sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Estante está mais cheia [Janeiro 2014]


Novo ano, nova rúbrica. Apesar do nome não ser de todo inovador e de já ter abraçado esta iniciativa anteriormente, gosto de partilhar algo sobre mim com quem me rodeia. E porque não os livros? Até porque considero-me feliz ao arrumar os novos livros junto dos antigos.
Convido-vos desta forma, também a partilhar comigo as vossas aquisições literárias.

Falando sobre este mês de Janeiro, desta selecção apenas li O Jogo e Seis Anos Depois, livros oferecidos pela Bertrand e Editorial Presença, às quais não poderia deixar de agradecer! Agradeço às Publicações Europa América pelo Transplante de Robin Cook e à Planeta pela adorável Flávia de Luce e mais um para a secção Fantástica, Sob um Céu que Não Existe. Obrigada querida amiga Ângela Costa por me ajudares a aumentar a colecção da Tami Hoag e à Tânia pelo livrinho O Relicário (sei que agora vou buscar incessantemente a Relíquia desta mesma dupla).
O meu marido ofereceu grande parte do Lágrimas da Chuva, que foi encontrado na Cash Converters e A Pecadora foi ganho num leilão do Facebook pela módica quantia de 3,50€.
E com uma estante um pouco mais cheia, também a minha mente se sente um pouco mais feliz ;)

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A.N. Roquelaure - O Despertar da Bela Adormecida [Opinião]


Sinopse: No conto popular da Bela Adormecida, o feitiço da jovem princesa apenas pode ser quebrado pelo beijo de um Príncipe. Anne Rice reconta esta história, sondando as implicações deste conto sugestivo e sensual ao explorar a sua ligação inegável ao desejo sexual. O Príncipe desperta a Bela Adormecida não com um beijo mas com a iniciação sexual e a sua recompensa é a submissão completa da Princesa. A jovem é levada para o castelo do Príncipe, onde terá de se submeter a provações inimagináveis para demonstrar a sua total entrega e dedicação.
A história conduz o leitor a um mundo sensual de sonhos proibidos e desejos obscuros... um mundo no qual as ideias tradicionais de submissão e preferência sexual são menosprezadas... um mundo que se torna irresistivelmente convidativo pelo espírito aventureiro e a imaginação inigualável de Anne Rice. Uma experiência envolvente.

Opinião: Apesar de Anne Rice ser um nome conhecido no que concerne à literatura do Fantástico (quem é que não se recorda de Entrevista com O Vampiro?), reconheço que nunca li nenhuma obra da sua autoria até agora.
A. N. Roquelaure é um pseudónimo da autora, que escreveu no ano em que eu nasci, 1983, uma trilogia erótica. Não esquecendo que nos anos 80, ainda estávamos longe de imaginar que a década de 2010 seria assinalada por um boom de livros eróticos. Acredito piamente que a trilogia em questão fosse quase inovadora pois entre os autores mais influentes do género até então, destacava-se o Marquês de Sade.
E porque é que aponto apenas este nome? Porque O Despertar da Bela Adormecida rege-se muito pelas práticas de BDSM. Penso que já abordei a prática na opinião do livro As Cinquenta Sombras, não me vou alargar sobre o tema. 

Em relação ao livro, como o título sugere, tem alicerces sobre a idílica história da Bela Adormecida. A Bela desperta não através de um beijo, como na história da Disney mas sim através do coito, extremamente invulgar, sugerindo até uma parafilia, a sonofilia. Daí que todo o livro está repleto de fetiches. Demasiado erótico, sem pudor nas descrições das mais práticas sexuais dentro do BDSM, a história que de início prometia uma história de amor entre a Bela e o Príncipe, rapidamente desvanece, dando primazia a uma relação de submissão entre Bela e os demais da corte. Um forte conteúdo que me chocou por diversas vezes. 

Portanto, acho que vós podéis depreender quem é nesta relação, o dominador e a submissa. Ele, uma vez mais na literatura erótica, é o dominador. Embora saiba que nesta relação, raras são as vezes que há uma inversão de papéis, gostaria de ter visto a personagem Bela mais insubordinada. Ela é demasiado submissa, permitindo-lhe passar por provações, que a meu ver se prendem mais com a humilhação do que propriamente com a valorização sexual. Daí que não há grande carácter na personagem feminina. Da forma como está descrita, o leitor concebe-a como uma escrava.
A personagem dispersa-se no meio de tantas outras, homens e mulheres, que servem à Rainha e ao príncipe. Essencialmente actos de cariz sexual. E estas são repetidas, como um loop de fetichismo se tratasse, por todo o livro. A história, que poderia ter uns laivos de romantismo tal como a original, esfuma-se por entre tantos fetiches. 

