Sinopse: AQUI
Opinião: Estou a acompanhar a série Crossfire de Sylvia Day e gosto da mesma, pelo que, quando tive conhecimento da publicação deste livro, fiquei bastante curiosa. A sinopse pouco concisa, dava azo à vontade de descobrir mais uma história dentro do género erótico.
Finda a leitura, confesso que não gostei tanto deste livro como os protagonizados por Gideon Cross e Eva Tramell mas por outro lado, não os achei comparáveis. Isto porque Feitiço não é um erótico contemporâneo a que Day me habituara. É um erótico num cenário sobrenatural, subgénero que nunca li até agora.
Sendo completamente leiga neste tipo de livro, parece-me que este é o universo da autora que tanto vejo falar por aí, Sherrilyn Kenyon (se estiver errada, por favor fãs da autora, não me crucifiquem, até porque nunca li nada dela.) Foi apenas a ideia com que fiquei pois o presente livro tem como protagonista um Predador, uma entidade sobrenatural mais poderosa que os outros feiticeiros. Max sente um fascínio por Victoria, uma ex-humana, agora Familiar que cede aos encantos e sensualidade do personagem.
Não só o género que difere da série Crossfire como a própria narrativa. Feitiço é assim, uma história que se subdivide em três pequenos contos interligados, num universo mágico em que a sensualidade domina.
Apesar das personagens pertencerem a um cenário sobrenatural, são dotadas de características humanas: apreciam o prazer físico e além disso, discernem o sentimento de atracção e desejo, de foro psicológico e próprio do Homem. Há um acréscimo nesta relação, a conexão mágica que intensifica a atracção já por si fortíssima.
Day, à semelhança de Gideon Cross, criou uma personagem masculina que reúne os atributos que as mulheres normalmente procuram num homem. É impossível não se sentir seduzida por Max, ainda que mera espectadora da relação deste com Victoria.
Ainda assim, não senti a empatia que gradualmente fui sentindo com Gideon e Eva.
Embora a história assente sobre um registo muito diferente do que já conhecia da autora, reconheci o estilo da autora, nomeadamente, as descrições dos actos sexuais recorrendo à linguagem escatológica. E estes ditos actos abundam por toda a história, sem nunca a abafando, no entanto. Devido à essência sobrenatural da história, esta é efectivamente pouco credível. Não deixa, contudo, de ser um livro bastante quente e voluptuoso pois tanto Max como Victoria são seres altamente sexuais.
Como história sobrenatural que é, há uma menção ainda que subtil, ao conhecido conflito entre o bem e o mal, representada através de uma batalha contra a entidade Triunviriato. Os preparativos de Max para a batalha, não deixam de contemplar as mais variadas práticas sexuais. Tudo em nome da manutenção da forma física, claro está.
Um livro pequeno, que se lê rapidamente, mas que a meu ver, não é o seu melhor trabalho. Creio que a série Crossfire é bem mais interessante (e verossímil), talvez porque sinta já uma familiaridade com as personagens e aprecio acompanhar a evolução das mesmas.
Feitiço foi para mim uma novidade, apesar de ter ouvido falar deste género literário, nunca tinha lido nada e depois desta experiência, devo ser sincera, continuo a eleger os eróticos de época e até alguns contemporâneos como os meus preferidos. Não obstante, as fãs do erotismo paranormal irão certamente apreciar este livro.
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