sábado, 31 de março de 2018

Daniel Cole - Boneca de Trapos [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Envolto numa campanha de marketing fantástica, Boneca de Trapos é a mais recente aposta da Suma de Letras para o género de thriller policial. Acompanhado pelo livro, veio um saco de pano e as partes de uma boneca de trapos, acompanhado de uma agulha e linha. A título de curiosidade, partilho convosco que o meu kit vinha sem cabeça (seria alguma indirecta?)

Numa primeira análise, Boneca de Trapos propõe a investigação de um mórbido homicídio. Mesmo ao estilo do que eu gosto, porém, não completamente original. Lembro-me de imediato o filme Predador da Noite, em que o propósito seria a construção de um Jesus Cristo na época da quaresma. Não preciso de mencionar que este Jesus foi feito a partir de retalhos constituídos por partes de corpo de várias vítimas. Um móbil do crime bastante semelhante ao de Boneca de Trapos, com uma nuance: o detective, William Fawkes, será pessoalmente implicado no caso ao ver mencionado o seu nome na próxima lista de vítimas.

O primeiro aspecto que apreciei foi realmente o efeito visual do crime. Não sei se por ter visionado o já mencionado filme Predador da Noite vezes sem conta, mas a imagem inicial da cena de crime persistia na minha cabeça. Pelo que apurei, o autor teria pensado nesta história como um episódio para uma série televisiva. Creio que teria sucesso!
Depois devo dizer que gosto de histórias em que se desenrole uma caça ao homem. Sinto que, de certa forma, sou mais envolvida na trama e sinto um exacerbado efeito de adrenalina. 

Foi a minha percepção quando é publicada a segunda lista de homicídios. O ritmo é acelerado e não dá azo para momentos mais supérfluos. A cada página que folheava, mais curiosa estava para deslindar este sórdido caso.

Devo ainda destacar as várias tiradas humorísticas do autor que, de certa forma, aligeiram a tensão proveniente do caso policial.

No entanto há alguns pontos fracos que devo mencionar se bem que, na minha opinião, não comprometem o prazer de ler esta obra. Antes de mais, creio que a investigação inicial deveria ter sido mais minuciosa. Sobre esta não em convenceram um ou outro aspecto.

Segundo devo revelar que não me liguei com o detective, Wolf. Confesso que gostei mais do serial killer do que do herói da história. Ainda que, logo no início da história, haja um episódio referente a Wolf e poderíamos, eventualmente, sentir uma empatia imediata com o detective, comigo não houve esse click.
Senti alguma dificuldade, admito, em reter todas as personagens. Creio que com um núcleo mais restrito, a narrativa teria funcionado igualmente bem.

Ainda que a história me tivesse sugado, devo confessar que fiquei um pouco apreensiva quando me apercebi que o final deixara algumas pontas soltas. Pelo que pude apurar, assim foi pois Boneca de Trapos é o cartão de visita de uma série que terei o maior gosto em acompanhar.


quarta-feira, 28 de março de 2018

Josh Malerman - Às Cegas [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Devorei Às Cegas num só dia. Já tinha ouvido falar do aclamado Bird Box e fiquei em êxtase quando soube que seria publicado cá em Portugal. Mal me caiu nas mãos, dei início à sua leitura e só descansei quando o terminei, seriam perto das 3 da manhã.
Às Cegas oscila entre os géneros terror e distopia, géneros também apreciados.

A narrativa vai alternando entre passado e presente e, sinceramente, achei as duas subtramas igualmente cativantes.
A acção começa na actualidade (ou no futuro), altura em que Malorie, a protagonista, e os dois filhos, de quatro anos, saem de uma casa decrépita. O pequeno núcleo familiar encontra-se de olhos vendados. Após quatro anos a viver em cativeiro, eles precisam desesperadamente de mais provisões para continuar a sobreviver e optam por atravessar um rio, numa canoa. 
Nesta subtrama saliento a sensação palpável, transmitida por Malerman, como se nós também estivéssemos às cegas juntamente com as personagens. Senti-me intrigada com o que havia de facto no exterior e que era tão aterrorizador ao ponto de não querer ver.

Somos então transportados, através de uma analepse, até ao passado da narrativa. Na época em que acontecimentos bizarros começaram a proliferar pelo mundo. Uma mãe que assassinou os filhos ou uma mulher que matou o marido, culminando sempre, estes ataques violentos, no suicídio dos perpetradores. Ficamos ainda a saber que é neste período que Malorie descobre que está grávida. 
É igualmente nesta altura que surgem inúmeras teorias para explicar a origem de tais comportamentos psicóticos da parte da população humana. Os acontecimentos tornam-se verdadeiramente emocionantes a partir do momento em que a protagonista encontra um abrigo e vai viver com outros sobreviventes.

