sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A Estante está mais cheia [Fevereiro 2014]


Este mês foi o descalabro! Muitas oportunidades que deram nisto. Sou grande fã do autor Pedro Garcia Rosado e há muito que queria ler a sua primeira trilogia, O Estado do Crime, que se encontra esgotada. Mas eis que na feira de Belém encontrei o primeiro, Crimes Solitários. No dia anterior tinha encontrado O Clube de Macau na livraria Bizantina, na rua das Portas de Santo Antão (vende livros muito baratos). Ulianov e o Diabo veio por troca :)
O autor ofereceu-me o último que me estava a faltar, A Guerra de Gil :) Obrigado Pedro!

Aiii Tess, Tess... sou grande fã dela mas esperava que a Bertrand continuasse a publicar os livros em formato paperback. Fartei-me de esperar e se no mês passado veio A Pecadora, este mês por troca chegaram Duplo Crime e Desaparecidas. Comprei na feira de Algés, Seita Maldita e não resisti em comprar também o último que me falta, Lembranças Macabras, na Bibliofeira.
Continuando na onda dos livros a bom preço, comprei O Guardião Invisível.

Fevereiro foi o mês do dia dos namorados. Eu sou assumidamente anti-flores, então no dia 14, o meu mais que tudo ofereceu-me O Quinto Dia. Antes ele já me tinha ofertado O Labirinto de Osíris. Rico marido, hein? ;)
Tornado, Legend, Quando a Tua Ira Passar, Pede-me O Que Quiseres Agora E Sempre e O Culpado foram ofertados pelas editoras. Obrigado Planeta, Quinta Essência e Porto Editora :)

Espero conter-me em Março! A ver vamos...

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A. M. Dean - O Bibliotecário [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de publicação: 6 Março 2014

               Titulo Original: The Lost Library
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 404
               ISBN: 9789897241246

Sinopse: Inspirado em factos reais
Publicado em mais de 15 países A antiga Biblioteca de Alexandria, um dos maiores tesouros da História, desapareceu sem deixar rasto.Que mistérios escondia? Qual o verdadeiro poder dos livros da antiguidade? "O Bibliotecário" é um romance rico e aliciante, baseado numa pesquisa histórica profunda. A história envolve um dos tesouros da Antiguidade e passa-se numa série de cenários exóticos e marcados pelo mistério, mantendo o suspense até ao último momento.Arno Holmstrand, um reputado académico, deixa um conjunto de pistas à jovem professora universitária Emily momentos antes de ser assassinado. Esta inicia então uma busca tão inesperada quanto perigosa: a localização da biblioteca perdida de Alexandria. Durante sete séculos, o edifício guardou o maior património cultural e científico da Antiguidade. O mundo julga esse tesouro perdido para todo o sempre, mas as evidências levam Emily a questionar a história…

Para mais informações sobre o Clube do Autor, clique aqui.



Ken Follett - O Escândalo Modigliani [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 5 Março 2014

               Titulo Original: The Modigliani Scandal
               Tradução: Isabel Nunes
               Colecção: Grandes Narrativas, #572
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 224
               ISBN: 9789722352185

UM DOS PRIMEIROS POLICIAIS DE KEN FOLLETT 
COM A CHANCELA DA EDITORIAL PRESENÇA
AGORA EM PORTUGAL

Uma obra-prima perdida. Uma vingança amarga.

Sinopse: O Escândalo Modigliani foi publicado pela primeira vez em 1976. É um policial com um ritmo trepidante e um enredo surpreendente, mas é também uma sátira ao universo dos marchands, das galerias e do mercado de arte. Quando Dee Sleign, uma jovem formada em História de Arte a passar o verão em Paris, se depara com a pista de um Modigliani desconhecido que o pintor terá oferecido a um amigo, comunica a sua descoberta ao tio, Charles Lampeth, dono de uma conceituada galeria de arte em Londres e que de imediato contrata um detetive para descobrir o quadro. Dee parte então para Itália atrás das pistas que tem, desconhecendo que uma série de outras pessoas vão no seu encalce, na esperança de encontrarem o quadro antes dela. Fraudes, vinganças, traições, tudo tem lugar nesta aventurosa corrida contra o tempo pela posse da obra-prima perdida de Modigliani.

Sobre o autor: Ken Follett é um conceituado escritor britânico e um dos autores de maior sucesso em todo o mundo. Desde o seu primeiro grande êxito literário, O Olho da Agulha, que recebeu o Edgar Award em 1978, cada novo livro vem confirmar a sua capacidade para conquistar um público internacional cada vez mais vasto. Entre os seus maiores sucessos contam-se A Ameaça, Os Pilares da Terra, Um Mundo sem Fim, a trilogia O Século, Voo Final, Triplo, O Voo da Águias. 
Estima-se que a obra de Ken Follett tenha, no seu conjunto, vendido até agora mais de 130 milhões de exemplares.

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.


Lisa Ballantyne - O Culpado [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Há uns tempos atrás, vi um caso sobre duas crianças que mataram uma terceira, em Inglaterra, e sempre me questionei se o crime teria sido premeditado. Uma criança terá a capacidade de discernir a morte? Terá vontade de, efectivamente, matar?
É sobre esta premissa que assenta um dos casos deste O Culpado: Sebastian Croll de onze anos é suspeito de ter morto Ben Stokes, de apenas oito.

