segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Wes Craven morre aos 76 anos


Normalmente não me deixo impressionar com os falecimentos na indústria de Hollywood mas hoje foi com algum pesar que recebi a notícia da partida deste grande senhor. Como na literatura, sou bastante restrita no que toca a cinema, optando, na grande parte das vezes, por ver filmes de terror.
É indiscutivelmente o meu género preferido!

Nos dias que antecedem Setembro (aliás como é o caso) deliro com a programação do MOTELx e de uma forma geral, costumo acompanhar o que tem sido feito na área do terror, mais no cinema do que propriamente na literatura.
Tem sido assim desde a minha tenra idade aquando me tornei fã do género, o que nos leva precisamente a Wes Craven, o senhor de quem vos falo neste post. 

Quero partilhar convosco que o primeiro filme de terror que vi na minha vida foi o Pesadelo em Elm Street e bloody hell, senti genuinamente medo do Freddy, um sentimento que se foi mudando e hoje, o Freddy Krueger é o meu vilão preferido. Começou por ser uma criatura aterrorizante para, gradualmente, passar a ser um assassino muito sarcástico. Lembro-me, por exemplo, de sorrir no último pesadelo em Elm Street não só com a aparição fugaz do Johnny Deep (em que disserta sobre o efeito das drogas recorrendo a... um ovo estrelado!) e sobretudo com a morte do Spencer.

Contudo, este realizador é muito mais que Freddy Krueger. Em 1996 estreeou Scream, um teen slasher movie que recordo ter alugado no clube vídeo perto da minha casa. Foi o filme sensação e lembro-me de ter falado sobre o mesmo com os meus colegas da escola mais destemidos. Era eu uma miúda e a paixão pelo cinema de terror já começara a instalar-se.
Numa fase posterior, recordo-me de ter visto alguns filmes de Craven e ter ficado especialmente impressionada com The Hills Have Eyes. Já na década dos 2000s, vi Red Eye, um filme num registo um pouco diferente mas que ainda hoje me recordo da história daquele voo nocturno.

Dia 30 de Agosto é pautado por uma grande perda na história do cinema de terror e sendo fã do género, não queria deixar de prestar a minha solene homenagem a este mestre.

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