quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Andrew Gross - O Sabotador [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Aberta a novas experiências literárias, foi com bastante interesse que iniciei a leitura deste thriller histórico. Já li alguns deste subgénero que se passavam no período medieval, já este se destaca por se basear em factos de História Contemporânea, em concreto, a Segunda Guerra Mundial. 
Certamente ter-se-ão apercebido que este não é um tema que costumo abraçar nas minhas leituras. Não sou insensível às temáticas de Holocausto e II GM porém, como sei que este episódio da História foi real, sinto-me muito desconfortável quando leio sobre estes assuntos, preferindo, por isso, tramas assentes em crimes ficcionais. 

O Sabotador debruça-se sobre um facto da Segunda Guerra Mundial em particular: os alemães tentaram desenvolver uma bomba atómica, recorrendo, para isso, um composto vulgarmente conhecido como água pesada. 
Devo confessar que esta leitura foi, acima de tudo, bastante didáctica. Desconhecia os pormenores desta operação de sabotagem aos planos dos alemães e às páginas tantas, dava por mim a pesquisar sobre este episódio em particular, também para discernir o que era verídico e o que era ficcionado. 

Inicialmente de ritmo moroso, a trama agiliza a partir do momento em que se dá o ataque à fábrica de água pesada. Posteriormente considerei que a trama era repleta de acção e entusiasmou-me muito a não ser um aspecto: pessoalmente, senti dificuldade em reter o nome das personagens. Existem imensas, com papéis semelhantes e de nomes alemães e noruegueses, agravando o desafio de fixá-las, com excepção do protagonista, Kurt Nordstrum. Pelo que pude apurar, este é inspirado numa figura real com o mesmo papel preponderante no impedimento das ambições nucleares dos nazis. 

Fã confessa de literatura nórdica, o ambiente fascina-me e este cenário norueguês, o "vidda", não foi excepção. 

Nunca o heroísmo e o sacrifício foram tão bem desenvolvidos numa história! O Sabotador oferece uma história verdadeiramente emocionante e é um título imperdível para os fãs do tema da Segunda Guerra Mundial.


terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Christina Dalcher - Vox [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Embora não seja um subgénero que abrace com frequência, admito que, pontualmente, gosto de ler romances distópicos devido ao interesse que os mesmos me despertam, permitindo-me ter um vislumbre de algumas interpretações futuristas da nossa sociedade.

Antes de mais, não concordo inteiramente com a premissa da obra pois, a meu ver, caminhamos na direcção da igualdade, ou, se quiserem, de uma paridade de géneros e não, como a autora propõe, num retrocesso da liberdade de expressão feminina. No caso em apreço Christina Dalcher dá-nos a conhecer uma sociedade repressora através da limitação da linguagem: as mulheres podem apenas proferir 100 palavras por dia.
Esta trama com enfoque numa secundarização das mulheres face aos homens, faz-me recordar, sem sombra de dúvida A História de Uma Serva, livro da autoria de Margaret Atwood, publicado em 1985.

A narrativa é contada sob a perspectiva da Dra. Jean McClellan, uma ex-neurolinguista.
Sendo a história narrada na primeira pessoa, o leitor conhece os conflitos emocionais que a protagonista gere, sobretudo com os homens da sua família. Ela é casada, tem quatro filhos, sendo que a mais nova, Sonia, tem uma escolaridade limitada.
Começamos a inteirar como funciona esta sociedade: a advertência sobre o uso das mais de 100 palavras é feita através do reforço negativo, um choque eléctrico através de uma pulseira. No meu íntimo, pensei que essa medida fosse a força motriz para o desenvolvimento da história, contudo, esta vai muito além das consequências desta punição.
Através da protagonista ficamos igualmente a saber que, na presente obra, a sociedade não permite que as mulheres tenham cargos profissionais, salvo raras excepções

Um aspecto positivo da obra é que esta nos faz equacionar sobre o poder da linguagem e, sobretudo, de que forma a repressão nos pode conduzir a uma sociedade apática, subserviente e desprovida de qualquer capacidade para contestar ou simplesmente para questionar, o que pode ser preocupante.
O que mais me agradou, definitivamente, foi a forma como estas temáticas fracturantes foram tratadas.
Contudo, creio que este desenvolvimento de uma história que nos dá que pensar carecia de um desfecho à sua altura. A meu ver, o clímax foi algo apressado e os acontecimentos finais sucedem-se muito rapidamente nas últimas páginas. Pessoalmente teria gostado de ler um final mais intenso e com uma explicação mais detalhada para o desfecho de algumas das personagens.