Sebastian é um menino curioso, escondendo uma vida familiar complicada. Como vem de uma família rica, não há evidências de abuso e negligência. É uma personagem inquietante pois tendo onze anos, é novo demais para medir as consequências dos seus actos. Não obstante, estranhamente, ele interessa-se por violência...
No entanto, o protagonista é Daniel Hunter, o advogado de defesa de Sebastian. Ao lidar com este fez com que reflectisse sobre a sua vida e compreender os erros que cometeu, principalmente com Minnie, a mulher que o adoptou e o tratou como filho. Um adulto que se identifica com o réu e parte para contar o porquê. Por meio de analepses, intercaladas com a acção actual, o leitor vai conhecendo a infância complicada de Daniel que fora retirado à mãe toxicodependente e negligente. Uma personagem que em tenra idade torna-se rebelde e violento, com vários acessos de fúria pois apenas anseia algo, que para nós é tão natural: o amor materno.
Finalmente chega a uma casa de acolhimento, uma quinta onde os animais e a vida rude do campo imperam. Minnie acolhe-o e, depois de muitas provações, Daniel começa a amá-la, como se tratasse da sua própria mãe.

Para mim, o fascinante deste livro foi a forma como a autora conseguiu elaborar dois mistérios: se o primeiro assenta sobre a dúvida de Sebastian ser efectivamente o autor do crime, o outro reside no passado de Daniel e porque é que este se afastou de Minnie. Trabalhar as duas tramas em simultâneo confere um ritmo lento. Na minha opinião, apesar da história de Daniel não possuir, à partida, o impacto da dimensão do caso de Sebastian, senti-me tão cativada por este menino e pela evolução da sua relação com Minnie, antevendo que algo de muito errado iria acontecer.

O livro divide-se em três partes denominados por Crimes, Culpa e O Julgamento, e é notório o crescendo da intensidade dos acontecimentos que se faz sentir. Em ambos as subnarrativas, portanto.
Como a sinopse assim o refere, a parte referente ao julgamento, incide sobre uma audiência, pelo que os fãs de Grisham ficarão particularmente satisfeitos. Reconheço que os desinteressados em tramas cujo pano de fundo seja o tribunal fiquem desiludidos.

De ritmo moroso, O Culpado é um livro que apresenta um subtil mistério, explorando o terrível mundo dos maus tratos e negligência infligidos às crianças. De forma a enriquecer a trama, são mencionados outros temas como o bullying e alguma psicologia infantil com especial incidência sobre o Síndrome de Asperger. À medida que desfolhei este livro fui conhecendo como uma criança tão fragmentada consegue aprender a amar e a confiar quando até então nunca pensara ser possíveis estes sentimentos. Por ter uma amiga que trabalha numa casa de acolhimento, não pude deixar de sentir tanta familiaridade nos casos de Daniel e Sebastian, tendo ficado, por diversas vezes emocionada. Sensação esta, incontornável para quem é mãe/pai ou simplesmente adora crianças.

Em Culpado seriam expectáveis dois desfechos e estes são previsíveis. Contudo, não inviabiliza o que está para trás: uma "tareia" moral sobre a capacidade de perdoar e redenção numa das relações mais fortes experienciadas pelo ser humano: a ligação materna, seja ela biológica ou não.
Finda a leitura, falo por mim que fiquei de coração destroçado. Acabara de ler um enredo tão belo e emocionante e ao mesmo tempo tão duro e devastador. Uma história que, certamente, nunca irei esquecer.


Convite - Apresentação do livro "Pede-me O Que Quiseres" [Divulgação Editorial Planeta]



No dia 7 Março, sexta-feira, a Planeta tem para oferecer 15 livros «O Sexo Ainda Mais no Feminino», de Sylvia de Béjar, às primeiras 15 pessoas que aparecerem no lançamento do livro «Pede-me o que Quiseres, Agora e Sempre». 



Clique na imagem para visualizar a sinopse.
Uma excelente iniciativa, não acham?


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Richard Zimler - A Sétima Porta [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 7 Março 2014

               Titulo Original: The Seventh Gate
               Tradução: Maria Abreu
               Preço com IVA: 17,70€
               Páginas: 616

Depois de A Sentinela e O Último Cabalista de Lisboa, a Porto Editora publica, a 7 de março, A Sétima Porta, um dos quatro romances de Richard Zimler inspirados nos manuscritos do cabalista Berequias Zarco que o autor encontrou em Istambul.
Com a Alemanha dos anos 30 como pano de fundo, a história deste livro é protagonizada por Sophie Riedesel, uma jovem ariana, católica e com um forte carácter. À sua volta, encontramos diversas personagens, umas mais caricatas, outras mais frágeis, e ainda as que, a seu tempo, serão consideradas de “raça impura”. Com a ascensão de Hitler ao poder, ela vai lutar contra a perseguição de que os seus amigos e família são vítimas e revoltar-se contra os que, sem força, se juntam ao regime.

