho é que o autor magistralmente construiu o mundo social de Helen para se valer neste livro. Sou sincera, não me recordo tão bem das personagens que até à data eram algo fugazes, como o Max Paine (era inevitável lembrar-me do Jake), nunca pensando que seriam elementos chave em Na Boca do Lobo. Foi inteligente, por parte de M. J. Arlidge, ter consolidado ao longo da série estas personagens ao ponto de tornar esta trama mais pessoal para Helen. A temática de fundo é o BDSM e mais do que a dor infringida na prática sexual, é o quão demente pode ser uma pessoa a ponto de matar os parceiros no decorrer destes actos. Sim, novamente temos passagens gráficas, ao jeito que o autor nos habituara nos livros anteriores!

Talvez por essa razão, a história absorveu-me por completo. Ao ponto de terminar esta obra em apenas dois dias. Os capítulos são curtos, promovendo a ávida leitura que eu experienciei.
Simplesmente estava tão embrenhada com esta perseguição tão cerrada a Helen e aterrada com a eminência de se descobrir o seu lado mais íntimo que, quem acompanha a série pode constatar, é talvez inconsistente com a actividade profissional da protagonista.

Não é do protagonismo de Helen Grace que vive o sucesso desta série. Emilia Garanita mostra, uma vez mais, a ambição de ter o exclusivo na imprensa da investigação criminal e Gardam surpreendeu-me, não pelas melhores razões.

Entendo que o autor queira surpreender o leitor ao desvendar a identidade do antagonista, não obstante achar que a revelação final foi algo súbita e carecia, no meu entender, de uma explicação ainda mais convincente. Claro que por essa razão, nunca equacionei quem seria o assassino. 
No entanto, esta vai despoletar uma nova situação para Helen. E eu estou deveras ansiosa para saber o que se segue!

O tempo voou enquanto lia este livro. Urgia descortinar o mistério mas ao mesmo tempo não queria terminar a obra. Afinal de contas, o próximo livro, Hide and Seek ainda não se encontra, com muita pena minha, no mercado literário português. Mal pousava o livro, pensava em Helen e rapidamente retomava a leitura. Não fiz muito mais neste domingo do que ler, confesso.

Pelos motivos indicados, confesso que este livro me cativou tanto quanto o primeiro da série, Um Dó Li Tá. Apesar da série ser bastante interessante, na minha opinião, estes dois títulos destacam-se.

Não há forma como descrever o quão desejo ler já já o próximo volume, por isso deixo aqui o meu apelo, TopSeller, não demorem a editar mais uma obra prima deste autor! Ficção policial no seu melhor, mesmo!

Megan Miranda - As Desaparecidas [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 14 Novembro 2016

               Título Original: All The Missing Girls
               Preço com IVA: 18,79€ 
               Páginas: 352
               ISBN: 9789898849847

Sinopse: Uma história tão original como perturbadora.
Nicolette pensa que escapou...
Já se passaram dez anos desde que Nicolette Farrell abandonou a sua cidade natal. Não resistiu ao misterioso desaparecimento da sua melhor amiga, Corinne, e abandonou tudo: pai, irmão, namorado, toda uma vida.

O destino trouxe-a a de volta...
Agora, obrigada a regressar ao seu passado para cuidar do pai doente, Nicolette vê-se afundada em segredos chocantes, mentiras e aquele caso que ficou por resolver, abrindo feridas antigas há muito dormentes.

Mas as dívidas têm de ser pagas...
Um novo desaparecimento, o da atual companheira do ex-namorado de Nicolette, irá adensar a teia de mistério e precipitar os acontecimentos.

O que realmente aconteceu há dez anos?

Sobre a autora: Megan Miranda é autora de vários livros young adult. As Desaparecidas é o seu primeiro romance para adultos e está nomeado na categoria de melhor Mistério e Thriller de 2016 do Goodreads. 
Megan Miranda é licenciada em Biologia e vive nos arredores de Charlotte, em Carolina do Norte, com o seu marido e os dois filhos.


Sara Blædel - O Trilho da Morte [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 14 Novembro 2016

               Título Original: Dødesporet
               Colecção: Louise Rick #8, Missing Persons Trilogy #2
               Preço com IVA: 17,69€ 
               Páginas: 288
               ISBN: 9789898843081

Sara Blædel consegue, com mestria, cativar os leitores com a saga de Louise Rick, que luta contra os seus próprios fantasmas, numa história contada de forma intensa, ao melhor estilo do thriller nórdico. 

Sinopse: Sune Frandsen desapareceu na floresta de Hvalsø no dia em que completava 15 anos. Uma semana depois do sucedido, Louise Rick, chefe do Departamento de Pessoas Desaparecidas, regressa ao trabalho após uma baixa médica. Ao investigar, descobre que se trata do filho do talhante Frandsen, amigo de Klaus, o seu primeiro grande amor, cujo suicídio nunca fora convenientemente explicado.
Na sua juventude, Klaus e Frandsen pertenciam a um grupo que praticava rituais inspirados em antigas crenças nórdicas. Quando o cadáver de uma prostituta é encontrado em Hvalsø, perto do carvalho sacrificial onde os membros deste grupo ainda hoje se reúnem, tudo leva a crer que Sune testemunhou algo que não devia, e que pode correr perigo de vida.
Louise vai-se apercebendo de que os sacrifícios aos deuses aqui praticados vão muito além dos antigos ritos. E que esta investigação também lhe pode revelar a verdade acerca da enigmática morte de Klaus.
Mas, quando Louise consulta os arquivos de Eliselund, descobre segredos terríveis, e a investigação ganha contornos perturbadores à medida que novos crimes são cometidos na mesma floresta.
Através de uma narrativa envolvente, vertiginosa e de forte impacto emocional, Sara Blædel não deixa o leitor descansar enquanto não chegar ao fim do livro.