Por esta razão (e pelo facto de não ter sentido qualquer empatia com as personagens, em especial Bela) não foi um livro que apreciasse na sua totalidade, embora não tenha dado por mal empregue o tempo em que me dediquei a esta leitura. Já há muito que me interessava em ler um clássico erótico.
Aconselho particularmente aos leitores que se sintam mais curiosos pelo mundo do fetiche e do BDSM.
Ainda assim, irei ler os dois outros livros da trilogia, para conhecer o desfecho desta história alternativa da Bela Adormecida.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Jennifer Armentrout - Espero por Ti [Divulgação Editorial 5 Sentidos]



Data de publicação: 7 Fevereiro 2014

               Titulo Original: Wait For You
               Tradução: Inês Amado
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 352
               ISBN:  9789720046277

Sinopse: Candidatar-se a uma faculdade a centenas de quilómetros de casa foi a única forma que Avery Morgansten, de dezanove anos, encontrou para fugir ao acontecimento fatídico que, cinco anos antes, mudara a sua vida para sempre. No entanto, quando se cruza com Cameron Hamilton, um colega mais velho, com um metro e oitenta de altura e uns olhos capazes de derreter qualquer uma, o seu mundo estilhaça-se por completo. Envolver-se com ele é perigoso, mas ignorar a tensão entre os dois parece impossível. Até onde estará Avery disposta a ir e o que fará para esquecer o passado e viver aquela relação intensa e apaixonada, que ameaça ruir todas as suas certezas e dar-lhe a conhecer um mundo de sensações que julgava estarem-lhe negadas para sempre?

Sobre a autora: Jennifer Armentrout, autora bestseller do New York Times e do USA Today, vive em Martinsburg, na Virgínia Ocidental. Para além de literatura romântica, escreve livros de ficção científica e fantasia. Espero por ti, inicialmente publicado em edição de autor no formato eletrónico, alcançou um feito inédito ao obter o 1.º lugar dos tops norte-americanos de livros digitais, superando as vendas de e-books de autores conhecidos e consagrados.
Mais informações sobre a autora em www.jenniferarmentrout.com

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Anders de la Motte - O Jogo [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: O Jogo é um thriller muito moderno, baseando-se nas tecnologias actuais e no poder que estas têem sobre as pessoas. É o primeiro de uma trilogia que, a avaliar pelo primeiro volume, se trata de uma história complexa, abordando temáticas como implicações políticas e teorias da conspiração, tratadas de forma pouco maçuda.   

A meu ver,  tal como o jogo sugerido na narrativa, a própria história também é muito viciante. Principalmente as primeiras páginas, em que um sujeito tão vulgar como HP, de seu nome Henrik Pettersson, descobre um telemóvel num comboio e é incentivado a iniciar um jogo. A primeira provação acaba por ser inofensiva mas o leitor antecipa que este jogo assumirá proporções avassaladoras.
Desde cedo o leitor fica em suspense para saber algumas questões, vulgo as seguintes:
a) quais serão os limites do jogo?
b) porque terá sido Henrik Pettersson o escolhido para jogar? Ou terá sido meramente aleatório?
c) que relação tem esta personagem com Rebecca Normén?

Durante o tempo em que HP participa no jogo, o autor alterna entre o ponto de vista desta personagem e o de uma jovem mulher, Rebecca Normén, cujo foco e ambição são contrastantes face à preguiça da HP. Personagens aparentemente sem ligação que convergem a dado ponto da narrativa.
Apesar de HP ser quase uma pária na sociedade, desempregado, desinteressado, falido e algo egoísta, foi uma personagem que me cativou no final do livro. À medida que a história se desenvolve, o leitor descobre em HP algumas qualidades redentoras. No entanto, reconheço que o perfil de HP tão absentista acaba por sucumbir mais facilmente ao que o jogo prometia. Penso que é neste ponto que reside a importância desta caracterização negativa do protagonista masculino.
Isto acontece também com Rebecca. O leitor percebe que esta é uma personagem controladora e calculista com os factos ocorrentes na sua vida. E eis que é desvendado um acontecimento traumático e inesperado que condiciona e explica a sua forma de ser.

É portanto um livro que joga muito com a psicologia do ser humano.
A história vai para além da acção inerente ao jogo e debruça-se sobre as histórias de vida dos dois protagonistas. Uma componente pessoal bastante influente se tivermos em conta que no prólogo são desmistificadas inúmeras definições do jogo e uma delas é preciosamente o lado mais negro: as sensações de adrenalina e vício, mais usuais decorridas de um jogo, seja ele qual for.
Além disso, a história abrange um aspecto, que para mim é fascinante pois sou fascinada pela cultura escandinava, como as questões sociais típicas da Suécia, em particular a imigração e intregração árabe. Uma das personagens com papel importante é precisamente o melhor amigo de HP, Manga, alcunha de Farook, personagem que promete dar que falar nos livros seguintes.