Aparte de algumas cenas que contêm violência explícita, diria que o ingrediente de sucesso nesta história foi o terror psicológico. O medo é um ingrediente muito presente na trama revelando-se, sobretudo, através do som. Percebemos que os personagens são constantemente confrontados com um sentimento de luto, o que, creio, intensifica a percepção de um mundo desestruturado.

Contudo devo realçar aquele que considerei como o único ponto fraco do enredo. Na minha opinião a trama carecia de uma explicação para os eventos da narrativa. Ficamos pois sem saber como surgiu tudo aquilo que fazia com que as pessoas enlouquecessem? Não obstante entendo a intenção do autor: fazer com que o leitor use a sua criatividade para imaginar o que seria. Sem dúvida um exercício subjectivo que se pode revelar igualmente aterrador.
Volto a salientar que, ainda assim, a trama apresenta diversas passagens perturbadoras e, como tal, ainda estou a pensar nas mesmas, mesmo algum tempo volvido sobre o final da leitura. Refiro-me especialmente aos últimos capítulos que são deveras angustiantes.
Esperava, igualmente, que o desfecho fosse mais intenso. Atrevo-me a dizer que o final não fez jus a uma história tão poderosa como aquela.
Sublinho que esta é uma percepção muito pessoal e que não comprometeu, de todo, o meu juízo global sobre a obra. Fiquei abismada com a história e ainda penso na mesma. 
Pelo que pude apurar, esta foi a primeira obra de Josh Malerman e a avaliar por este cartão de visita, o autor será promissor.

Em suma, já há muito que queria ver publicado Bird Box no nosso país e, de facto, foi uma excelente aposta por parte da TopSeller. 5 Estrelas para uma história de terror excepcionalmente bem conseguida!

segunda-feira, 26 de março de 2018

Lone Theils - A Última Travessia [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 3 Abril 2018

               Título Original: Pigerne fra Englandsbåden
               Preço com IVA: 20,50€
               Páginas: 416
               ISBN: 9789896655464

Um barco chega ao destino. Duas das passageiras não.
Inspirado numa história verídica

Sinopse: Duas jovens dinamarquesas desaparecem, sem deixar rasto, a bordo de um barco com destino a Inglaterra, em 1985. Vários anos depois, a jornalista Nora Sand, que trabalha em Londres para a revista dinamarquesa Globalt, compra uma mala velha numa loja de antiguidades, numa cidade do litoral. Quando a jornalista abre a mala, encontra uma série de fotografias, e uma delas, onde aparecem duas jovens a bordo de um barco, chama-lhe a atenção. Nora lembra-se imediatamente do famoso caso das duas raparigas desaparecidas em 1985, que nunca fora encerrado. Nora Sand não pode deixar de pensar no caso e viaja até à Dinamarca para descobrir o que aconteceu às duas jovens. Rapidamente depara com a história de um assassino em série que está a cumprir pena de prisão perpétua e que parece ter a chave do caso. Mas, para Nora, qual será o preço a pagar?

Sobre a autora: Lone Theils foi, durante anos, correspondente em Londres dos jornais dinamarqueses Berlingske Tidende e Politiken. Durante os dezasseis anos que viveu em Londres, trabalhou também para a televisão e para a rádio nacional da Dinamarca. Actualmente, e desde que voltou para o seu país, em 2016, escreve artigos para a revista online POV International e dedica-se inteiramente à escrita. O seu primeiro romance, “A Última Travessia”, que foi um bestseller imediato na Dinamarca e será publicado em mais catorze países, foi inspirado numa história verídica. Algumas fotografias de jovens desconhecidas, tiradas na Estação Central de Copenhaga, apareceram misteriosamente nas mãos de um assassino em série americano.

Imprensa
«Um thriller extremamente bem construído e eficaz. Lone Theils está familiarizada com os métodos do género e escreve com um sentido acutilante nos pormenores e com requinte macabro.»
Politiken 

«Um firme candidato ao melhor thriller do ano.»
Krimi-cirklen 

«Um thriller de estreia com uma qualidade que surpreende.»
Kristeligt Dagblad

A. J. Finn - A Mulher à Janela [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 22 Março 2018

               Título Original: The Woman In The Window
               Colecção: Grandes Narrativas #685
               Tradução: Maria João Lourenço
               Preço com IVA: 20,90€
               Páginas: 488
               ISBN: 9789722361873 

A Mulher à Janela é um thriller eletrizante onde nada nem ninguém é o que parece. A adaptação ao cinema está a ser produzida pela FOX.