Sinopse: Em 1990, Richard Zimler encontrou, numa cave de Istambul, sete manuscritos do século XVI escritos pelo cabalista Berequias Zarco.
Um deles narrava o pogrom de Lisboa e o autor utilizou-o para cenário do seu livro O Último Cabalista de Lisboa. Mas, o que revelavam os outros seis manuscritos? 
Em Berlim, na década de trinta, Isaac, um descendente de Berequias Zarco e detentor dos manuscritos, está determinado a descobri-lo. 
Convencido de que o pacto entre Hitler e Estaline anuncia uma profecia apocalíptica prestes a concretizar-se, Isaac Zarco procura arduamente descodificar aqueles textos cabalísticos medievais para assim salvar o mundo. 
Passado durante a ascensão de Hitler ao poder, e coincidente com o período da perseguição nazi aos portadores de malformações físicas, A Sétima Porta junta Sophie Riedesel – uma jovem ousada, sonhadora e ambiciosa – a um grupo clandestino de ativistas judeus e antigos artistas de circo liderado por Isaac Zarco, numa luta contra as políticas antissemitas. Mas quando uma série de esterilizações forçadas, estranhos crimes e deportações dizimam o grupo, Sophie ergue-se num combate solitário contra aqueles que ameaçam destruir tudo o que ela mais ama na vida. 
Um romance emocionante carregado de simbolismo e uma verdadeira lição de História e de humanidade sobre as muitas vítimas sem rosto de um dos regimes mais implacáveis de todos os tempos.

Sobre o autor: Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. 
Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente dupla nacionalidade, americana e portuguesa. Desde 1996, publicou dez romances, uma coletânea de contos e dois livros para crianças.

Imprensa
«A Sétima Porta não é apenas um thriller excecional; é também um romance inteligente e comovedor sobre a frágil condição humana.»
Alberto Manguel

«Richard Zimler tem um fulgor de génio que todos os escritores ambicionam mas poucos alcançam.»
The Independent



Lisa Kleypas - Prazer Ardente [Divulgação Editorial 5 Sentidos]


Data de publicação: 7 Março 2014

               Titulo Original: Scandal in Spring
               Colecção: À Flor da Pele #4
               Tradução: Cláudia Ramos e Helena Ramos
               Preço com IVA: 14,40€
               Páginas: 304

Lisa Kleypas é uma das autoras de romances eróticos mais apreciadas em Portugal. 
A 7 de março, a 5 Sentidos publica o quarto livro da série mais popular desta autora, intitulada À flor da pele. Este novo romance chama-se Prazer Ardente e sucede a Desejo Subtil, Sedução Intensa e Paixão Sublime. 
Autora bestseller do The New York Times, Lisa Kleypas possui uma obra vasta – cerca de 50 romances – e premiada. A prestigiada revista Publishers Weekly considerou-a «francamente talentosa».

Sinopse: Procurou-lhe de novo a boca, abriu-lha, mergulhando naquela seda húmida, quente, com um sabor íntimo que o punha doido. 
Depois de três temporadas em Londres em busca de pretendente, o pai de Daisy Bowman informa-a de que deverá arranjar marido. E depressa. E se Daisy não conseguir desencantar um candidato adequado, terá de se casar com um homem da escolha do pai: o cruel e emproado Matthew Swift. 
Daisy está aterrorizada, mas uma Bowman jamais admite a derrota. E, por isso, a jovem decide fazer os possíveis para arranjar outro pretendente que não Matthew. 
Mas Daisy não contava com o charme inesperado de Swift… nem com a sensualidade escaldante que depressa brota entre ambos, acabando por descobrir que, apesar de os segredos e intrigas que o destino teima em impor, o homem que sempre odiou poderá ser aquele com que sempre sonhou. 

Sobre a autora: Lisa Kleypas é autora de meia centena de romances já publicados em 25 
línguas. Licenciada em Ciências Políticas, editou o primeiro romance com 21 anos. Os seus livros figuram constantemente em listas de bestsellers como o The New York Times e a Publishers Weekly. Os seus romances conquistaram já vários prémios RITA, o prestigiado galardão da RWA (Romance Writers of America). Figura no panteão da literatura de cariz 
sensual ao lado de autoras já bem conhecidas em Portugal, como Madeline Hunter, Elizabeth Hoyt, Mary Balogh, Emma Wildes ou Nicole Jordan.

Imprensa
«Uma contadora de histórias francamente talentosa.»
Publishers Weekly 

«Kleypas nunca falha. (…) tem um especial talento para fazer os leitores rir, chorar e aplaudir, normalmente logo nas páginas de abertura.»
Romantic Times

Leia as primeiras páginas aqui

Anteriormente publicados:






Dolores Redondo - O Guardião Invisível [Divulgação Editorial Divina Comédia]


Data de publicação: Fevereiro 2014

               Titulo Original: El guardián invisible
               Preço com IVA: 19,90€
               ISBN: 9789898633323