Na minha opinião, O Jogo é um livro altamente promissor. Finda a leitura, muitas questões ficaram por esclarecer, daí que estou expectante por ler os seguintes livros da trilogia, cujos nomes foram adiantados pela Bertrand e serão Bolha e Vibração.
Recomendo, principalmente aos leitores que, como eu, não passam sem as novas tecnologias. Para esses sobretudo, O Jogo é um livro aterrador. Adorei!

Para mais informações sobre a Bertrand, clique aqui.
Para comprar O Jogo de Anders de la Motte, clique aqui.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Marie Lu - Legend [Divulgação Editorial 1001 Mundos]


Data de publicação: 4 Fevereiro 2014

               Titulo Original: Legend
               Preço com IVA: 16,90€
               Páginas: 296
               ISBN: 9789892325415

Sinopse: Outrora conhecida como a costa ocidental dos Estados Unidos, a República é agora uma nação em guerra permanente com as vizinhas, as Colónias. Nascida numa família de elite num dos distritos mais abastados da República, June, aos quinze anos, é um prodígio militar. Obediente, entusiasmada e dedicada ao seu país, está a ser aperfeiçoada para fazer parte dos círculos mais elevados da República. 
Nascido num dos bairros de lata do Setor Lake da República, Day, também com quinze anos, é o criminoso mais procurado da República. Mas talvez os seus motivos não sejam tão maliciosos quanto parecem. Pertencendo a mundos muito diferentes, não há motivo algum para que os caminhos de June e Day se cruzem - até ao dia em que o irmão de June, Metias, é assassinado, e Day se torna o principal suspeito. 
Agora, apanhado no derradeiro jogo do gato e do rato, Day corre pela sobrevivência da sua família, enquanto June tenta desesperadamente vingar a morte do irmão. Contudo, numa reviravolta chocante, os dois descobrem a verdade daquilo que verdadeiramente os levou a encontrarem-se, e a que ponto a nação de ambos está disposta a chegar para manter os seus segredos. Repleto de ação imparável, suspense e romance, o fascinante primeiro romance de Marie Lu irá certamente comover e arrebatar os leitores.
 

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Dashiell Hammett - A Maldição dos Dain & O Homem Sombra [Divulgação Editorial Porto Editora]

 
Data de Publicação: 31 de Janeiro 2014
 
               Título: A Maldição dos Dain
               Tradutor: Dora Reis
               Págs.: 256
               PVP: 15,50 €
 
               Título: O Homem Sombra
               Tradutor: Susana Silva
               Págs.: 248
               PVP: 15,50 €

Porto Editora publica novas edições de A Maldição dos Dain e O Homem Sombra

Fundador da literatura policial moderna, Dashiell Hammett foi autor de inúmeros contos e novelas, mas de apenas cinco romances. Dois deles, A Maldição dos Dain e O Homem Sombra, serão publicados a 31 de janeiro pela Porto Editora.
Dashiell Hammett foi um dos grandes escritores do século XX e a sua obra marcou um ponto de viragem no género, com histórias de grande realismo, crueza e uma clara crítica social, que vieram depois a inspirar outros mestres do policial, como Raymond Chandler. Nos seus romances, encontramos detetives fora do comum, imunes a pressões sociais, que se movem apenas pelo seu próprio código moral.

Sinopse [A Maldição dos Dain]: Publicado originalmente em 1929, A Maldição dos Dain coloca em cena o detetive privado da agência Continental, nunca tratado pelo seu nome, sempre por Continental Op, nascido num conto da revista Black Mask de 1923 e reaparecido no romance Colheita Sangrenta.
Gabrielle Dain Leggett é uma jovem, bela e rica herdeira, devota da morfina e de cultos religiosos. À sua volta parece existir uma maldição que assassina violentamente os que a cercam. Trata-se de uma maldição familiar ou de facto de algo muito mais humano e perigoso? Obra-prima do suspense, A Maldição dos Dain é um dos casos mais bizarros de Continental Op, um detetive frio e duro, imune às manipulações mas capaz de gestos generosos e salvadores.

Sinopse [O Homem Sombra]: Publicado originalmente em folhetins em 1934, O Homem Sombra é o último romance de Dashiell Hammett, e a passagem ao cinema e à televisão, com enorme êxito, desta história e das suas sequelas tornará famoso o casal de investigadores Nick e Nora Charles.
Uma secretária é assassinada e o suspeito é o seu patrão, famoso e rico investigador científico e antigo cliente de Nick, que desaparece. Uma intricada teia de mentiras, traições e assassínios vai envolver Nick, um famoso detetive particular de origem grega, agora homem de negócios e algo alcoólico, que aceita uma investigação na qual os personagens marcantes são mulheres: belas, vingativas, manipuladoras. Mas a ironia e o humor acompanham também esta intriga em que Hammett mantém o mistério e o suspense sempre presentes, com a escrita seca, precisa e realista que o tornou um dos grandes mestres do romance policial moderno.

