quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

TOPSELLER: Livro mais vendido nos EUA e em Inglaterra chega a Portugal, em junho

THE GIRL ON THE TRAIN – Paula Hawkins
Título mais vendido nos EUA e em Inglaterra chega a Portugal, em junho.

Publicado em janeiro, o livro de estreia da autora britânica Paula Hawkings, The Girl On The Train, saltou de imediato para o primeiro lugar dos livros mais vendidos nos EUA (Hardcover) e, cinco semanas depois, mantém-se o livro mais apetecível em Terras do Tio Sam (Publisher’s Weekly).
  
The Girl On The Train lidera, também, a lista dos mais vendidos na Amazon.com, seguido de Sniper Americano, o livro que inspirou Clint Eastwood e que foi editado em Portugal pela Vogais, chancela de Não-Ficção do Grupo 20I20 Editora.
O thriller psicológico A Rapariga no Comboio, elogiado pela crítica e aplaudido pelos leitores, chega às livrarias portuguesas em junho, editado pela Topseller. Cobiçado um pouco por todo o mundo, o título já foi vendido para mais de 25 países, desde o Brasil à China.

Paula Hawkins foi jornalista, na área financeira, durante 15 anos. Hoje dedica-se apenas à escrita de ficção. O estúdio americano da DreamWorks já adquiriu os direitos de adaptação ao cinema. A Penguin Random House disponibiliza um pequeno Q&A de Paula Hawkins, aqui. Para mais informações, visite o site da autora, paulahawkinsbooks.com.

Sinopse: Rachel apanha o mesmo comboio todas as manhãs. Todos os dias balança ao longo da linha, vislumbra uma extensão de casas suburbanas acolhedoras, e para no sinal que diariamente lhe permite observar o mesmo casal a tomar o pequeno-almoço no seu alpendre. Chega a ter a sensação de conhecê-los. “Jess e Jason”, é como lhes chama. A vida deles — aos seus olhos — é perfeita. Não muito diferente da vida que perdeu recentemente.
É então que vê algo perturbador. Apenas durante um minuto até o comboio voltar a andar, mas o suficiente. Já nada está como antes. Incapaz de guardar para si, Rachel vai à polícia contar o que sabe, e torna-se parte indissociável do que acontece a seguir e das vidas de todos os envolvidos. Terá ela feito mais mal do que bem?
 

Samantha Hayes - Antes Que Morras [Divulgação Editorial TopSeller]


Data de publicação: 2 Março 2015 
  
               Título Original: What You Left Behind
               Preço com IVA: 17,69€
               Páginas: 304
               ISBN: 9789898800169

Depois do sucesso internacional e nacional de Até que Sejas Minha, Samantha Hayes tem mais uma história de grande suspense, Antes Que Morras, que o vai prender às suas páginas até ao fim. Com livros traduzidos em inúmeros países, Samantha Hayes tem-se revelado mestre em thrillers psicológicos ambientados na vida familiar e focados em assuntos do quotidiano.

Sinopse: Dois anos após uma assustadora vaga de suicídios entre adolescentes, a vila remota de Radcote começa a retomar a normalidade.
A inspetora Lorraine Fisher acaba de chegar para visitar a família, e o que encontra é uma atmosfera tensa e preocupante. A comunidade vê-se a braços com novas mortes misteriosas e até o seu sobrinho adolescente, Freddie, parece estar a afundar-se em pesadelos do passado.
Quando Freddie desaparece, Lorraine sabe que tem de agir rapidamente… antes que seja tarde demais.
Perverso, intenso e totalmente compulsivo, Antes Que Morras confirma Samantha Hayes como uma das grandes autoras de suspense da atualidade.

Sobre a autora: Samantha Hayes é escritora profissional desde 2006, contando já com seis títulos publicados (Blood Ties, Unspoken, Tell Tale, Someone Else's Son, Até Que Sejas Minha e Antes Que Morras). 
Os seus livros estão publicados em múltiplos países: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Noruega, França, Espanha, Itália, Turquia, Hungria, Rússia, Brasil, Polónia e China.
Samantha Hayes viveu na Austrália e nos Estados Unidos antes de, finalmente, se estabelecer na sua terra natal, no centro de Inglaterra. Escreve sobretudo thrillers psicológicos ambientados na vida familiar e focados em assuntos do quotidiano. Até que Sejas Minha é o seu livro de maior êxito até ao momento. 