Sinopse: Um dos melhores thrillers de 2013
Mais de 100.000 exemplares vendidos em Espanha 
Nas margens do rio Baztán, no vale de Navarra, é encontrado o corpo nu de uma adolescente, em circunstâncias que o relacionam com um assassinato ocorrido um mês antes.Amaia Salazar, inspetora de homicídios, é incumbida de dirigir uma investigação que a levará de volta a Elizondo, a pequena povoação onde nasceu e da qual tentou fugir durante toda a vida. Confrontada com as dificuldades do caso e atormentada pelo fantasma de um obscuro segredo que lhe marcou a infância, a investigação de Amaia é uma corrida contrarrelógio para encontrar o assassino que perturba a tranquilidade dos habitantes de Elizondo. Traduzido para 20 línguas, "O Guardião Invisível" é já um fenómeno mundial e vai ser adaptado ao cinema por Peter Nadermann, o produtor dos filmes da trilogia Millenium, de Stieg Larsson. Este romance policial original e envolvente irá surpreender os leitores.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Megan Maxwell - Pede-me o que Quiseres Agora e Sempre [Opinião]


Sinopse: Pede-me o Que Quiseres, Agora e Sempre é uma intensa história de amor, povoada de fantasias sexuais, tensão e erotismo, onde os protagonistas tratam por tu a paixão.
Após provocar o seu despedimento na empresa Müller, Judith está disposta a afastar-se para sempre de Eric Zimmerman, e decide refugiar-se na casa do pai em Jerez.
Angustiado pela partida de Judith, Eric segue-lhe o rasto. O desejo continua latente entre ambos e as fantasias sexuais estão mais vivas do que nunca, mas desta vez é Judith quem impõe as condições, que ele aceita em nome do amor que professa.
Tudo parece voltar à normalidade, até que um telefonema inesperado os obriga a interromper a reconciliação e deslocarem-se a Munique. Longe do seu ambiente, numa cidade hostil e com o aparecimento do sobrinho de Eric, um contratempo com o qual não contava, a jovem terá de decidir se lhe deve dar uma nova oportunidade ou, pelo contrário, começar um novo futuro sem ele.

Opinião: A espera não foi longa mas eis finalmente o segundo volume protagonizado pela espanhola caliente sem papas na língua, Judith Flores e o frio alemão Eric Zimmerman. Como se devem recordar as fãs desta trilogia, o final de Pede-me o Que Quiseres é algo agridoce, pelo que aguardava com alguma expectativa por este livro.

A relação entre Judith e Eric continua tumultuosa e até cíclica, oscilando entre discussões, separações e sexo.
Neste volume, a espanhola é submetida a uma provação: será que ela consegue cativar o sobrinho de Eric, o pequeno Flyn? Causador de alguns percalços, não os suficientes que causam as diversas discussões entre o casal. E aqui, o que me irritou mesmo foi aquele feitio de Jud, de tão orgulhosa que consegue afundar-se ainda mais. Bem, nem é orgulho, roça mesmo o masoquismo! Tirando este pormenor, identifiquei tantos aspectos tão típicos dos mediterrânicos, contrapondo-se claramente ao feitio de Eric, que embora seja controlador, é mais calculista no que se refere aos seus sentimentos.
Neste livro é-nos dado a conhecer mais de Eric, sobre a sua vida na Alemanha e rotinas às quais Jud se habitua facilmente. Sempre com algum humor por parte da protagonista feminina, para mim serão inesquecíveis os momentos em que ela vê a novela mexicana com Simona, a governanta. A meu ver, a história distancia-se dos típicos romances sensuais pois explora a importância da cedência de partes numa relação a dois, ainda que de forma dissimulada.

Falando particularmente desta relação, é o clássico exemplo de como as reconciliações podem ser agradáveis. Acima de amor, há uma paixão desmesurada entre ambos e que leva Jud a enveredar pelos jogos de Eric. Comparativamente ao livro anterior, achei que as práticas sexuais estão igualmente ousadas e descritas de forma excitante.
Não obstante, diria que o melhor do livro são mesmo a forma como a relação das personagens é explorada e saliento, volto a achar esta trilogia algo original na forma como aborda certos sentimentos, através de uma particularidade de Jud: ela é extremosa com os animais. Se no livro antecessor, a leitora se sentiu emocionada com Curro, no presente livro há uma afectuosidade com Susto, o cão abandonado que Jud encontra.

O livro é viciante: li-o em dois dias compulsivamente. Ao ler a última página, aconteceu-me o mesmo no final do primeiro volume: desejava ter mais! As cerca de quatrocentas páginas lêem-se num ápice, num misto de excitação, comoção e alguma tensão. Gostei da forma como facilmente são transponíveis estes sentimentos para o leitor. Já me tinha sentido assim com o primeiro volume.

Finda a leitura, já só quero ler o volume seguinte. Felizmente, o livro inclui uma pitada do terceiro volume: as primeiras páginas que também as li, aumentando a minha ansiedade em ler Pede-me O Que Quiseres ou Deixa-me.
É oficial: ao ler o segundo volume apercebi-me que Pede-me o Que Quiseres é decididamente a minha série de eróticos contemporâneos preferida! Altamente recomendado para as fãs do género!

Anteriormente publicado:
 Opinião AQUI













Nota: A autora estará presente na Bertrand do Colombo no próximo dia 7 de Março, sexta feira, às 19h00. Fica desde já o convite às leitoras que ainda não conheçam estes romances, para comprar os livros, autografá-los e conhecer um pouco mais da autora. Até lá!






domingo, 23 de fevereiro de 2014

Michael Connelly - Lua Vazia [Opinião]


Sinopse: Cassie Black nunca olhou para trás. Afastou-se da sua vida de ladra de jogadores milionários de Las Vegas depois de uma noite de pesadelo em que o homem que amava morreu e a sua vida ficou destruída. Agora trabalha num stand de automóveis a vender Porsches aos novos-ricos de Hollywood. Apesar de tudo foi sempre capaz de seguir em frente, apoiando-se na única coisa boa que lhe restava, o seu maior segredo, mais importante para ele do que a própria vida.