Sobre o autor: Dashiell Hammett (1894-1961) foi um dos grandes fundadores do romance policial, criador de uma linhagem que inclui todos os grandes nomes modernos do género. Cresceu nas ruas de Filadélfia e foi detetive privado da agência Pinkerton aos 19 anos. Combateu nas duas guerras mundiais. Foi um destacado ativista político duramente perseguido pelo macartismo.

Imprensa:
«Hammett escreveu cenas que parecem nunca ter sido escritas antes.»
Raymond Chandler

«Não apenas o primeiro autor de policiais da linha dura, mas também o melhor.»
The Times

Leia as primeiras páginas de A Maldição dos Dain aqui
Leia as primeiras páginas de O Homem Sombra aqui



terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Harlan Coben - Seis Anos Depois [Passatempo Editorial Presença]


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear, um exemplar do livro Seis Anos de Harlan Coben. Para participar no passatempo, tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.


Regras do Passatempo:
- O passatempo começa hoje dia 21 de Janeiro de 2014 e termina às 23h59 do dia 2 de Fevereiro de 2014.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui.

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)


Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui.
Para comprar o livro Seis Anos de Harlan Coben, clique aqui.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Mary Higgins Clark & Carol Higgins Clark - Rapto na Noite de Natal [Opinião]


Opinião: Passando-se entre os dias 22 a 25 de Dezembro, não poderia ter escolhido melhor altura para iniciar a leitura de Rapto na Noite de Natal.
À semelhança de Noite de Paz, o livro que escolhi para ler na época natalícia no ano passado, este livro tem poucas páginas, sendo um conto de rápida leitura. Um aspecto curioso é que nem sequer é contemplada a sinopse no livro, quer na contracapa, quer na badana. Por isso, vou falar em linhas gerais sobre os contornos desta história, omitindo claro, os eventuais spoilers.

Estamos a 22 de Dezembro, três dias antes do Natal e o gerente de uma cadeia de agências funerárias, Luke Reilly, é raptado juntamente com Rosita Gonzalez, a "motorista das carretas" (peço desculpa pelo termo, mas juro que não me ocorreu melhor!). Luke Reilly é marido da escritora de policiais Nora Reilly e pai de Regan, uma personagem habitual nas tramas de Carol Higgins Clark. Para evitar o pagamento do resgate afim de libertar os sequestrados, Regan junta-se a Alvirah Meehan para descobrir o paradeiro do seu pai e de Rosita.

Rapto na Noite de Natal foi escrito a duas mãos: Mary Higgins Clark e a sua filha, Carol Higgins Clark. Confesso que nunca li nada de Carol Higgins Cark, embora saiba que escreve também policiais, protagonizados justamente por Regan Reilly. Visto esta ser uma personagem já recorrente das tramas de Carol Higgins Clark (a par de Alvirah Meehan, das tramas de MHC), as autoras desenvolveram parcas caracterizações das personagens, explicando assim o resumido número de páginas deste livro. Pode ser, portanto, equiparável a um conto, como o Noite de Paz que li no ano passado, também por esta altura do Natal.

Penso que Rapto na Noite de Natal é uma leitura adequada para a época natalíca por conter um enorme espírito natalício, apesar de estarmos a braços com um rapto. O cheiro a Natal está patente nas decorações, nas lojas que transbordam de pessoas, na neve que vai caindo... claro que tenho a percepção que estas sensações foram mais intensas devido ao ambiente exterior da cidade de Lisboa!
O cerne do mistério é um acontecimento bastante previsível uma vez que dá nome à obra bem como a identidade dos raptores que é desvendada precocemente. É um livro que não tem grandes acontecimentos inesperados, cingindo-se à tensão das personagens raptadas. No entanto, este ambiente pesado é desanuviado pelas inúmeras observações dos raptores, de cariz mais divertido. Definitivamente estes não são os raptores mais assustadores que encontrei na literatura policial, são pessoas que apenas querem extorquir algum dinheiro.

Em suma, embora não tenha apreciado tanto Rapto na Noite de Natal como diversas obras que li anteriormente de MHC, não posso deixar de reconhecer que é uma rápida história de entretenimento para a época natalícia. Para mim, foi exactamente isto: um conto de Natal policial. Sendo para mim, a imprevisibilidade um ingrediente must have da literatura policial, devo confessar que Rapto na Noite de Natal não alcançou um lugar cativo dos meus livros preferidos da autora.


Alan Bradley - Flavia de Luce e a Bola de Cristal da Cigana [Divulgação Editorial Planeta]




Data de publicação: 23 Janeiro 2014

               Titulo Original: A Red Herring Without Mustard
               Preço com IVA: 18,85€
               Páginas: 376
               ISBN: 9789722351874

O terceiro livro da premiada série de investigação,
protagonizada pela jovem detective Flavia de Luce, 
envenenadora de irmãs, que gosta de se deslocar de bicicleta.
 