Sinopse: Anna Fox não sai à rua há dez meses, um longo período em que ela vagueou pelos quartos da sua velha casa em Nova Iorque como se fosse um fantasma, perdida nas suas memórias e aterrorizada só de pensar em sair à rua. A ligação de Anna ao mundo real é uma janela, junto à qual passa os dias a observar os vizinhos.
Quando os Russells se mudam para a casa em frente, Anna sente-se desde logo atraída por eles - uma família perfeita de três pessoas que a fazem recordar-se da vida que já teve. Mas um dia, um grito quebra o silêncio e Anna, da sua janela, testemunha algo que ninguém deveria ter visto e terá de fazer tudo para encobrir o que presenciou. Mas mesmo que decida falar, irá alguém acreditar nela? E poderá Anna acreditar em si própria?

Sobre o autor: A.J. Finn é o pseudónimo de Daniel Mallory. Possui uma licenciatura pela Universidade de Oxford e tem colaborado como crítico literário em publicações como o Los Angeles Times, The Washington Post e The Times Literary Suplemment. Natural de Nova Iorque onde reside atualmente, viveu em Londres durante dez anos. O seu livro de estreia, A Mulher à Janela, foi já vendido para 38 países e está a ser adaptado ao cinema pela Fox.

Imprensa
«Espantoso. Entusiasmante. Fantástico. A.J. Finn criou um romance noir para o novo milénio.» 
Gillian Flynn 

«Uma história de amor, perda e loucura muito bem escrita e com uma trama brilhante.»  Washington Post 

 «É um livro que dificilmente se consegue pousar.»
Chicago Tribune 

«A cada virar de página, sob tensão permanente, e à medida que vamos excluindo as hipóteses que arriscámos sobre o passado de Anna, um novo pesadelo surge diante de nós.» 
Kirkus Review

terça-feira, 20 de março de 2018

Jo Nesbø - Sangue Na Neve [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Ainda que sinta falta de Harry Hole, foi com muito agrado que li Sangue na Neve. Como sabem, este é um stand-alone, com um protagonista muito peculiar. Mas já lá vamos...

O primeiro aspecto que, evidentemente, salta à vista é a parca quantidade de páginas. O último livro que li de Nesbø, A Sede, era extenso, com mais de 600 páginas. Este é claramente o oposto. É uma obra pequena, ficando-se apenas pelas 150 páginas, mas tem tanto no seu conteúdo que será o título ideal para ler, de uma assentada, numa tarde de ócio.

Devo falar, antes de mais, do que mais me agrada nos policiais nórdicos e que o autor não descurou (apesar do reduzido número de páginas). A par da trama, fascina-me os ambientes gélidos, tão próprios da região. Como tal, as descrições da cidade de Oslo, onde tem lugar a acção, deixaram-me rendida. É palpável o contraste de cor entre a neve e o sangue.

A segunda componente que devo realçar é a caracterização do protagonista, Olav, um assassino a soldo que se depara com uma missão, a de matar a mulher do patrão.

Gostei do facto de Olav ser o narrador da história. Este é, de facto, uma espécie de anti-herói. Não diria que seja sociopata pois o mesmo vai confidenciando aos leitores que se apaixona demasiado depressa. Relata alguns episódios da sua vida para que nós, leitores, sintamos uma proximidade com o protagonista mesmo que este tenha uma actividade profissional controversa.
Confesso que a maneira de ser de Olav me cativou muito e creio que será uma percepção consensual.
O autor esmerou-se na caracterização do protagonista, sem dúvida, embora tenha considerado que as demais personagens soaram um pouco superficiais. Careciam de um desenvolvimento mais profundo.
A parca caracterização das personagens secundárias dever-se-á, porventura, a um maior realce do protagonista.

No que concerne à trama, devo dizer que estamos, definitivamente, perante uma história tensa que explora a vingança e a traição de uma forma exímia. Se podia ser mais desenvolvida? Sem dúvida, 150 páginas souberam-me a pouco, mas creio que está tudo na história: um protagonista carismático, uma história aliciante e descrições fantásticas da capital norueguesa.

Portanto e como considerações finais, queria aconselhar os meus leitores a não se deixarem intimidar pelo ínfimo tamanho da obra. Pessoalmente teria gostado de ler mais ainda sobre esta história, contudo sinto que não é incompleta: a trama é cativante e tenho a certeza que Olav tornar-se-á um protagonista memorável. Algumas descrições são extremamente visuais. 
Mesmo sentindo falta de Harry Hole, Nesbø proporcionou-me um excelente momento de leitura com esta narrativa protagonizada por um invulgar assassino.


Josh Malerman - Às Cegas [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 19 Março 2018

               Título Original: Birdbox
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 304
               ISBN: 9789898869746

Vencedor do prémio This is Horror para Melhor Livro de Terror, e com os direitos vendidos para mais de 20 países, Às Cegas, de Josh Malerman, está a ser adaptado para filme pela Netflix, com Sandra Bullock no papel principal.
Não abra os olhos. Há algo terrível lá fora.