Sobre a autora: Sara Blædel iniciou a sua carreira literária como fundadora de uma editora especializada em policiais e thrillers. Este trabalho aproximou-a do jornalismo, onde acabou por cobrir uma vasta gama de histórias policiais e julgamentos. Foi nessa altura – e enquanto esquiava na Noruega – que começou a imaginar a trama do seu primeiro romance, Green Dust, com o qual venceu o primeiro de inúmeros prémios, The Danish Crime Academy’s Debutant Award. As Raparigas Esquecidas é o seu livro mais aclamado, o qual foi contemplado em 2015 com o Gyldne Laurbaer, o mais importante prémio literário da Dinamarca.
Com 1,8 milhões de livros vendidos na Dinamarca, a imprensa e os fãs dinamarqueses nomearam-na por quatro vezes A Rainha Dinamarquesa do Thriller. Os seus livros são bestsellers internacionais e já foram publicados em 33 países.
Saiba mais sobre a autora em www.sarablaedel.com

Anteriormente publicado
 Opinião AQUI


 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Karin Slaughter - Broken: Destroçada [Divulgação HarperCollins Iberica]


Data de publicação: Novembro 2016

               Título Original: Broken
               Preço com IVA: 17,70€ 
               Páginas: 464
               ISBN: 9788416502738

Sinopse: Quando o agente especial Will Trent chega ao condado de Grant, depara-se com uma esquadra determinada a proteger as inúmeras questões sem resposta, acerca da morte de um detido. Não percebe por que motivo a detetive Lena Adams lhe oculta segredos; não compreende o seu papel na morte do popular chefe da polícia do condado de Grant; também não entende por que motivo a viúva desse homem, a doutora Sara Linton, precisa dele mais do que nunca, para a ajudar a deslindar esse caso. Enquanto a polícia investiga o homicídio de uma mulher jovem encontrada num lago gelado, Trent investiga a própria polícia, pressionando Adams precisamente quando ela está prestes a ceder. Encurralado entre duas mulheres complexas e determinadas, e tentando compreender a desconfiança passional de Linton por Adams, os factos que rodearam a morte do chefe Tolliver, bem como as complexidades dessa cidade insular, Trent vai encarar um caso pejado de segredos explosivos e deparar-se com uma linha muito ténue que, a ser pisada, poderia ser fatal.

Sobre a autora: Karin Slaughter cresceu numa pequena cidade do Sul da Geórgia e vive actualmente em Atlanta. Na grande tradição dos thrillers literários, o talento de Karin Slaughter foi comparado ao de Thomas Harris (O Silêncio dos Inocentes) e Patrícia Cornwell. 

Robert Galbraith - A Carreira do Mal [Opinião]

Sinopse: AQUI 

Opinião: Ao terceiro livro da série protagonizada por Cormoran Strike, constatei que a série progride a nível de qualidade. Ora vejamos: o ponto de partida é uma perna decepada recepcionada por Robin Ellacott, a assistente de Strike. Perspicaz, este pensa logo em quatro pessoas que poderiam ter enviado um membro cortado. A premissa é, como podeis verificar, algo macabra e é desenvolvida por conter mais membros decepados, alguns homicídios e o desvendar de segredos.

A Carreira do Mal, na minha opinião, destaca-se dos outros livros anteriores da série, Quando o Cuco Chama e O Bicho da Seda, por conter passagens mais gráficas e, por conseguinte, considero este título mais sombrio. Um dos aspectos que corrobora esta minha percepção é o facto de o autor incluir nos títulos dos capítulos algumas passagens de música de uma banda, Blue Oyster Cult, um grupo de metal com letras mais depressivas.
Outro aspecto diferente face às obras anteriores é a forma como a história é narrada. Há capítulos referentes a Robin e a Strike bem como ao antagonista.

Além disso, a trama aborda temas algo pesados e que vou omitir a natureza dos mesmos de forma a que fiquem tão impressionados quanto eu. Estamos, portanto, perante uma trama densa e complexa além de psicologicamente pesada. Fui apanhada de surpresa relativamente ao desenrolar da história.

Não obstante o cariz opressivo da história, há um elemento que me descontraiu, a interacção de Strike e Robin, que foi, sem dúvida, mais intensa que nos livros anteriores. Achei particularmente interessantes as revelações sobre os seus passados. Acabam, de certa forma, por explicar um pouco as suas caracterizações. Gosto de Robin, confesso, e gostei da contraposição da personagem com os episódios misóginos que os suspeitos de Strike revelaram.

Gostei do final, embora sinta que não ficaram devidamente esclarecidas duas situações. Aguardo pelo próximo livro que, a avaliar pela série até então, irá decerto superar A Carreira do Mal.

Em suma, embora não seja entendida em J.K. Rowling, posso assegurar que a componente policial de Robert Galbraith agrada-me muito. É uma série que melhora a olhos vistos e este A Carreira do Mal, destaca-se das duas obras antecessoras pelo tom mais sombrio com que é narrado, tendo-me proporcionado uma excelente leitura. Há que congratular a pesquisa da autora. Esmiuçar o reportório dos Blue Oyster Club à procura das citações mais macabras não terá sido, decerto, tarefa fácil.
Adorei! 

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui
Para mais informações sobre o livro A Carreira do Mal, clique aqui