Anteriormente publicado
Opinião AQUI





Nic Pizzolatto - Galveston [Passatempo Editorial Presença]


Desta vez, e em parceria com a Editorial Presença, a menina dos policiais tem para sortear um exemplar do livro Galveston de Nic Pizzolatto. Para participar no passatempo tem apenas de responder acertadamente a todas as questões seguintes.
São mantidos os moldes do passatempo anterior: a partilha do passatempo numa rede social, pública, garante ao participante mais uma entrada válida!

Regras do Passatempo:

- O passatempo começa hoje, 26 de Fevereiro de 2015 e termina às 23h59 do dia 8 de Março de 2015.
- O participante vencedor será escolhido aleatoriamente.
- O vencedor será contactado via e-mail.
- O blogue e as editoras não se responsabilizam por extravios dos CTT.
- Apenas poderão participar residentes em Portugal e só será permitida uma participação por residência.
- Se precisarem de ajuda, podem consultar aqui

Só me resta desejar boa sorte aos participantes!!! :)

Para mais informações sobre a Editorial Presença, clique aqui
Para mais informações sobre o livro Galveston, clique aqui

  



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A. M. Dean - O Escriba [Divulgação Editorial Clube do Autor]


Data de publicação: 5 Março 2015 
  
               Título Original: The Keystone 
               Tradução: Dina Antunes
               Preço com IVA: 17,50€
               Páginas: 396
               ISBN: 9789897242045

A. M. Dean é um conceituado historiador especializado em culturas antigas.
O Escriba é o mais recente romance, uma obra sobre o poder e a importância do conhecimento.
Depois de O Bibliotecário, muito bem recebido pela crítica e pelos leitores e já traduzido para 16 línguas, no qual o autor revela um estilo muito próprio – escrita apurada, capítulos curtos, ritmo acelerado, – A. M. Dean regressa agora com um thriller histórico ainda mais inteligente e emocionante.

Baseado em factos e descobertas reais, misturando conspirações, sociedades secretas, História e aventura nas doses certas, o novo livro de A. M. Dean assemelha-se a um quebra-cabeças viciante que não se consegue deixar a meio.

Sinopse:  Egito, ano 374.
No deserto, um homem executa a última e mais importante missão da sua vida: esconder um precioso artefacto. A sua chave não pode cair nas mãos erradas.
É isto que a professora Emily, especialista em história das religiões, vai tentar impedir. A chave para resolver o mistério encontra-se algures no deserto e Emily tem de ser a primeira a encontrá-la.
Entretanto, em Chicago, uma perigosa seita monta um atentado em larga escala. Os seguidores acreditam que o mundo está podre, marcado pelo materialismo. A libertação pela morte é o único caminho. Os preparativos estão em marcha para desencadear o caos na cidade. Falta apenas um elemento, que tem estado guardado ao longo de vários séculos.
Quando o caminho da professora universitária se cruza com o do líder da seita, os dados estão lançados. Será que vai ser possível impedir aqueles fanáticos de transformarem uma antiga promessa numa enorme destruição?
Baseado em factos e descobertas reais, misturando conspirações, sociedades secretas, História e aventura nas doses certas, o novo livro de A. M. Dean assemelha-se assim a um quebra-cabeças viciante que não se consegue deixar a meio.


Anteriormente publicado
 Opinião AQUI










terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Elizabeth Adler - Mistério na Califórnia [Divulgação Editorial Quinta Essência]


Data de publicação: 3 Março 2015 
  
               Título Original: Please Don´t Tell 
               Preço com IVA: 15,90€
               Páginas: 352
               ISBN: 9789897261749

Sinopse:  Há um assassino a aterrorizar São Francisco...

A vida tranquila de Fen Dexter na costa idílica da Califórnia é interrompida numa noite de tempestade, quando um homem coberto de sangue aparece à sua porta, alegando ter tido um acidente de carro. Diz-lhe que vai a caminho de São Francisco para ajudar a polícia a resolver o homicídio da sua noiva. Incapaz de chegar ao hospital por causa da tempestade, ele passa a noite em casa de Fen, e a atração entre ambos é óbvia. Na manhã seguinte, ele dirige-se ao hospital onde a sobrinha médica de Fen, Vivi, trabalha nas Urgências. Vivi está a tratar o mais recente alvo de um assassino em série cuja assinatura é deixar um bilhete a dizer «Por favor, não contes» colado sobre a boca das suas vítimas. Quando o desconhecido misterioso de Fen vai ter com Vivi para que as suas feridas sejam cosidas, ela concorda em pô-lo a falar com a polícia sobre a sua noiva.
Quem é este homem, realmente? O que quer com Fen e a sobrinha? E irão elas viver o suficiente para descobrir a verdade?
 