Sinopse: Num mundo pós-apocalítico tenso e aterrorizante que explora a essência do medo, uma mulher, com duas crianças, decide fugir, sonhando com uma vida em segurança. Mas durante a viagem, o perigo está à espreita: basta uma decisão errada e eles morrerão.
Cinco anos depois de a epidemia ter começado, os sobreviventes ainda se escondem em abrigos, protegidos atrás de portas trancadas e janelas tapadas. Malorie e os seus filhos conseguiram sobreviver, mas agora que eles têm 4 anos chegou o momento de abandonar o refúgio. Procurar uma vida melhor, em segurança e sem medos.
Num barco a remos e de olhos vendados, os três embarcam numa viagem rio acima. Apenas podem confiar no instinto e na audição apurada das crianças para se guiarem.

De repente, sentem que são seguidos. Nas margens abandonadas, alguém observa.
Será animal, humano ou monstro?

Sobre o autor: Josh Malerman iniciou-se cedo na escrita, é fã acérrimo do terror, e gosta de escrever ao som de bandas sonoras de filmes do género.
Às Cegas é o seu romance de estreia e foi bastante aclamado  pela crítica, tendo sido nomeado para vários prémios como: Melhor Romance de Estreia do Bram Stoker Award (2014), Shirley Jackson Award (2014), Melhor Livro de Terror do Goodreads Choice Award (2014) e ainda o prémio James Herbert (2015).
Os direitos cinematográficos de Às Cegas foram adquiridos pela Netflix, e o filme terá Sandra Bullock como protagonista. Josh Malerman vive atualmente em Ferndale, no Michigan.


Imprensa
«Hitchcockiano... Um estudo poderoso do terror psicológico contemporâneo. Para todos aqueles que dizem que não há mais ideias originais no terror, Josh Malerman mostra que há algo de novo para contar.» 
USA Today


Ragnar Jónasson - Nuvem de Cinzas [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 19 Março 2018

               Título Original: Myrknætti
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789898869852

Sinopse: Um vulcão acaba de entrar em erupção na Islândia e a cinza ameaça tapar o céu e tornar o ar irrespirável. O inspetor Ari Thór, no entanto, nem sequer tem cabeça para isso. Desesperado por restabelecer a sua relação com Kristín, a namorada que perdeu, tem dificuldade em concentrar-se no trabalho, até que chega um caso: um homem foi assassinado, com grande violência. Tem a cara desfigurada e um olho em falta.
A notícia não tarda a chegar a Reiquiavique, onde Ísrún, jornalista, reconhece a vítima. Imediatamente parte para o Norte. Se conseguir resolver o caso antes da polícia, poderá ter o furo jornalístico da sua carreira e superar o seu colega e rival, Kormákur.
Enquanto as cinzas continuam a obscurecer o país, tanto Ari Thór como Ísrún vão interrogando as mesmas pessoas, e ouvem  histórias similares: Elías, o homem que morreu, estava envolvido em algo perigoso. Terão as testemunhas razão? Qual seria a verdadeira ligação de Ísrún à vítima? E conseguirá Ari Thór evitar mais mortes?

Sobre o autor: Ragnar Jónasson nasceu na Islândia e é um autor bestseller internacional publicado em 10 países, com amplo sucesso junto da crítica. Trabalhou em televisão e em rádio, inclusive como jornalista da Radiotelevisão Nacional da Islândia. Atualmente é advogado e professor na Faculdade de Direito da Universidade de Reiquiavique.
Autor em ascensão na literatura policial internacional, Jónasson traduziu 14 livros de Agatha Christie para islandês e viu já vários dos seus contos serem publicados em revistas literárias alemãs, inglesas e islandesas.

Imprensa
«Nuvem de Cinzas é, simplesmente, um policial excelente.» 
Crime By The Book
 
«Jónasson joga com os leitores de forma justa. As suas pistas são tradicionais e subtis, obrigando o leitor a voltar a página.»
The Independent 



sexta-feira, 16 de março de 2018

Malin Persson Giolito - Areias Movediças [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 16 Março 2018

               Título Original:Störst av allt
               Tradução: Ana Diniz
               Preço com IVA: 17,70€
               Páginas: 384
               ISBN: 9789722533973

Livro vencedor dos prémios Glass Key Award – Melhor Thriller Nórdico do Ano e
Thriller do Ano – Swedish Crime Writers Academy

Areias Movediças, da escritora sueca Malin Persson Giolito, é um thriller cheio de suspense, com uma narrativa incisiva que levanta questões acerca da natureza do amor, dos efeitos desastrosos da culpa e da função da justiça. Encontra-se disponível nas livrarias a partir de hoje, dia 16 de março.