Alan Bradley, o autor canadiano que tem recebido numerosos prémios pelos seus livros, entre eles o prestigiado Debut Dagger Award e o Agatha Award 2009, regressa ao nosso convívio com um novo e sedutor romance policial sobre a encantadora, a insidiosamente esperta, a fleumática detective de 11 anos que dá pelo nome de Flavia de Luce.
O autor usa os cenários do século XIX e as ferramentas limitadas da polícia para construir uma investigação «à Sherlock Holmes».

Flavia de Luce é brilhante, aos 11 anos esta heroína é apaixonada por química e tem como hobby pesquisar venenos e atormentar as duas irmãs mais velhas. Tem um laboratório muito
bem equipado. 
Talvez por tudo isso, ou devido a uma curiosidade acima do normal adora desvendar crimes. Vive com o pai e as irmãs na antiga mansão Buckshaw, e apesar da personalidade forte e solitária (a única amiga é a bicicleta, Glayds), é no fundo, uma jovem solitária que nunca se conformou com a morte da mãe que mal conheceu, e que não se consegue interessar-se pelas mesmas coisas que as irmãs – que só querem saber de roupas, maquilhagens e namorados.
O pai é um viúvo que ainda sofre com a perda da mulher, e que se isola no escritório com sua preciosa colecção de selos, sem dar importância com o que se passa à sua volta.

Sinopse: A história deste terceiro livro começa com um crime antigo, que nunca foi considerado como tal e um novo, o que leva Flavia a conseguir interligar os dois.
Durante a quermesse de Bishop’s Lacey, Flavia pediu a uma cigana que lhe lesse a sina, mas não estava à espera de, horas mais tarde, já de madrugada, ir encontrar a pobre mulher mergulhada numa poça de sangue no interior da sua caravana.
Teria sido um acto de vingança, perpetrado por algum habitante da terra, convencido de que, anos antes, a cigana raptara e levara consigo uma criança da aldeia?
Flavia é menina para compreender bem o doce sabor da retaliação; com efeito, a vingança é um passatempo com que não pode deixar de se deliciar quem tem duas irmãs mais velhas, ambas odiosas. Mas qual será a relação entre este crime e a criança desaparecida?
À medida que as pistas se vão acumulando, Flavia terá de as analisar com todo o cuidado, a fim de desembaraçar uns dos outros os fios negros de actos e segredos do passado.

Sobre o autor: Alan Bradley nasceu em Toronto, e cresceu em Cobourg, Ontário. Formou-se em engenharia electrónica, e trabalhou em várias estações de rádio e televisão, em Ontário, antes de se tornar director de Engenharia de Televisão.
Resolveu dedicar-se à escrita e publicou vários livros infantis antes de se resolver a escrever para adultos A Talentosa Flavia de Luce que se tornou de imediato um fenómeno. 
Ganhou entre outros, o prestigiado prémio Debut Dagger Award e o Agatha Award 2009, um galardão que distingue escritores de policiais, seguidores do estilo de Agatha Christie.
Visite o sítio de Alan Bradley, www.flaviadeluce.com. E conheça a página de fãs de Flavia na Internet em: http://flaviafanclub.ning.com

Imprensa:
«Uma das criações mais notáveis da literatura actual.»
USA Today
 
«Um divertimento completo. A reconstrução da época é maravilhosa, mas o que mais delicia é a cintilante narrativa de Flavia.»
Publishers Weekly

«Só quem não gosta de heroínas jovens e precoces, dotadas de um vocabulário notável e de uma coragem plena de audácia, é que pode não gostar deste livro incrivelmente divertido. Ficamos à espera de mais, pela mão do talentoso Bradley.»
Booklist

«Bradley pega naquilo de que o leitor está à espera e subverte-o, presenteando-nos com um mistério inteligente, irreverente e muitíssimo dinâmico.»
Entertainment Weekly

Para mais informações sobre a Planeta, clique aqui.



domingo, 19 de janeiro de 2014

Robison Wells - A Floresta Mecânica [Opinião]


Sinopse: Benson Fisher pensou que uma bolsa para frequentar a Academia Maxfield seria o seu passaporte para uma vida com futuro. Estava enganado. Agora, vive num colégio cercado por uma vedação de arame farpado. Um colégio onde câmaras de vigilância monitorizam todos os seus movimentos. Onde não há adultos. Onde os alunos se dividiram em grupos para sobreviver. Onde a punição por violar as regras é a morte. Mas, quando descobre, por acidente, o verdadeiro segredo do colégio, Benson percebe que cumprir as regras poderá trazer-lhe um destino pior do que a morte, e que a fuga - a sua única esperança de sobrevivência - talvez seja uma missão impossível.