Confesso que, ainda que tenha considerado o tema bastante estimulante e o desenvolvimento da acção interessante, geralmente procuro mais suspense e mistério nas tramas, daí não ter ficado deslumbrada com Vox. Tal facto não invalidou, no entanto, que o livro tivesse mexido comigo, em vários momentos no decorrer da leitura.
Simplesmente senti-me revoltada com esta sociedade tão opressiva para as mulheres. Numa nota mais pessoal posso acrescentar que, como mulher ocidental tenho noção que a minha realidade e os meus direitos serão bastante diferentes dos das mulheres dos países muçulmanos mais fundamentalistas, por exemplo.

Em suma, Vox apresenta uma temática controversa e propensa à discussão daí, na minha opinião, achar que merece ser lido. É uma obra convidativa à reflexão, sendo inevitável fazer o paralelismo com a nossa sociedade. 


J. L. Butler - Tu És Meu! [Divulgação Planeta]


Data de publicação: 29 Janeiro 2019

               Título Original: Mine
               Tradução: Mário Dias Correia
               Preço com IVA: 18,85€ 
               Páginas: 392
               ISBN: 9789897771613

ESTE ROMANCE IRÁ SER A SUA OBSESSÃO
Um romance de enorme suspense, muito bem urdido sobre o amor obsessivo e a ambição social. 
Uma viagem aos labirintos emocionais e as consequências do que pode acontecer a alguém que ultrapassa o amor para passar à obsessão. 

Direitos vendidos para 25 países e direitos para filme adquiridos pela Sony Pictures (com o produtor de Velocidade Furiosa)

Sinopse: Ele quer que a mulher desapareça. E nós também...
A jovem advogada Francine Day construiu metodicamente a carreira fazendo sempre o que estava certo. Está a um passo de garantir um lugar entre a elite judicial de Londres. 
Mas quando conhece o novo cliente, Martin Joy, a cautela inata que a protegeu e fomentou a sua ascensão, evapora-se.
Incapazes de lutar contra a irresistível que os atrai, cliente e advogada mergulham num escaldante caso amoroso que quebra todas as regras.
Apesar de Martin insistir que o casamento acabou, Francine não acredita. Vários pormenores do que lhe contou não batem certo. Consumida por uma paixão que não consegue controlar e cada vez mais obcecada pela relação entre Martin e a mulher, Donna, Francine segue-o uma noite... e descobre-o a jantar com a futura ex-mulher. 
Na manhã seguinte, Francine acorda com sangue nas roupas no apartamento do vizinho e nenhuma recordação do que aconteceu depois de ter visto Martin e Donna juntos. E é então que recebe a mais devastadora das notícias: a mulher de Martin desapareceu. O restaurante foi o último lugar onde alguém viu Donna Joy viva.
De repente, Francine vê-se envolvida num perigoso labirinto de enganos, mentiras e segredos, em que um passo em falso pode significar a sua ruína. O que aconteceu naquela noite e porque não consegue lembrar-se? Onde está Donna e quem foi o responsável pelo seu desaparecimento?
Quanto mais longe vai em busca de respostas, mais a rede parece apertar-se à volta do amante, dela e da vida que de forma tão meticulosa construiu.

Sobre a autora: J. L. Butler é o pseudónimo utilizado pela autora de êxito Tasmina Perry. É advogada mas depois de vencer o prémio de Jornalista do Ano da New Magazine, mudou-se para um mundo mais glamoroso e começou a escrever para revistas como a Marie Claire e Glamour. Actualmente vive em Londres, dedicando-se à escrita e ao jornalismo.

Imprensa
«Bem urdido... É difícil não admirar esta heroína» 
Wall Street Journal

«Cativante... Um enredo impecavelmente ritmado que nos leva a um confronto fascinante.» 
Publishers Weekly

«Tenso, sinistro, inteligente, com reviravoltas obscuras certeiras.»
S.K. Tremayne

«Viciante.»
Cosmopolitan


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Stephen King - The Shining [Opinião]


Sinopse: Jack Torrence consegue um emprego num velho hotel, e acha que será a solução dos seus problemas e dos da sua família - as dificuldades vão ficar para trás, a sua mulher vai deixar de sofrer e o seu filho, Danny, vai poder voltar a respirar ar puro e ultrapassar as estranhas convulsões. Mas as coisas não são tão perfeitas como parecem - existem forças malignas a pairar nos antigos corredores. O hotel é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança, e, inevitavelmente, um confronto entre o bem e o mal vai ter que ser travado.