A história alterna entre as cenas de tribunal e as memórias ricamente detalhadas de Maja, uma jovem de 18 anos que está a ser julgada por um massacre que perpetrou no liceu onde estuda num dos bairros mais ricos de Estocolmo. Malin Persson Giolito, que foi advogada antes de se dedicar à literatura, escreve com uma habilidade excecional sobre os adolescentes abastados de Estocolmo e quais são os efeitos corrosivos dessa riqueza.

Areias Movediças é um thriller que está escrito de forma inteligente e absorvente, tendo vencido dois prestigiantes prémios literários: o Glass Key Award – Melhor Thriller Nórdico do Ano (distingue o melhor thriller de toda a Escandinávia) e Thriller do Ano – Swedish Crime Writers Academy (distingue o melhor thriller da Suécia). Foi o livro mais vendido do ano de 2017 na Suécia, tendo superado, inclusivamente, autores bestseller como Dan Brown ou Ken Follett.

Sinopse: Maja, de 18 anos, é acusada do homicídio do seu namorado, do seu melhor amigo e de vários colegas e um professor.
A protagonista vem de um meio privilegiado e movimenta-se num círculo de amigos aparentemente perfeito, mas cujos segredos e origens distintas estala rapidamente sob pressão.
Maja e Sebastian entraram na escola que frequentavam munidos de armas semiautomáticas e explosivos e mataram diversos amigos, após o que Maja dispara contra o namorado. Através dos interrogatórios médicos e da polícia, das suas memórias e confissões, vamos conhecendo a história.

Sobre a autora: Malin Persson Giolito nasceu em Estocolmo em 1969 e cresceu em Djursholm.
Trabalhou como advogada num dos mais destacados escritórios suecos de advocacia e foi funcionária da Comissão Europeia na Bélgica.
Atualmente reside em Bruxelas com o marido e três filhas.


domingo, 11 de março de 2018

Jo Nesbø - A Sede [Opinião]

Sinopse: AQUI 

Opinião: Em vésperas de ser publicado mais um livro daquele que é um dos meus autores de eleição, lembrei-me que ainda não tinha tecido um comentário sobre A Sede. Apercebi-me que esta obra é a última, até então, protagonizada por Harry Hole.
Por um lado fico feliz pela célere publicação destas obras, e pelo facto de não ter havido nenhum salto, por outro começa a avolumar-se um sentimento de saudades da carismática personagem Harry Hole.

Em plena era digital, o primeiro aspecto que me chamou à atenção foi o facto das vítimas estarem registadas na rede social dedicada ao engate, Tinder. Alertando-nos para a iminência do perigo nos encontros fortuitos com estranhos na esperança de encontrar o amor, A Sede é um poderosíssimo thriller com um vilão memorável. Não querendo desvendar demasiado sobre o antagonista, posso apenas afiançar que este tem um prazer invulgar com sangue humano.
Posso afiançar que este psicopata fascinou-me devido à sua caracterização tão excêntrica que levou a ser denominado por Vampirista.

Portanto. a meu ver, este título é, talvez, uma das tramas mais gráficas de Nesbø.

Além disso, um aspecto digno de ser salientado é, indubitavelmente, a vida pessoal de Hole. Confesso ter-me sentido chocada com os acontecimentos relacionados com Rakel. Agora reconheço que esta componente terá servido certamente para entusiasmar (ainda mais) os leitores com algo que não a investigação policial. Quer queiramos quer não, os esqueletos no armário de Hole, relacionados com a luta contra a bebida e a sua relação com Rakel Fauke (que remota à obra O Pássaro de Peito Vermelho) são tão fascinantes quanto os casos policiais. 

Assim, a narrativa combina as duas componentes de uma forma extremamente cativante. Apesar de ser um livro extenso, com mais de 500 páginas, é deveras empolgante e não perde o ritmo da acção. Além disso, os assassinatos são brutais e as reviravoltas na trama são verdadeiramente surpreendentes.
O final foi muito intenso e dramático. Foi um culminar que fez jus a uma trama tensa e intrincada. 

Em suma, foi um deleite apreciar A Sede. Confesso que sentirei saudades de Harry Hole enquanto aguardo que o autor proponha um novo caso para esta personagem Até lá, espero que Sangue na Neve (a ser publicado no próximo dia 20) atenue esta nostalgia que se vai instalando. 
Uma série imprescindível na minha estante!


Peter James - Marcada Para Morrer [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Já devo ter contado esta história por aqui mas creio não ser demais mencionar que esta paixão desenfreada pelos thrillers e policiais nasceu devido ao autor britânico Peter James. Por este motivo, devem compreender a razão pela qual fico em êxtase quando sei que é publicada mais uma obra do autor. Assim que Marcada Para Morrer me chegou às mãos, não tardou para que tivesse devorado a obra!