Opinião: Estou rendida ao género da Distopia! Foi com um livro da Planeta que me tornei fã (falo de Destinos Interrompidos de Lissa Price) e este livro veio a confirmar que o Fantástico é um género literário a ter em conta.
A Floresta Mecânica é uma história pouco realista, diria até com contornos de sci-fi, que me prendeu desde a primeira página. Finda a leitura, tenho pena de não estar publicado o segundo volume desta trilogia, Variant, pois a presente obra termina abruptamente, apontando para o desenvolvimento da história em livros posteriores.
A capa, na minha opinião, é sombria e ao mesmo tempo deslumbrante. Para mim, supera a capa original do livro!

O cenário d´A Floresta Mecância cinge-se à escola que funciona nos moldes do Big Brother. A escola é envolvida por uma densa floresta que encerra vários mistérios, desmotivando os alunos de fugir da academia. Estes, constantemente monitorizados, dispensam do supervisionamento por parte dos adultos, subdividindo-se em grupos com atribuição específica de tarefas. Acaba por ser assim, uma sociedade pouco volátil, que se rege pela pressão e medo, funcionando à base de recompensas e punições. Portanto, uma escola que prescinde de adultos, tem obrigatoriamente como personagens, jovens. Embora não seja completamente original uma sociedade distópica que se divide em grupos consoante as tarefas, penso que o elemento mais cativante é sem dúvida o ambiente restrito e quase claustrofóbico que se faz sentir. 

Um conceito bastante interessante com os quais os estudantes se irão identificar. Este é claramente um livro juvenil, de fácil e rápida leitura dados os acontecimentos inesperados que ocorrem na Academia. Considero-o isento de violência gráfica, o que não implica que hajam algumas mortes, presumidamente homícidios.

Gostei da personagem principal Benson, um rapaz de 17 anos que já estivera noutros colégios e não consegue integrar-se na Academia Maxfield. Wells mantém a forma como a história é narrada, similar a outras distopias, e fá-lo na primeira pessoa, através de Benson. Como já tive oportunidade de afirmar anteriormente, é a melhor forma de "puxar" o leitor para a história, e no caso específico das distopias, resulta melhor ainda, uma vez que se trata de uma realidade criada pelo autor e que o leitor desconhece por completo.
Assim que Benson descobre o segredo por detrás de Maxfield, ele fez alguns inimigos e pouquíssimos aliados. E assim surge o conselho que ilustra a capa: Não confie em ninguém. Benson cresceu sem família e foi adoptado diversas vezes, daí que esteja habituado a estar sozinho. E Wells recriou na perfeição um sentimento de verdadeiro isolamento em Benson e o terror de ficar sozinho.
Benson e Jane afunilam a sua relação e tudo indica que esta converge para o romance. No entanto, e para mim foi a principal surpresa, como esta caiu por terra.

Fiquei muito agradada por saber que Robison Wells é na realidade, irmão de Dan Wells, o autor da trilogia protagonizada pelo jovem psicopata John Cleaver. Lembram-se dele? Histórias completamente diferentes mas com um aspecto em comum: o talento e a extraordinária capacidade de recriarem personagens e ambientes diferentes no género do Fantástico (ora Dan relaciona-se mais com o sobrenatural e Robison com a distopia).

Imprevisível, com muita acção e extremamente enigmático, A Floresta Mecânica foi uma distopia que me deixou rendida, uma vez mais. Anseio por ler mais obras do género e em particular, a restante trilogia Variant. Fiquei fã!

Para mais informações sobre a Planeta clique aqui.
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Harlan Coben - Seis Anos Depois [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 21 Janeiro 2014

               Titulo Original: Six Years
               Tradução: Manuel Alberto Vieira
               Colecção: Minutos Contados, Nº 39
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 288
               ISBN: 9789722351874


O MESTRE DO SUSPENSE

EM BUSCA DE UM AMOR PERDIDO

Uma vida construída sobre mentiras. Uma verdade capaz de matar

·         Bestseller do The New York Times 

·         FILME: Em desenvolvimento pela Paramount Pictures. Projeto com a colaboração de Tom Rothman e Mark Gordon será protagonizado por Hugh Jackman. Mais informações em: http://www.hollywoodreporter.com/news/hugh-jackman-star-six-years-424681

Sinopse: Passaram seis anos desde que Jake Fisher assistiu ao casamento de Natalie, o amor da sua vida, com Todd Sanderson. Seis anos durante os quais cumpriu a promessa que lhe fizera de não voltar a procurá-la ou a contactá-la. Mas quando, por mero acaso, Jake se depara com o obituário de Todd, não consegue impedir-se de ir ao seu funeral. Só que... a viúva que vê não é Natalie. Quem quer que seja, a mulher no funeral esteve casada quase vinte anos com Todd e tem dois filhos adolescentes. Jake começa então uma busca pela verdade, pelo seu passado, por Natalie... E rapidamente se torna óbvio que andam mais pessoas a tentar encontrá-la...