Sobre a autora:  Elizabeth Adler é britânica. Autora de mais de vinte romances, é reconhecida internacionalmente pelas suas histórias envolventes que combinam de forma magistral mistério, amor e destinos de sonho. Os seus livros estão publicados em vinte e cinco países, com mais de quatro milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Adler e o marido viveram em vários países até que fixaram residência em La Quinta, Califórnia, onde passam dias tranquilos na companhia dos seus dois gatos.
www.elizabethadler.net

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Jo Nesbø - O Morcego [Opinião]

Sinopse: AQUI

Opinião: Finalmente o primeiro livro da série protagonizada por Harry Hole foi publicado em terras lusas! Depois de uma breve pesquisa na internet, percebi que esta obra, embora escrita em 1997, foi publicada recentemente em inglês. Também os anglo-saxónicos tiveram acesso a esta série, assim como nós, a partir do terceiro volume, correspondente ao Pássaro de Peito Vermelho.
Já tinha o ebook em inglês no Kobo a aguardar pacientemente que eu tivesse coragem para enveredar pela sua leitura. No entanto, devo confessar que tenho alguma reticência em ler no formato digital e noutra língua que não a materna.

Sempre tive muita curiosidade em saber o início desta série, pois afinal de contas, é uma das minhas preferidas. Não obstante, e finda a leitura, penso que a série melhora a cada volume publicado e O Morcego não conseguiu destronar o meu livro preferido que foi O Leopardo. 
E mais, achei que, inicialmente, Harry Hole estava um pouco diferente do que tinha lido até então. Curiosamente, nunca soube como se pronunciava o seu nome e é neste livro que percebi que Hole se pronuncia como Hoo-leh, embora em toda a narrativa, os colegas constantemente confundiram o seu apelido com Holy.
No entanto, à medida que a história se desenvolve, apercebemo-nos da verdadeira essência de Hole, dos seus problemas com o álcool e das suas relações amorosas. Ainda assim, é um Hole que se distancia das suas características sombrias a que estava habituada.

Como é usual nos livros de Nesbø, a trama tem como cenário um outro país que não a Noruega. Neste caso em particular, a história passa-se exclusivamente na Austrália e é-nos dada a conhecer a perspectiva de um turista, embora Hole vá para investigar, não invalidando uns quantos passeios por vários pontos do território australiano. 
A cultura australiana, factos sobre animais bem como lendas associadas aos aborígenes são referidas na narrativa a fim de intensificar o efeito da sensação de estarmos lá, juntamente com Hole e a participar activamente na investigação do caso. Muito sinceramente, penso que algumas lendas aborígenes que são relatadas são irrelevantes para a história.
Por outro lado, fascinou-me o Aquário de Sydney, cenário do conflito entre o antagonista e Harry. Fiquei com vontade de revisitar o Oceanário.

Nunca me tinha interessado muito pela Austrália, mas lendo O Morcego percebi que este país é multi-cultural onde habitam os autóctones (aborígenes), descendentes dos colonos ingleses e irlandeses e emigrantes de vários pontos do globo. E nesta perspectiva surge uma personagem feminina, de naturalidade sueca, com alguma importância na trama, de seu nome Birgitta. E percebi que existe uma subtil "rivalidade histórica" dentro da própria Escandinávia.