O único aspecto que me desola relativamente à publicação da série, é que tenha havido um salto nos volumes publicados. Este é o 11º, o segundo editado pelo Clube do Autor, e pessoalmente faço votos que haja um investimento na edição dos livros antecessores. Creio que para os fãs do autor, como eu, seria interessante saber mais um pouco sobre o controverso caso do desaparecimento de Sandy, a primeira mulher do protagonista, o detective Roy Grace.

No que concerne a Marcada Para Morrer, só tenho a dizer: uau! É um thriller que se devora, devido aos curtos capítulos, repletos de acção. Daria uma excelente adaptação cinematográfica.
A trama debruça-se sobre um sádico vilão que rapta mulheres com as mesmas características físicas e entrosa com a descoberta de ossadas de uma mulher que terá aparência similar. Além disso, todas apresentam a mesma tatuagem. Suspeito, não vos parece?
À medida que os raptos se sucedem e o antagonista parece ludibriar a polícia com grande mestria, mais cativante é a trama. 

Algo que me agradou particularmente na história foi ter a investigação e em paralelo o testemunho de Logan numa situação adversa. Poderíamos estar a ler mais uma história cliché sobre rapto mas creio que o carisma de Roy Grace é preponderante para que a história ganhasse outro ânimo. Bem como aquele vilão deveras sádico.

O único senão é talvez, a difícil retenção dos nomes das personagens, factor que associo às semelhanças físicas das mulheres que desaparecem e à minha constante inquietação em resolver o caso, juntamente com Roy Grace. Além disso, tenho para mim que aquele final em aberto terá como principal propósito atiçar a curiosidade futuros romances do autor. É neste momento que torno a apelar à editora para que não tardem em publicar um novo título dele para que nós, leitores, possamos revisitar Roy Grace em breve.

Em suma, o ritmo alucinante da história bem como os contornos do caso fizeram com que Marcada Para Morrer proporcionasse um excelente momento de leitura. Gostei muito!

sexta-feira, 9 de março de 2018

Scott Turow - Testemunho [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 9 Março 2018

               Título Original: Testimony
               Tradução: Fernanda Oliveira
               Preço com IVA: 17,70€
               Páginas: 480
               ISBN: 9789722535069

A guerra da Bósnia, que acontece durante a fragmentação da antiga Jugoslávia, é o ponto de partida para o novo thriller jurídico de Scott Turow, que troca o cenário dos tribunais norte-americanos pelo Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda.

O advogado Bill Boom, personagem central de Testemunho, é desafiado a examinar um caso que ficou por resolver: o desaparecimento de várias centenas de refugiados na sequência do conflito. O resultado é um thriller intenso com um ritmo acelerado, bem enquadrado em termos de política internacional, estando ainda sustentado por uma pesquisa minuciosa em termos de contexto histórico.

 Não é por acaso que Scott Turow é considerado o mestre do thriller jurídico.
John Grisham, outro colosso neste género literário, tem Scott Turow como seu mentor.
Quando questionado qual é o seu thriller jurídico preferido, Grisham não hesita em responder que é Presumível Inocente, uma das obras mais marcantes de Turow.
«Foi publicado em 1987 e ninguém ainda tinha ouvido falar do Scott, eu ainda não tinha terminado o meu primeiro livro, mas o livro dele era realmente brilhante.
O livro simplesmente eletrizou o género do thriller jurídico.
O Scott não criou o género, mas encheu-o de energia e inspirou-me a terminar o meu livro Tempo de Matar e a sonhar com coisas maiores.»

Sinopse: Bill Boom virou as costas a tudo o que era importante para si: a carreira, a mulher, até o seu país.
Mesmo assim, quando lhe pedem que examine o desaparecimento de um campo inteiro de
refugiados do Kosovo, um caso por resolver há dez anos, sente-se arrastado para o caso mais difícil da sua carreira.
Para descobrir o que aconteceu durante o caos apocalíptico que se seguiu à guerra da Bósnia, Boom investiga uma panóplia de suspeitos, que vai dos paramilitares sérvios a redes de crime organizado e ao governo norte-americano, enquanto se movimenta também por entre as coloridas personagens desta história, com as suas alianças e traições: Layton
Merriwell, general norte-americano caído em desgraça; Ferko Rincic, o único sobrevivente do massacre, e Esma Czarni, uma sedutora advogada.