Opinião: Astrologicamente falando, a Lua Vazia corresponde ao momento em que a lua se move de uma casa para outra. Com algumas alusões à astrologia, é certo, mas Lua Vazia é um thriller espectacular. 
Este foi um dos últimos livros que li no ano transacto. Outros se seguiram mas ainda me recordo tão bem da história que me deixou empolgada e resultou numa leitura ávida!
Este é um thriller diferente do que tenho lido. E bom, muito até! Ao ponto de estar republicado, desta feita pela Editorial Presença sob o título de A Sombra da Lua.
Apesar de Michael Connelly ser conhecido pela série de thrillers judiciais protagonizados por Mickey Haller, Lua Vazia é um stand alone, relacionando-se com um grande golpe a um casino. É neste ponto que a história se distancia dos livros que tenho lido: a acção, descrita ao pormenor, debruça-se sobre esta falcatrua levada a cabo por Cassie Black.

Confesso que estava muito céptica ao iniciar a leitura deste livro: a sinopse é algo vaga e achei que a história estaria muito em torno da vida loca tão característica de Las Vegas. Como estava errada! O ambiente da jogatina dos casinos é propício para a história de ambição e vingança que se segue.

É com um flashback que esta começa, sem que percebamos a ligação desta com a história actual. O presente debruça-se sobre um novo golpe por parte de Cassie, uma personagem do tipo anti-herói. Ela já esteve presa por um assalto mal sucedido e que custou a vida do amor da sua vida, Max. Após ter cumprido a sua pena, Cassie é liberta sob condicional e tenta organizar a sua vida. Mas Leo persuade-a numa tentativa de um novo golpe. É preciso bastante coragem, não?
No entanto e na minha opinião, algumas das suas acções não foram coerentes. Não querendo entrar muito em pormenor, para uma ladra tão experiente, houve momentos em que a personagem esteve menos bem. Terão sido nervos? Provações para deixar o leitor ainda mais tenso?

Se este golpe é já algo arriscado, então a tensão intensifica-se quando entra em cena Jack Karch. Uma personagem dúbia, a quem foi pedido para investigar o roubo de um quarto no casino, a mando do gerente. Karch identifica Cassie como a ladra e inicia-se então uma perseguição cerrada. 
Extremamente descritivo, este é um livro que funcionaria na perfeição se houvesse uma adaptação cinematográfica. O nível de pormenorização debruça-se essencialmente sobre a premissa do livro, o golpe que é efectuado no casino. 
É portanto um livro muito tenso, dadas as provações a que Cassie é submetida para ser bem sucedida aliado a uma acção frenética consequente do conflito entre esta e Karch. A trama torna-se mais emocionante quando o leitor finalmente percebe a motivação de Cassie, explicado em grande parte pelo flashback inicial, como se tratasse da peça do puzzle final. 
Ainda bem que a Editorial Presença republicou este livro. Proporcionou-me uma excelente leitura e não duvido que gostareis também.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Erik Axl Sund - A Rapariga-Corvo [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de publicação: 7 Março 2014

               Titulo Original: Kråkflickan
               Colecção: As Faces de Victoria Bergman, #1
               Preço com IVA: 17,70€
               Páginas: 368
               ISBN: 9789722526159

Sinopse: A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade. A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. 
O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira. Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro? À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

Imprensa:
«Uma estreia fora do normal!»
Gefle Dagblad

«Entranha-se-nos na pele.»
Sydsvenskan

«Repleto de suspense.»
Trouw

«Viciante, inteligente, ao mais alto nível.»
Kristianstadsbladet



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

David Hewson - The Killing: Segunda Temporada [Divulgação Editorial Dom Quixote]


Data de publicação: 4 Março 2014

               Titulo Original: The Killing #2
               Preço com IVA: 24,90€
               Páginas: 640
               ISBN: 9789722054218

Sinopse: A série The Killing, criada por Søren Sveistrup e produzida pela DR – Danish Broadcasting Corporation –, recebeu prémios prestigiosos por toda a Europa, incluindo um BAFTA para a melhor produção europeia no Festival de Televisão de Monte Carlo e numerosas nomeações para os Emmy. Foi um enorme sucesso nos países onde foi exibida e tornou-se um fenómeno de culto. Este livro corresponde à segunda temporada da série televisiva e o enredo prende-se com uma missão de tropas Dinamarquesas no Afeganistão, um tema muito atual.

Sobre o autor: David Hewson é um conhecido autor de livros policiais, nomeadamente de dez volumes da série protagonizada pelo detetive Nic Costa, atualmente a ser adaptada para televisão, e cuja ação decorre principalmente em Roma. Escreveu policiais passados em Sevilha, Estados Unidos e Veneza, mas mais importante foi ter convertido para livro a série televisiva dinamarquesa The Killing o que o levou a viver durante algum tempo em Copenhaga a pesquisar e a escrever. Trabalhou como jornalista para o SundayTimes, The Times e The Independent.