Em suma, O Morcego não me arrebatou. Não achei a história tão complexa quanto as dos meus livros preferidos do autor. Como referi, a série de Harry Hole vai tornando-se cada vez melhor. 
No entanto, para uma fã acérrima de Nesbø como eu, este é um título imprescíndivel na estante. Congratulo a Dom Quixote e faço votos que publiquem, o mais brevemente possível, o segundo livro da saga, de seu nome Cockroaches.


sábado, 21 de fevereiro de 2015

Hannah Kent - Últimos Ritos [Opinião]


Sinopse: AQUI

Opinião: Últimos Ritos de Hannah Kent relembrou-me um filme que vi, há muitos anos atrás, de seu nome Dead Man Walking por abordar o tema da pena de morte. No entanto, existe algo que distingue esse filme desta obra: o contexto temporal.
Baseado em factos verídicos, este livro conta a história de Agnes Magnusdóttir, a última condenada à pena capital na Islândia em 1830. 
De ritmo moroso, a obra relata os seis meses finais de vida da protagonista, que fora condenada à morte por decapitação por ter assassinado dois homens. Ainda que contemple estes homicídios, Últimos Ritos é uma obra que se distancia do género policial.

Esta é uma trama bastante linear, que prima pela ausência de grandes reviravoltas. Sabe-se que, efectivamente, o destino de Agnes é a morte e a história vale pela redenção da personagem bem como, para uma aficionada como eu pela Escandinávia, pelos cenários maravilhosos e frios que a Islândia proporciona.

A grandiosidade deste livro reside, sobretudo, na escrita da autora. É sublime, quase poética, sabem? Aliás, Kent incluiu alguns poemas islandeses e a sua tradução, para que possamos apreciá-los devidamente. Além disso, denota-se um trabalho de pesquisa exímio. Não deve ser fácil reunir tantos pormenores quando se passaram quase duzentos anos sobre este acontecimento. Mas a autora fê-lo e para tornar a narrativa ainda mais verossímil, apresenta alguns documentos de época.

A obra está escrita sob três perspectivas: a da família com quem Agnes fica nestes seis meses que antecedem a sua morte, a do reverendo cuja função é conduzi-la espiritualmente e a da própria Agnes. Existem, portanto, três formas de encarar a mesma personagem e são subjectivas. Confesso que eu própria, também me deixei influenciar sobre como era vista a protagonista. Não obstante, e à medida que fui folheando as páginas do livro, os meus juízos de valor também foram mudando.

Não nos esqueçamos que esta história tem lugar na primeira metade do século XIX e nesta altura, os comportamentos ligados à violência eram associados à bruxaria. Então, no início do livro, eu própria fiquei condicionada por estes estereótipos. Quem mataria, aparentemente sem nenhum motivo, dois homens? E de uma forma tão selvagem? 

Portanto, e como referi anteriormente, este é um livro parco em acção mas pejado de uma intensa carga emocional, pondo a nú sentimentos de compaixão e acima de tudo redenção. 

Em suma, Últimos Ritos é uma obra belíssima, apaixonante e vibrante! 


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Julie Garwood - Sem Perdão [Opinião]


Sinopse: Nas sombras paradas do confessionário, um louco fala de forma irreverente do seu plano para um homicídio que tenciona cometer, empurrando o padre Thomas Madden para um jogo embaraçoso ao revelar a sua próxima vítima: Laurant, a irmã do padre. Este, numa corrida frenética para a proteger, pede ao seu melhor amigo, Nick Buchanan, agente especial do FBI, que descubra o rastro do predador que, a pouco e pouco, está a fechar o seu cerco em torno de Laurant. Então, do mesmo modo que uma atração avassaladora cresce entre Laurant e Nick, também o perigo aumenta, ao ponto de o mais pequeno passo em falso poder vir a custar tudo o que há de mais precioso a ambos.

Opinião: Muito ao estilo das tramas de Sandra Brown e Karen Rose, Sem Perdão é um livro leve que alia o policial ao romance. O chamado suspense romântico simboliza, na minha opinião, leituras de entretenimento acima de tudo, embora apaixonantes e, simultaneamente, algo tensas como o género policial propicia.
Penso que disse tudo sobre o livro. Os meus policiais de eleição acabam por ser os mais gráficos e esta obra tem uma quantidade diminuta de violência.
Além disso, a obra apresenta alguns clichés: o homem que se apaixona pela irmã do amigo (e não lhe quer dizer nada, receando perder a sua amizade), a rapariga bonita em apuros e a química se se instala entre ambos. E mais, todos os personagens masculinos, incluíndo o padre Tom, são lindos de morrer!