Sobre o autor: Scott Turow é autor de oito obras de ficção, entre as quais Danos Pessoais, Erros Reversíveis, O Medo dos Bravos, Juiz Por Um Fio e o famoso thriller Presumível Inocente, que foi adaptado para o cinema por Alan J. Pakula e que conta com Harrison Ford como protagonista, entre outros actores de renome.
Os livros de Turow estão traduzidos em mais de vinte e cinco línguas e já venderam mais de vinte e cinco milhões de exemplares em todo o mundo. Ele escreve também ensaios e artigos de opinião para publicações como o New York Times, o Washington Post, a Vanity Fair, o The New Yorker, a Playboy e o The Atlantic.


Stephen King - Perdido e Achado [Divulgação Bertrand]


Data de publicação: 9 Março 2018

               Título Original: Finders Keepers
               Tradução: Ana Lourenço
               Preço com IVA: 18,80€
               Páginas: 392
               ISBN: 9789722535083

Na sequência do livro Sr. Mercedes e dando continuidade ao mesmo trio de heróis improváveis apresentados naquela obra, Stephen King criou Perdido e Achado, um thriller arrepiante sobre um leitor com uma obsessão por um escritor. Em Misery, um dos livros mais marcantes de Stephen King, o autor já explora esta relação ao apresentar uma história em que um escritor se vê obrigado a escrever um novo livro, sob tortura de uma ex-enfermeira fanática que não se conforma com a morte ficcional da protagonista de romances cor-de-rosa. 

Nesta nova obra, Stephen King volta a abordar a dinâmica entre autores famosos e os seus fãs, mas com maior profundidade e reflexão.
Perdido e Achado é um livro cuja história está dividida em três momentos temporais distintos, mas que se interligam entre si:
- Um jovem Morris Bellamy que rouba os manuscritos de um velho escritor (John Rothstein), estando disposto a matar por eles;
- Pete Saubers, que anos mais tarde encontra esses manuscritos;
- E novamente Morris Bellamy, que após 35 anos na prisão, está determinado em recuperar esses textos.
É de recordar que Stephen King foi distinguido com o Prémio Edgar na categoria de melhor thriller pelo livro Mr. Mercedes, obra que antecede Perdido e Achado.

Sinopse: 
1978:
Morris Bellamy está tão obcecado por John Rothstein, um icónico autor norte-americano, que era capaz de matar para conseguir um livro inédito do escritor.
2009:
Pete Saubers, um rapaz cujo pai foi brutalmente ferido por um Mercedes roubado, descobre uma mala cheia de dinheiro e os cadernos de Rothstein.
2014:
Depois de trinta e cinco anos na prisão, Morris sai em liberdade condicional. E está determinado a recuperar o seu tesouro.
Cabe agora a Bill Hodges, detetive reformado que gere uma empresa de investigação chamada Finders Keepers, salvar Pete de um Morris cada vez mais desvairado e com sede de vingança...

Sobre o autor: Stephen King é um dos mais populares autores contemporâneos. Escreveu mais de quarenta livros, incluindo A Cúpula e 22/11/63.
Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Bram Stoker Award, o World Fantasy Award, o Nebula Award e o prestigiado National Book Award.
Conta hoje com mais de trezentos milhões de exemplares vendidos em cerca de trinta e cinco países. Números e um currículo impressionantes a fazerem jus ao seu estatuto de escritor mais bem pago do mundo.


quinta-feira, 8 de março de 2018

Noah Hawley - Antes da Queda [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 8 Março 2018

               Título Original: Before The Fall
               Colecção: Grandes Narrativas #683
               Tradução: Marta Mendonça
               Preço com IVA: 19,90€
               Páginas: 416
               ISBN: 9789722361835

Do autor e produtor das séries Ossos e Fargo, Antes da Queda é um thriller apaixonante, de leitura compulsiva, que nos leva a refletir sobre a natureza humana, o destino e os laços intrincados que nos unem uns aos outros.

Vencedor do Edgar Award e do International Thriller Writers Award para Melhor Romance de 2017.

Sinopse: Numa noite nebulosa de verão, onze pessoas partem de Martha´s Vineyard a bordo de um jato privado rumo a Nova Iorque. Dezasseis minutos após a descolagem, o avião mergulha no oceano. Há apenas dois sobreviventes: Scott Burroughs, um pintor desconhecido e fracassado, e um menino de quatro anos, agora o único membro de uma poderosa família do ramo das telecomunicações.
Ao longo de capítulos que alternam entre o rescaldo da tragédia e as histórias de vida de cada um dos passageiros e membros da tripulação, vai-se aprofundando o mistério. A riqueza e o poder de alguns dos passageiros geram as teorias mais variadas sobre a queda da aeronave. Será que tantas pessoas influentes morreram por mero acaso? Ou terá sido por vingança? Enquanto Scott se confronta com os efeitos da inevitável exposição mediática subsequente à tragédia, as autoridades tentam apurar a verdade sobre o acidente.