Anteriormente publicado:









quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Lisa Gardner - A Hora da Morte [Opinião]


Sinopse: "O que farás quando o tempo chegar ao fim?"
Dia após dia, esperava que o primeiro cadáver fosse descoberto - um corpo contendo todas as pistas de que os detectives precisavam para encontrar a segunda vítima, que agardava uma morte lenta, mas certa. 
As horas passavam - o salvamento era possível, mas a polícia nunca chegou a tempo. Passaram-se anos, porém, para este assassino o tempo parara. 
Quando uma vaga de calor se abate sobre a região, o jogo recomeça. Duas raparigas desaparecem - e as horas continuam a passar. A agente do FBI Kimberly Quincy sabe que terá de infringir algumas regras para vencer um criminoso cruel no jogo que ele aperfeiçoou. A hora da morte chegou.

Opinião: A Hora da Morte é o quarto livro protagonizado por Quincy e Rainie. No entanto estas personagens vão sendo secundarizadas à medida que Kimberly, a filha de Quincy, se destaca.  É esta que será a força motriz na investigação da história, em conjunto com Mac McCormack.

Em todos os livros da autora, denota-se uma certa morbidez na formulação do serial killer e em A Hora da Morte, verifica-se o mesmo. As jovens raparigas são raptadas aos pares e se uma é imediatamente morta, a outra é levada para um local onde se depara com uma lenta e dolorosa morte. O ritmo de A Hora da Morte é intenso, sensação conseguida às custas das corridas contra o tempo para encontrar as vítimas antes de morrer. Em especial, a situação do último par de vítimas, concretamente a jovem Tina, que se definha. Mac e Kimberly buscam incessantemente a jovem, com base nas provas que foram deixadas.
Gardner consegue recriar um ambiente aterrador e um apelo à sobrevivência verossímil. Senti-me tensa, especialmente ao ler as passagens de Tina, com ânsias que a jovem conseguisse sair sã e salva.
Tal como o modus operandi sugere, a autora formula, uma vez mais, um psicopata extremamente mórbido. Apesar da sua identidade ser uma incógnita até ao final, apreciei e muito o perfil psicológico que foi-se desenhando ao longo da história.

Como tem sido hábito, a autora introduz uma parte romântica na narrativa. Há efectivamente um casal assumido: Rainie e Quincy. Contudo, Kimberly mostra grande empatia com McCormack. As cenas mais quentes entre estes são atenuadas pela componente thriller, que é claramente predominante.
Kimberly aparecera outrora na literatura da autora, em particular e com grande destaque no livro anterior, A Vingança de Olhos Negros, conferindo assim uma familiaridade ao leitor. Por mim falo que já sentia uma empatia pela personagem e foi agradável revê-la bem como a Rainie e Quincy. Estes surgem na história, trazendo algo de novo, um dilema nas suas vidas. Este não terá solução no presente livro e o leitor fica naturalmente curioso em ler o livro seguinte, Desaparecida.

Penso que já terei dito mas volto a reforçar, Lisa Gardner é uma autora de grande qualidade. Desde que li Diz Adeus, senti curiosidade em ler as restantes obras e estas não me têm desiludido. Antes pelo contrário,  estas prometem leituras empolgantes e surpreendentes e a presente não é excepção. Recomendo A Hora da Morte, bem como a restante saga de Quincy e Rainie.


Lisa Ballantyne - O Culpado [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 28 Fevereiro 2014

               Titulo Original: The Guilty One
               Tradução: Pedro Garcia Rosado
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 384

A 28 de fevereiro, a Porto Editora publica O Culpado, o romance de estreia de Lisa Ballantyne, obra muitíssimo bem-sucedida e elogiada a nível internacional. Joyce Carol Oates, por exemplo, considera que «Lisa Ballantyne escreveu um romance de estreia tão emotivo como cheio de suspense, rico em detalhes, mas com a misteriosa simplicidade de uma parábola».

Disputado pelas maiores editoras europeias, O Culpado foi sensação na Feira do Livro de Frankfurt, tendo os respetivos direitos sido comprados por chancelas de 25 países. No Reino Unido, já se venderam mais de 125 mil exemplares desta obra que possui uma forte componente psicológica, sendo simultaneamente perturbadora e envolvente.

Sinopse: Daniel Hunter é um experiente advogado londrino que dedicou anos da sua vida a defender causas perdidas. No entanto, a sua vida altera-se quando conhece Sebastian, um jovem de onze anos acusado de matar Ben, de apenas oito, com quem brincava no parque pouco antes do assassinato.
À medida que vai conhecendo a difícil vida familiar de Sebastian, o advogado recorda-se da sua própria infância, passada em casas de acolhimento, e de Minnie, a mulher que o adotou e salvou com o seu amor, até que também ela o traiu, causando-lhe tanto sofrimento que Daniel a afastou para sempre da sua vida. Qual terá sido o crime de Minnie, para que a evitasse durante quinze anos? E poderá a forte empatia que sente com Sebastian fazê-lo questionar tudo aquilo em que acreditara até então? Para Daniel, chegou a altura de se confrontar com os fantasmas do passado.