Ainda assim, a trama tem muitos pontos fortes como o rápido arranque do livro. Nas páginas iniciais, o leitor é confrontado com o maníaco a sussurrar no confessionário, que iria matar. E consegue ser arrepiante. A partir daí, a trama desenrola-se em torno da protecção de Nick a Laurant, enquanto se apaixonam, gradualmente. Às páginas tantas, o facto de Laurant ter um perseguidor é um pretexto para estarem juntos o tempo todo.
Na minha opinião, não é dado muito ênfase ao antagonista, ao contrário da grande maioria dos livros que costumo ler. Este é, a meu ver, essencialmente um romance com muita acção e uma pitada de thriller psicológico. Como não leio muitos livros deste género, a obra proporcionou-me um bom momento de leitura.

Gostei bastante da interacção das personagens Nick Buchanan e Laurant. Com um papel tão importante quanto os protagonistas, achei muita piada à personagem Noah. Através de uma breve pesquisa na internet, percebi que o próprio Noah terá um livro exclusivamente dedicado a si, onde, ele próprio, será o protagonista de um romance. Fiquei curiosa mas pelo que parece, ainda vai tardar a chegar pois este livro em questão é o sexto da série. Por falar nisto, e sei que nem toda a gente acha piada às séries, esta é, pelo que me apercebi, uma saga invulgar na medida em que o livro é protagonizado por um elemento da família Buchanan diferente.

Gostei do desfecho em que existe uma reviravolta e o assassino é, uma vez mais, quem menos se espera. Toda a cena final está repleta de acção e emoções fortes, ingredientes que me entusiasmaram.

Em suma, embora Sem Perdão não seja um livro arrebatador, gostei da história. A avaliar por Sem Perdão, Garwood promete leituras ávidas e descontraídas. 
Certamente que lerei mais obras de Julie Garwood, até porque estou a coleccionar os seus livros.


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Nic Pizzolatto - Galveston [Divulgação Editorial Presença]


Data de publicação: 18 Fevereiro 2015 
  
               Título Original: Galveston
               Tradução: Catarina F. Almeida
               Colecção: O Fio da Navalha, #116
               Preço com IVA: 14,90€
               Páginas: 240
               ISBN: 9789722354738

Sinopse:  No mesmo dia em que diagnosticam a Roy Cady uma doença terminal, ele começa a sentir que o seu chefe, um perigoso bandido de Nova Orleães, quer vê-lo morto. Convicto de que a estranha missão que lhe é confiada nessa mesma noite é na realidade uma emboscada para o liquidar, Roy vai preparado para o pior.
Por pouco consegue escapar a um violento ataque e salvar uma jovem que se encontrava no local. Leva-a consigo na fuga para Galveston, no Texas - uma decisão insensata, pois Rocky é nova, sedutora e uma verdadeira fonte de problemas. A jovem prostituta tem segredos que ameaçam a sobrevivência de ambos e uma história de vida que irá perseguir Roy por muito tempo.


Galveston é um thriller poderoso que anuncia a chegada de um novo grande talento à literatura policial. Um primeiro romance admirável, duro mas profundamente humano, que nos apresenta uma interessantíssima galeria de personagens que vivem no fio da navalha, à deriva, rumo a um destino inexorável. Galveston é uma obra empolgante, que transcende o género em que se inscreve.

Sobre o autor:
Nic Pizzolatto é o criador, argumentista e produtor executivo da série policial True Detective, do canal HBO. A sua obra ficcional tem aparecido em publicações com The Atlantic, Oxford American, The Missouri Review,Iowa Review, The Best American Mystery Stories, entre outras. Foi finalista dos National Magazine Awards. Galveston foi finalista do Edgar Award para Melhor Romance de Estreia e do Barnes and Noble Discover Award. Recebeu o Spur Award para melhor primeiro romance e o Prix de Premier Roman L’Etranger atribuído pela Academia Francesa.


Imprensa 
«Um primeiro romance bem construído, com uma forte sensibilidade noir... uma excelente estreia na ficção policial.» 
Booklist

«Neste extraordinário romance de estreia, Nic Pizzolatto faz o relato apurado e realista da vida tempestuosa de um criminoso com quem conseguimos estabelecer empatia.»