Sobre o autor: Harlan Coben foi o primeiro autor a vencer os três prémios mais prestigiados da literatura policial nos EUA, o Edgar Award, o Shamus Award e o Anthony Award. A sua obra encontra-se atualmente traduzida em cerca de 41 línguas e conta com mais de 50 milhões de exemplares vendidos. A crítica, desde o New York Times, ao Wall Street Journal ou ao Le Monde, tem-lhe dispensado as mais elogiosas referências. A Presença tem publicado muitos dos seus bestsellers nesta coleção, entre os quais os títulos Falta de Provas, A Verdade nos Olhos e Apenas Um Olhar. 

Imprensa:
«Cada novo livro de Coben é uma razão para celebrar, e um romance tão bom como Seis Anos Depois é motivo de júbilo.»
Huffington Post

«Um livro avassalador...  Empolgante!» 
Booklist

«Extremamente engenhoso.»
Publishers Weekly 


Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Don Winslow - O Inverno de Frankie Machine [Divulgação Editorial Porto Editora]


Data de publicação: 24 Janeiro 2014

               Titulo Original: The Winter of Frankie Machine
               Tradução: Maria João Delgado
               Preço com IVA: 16,60€
               Páginas: 230
               ISBN: 9789720045645


Sinopse: Frank Machianno deve a alcunha – Frankie Machine – ao seu talento de atirador de elite: no tempo em que trabalhou para a Máfia era uma verdadeira máquina de matar. Hoje, reformado, passa as manhãs a surfar nas praias de San Diego, na companhia de alguns amigos; durante o resto do tempo, trata da sua loja de apetrechos de pesca e vela para que tudo corra bem com os restaurantes a que fornece peixe fresco e toalhas de mesa. Até ao dia em que, aceitando prestar serviço ao filho de um boss local, é apanhado numa armadilha. O passado regressa então a galope e Frankie não consegue compreender a razão por que todos desejam a sua morte…

Sobre o autor: Don Winslow, nascido em Nova Iorque e ex-detetive privado, é autor de quinze romances policiais, de entre os quais destacamos The Power of the Dog, California Fire and Life, The Death and Life of Bobby Z, The Kings of Cool e as séries Neal Carey e Boone Daniels.
Do mesmo autor, a Porto Editora publicou Selvagens, considerado um dos melhores livros de 2010 e adaptado ao cinema por Oliver Stone.

Leia aqui as primeiras páginas.

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Vince Flynn - Vingança Divina [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de publicação: Janeiro 2014

               Preço com IVA: 14,50€
               Páginas: 440
               ISBN: 9789897241208 

Sinopse: Vince Flynn é um caso raro de talento no que a suspense diz respeito. Quanto a Vingança Divina, a obra tem sido elogiada pelo difícil equilíbrio entre distintas formas de abordar o thriller político. De umas retira o foco nas personagens e a multiplicidade de fações políticas. Das outras retira o heroísmo solitário. No final, apresenta uma história envolvente e muito credível sobre a atual situação mundial.

Sobre o autor: Vince Flynn nasceu no Minnesota, em 1966, e vive nas Twin Cities com a mulher e os três filhos.
Licenciado em Economia, passou por vários empregos, e até se candidatou ao corpo de Marines, antes de se dedicar por exclusivo à escrita. Actualmente, é reconhecido pela sua pesquisa e pertinentes chamadas de atenção sobre o crescimento do terrorismo e do fundamentalismo islâmico a nível global.
Flynn é autor de mais de uma dezena de bestsellers, que marcam regularmente presença no top dos livros mais vendidos do New York Times. Só nos Estados Unidos os seus livros já venderam mais de 12,5 milhões de exemplares, estando traduzidos em cerca de 20 países.

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Janet Evanovich - A Vida Por Um Fio [Opinião]


Sinopse: A heroína de Dinheiro Sujo regressa outra vez, neste livro considerado pelo Times como o melhor thriller da autora. Assistimos a um complexo crime em que Stéphanie Plum investiga um dos principais suspeitos, que lhe aparece de surpresa na calada da noite e lhe acelera as batidas cardíacas. A ligação ao tráfico de armas e droga vai intensificar a espiral de suspense que se vive, alimentada por negócios sujos, misteriosos cadáveres, perseguições, conspirações e estranhos assassínios. Com uma riqueza de personagens, este enredo confirma-se como um dos mais geniais neste género. Um policial hipnótico, perturbador e apaixonante na leitura.