Sobre a autora: Lisa Ballantyne nasceu em Armadale, na Escócia, e estudou Literatura Inglesa na Universidade de St. Andrews. Trabalhou durante vários anos na China, na área do desenvolvimento internacional, educação e mais recentemente para pequenas revistas chinesas e inglesas. Regressou ao Reino Unido em 2002. Trabalha atualmente na Universidade de Glasgow. Este é o seu primeiro livro. 


Caroline Graham - Morte em Palco [Divulgação Editorial ASA]


Data de publicação: 18 Março 2014

               Titulo Original: Death of a Hollow Man
               Colecção: Crime à Hora do Chá #4
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 368
               ISBN: 9789892325606

Sinopse: Todos os atores adoram um bom drama e os membros da Causton Amateur Dramatic Society não fogem à regra. Românticas cenas de amor, momentos de ciúme e desespero, reconciliações operáticas, egos em fúria… as emoções estão ao rubro nesta produção amadora da peça Amadeus. Todavia, até as mentes mais criativas têm de admitir que assassinar o protagonista em palco é um pouco excessivo. Felizmente, o inspetor Tom Barnaby está na plateia e assume o controlo da situação. Da ex-mulher ressabiada a inesperados amantes secretos e atores invejosos, não lhe faltam suspeitos. O que parece faltar-lhe, sim, é objetividade. O bom inspetor conhece perfeitamente todos os envolvidos, são seus vizinhos e amigos, e por isso mesmo, conseguirá ver quem eles realmente são?

Imprensa:
«Um livro que Agatha Christie se orgulharia de ter escrito.»
The Times

«Um policial exemplar.»
Literary Review

Anteriormente publicado:
Opinião AQUI




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Marie Lu - Legend [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Rendida às distopias, foi com grande entusiasmo que aguardei pela publicação de Legend, um livro para os fãs d´Os Jogos da Fome. Um livro que, finda a leitura, superou as minhas expectativas. 
Ao contrário de certas distopias em que durante a sua leitura era inevitável tecer semelhanças com o afamado Jogos de Fome, em Legend posso já garantir que o mesmo não acontece. À medida que percorria as páginas de Legend afigurou-se-me sim, uma semelhança com a bela história de amor Romeu e Julieta, embora passado em cenário futurista.  
O que dificulta o romance entre Day e June são as diferenças sociais, sendo que June pertence a uma classe mais alta. Day é o criminoso mais procurado na República.

Apesar das diferenças vertiginosas das duas personagens, é certo que o leitor facilmente nutre empatia por ambas. Legend é narrado sob a perspectiva das duas personagens, em capítulos curtos, mantendo o leitor informado sob os dois (diferentes) pontos de vista.
Uma outra particularidade do género é a forma como a distopia expõe as vulnerabilidades do sistema social e o mais desprotegido. Em Legend, a autora debruça-se de igual forma sobre ambas as personagens. Um outro ponto forte reside precisamente na concepção das mesmas. A autora soube diferenciar os seus carácteres praticamente antagónicos bem como as suas percepções perante a realidade. Day é um criminoso que luta pela sociedade renegada. Representa uma parte muito humanitária, contrastando com a personalidade de June, inicialmente autoritária, característica mais usual na prática militar. 
Embora com características tão díspares, juntos têm uma química, facilmente transponível para o leitor.

Em linhas gerais, a concepção da sociedade distópica em Los Angeles tem alicerces sobre uma organização diferente: as pessoas vivem na República que corresponde à actual Costa Leste dos EUA. São explorados os extremos da sociedade: as pessoas em que vivem nos bairros tipo favelas, em situação de grande pobreza e expostos a pestes ou as pessoas que usufruem de melhor qualidade de vida, servindo serviço militar à República. O alcance de uma melhor condição de vida é feito através de um exame escrito, como se faz na faculdade. 

Este é um romance que contempla poucas personagens, o que permite um elevado nível de detalhe em torno de Day e June. Além disso, o enredo é relativamente linear e previsível. 
Ainda assim gostei muito. Na minha opinião, esta história proporcionará um excelente momento de leitura. Mistura uma história de amor quase proibida, com muita acção e uns laivos de thriller, não deixando de contemplar uma lição sobre vingança.
Finda a leitura chego à conclusão que poderia haver uma continuação. Espero que assim seja, este livro deixou-me a desejar por mais!


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sandra Brown - Tornado [Divulgação Editorial Quinta Essência]


Data de publicação: 18 Março 2014

               Titulo Original: Low Pressure
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 484
               ISBN: 9789897261121