Opinião: Muito sinceramente, não poderíamos ter escolhido melhor livro para inaugurar o projecto "Um Ano com Stephen King". Publicado em 1977, The Shining conta uma história que, pessoalmente, não senti que seja datada muito embora, com a tecnologia existente hoje, creio que actualmente seria mais difícil descrever um ambiente de total isolamento.
A sua adaptação cinematográfica, certamente conhecida pelo grande público, consta da minha lista de filmes preferidos e é inegável que o papel de Jack Nicholson como Jack Torrence é inesquecível. 

Tenho a registar algumas diferenças significativas entre a obra literária e o filme, sendo a mais evidente, a interpretação geral da história. Enquanto no filme, o realizador Stanley Kubrick sugere que as situações protagonizadas por Torrence se devem, sobretudo, ao factor isolamento, no livro, o autor Stephen King evidencia a componente sobrenatural. 

Creio que não valerá a pena tecer grandes considerações sobre a premissa da história que se desenrola sobre a família de Jack Torrence. Ele vai trabalhar para o hotel Overlook e leva consigo a sua esposa, Wendy e o filho de 5 anos, Danny. 

Ainda fazendo o paralelismo entre o livro e o filme, devo apontar que a caracterização das personagens é bem mais desenvolvida na obra. Logo nas primeiras páginas somos confrontados com algumas descrições de certos comportamentos de Jack que nos permitem, quase imediatamente, traçar um esboço do perfil psicológico do protagonista masculino. Diria até que, desde as primeiras páginas, começa-se a instalar um sentimento de desconforto no leitor, uma vez que a própria atmosfera da narrativa sugere que algo de muito errado se vai passar. 
Ainda que Danny tenha sido tratado no filme como um menino com algumas capacidades psíquicas, estas evidenciam-se ainda mais na obra. Num diálogo com uma personagem com um papel muito fugaz no filme, o leitor apercebe-se da razão pela qual a obra se chama The Shining (por vezes traduzida para português, sobretudo no Brasil, como O Iluminado). 
Achei curioso que a personagem do cozinheiro do hotel Overlook tenha um papel preponderante no livro, embora tenha sido descurado na adaptação cinematográfica com uma total secundarização da mesma.

Senti que o início da obra se processa a um ritmo algo moroso, não obstante concordar que esta terá sido a melhor forma que King arranjou para que pudéssemos traçar os perfis das personagens que, ao longo da narrativa, ficarão no hotel a passar o rigoroso inverno. Contudo, os ávidos de tramas sôfregas sentir-se-ão agradados, pois em diversas passagens, somos confrontados com determinados acontecimentos que intimidam até o mais corajoso dos leitores.
The Shining é, de facto, um livro de terror com uma história e escrita irrepreensíveis.

Em suma, o facto de ter visto o filme já várias vezes não serve de desculpa para dispensar o livro, até porque este é muito mais profundo. As diferenças entre os pormenores da história bem como as ilações que tiramos da adaptação cinematográfica e da obra são avassaladoras e, na minha opinião, vale a pena ter as duas experiências para que possam comparar. Falando especificamente do livro, creio até ser imperativo absorver esta história tal como Stephen King a imaginou.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Ilaria Tuti - Flores Sobre O Inferno [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 21 Janeiro 2019

               Título Original: Fiori sopra l'inferno
               Tradução: Carlos Aboim de Brito
               Preço com IVA: 17,69€ 
               Páginas: 336
               ISBN: 9789898917607

Sinopse: O meu nome é Teresa Battaglia e vejo para além das flores que crescem no chão. Vejo o inferno que se abre por debaixo dos nossos pés. Nos Alpes italianos, uma aldeia silenciosa encontra-se rodeada por florestas antigas cobertas de neve. Quando um homem é encontrado morto, nu e com os olhos arrancados, ninguém sabe como reagir.
A inspetora Battaglia é uma mulher de aparência frágil. Com 60 anos, o seu corpo começa a falhar. Mas conquistou a pulso o seu lugar na tantas vezes machista polícia italiana. Massimo Marini, um jovem inspetor da cidade destacado para o caso, está fora da sua zona de conforto. E pior fica quando percebe que será Teresa a orientar a investigação.
Teresa está determinada a impedir que mais alguém sofra às mãos deste assassino. Só que a disposição quase ritual do cadáver indica-lhe que este caso poderá ser apenas o primeiro de muitos. Há uma história negra escondida nestas montanhas. E ela irá descobri-la.