Opinião: Era este o único livro que me faltava ler da autora. Janet Evanovich é irreverente e qualquer livro dela faz-me rir a bandeiras despregadas! Uma autora que, dentro do policial (tendencialmente um género pesado) é muito diferente dos que são publicados na colecção O Fio da Navalha. Lamento terem sido publicados apenas dois, e os mesmos estarem actualmente esgotados. 

Apesar dos livros da autora seguirem uma fórmula semelhante, são tudo menos monótonos. Seguem efectivamente uma linha policial que é dispersa por vários momentos hilariantes. No presente livro, A Vida Por Um Fio, as situações mais risíveis prendem-se com a avó Mazur, que decide emancipar-se e com um cão de seu nome Bob. 
Como podem depreender, as situações insólitas continuam a ser uma constante, desencadeando gargalhadas com gosto. Por inúmeras vezes li passagens ao meu marido e rimo-nos imenso com este livro! Uma situação que acontecera quando li Dinheiro Sujo. 
Portanto, volto a salientar que este livro, aliás como qualquer um da autora, não se adequa para quem não aprecia humor nonsense e algum de natureza escatológica, vá!

Como referi, a componente policial debruça-se sobre um caso diferente do abordado no livro antecessor . Apenas tem um ponto em comum: esfuma-se por entre as várias gargalhadas que a autora facilmente arranca ao leitor. Nesta aventura, uma das paixões de Stephanie, Ranger, é procurado pelo assassinato de Homero Ramos. Como é Stephanie que investiga o assassinato, vai haver uma perseguição cerrada por parte de dois bandidos, na esperança que ela os conduza a Ranger. Não se trata de um mero desaparecimento, pois enigmaticamente, Ranger surge com esperança de persuadir os bandidos que estão no seu encalce. Claro que dará azo a inúmeras situações mirabolantes.

Apesar de tantas azelhices por parte de Stephanie (e digamos que a postura das restantes personagens combinam bastante bem com a da protagonista). Não me canso de afirmar a importância de Lula e mesmo da avó Mazur, que sendo personagens secundárias, têm uma pertinência fulcral na história. E quando me refiro ao grau de importância, não me refiro à componente policial, mas sim à forma como muitas das situações caricatas são desencadeadas por estas personagens.

Eu simplesmente adoro a Stephanie Plum. Ela assume que tem dias piores (e com algumas consequências físicas menos positivas). Ainda assim, lá se esforça para fazer o seu trabalho, ainda que isso lhe custe o seu carro!
Em A Vida Por Um Fio, a protagonista adopta mais um animal. Sou completamente contra o abandono dos animais, factor que explica a entrada de Bob na vida de Stephanie, tendo sido a passagem que menos gostei. No entanto, e como li os livros da saga seguintes (ressalvo que o primeiro contacto que tive com a autora foi com o 17º volume, publicado pela editora TopSeller, tendo lido posteriormente o 18º), sei que ela continua a viver com o hamster mas não há sinal do cão. Que terá acontecido ao Bob? Estará explicado no livro sucessor a este (e que não viu a sua publicação em Portugal)?

Sem me conseguir decidir por um livro preferido, é com um enorme pesar que esgotei as obras de Janet Evanovich. Já não tenho nenhuma por ler. Tentarei ler a saga em inglês. 
Vou sentir saudades da Stephanie, sem dúvida! E da sua família... Divertido, uma lufada de ar fresco nas minhas leituras! Gostei muito!

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Paul Sussman - O Labirinto de Osíris [Divulgação Editorial Bertrand]


Data de publicação: 24 Janeiro 2014

               Titulo Original: The Labyrinth of Osiris 
               Preço com IVA: 19,90€
               Páginas: 624
               ISBN: 9789722526746 


Sinopse: Desde que se viram pela última vez, a vida de Yusuf Khalifa da polícia de Luxor, e de Arieh Ben-Roi, detetive em Jerusalém, mudou. Ben-Roi, prestes a ser pai pela primeira vez, investiga um crime tenebroso no Patriarcado Arménio de Jerusalém. A vítima, uma jornalista chamada Rivka Kleinberg, andava a investigar o tráfico de seres humanos para exploração sexual em Israel. 
Quando surge uma ligação entre Kleinberg e um engenheiro britânico desaparecido de Luxor em 1931, Ben-Roi pede ajuda ao velho amigo e colega Khalifa. A vida de Khalifa também mudou, mas, no seu caso, não para melhor. No meio de uma tragédia pessoal e embrenhado numa investigação - uma série de envenenamentos de poços no deserto egípcio -, acede a ajudar o amigo israelita. 
As duas investigações interligam-se, arrastando Ben-Roi e Khalifa para uma sinistra rede de violência, abuso, falta de ética empresarial e terrorismo anticapitalista. E no coração dessa rede encontra-se o labirinto - um mistério egípcio com mais de três mil anos que já fez com que Rivka Kleinberg perdesse a vida, e ela não será a última vítima...

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