Sinopse: Bellamy Lyston tinha apenas doze anos quando a irmã mais velha, Susan, foi morta num dia de feriado tempestuoso em finais de Maio.
Atualmente, dezoito anos mais tarde, Bellamy escreveu um livro de grande sucesso que se baseia no assassínio de Susan. Uma vez que o livro se tinha inspirado no trágico acontecimento que continua a amargurar a sua família, ela decidiu publicá-lo sob um pseudónimo, a fim de os proteger de uma publicidade indesejada. Mas quando um repórter oportunista descobre que o livro é baseado em factos verídicos, a identidade de Bellamy é revelada a par do escândalo da família. Além disso, Bellamy torna-se alvo de alguém sem escrúpulos que, ou por querer que a verdade subjacente ao assassinato de Susan continue por desvendar ou, ainda mais ameaçador, por estar determinado a vingar-se por um homem acusado e condenado injustamente. 
Para poder identificar quem anda a assediá-la, Bellamy vê-se confrontada com os fantasmas do seu passado, entre os quais se inclui Dent Carter, o namorado instável e irresponsável de Susan - um dos primeiros suspeitos de ter cometido o crime. Dent, com esta e outras máculas no seu passado, está firmemente decidido a limpar o seu nome, para o que precisa da memória bloqueada de Bellamy. Contudo, as suas recordações, até então bloqueadas - depois de desbloqueadas - constituem novos perigos imprevisíveis.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Isabel Allende - O Jogo de Ripper [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 21 Fevereiro 2014

               Titulo Original: Ripper
               Tradução: Ângela Barroqueiro
               Preço com IVA: 18,80€
               Páginas: 400
               ISBN:  9789720044983

A 21 de fevereiro, chega às livrarias portuguesas O Jogo de Ripper, o novo e muitíssimo aguardado romance de Isabel Allende. A chilena é uma das escritoras mais populares do mundo, tendo já ultrapassado os 60 milhões de livros vendidos.
Autora de êxitos incontornáveis, como A casa dos espíritos, Eva Luna e Paula, Isabel Allende oferece aos leitores o primeiro policial da carreira. O sucessor de O Caderno de Maya é um romance surpreendente, narrado com a prosa única que deu fama a Isabel Allende.

Sinopse: Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-navy seal marcado pelos horrores da guerra.
Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em Ripper, um jogo de mistério online em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade. Quando uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de Ripper encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde.


Sobre a autora: Isabel Allende nasceu em 1942 no Peru. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com largos períodos de residência noutros locais, na Venezuela até 1988 e, desde então, na Califórnia.
Começou por trabalhar como jornalista, no Chile e na Venezuela. Em 1982, o seu primeiro romance, A casa dos espíritos, converteu-se num dos títulos míticos da literatura latino-americana. Seguiram-se muitos outros, todos eles êxitos internacionais. A sua obra está traduzida em trinta e cinco línguas.
Em 2010, foi galardoada com o Prémio Nacional de Literatura do Chile.
Mais informações em: www.isabelallende.com e www.facebook.com/isabelallende 



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Harlan Coben - Seis Anos Depois [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Seis Anos Depois é um livro compulsivo, tendo-o lido em apenas dois dias. Para quem está familiarizado com Harlan Coben, sabe que a fórmula é essencialmente a mesma em todos os seus livros: uma trama que se debruça sobre a turbulência na vida de uma personagem causada por segredos do passado.
Apesar de terem a mesma premissa. as novelas de Coben são stand alones, exceptuando talvez os da série protagonizada por Myron Bolitar, que pressupõe um envolvimento com a personagem principal ao longo da saga. Ainda não o li nenhum destes, confesso...
Até actualmente tinha como preferidas Desaparecido para Sempre e Falta de Provas. Seis Anos Depois vem assim juntar-se ao role dos meus favoritos.

Seis Anos Depois é mais do que um thriller, sendo também uma história de amor. O protagonista, Jake Fisher, professor de Ciência Política, ainda não esqueceu o seu amor, Natalie. Há seis anos que ela lhe pediu para se afastar, e Jake cumpriu a promessa até ao dia em que viu o marido de Natalie, Todd Sanderson, num obituário.
Apesar de uma premissa simples, foram muitas e inesperadas provações pelas quais Jake foi submetido. Em conjunto com os capítulos curtos, constituíram aspectos para uma rápida e emocionante leitura. 

É inevitável a empatia que o leitor cria com o protagonista Jake. Ele tem tanto de romântico incurável como de detective perspicaz. Ele é o narrador e como tal, mantém o leitor informado de uma panóplia de acontecimentos: desde os seus nostálgicos monólogos sobre a sua relação com Natalie onde imperam a saudade até aos tensos momentos em que ele é vítima das mais loucas perseguições.
Assim, o leitor está tão na ignorância quanto Jake no que diz respeito ao que se terá passado com Natalie. Apenas se antevê algo muito anómalo que ditou o afastamento da mulher e por consequente alterou os seus destinos em conjunto. Este é o único mistério, cuja investigação tem consequências avassaladoras e literalmente, nada é o que parece.

O personagem principal deste livro lembrou-me de certa forma David Beck, o protagonista de Não Contes a Ninguém, um livro também da autoria de Coben, editado há mais tempo pela Editorial Presença e que tive oportunidade de ver recentemente a sua adaptação cinematográfica. Desde já adianto que este livro, Seis Anos, será também adaptado em cinema, estando o papel de Jake atribuído a Hugh Jackman. 

Em suma, Seis Anos Depois afigura-se uma trama repleta de segredos e revelações inesperadas em circunstâncias misteriosas, num ritmo vertiginoso. Uma verdadeira história de amor em forma de thriller, Seis Anos Depois é um livro que não deixo de recomendar.
Harlan Coben é definitivamente o mestre dos thrillers.

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.
Para comprar Seis Anos Depois, clique aqui.