Sobre a autora: Ilaria Tuti vive na província de Udine, em Itália. Em pequena, queria ser fotógrafa, mas acabou por estudar Economia.
Adora o mar, mas vive na montanha. Tem uma paixão enorme pela pintura e já fez ilustração de livros infantis para uma pequena editora italiana.
Em 2014, venceu o prémio Gran Giallo Citá di Cattolica, atribuído ao melhor conto policial, com La Bambina Pagana.
O livro Flores Sobre o Inferno foi vendido para 14 territórios, e os direitos para televisão foram comprados por um produtor italiano que está já a trabalhar numa coprodução internacional.
Já vendeu mais de 60 mil exemplares em Itália e alcançou o top 10 no diário italiano Corriere della Sera. É o primeiro romance da autora.

Imprensa
«Um thriller que entra nos recantos da alma, e apresenta uma autora para seguir com muita atenção.» 
Marie Claire

«Ilaria Tuti criou uma pessoa real. Teresa Battaglia é uma luz cheia de sombras, um espaço dentro do nosso coração. Inesquecível.» 
Donato Carrisi, autor bestseller internacional



sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Nuno Nepomuceno - A Última Ceia [Divulgação Cultura Editora]


Data de publicação: 18 Janeiro 2019

               Preço com IVA: 18,50€ 
               Páginas: 344
               ISBN: 9789898886385

Sinopse: Uma nota enigmática é encontrada junto a lascas de tinta e tela, e à moldura vazia de um quadro famoso. O ladrão deixou um recado. Promete repetir a façanha dentro de um ano. De visita à igreja de Santa Maria delle Grazie em Milão, uma jovem mulher apaixona-se por um carismático milionário. Mas quando alguns meses depois é abordada por um antigo professor, Sofia é colocada inesperadamente perante um dilema. Deverá denunciar o homem com quem vai casar-se, ou permitir tornar-se cúmplice deste ladrão de arte irresistível?
Enquanto a intimidade entre o casal aumenta, um jogo de morte, do gato e do rato, começa. E aquilo que ao início aparentava ser um conto de fadas, transforma-se rapidamente num pesadelo, enquanto um plano ousado e meticuloso é urdido para roubar a obra-prima de Leonardo da Vinci. Requintado, intimista, inspirado em acontecimentos verídicos, A Última Ceia transporta-nos até ao elitista mundo da arte. Passado entre Londres e Milão, habitado por uma coleção extraordinária de personagens, para as quais a ambição e fama sobrepõem-se a qualquer outro valor, este é um thriller sofisticado de leitura compulsiva. Uma viagem surpreendente ao centro de uma teia de intrigas, romances e traições.

Sobre o autor: Nuno Nepomuceno nasceu em 1978. Revelado através do Prémio Literário Note! 2012, é autor da trilogia Freelancer e de obras como A Célula Adormecida, ou Pecados Santos, publicado pela Cultura Editora em 2018. Representado pela Agência das Letras, já foi líder do top de vendas de livros em lojas como a Fnac, Bertrand, Wook, Google Play ou Amazon, transformando-se num dos escritores de policiais mais acarinhados em Portugal. A Última Ceia assinala o seu regresso ao thriller psicológico.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Os primeiros livros dos mestres do crime com o jornal "Público"


Lembram-se da primeira vez que Watson trabalhou com Sherlock Holmes? Ou que Hastings convidou Poirot para desvendar um mistério? No âmbito de uma parceria entre o jornal “Público” e a LeYa, são editados, a partir de hoje, os primeiros livros dos grandes mestres do crime sendo justamente este – “Mestres do Crime” - o título da nova colecção de livros que poderão ser adquiridos em banca, e por mais 8,90 Euros, em conjunto com aquele jornal diário, todas as quartas feiras.