Publishers Weekly

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Colleen Hoover - Um Caso Perdido [Opinião]


Sinopse: Preferia saber a verdade, ainda que isso fizesse de si um caso perdido, ou continuar a viver uma mentira?
Quando Sky conhece Dean Holder no liceu, um rapaz com uma reputação tão duvidosa quanto a dela, sente-se aterrorizada, mas também cativada. Há algo naquela figura que lhe traz memórias do seu passado mais profundo e perturbador. Um passado que ela tentou por tudo enterrar dentro da sua mente.
Ainda que Sky esteja determinada a afastar-se de Holder, a perseguição cerrada que ele lhe dedica, bem como o seu sorriso enigmático, fazem-na baixar as defesas, e a intensidade da relação entre os dois cresce a cada dia. Mas o misterioso Holder também guarda os seus segredos, e, quando os revela a Sky, ela vê-se confrontada com uma verdade tão terrível que pode mudá-la para sempre. Será Sky quem ela pensa que é? E será que os dois conseguirão sarar as suas feridas emocionais e encontrar um modo de viver e amar sem limites?
Um Caso Perdido (Hopeless) é um romance intenso que o irá comover e arrebatar, ao mesmo tempo que o fará recordar o seu primeiro amor.

Opinião: Este é o primeiro livro do género New Adult que leio e gostei muito. Nunca tinha equacionado ler esta obra mas uma vez que foi oferecida por uma grande amiga, também ela book lover, e depois de ter ouvido tão boas críticas sobre a mesma, enveredei por esta leitura com grandes expectativas. Também estava algo céptica com a elevada pontuação no Goodreads e questionei-me sobre a qualidade do livro. Se é um livro categorizado por NA, o que terá de tão especial?
Saí da minha zona de conforto e deparei-me com uma leitura que, inicialmente, foi leve, descontraída e jovem mas que, a pouco e pouco, se intensifica e se torna gradualmente mais madura. Confesso que depois de umas quantas páginas, a protagonista, a jovem de 17 anos Sky Davis me parecia uma personagem adulta. Ela e o protagonista masculino, Holder.

Talvez seja esta a característica que mais sobressaiu na leitura. Depois de um moroso arranque em que nos são apresentadas as personagens, nomeadamente o invulgar núcleo familiar de Sky, a trama toma proporções avassaladoras. Ainda hoje me recordo do quão forte é a segunda parte do livro e pergunto-me se os jovens lidariam bem com as temáticas na obra retratadas. Vou omiti-las para quando o meu caro leitor quiser ler Um Caso Perdido, tenha o mesmo impacto que o livro teve em mim. Posso adiantar-vos que li este livro em dois dias, avidamente. 
Este livro soube-me a agridoce, sabem? Hoover soube recriar, com grande mestria, as sensações do primeiro amor. Tão mágica e tão emocionalmente rica, até os momentos mais íntimos são descritos com elegância. Senti-me tão nostálgica com a minha adolescência que não me sentia preparada para o que aí viria. Sob a forma de inúmeras revelações sobre Sky, a trama segue um rumo de proporções avassaladoras e dilacerantes. Eu, que leio inúmeros policiais e thrillers como sabeis, não consegui ficar indiferente à segunda parte da história.

Narrado na primeira pessoa, na perspectiva de Sky, é indiscutível que desta forma, o leitor transpõe-se para a personagem, e indubitavelmente, o leitor se sente na pele do protagonista. O efeito é ainda mais intenso. Creio que se a autora tivesse enveredado pela narração na terceira pessoa, a intensidade das emoções ter-se-ia diluído.

Creio que, ainda pejada por uma enorme carga dramática, a trama apresenta um mistério que se prende com algumas analepses, que remotam há 13 anos. E se há ingrediente que prezo nas minhas leituras é justamente o mistério...

Finda a leitura, senti-me arrebatada por tamanha obra que acabara de ler. Leio o título e penso na simbologia da palavra Hopeless, traduzido como sem esperança, acaba por abarcar um significado grandioso. A poucos dias do lançamento do segundo livro da desta dita trilogia Hopeless pela editora TopSeller, não sei o que esperar da mesma. Se o primeiro livro teve este impacto em mim, não sei como reagirei ao ler o segundo. Sim, porque pretendo sair novamente da minha zona de conforto e levar mais um safanão de emoções! Nesta óptica, queria deixar o seguinte conselho a quem ainda não leu o livro: não leia a sinopse de Hope Uma Nova Esperança.

Em suma, Um Caso Perdido é, simplesmente, um livro inesquecível! Quaisquer palavras para o descrever são parcas face à grandiosidade desta obra!