Sobre o autor: Noah Hawley, escritor, argumentista e produtor, foi distinguido com os Prémios Emmy, Golden Globes, PEN, Critic's Choice e Peabody. Escreveu quatro romances bem como o guião do filme O Alibi. Criou e produziu as séries de televisão My Generation e The Unusuals da ABC e foi autor e produtor da popular série televisiva Ossos. É atualmente produtor executivo e argumentista da premiada série Fargo, exibida no canal FOX.

Imprensa
«Um dos melhores romances de suspense do ano», do premiado criador da série FARGO»
 New York Times
 
«Um thriller brilhante, intenso e inteligente.» 
Evening Standard
 
«Um livro com uma escrita notável e profundamente estimulante.»
The Guardian
 
«Sagaz e envolvente - catártico… um romance sobre o fosso entre perceção e verdade, e as pessoas que caem dentro dele.»
Wall Street Journal
 
«A prosa sublime de Noah Hawley brilha a cada página deste thriller literário de excelente qualidade e sem nunca perder a consistência.» 
Daily Mail

segunda-feira, 5 de março de 2018

Elle Croft - A Mulher Culpada [Divulgação Editorial ASA]


Data de publicação: 27 Março 2018

               Título Original: The Gulty Wife
               Preço com IVA: 16,00€
               Páginas: 320
               ISBN: 9789892341545

Sinopse: Bethany Reston é uma fotógrafa de sucesso e tem um casamento feliz. Quando consegue um cliente de renome, o bilionário Calum Bradley, sabe que a sua carreira vai prosperar. O que não sabe é que a relação profissional dará lugar a um tórrido caso extraconjugal.
Não foi premeditado. Mas aconteceu. É avassalador. E ninguém – ninguém – pode descobrir.
Quando Calum aparece morto, tendo sido apunhalado em plena estação de metro – o último local onde Bethany se encontrou com ele – ela sofre duplamente. Pela perda de um grande amor. E por não poder partilhar a sua dor. Acima de tudo, tem de manter as aparências.
Mas alguém sabe o seu segredo. Alguém que está agora a ameaçá-la... lenta e impiedosamente.
Com o cerco a apertar, e as provas contra ela a avolumarem-se, só há uma forma de Bethany provar a sua inocência: tem de encontrar o assassino.
Mas todos, polícia incluída, parecem cada vez mais convencidos de que a assassina... é ela.
Será? 


Sobre a autora: Elle Croft nasceu em África do Sul e cresceu na Austrália.
É blogger, copywriter e escritora. Adora viajar e descobrir coisas novas, e o seu blogue dedica-se a viagens e gastronomia. Quando não está a percorrer o mundo, vive em Londres e dedica-se à escrita.
A Mulher Culpada é o seu primeiro romance.



Jo Nesbø - Sangue Na Neve [Divulgação Dom Quixote]


Data de publicação: 20 Março 2018

               Título Original: Blod på snø
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 152
               ISBN: 9789722064590

Sinopse: Um thriller cheio de humor negro em que o assassino é afinal uma personagem que nos comove. 
Olav é um assassino contratado, mas tem uma vida solitária e tranquila. Quando o que se faz na vida é matar o próximo, não é fácil fazer amigos, mas sem ninguém a quem se afeiçoar ou prestar contas, os dias também decorrem sem problemas. Só que o quotidiano de Olav complica-se ao conhecer a mulher dos seus sonhos. Apaixonar-se por alguém já é por si só uma situação desafiante, mas há duas outras particularidades que fazem desta mulher um vendaval na sua rotina: é casada com o seu chefe. E este acaba de o contratar para a matar.
Como é que Olav irá gerir a situação?
Será que vai conseguir enganar um dos mais temíveis criminosos do país?

Este livro, anterior à série Harry Hole, tem já todos os ingredientes que fazem com que Jo Nesbø seja um dos autores nórdicos de policiais mais bem-sucedidos em todo o mundo. 

Sobre o autor: Jo Nesbø nasceu na Noruega em 1960. É músico, compositor, e um dos escritores de policiais mais elogiados e bem-sucedidos da Europa. Com os livros da série protagonizada pelo inspetor Harry Hole conseguiu um sucesso invejável quer no seu país de origem quer a nível internacional, recebendo elogios da crítica e do público. É traduzido em mais de 40 línguas, recebeu vários prémios literários e muitos dos seus livros atingiram os tops de vendas. Em Fevereiro de 2013 o Parlamento norueguês atribuiu-lhe o Peer Gynt Prize, que premeia uma personalidade ou instituição que se tenha distinguido na sociedade e tenha contribuído para valorizar a reputação da Noruega a nível internacional.