Autores como Agatha Christie, Georges Simenon ou Arthur Conan Doyle não podiam faltar nesta coleção de seis livros cujo formato também surpreenderá os leitores, já que são livros de lombada cozida à mão e sem corte a guilhotina, conferindo um aspeto de manuscrito, tal como terão sido entregues às editoras nos primórdios das carreiras de cada um destes mestres que ainda hoje são lidos por milhões de leitores em todo o mundo.

O primeiro livro da coleção, “Crime no Vicariato”, que foi também a primeira aparição de Miss Marple, de Agatha Christie, chegou hoje, 16 de janeiro, às bancas. Seguem-se “O Caso das Garras de Veludo”, primeira aventura de Perry Mason, criado pelo escritor norte-americano Erle Stanley Gardner (23 de janeiro) e “Maigret & A Morte de M.Gallet”, com o qual o escritor belga Georges Simenon nos apresentou ao mundo o Inspector Maigret (30 de janeiro). O primeiro mistério desvendado por Hercule Poirot poderá ser descoberto em “O Misterioso Caso de Styles”, de Agatha Christie (6 de fevereiro), seguindo-se “Um Estudo em Vermelho”, de Sir Arthur Conan Doyle, primeiro caso deslindado por Sherlock Holmes (13 de fevereiro) e “Arsene Lupin, Ladrão de Casaca”, de Maurice Leblanc (20 de fevereiro), que encerra a colecção.

Tami Hoag - Coração Frio [Divulgação Círculo de Leitores]


Data de publicação: Janeiro 2019

               Título Original: Cold cold Heart
               Tradução: Marta Pinho
               Preço com IVA: 14,99€ 
               Páginas: 408
               ISBN: 9789724252209

Sinopse: Dana Nolan era uma jovem e promissora repórter de televisão até que um conhecido assassino em série tentou adicioná-la à sua lista de vítimas. Desfigurada e lutando contra a perturbação pós-stresse traumático (PPST), Dana regressa à sua cidade natal, numa tentativa de reorganizar a sua vida. Mas o seu regresso reacende o interesse da polícia e dos jornais pelo caso não resolvido de Casey Grant - o seu melhor amigo que desapareceu sem deixar rasto no verão em que ambos terminaram a escola secundária. Aterrorizada por verdades há muito enterradas, Dana começa relutantemente a encarar o seu passado e velhos amigos e entes queridos, vistos através do filtro escuro da PPST, tornam-se suspeitos. Questionando tudo e recusando-se a ser definida pelos traumas do passado, Dana procura uma verdade que pode revelar-se terrível demais para ser credível.

Sobre a autora: Natural do Minnesota, filha de um vendedor de seguros, casa com apenas 18 anos de idade e, enquanto o marido termina a sua formação académica, Tami Hoag sobrevive entre trabalhos. Treina cavalos, distribui jornais, tenta escrever mais de trinta palavras num minuto enquanto dactilógrafa, mas é a escrita que desde sempre a fascina. Hoje aponta «The Long Goodbye», de Raymond Chandler, como o seu livro favorito mas foi a partir da leitura de «The Wolf and the Dive» que ensaiou um primeiro texto com princípio, meio e fim. Com o dinheiro do seu primeiro sucesso, o mencionado «The Trouble With J.J.» (1988), compra um computador. Escreve então «Magic», «Sarah Sin», e faz uma primeira incursão nos domínios do suspense com «O Perigo Espreita», «Águas Calmas» e «Paraíso das Trevas». Com «Pecados na Noite», «A Mão do Pecado», «Falso Alarme» e «Barreiras Ocultas» assume definitivamente uma viragem do romance para o thriller. Um nova opção que a autora não hesita em justificar.



segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Christina Dalcher - Vox [Divulgação TopSeller]


Data de publicação: 4 Fevereiro 2019

               Título Original: Vox
               Tradução: Renato Carreira
               Preço com IVA: 17,69€ 
               Páginas: 304
               ISBN: 9789898917584

Sinopse: Estados Unidos da América. Um país orgulhoso de ser a pátria da liberdade e que faz disso bandeira. É por isso que tantas mulheres, como a Dra. Jean McClellan, nunca acreditaram que essas liberdades lhes pudessem ser retiradas. Nem as palavras dos políticos nem os avisos dos críticos as preparavam para isso. Pensavam: «Não. Isso aqui não pode acontecer.»
Mas aconteceu. Os americanos foram às urnas e escolheram um demagogo. Um homem que, à frente do governo, decretou que as mulheres não podem dizer mais do que 100 palavras por dia. Até as crianças. Até a filha de Jean, Sonia. Cada palavra a mais é recompensada com um choque elétrico, cortesia de uma pulseira obrigatória.
E isto é apenas o início.

Sobre a autora: Christina Dalcher é doutorada em Linguística Teórica pela Universidade de Georgetown. Já deu aulas em universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos.
Publicou contos e pequenas narrativas em centenas de revistas literárias pelo mundo fora. Ganhou vários prémios e foi nomeada para muitos mais, nomeadamente o Pushcart Prize e o Bath Flash Award.
Depois de vários anos a viver fora do seu país natal, divide agora o tempo entre o sul dos Estados Unidos e a cidade de Nápoles, em Itália

Imprensa
«A política dos nossos dias aparece-nos num livro impossível de pousar e perfeito para fãs de distopias.» 
Library Journal
«Em plena era #MeToo, Vox revela um cenário distópico em que as mulheres não têm voz.» 
Vanity Fair

«Uma versão aterrorizadora de Handmaid?s Tale passada no presente e um lembrete importante acerca do poder da linguagem.» 
Elle UK 


domingo, 13 de janeiro de 2019

Javier Castillo - O Dia Em Que Perdemos a Cabeça [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Este é um livro cuja premissa seduz imediatamente. Em 24 de Dezembro de 2013, em Boston, um homem caminha nu, coberto de sangue, transportando uma cabeça feminina decapitada. É neste contexto que este homem é transferido para um hospital psiquiátrico, onde é acompanhado pelo dr. Jenkins e por uma agente do FBI, Stella Hyden que tentam descortinar as motivações daquele que virá a ser conhecido como o Decapitador. 

Ainda que a premissa seja aparentemente simples, o desenvolvimento da história é complexo e, na minha opinião, tal deve-se, sobretudo, à forma como esta é narrada, em três tempos diferentes. Pessoalmente aprecio narrativas nestes moldes pois permite-nos saber, simultaneamente, os eventos nos três momentos temporais e, no caso de O Dia em Que Perdemos a Cabeça, temos um verdadeiro quebra-cabeças que se vai construindo lentamente. 
Ainda que os diferentes tempos narrativos estejam devidamente identificados acabei por me sentir algo confusa em alguns momentos, pois por mais hipóteses que levantasse, não conseguia interligar essas três sub-narrativas de uma forma lógica e coerente. Não vislumbrei, ao longo da trama, qualquer indício que me mostrasse que a acção primitiva, remontando ao ano de 1996, tivesse alguma ligação com as duas narrativas passadas em 2013.
Deixei-me então levar pela descrição das férias da família de Amanda Maslow em Salt Lake, onde a mesma, começa a passar por provações bizarras. Só muito posteriormente é que descortinamos qual a conexão entre as narrativas, motivo pelo qual a leitura de O Dia Em Que Perdemos A Cabeça me deixou constantemente intrigada.

Por apresentar estes elementos, bem como capítulos curtos, considerei a obra bastante viciante. 
O ambiente intimidou-me, em certas passagens. É tenso e pesado e creio que consigui identificar alguns elementos macabros à moda de Stephen King.
Gostei igualmente de ver a narrativa do presente título alicerçada em dois protagonistas que relatam as suas perspectivas na primeira pessoa, revelando diferentes visões de uma realidade e intercalando com um narrador omnipresente que observa tudo do lado de fora.

Considerei a história intensa e bastante original levando-nos a uma reflexão sobre delírios e mentes perturbadas, mas também sobre até que ponto alguém é capaz de manipular o seu semelhante. Ainda que as temáticas me tenham deslumbrado, bem como a montagem gradual do quebra-cabeças, não fiquei tão impressionada como gostaria com o final, muito embora o mesmo não tenha influenciado a minha apreciação final da obra.
Segundo pude apurar, a este livro seguir-se-á uma continuação que, aparentemente, responderá devidamente às pontas soltas que foram deixadas.
Estamos, decididamente, perante uma grande aposta da Suma de Letras para o início de 2019. Em suma, O Dia Em Que Perdemos a Cabeça é uma conspiração envolvente pautada por momentos arrepiantes. Uma história intrincada, para começar o ano em grande. 


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Margery Allingham - Crime Na Alta-Roda [Divulgação Colecção Vampiro]


Data de publicação: 10 Janeiro 2019

               Titulo Original: Sweet Danger
               Tradução: Samuel Soares
               Preço com IVA: 7,70€
               Páginas: 304
               ISBN: 9789723830859

Sinopse: Por altura das Cruzadas, o pequeno estado de Averna, nos Balcãs, fora oferecido a uma família de pioneiros britânicos e, durante séculos, parecendo sem valor, permaneceu esquecido. Mas após um terramoto que abalou o centro europeu, o contexto é alterado e aquele território adquire primordial importância para a Coroa inglesa. Após anos e anos de abandono, será possível encontrar provas da sua legítima propriedade?
É esta a missão que é confiada ao irreverente detetive Albert Campion. Juntamente com três fiéis companheiros de armas, parte em direção à aldeia de Pontisbright, em busca dos herdeiros de Averna, e instala-se no moinho a cargo da bela Amanda Fitton. Certa de poder ajudar na resolução do enigma, aquela mulher de cabelos de fogo vai juntar-se a Campion na investigação e não hesitará em enfrentar com ele os perigos mais inesperados – quando no seu caminho se atravessa um criminoso disposto a tudo para atingir os seus próprios fins.

Sobre a autora: Margery Allingham nasceu em Londres a 20 de maio de 1904. Incentivada pelo pai a escrever, publicou o primeiro conto aos treze anos numa revista e aos dezanove lançou o seu primeiro romance, Blackkerchief Dick: A Tale of Mersea Island, uma narrativa de suspense histórico. Estreou-se nas obras policiais em 1928, com The White Cottage Mystery, e no ano seguinte apresentou, em The Crime at Black Dudley, então ainda como personagem secundária, Albert Campion, o detetive que marcaria presença em cerca de duas dezenas dos seus romances e outros tantos contos. Com uma escrita marcada pela sofisticação, pela inteligência e por um apurado sentido de atenção ao detalhe, os seus policiais estão entre os mais reputados clássicos da literatura de mistério. Margery Allingham faleceu a 30 de junho de 1966.

Já na coleção Vampiro:
No. 1: Os Crimes do Bispo, de S.S. Van Dine
No. 2: Vivenda Calamidade, de Ellery Queen
No. 3: O Falcão de Malta, de Dashiell Hammett
No. 4: O Imenso Adeus, de Raymond Chandler
No. 5: Picada Mortal, de Rex Stout 
No. 6: O Mistério dos Fósforos Queimados, de Ellery Queen
No. 7: A Liga dos Homens Assustados, de Rex Stout
No. 8: A Morte da Canária, de S. S. Van Dine 
No. 9: O Grande Mistério de Bow, de Israel Zangwill
No. 10. A Dama do Lago, de Raymond Chandler
No. 11. A Pista do Alfinete Novo, de Edgar Wallace
No. 12. Colheita Sangrenta, de Dashiell Hammett
No. 13. O Caso da Quinta Avenida, de Anna Katharine Green  
No. 14. O Caso Benson, de S.S. Van Dine 
No. 15. O Impostor, de E. Phillips Oppenheim
No. 16. A Chave de Cristal, de Dashiell Hammett
No. 17. O Crime do Escaravelho, de S.S. Van Dine
No. 18. O Gato de Diamantes, de Dorothy L. Sayers 
No. 19. A Quadrilha de Rubber, de Rex Stout 
No. 20. O Enigma do Sapato Holandês, de Ellery Queen
No. 21. Um Crime em Glenlitten, de E. Phillips Oppenheim
No. 22. Estrada Para A Morte, de Margery Allingham
No. 23. O Crime Exige Propaganda, de Dorothy L. Sayers 
No. 24. A Porta das Sete Chaves, de Edgar Wallace 
No. 25. O Mistério do Ataúde Grego, de Ellery Queen
No. 26. O Enigma do Casino, de S.S. Van Dine 
No. 27. Mistério em Branco, de J. Jefferson Farjeon

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Andrew Gross - O Sabotador [Divulgação Clube do Autor]


Data de publicação: 9 Janeiro 2019

               Título Original: The Saboteur
               Tradução: Dina Antunes
               Preço com IVA: 18,00€ 
               Páginas: 412
               ISBN: 9789897244438

Sinopse: Fevereiro de 1943. Os Aliados descobrem que os nazis estão perigosamente perto de construir uma arma decisiva para o desfecho da guerra. E têm de fazer tudo para os impedir.
Kurt Nordstrum é um engenheiro que faz parte da resistência que quer livrar a Noruega da influência de Hitler. Após perder a noiva, foge para Inglaterra, levando provas secretas sobre o progresso dos nazis na construção da bomba atómica. Determinado a prejudicar os planos dos alemães, junta uma equipa de resistentes e treina-os para a incursão mais ousada da guerra. Avançando num dos terrenos mais inóspitos da Europa, lutando contra tempestades e desafiando o destino, a equipa de Nordstrum tem como alvo uma fábrica isolada, altamente vigiada pelos alemães, construída numa plataforma que se acredita ser impenetrável e de onde outros soldados não conseguiram voltar.
Com o destino da guerra em mãos, e em nome da lealdade e do dever, ele coloca em risco a pessoa que mais quer proteger. No final, o que estará disposto a sacrificar? 
Inspirado na sabotagem à fábrica em que os alemães produziam a água deuterada, fundamental para o desenvolvimento da bomba atómica, O Sabotador recria uma das mais arriscadas missões da guerra. O último sobrevivente do ataque, Joachim Rønneberg, morreu em outubro de 2018.

Sobre o autor: Andrew Gross é autor de 72 horas – O último resgate de Auschwitz e de vários romances que integraram o top de vendas do New York Times. É ainda coautor de cinco livros com James Patterson. As suas obras estão traduzidas para mais de vinte e cinco línguas.

Imprensa
«O Sabotador é o melhor e mais emocionante romance publicado este ano. Ação, suspense, heroísmo e sacrifício são temas que fazem dele o exemplo de um verdadeiro thriller.» 
New York Journal of Books

«Andrew Gross é um grande contador de histórias.» 
Nelson DeMille

«São páginas repletas de tensão até para quem conhece o desfecho histórico. Uma história formidável e cheia de surpresas. Gross escreveu outro livro notável sobre a Segunda Guerra.» 
Kirkus


Javier Castillo - O Dia Em Que Perdemos a Cabeça [Divulgação Suma de Letras]


Data de publicação: 15 Janeiro 2019

               Título Original: El día que se perdió la cordura
               Tradução: Jorge Pereirinha Pires
               Preço com IVA: 18,80€ 
               Páginas: 456
               ISBN: 9789896657376 

Mais de 275.000 exemplares vendidos, 10 semanas consecutivas nos tops de venda. Direitos vendidos para série de TV.

Sinopse: Centro de Boston, 24 de Dezembro, um homem caminha nu, trazendo nas mãos a cabeça decapitada de uma jovem mulher. O Dr. Jenkins, director do centro psiquiátrico da cidade, e Stella Hyden, agente do FBI, vão entrar numa investigação que colocará em risco as suas vidas e a sua concepção de sanidade.
Que acontecimentos fortuitos ocorreram na misteriosa Salt Lake City há dezassete anos? E por que estão todos a perder a cabeça agora?
Com um estilo ágil e cheio de referências literárias- Garcia Márquez, Auster e Stephen King – e imagens impactantes, Javier Castillo construiu um thriller romântico narrado a três tempos que explora os limites do ser humano e rompe com a estrutura tradicional dos livros de suspense.
Amor, ódio, estranhas práticas, intriga e acção trepidante inundam as páginas deste thriller romântico, que se converteu num fenómeno editorial antes da sua publicação em papel.

Sobre o autor: Javier Castillo cresceu em Málaga, Espanha, licenciou-se em Gestão de Negócios e fez Mestrado em Gestão da ESCP Europe em Madrid, Xangai e Paris. Trabalhou como consultor de finanças corporativas. O dia que perdemos a cabeça, o seu primeiro romance, vendeu mais de 275 000 cópias, cruzou fronteiras — em Itália, prepara-se um grande lançamento — e será publicado no México e na Colômbia, além de Portugal. Os direitos audiovisuais foram adquiridos para a produção duma série televisiva.

Imprensa
«Uma história de ritmo acelerado que mantém o leitor com o coração nas mãos... Pura adrenalina.»
El Mundo

«Um thriller delirante e meticulosamente construído.»
Eldiario.es

«Uma única folha. Apenas duas páginas de O dia em que perdemos a cabeça… e ficamos preso nas suas garras.» 
ABC 

«Castillo conseguiu acertar no centro do alvo editorial com um thriller sedutor e rápido, passado nos Estados Unidos e que começa com uma imagem poderosa.»
Diario Sur