Sinopse: Providence Dupois, uma carteira parisiense, precisa de
viajar rapidamente para Marraquexe, a fim de resgatar a filha adotiva que se
encontra gravemente doente. Contudo, quando está prestes a partir, um vulcão
islandês de nome impronunciável desperta do seu sono profundo e paralisa todo o
tráfego aéreo europeu. Desesperada por cumprir a sua promessa de reencontro,
esta jovem mãe vai tentar tudo para chegar junto da filha, e, esgotadas todas
as vias do possível, resta-lhe apenas uma última hipótese: voar. Para
empreender uma tarefa tão audaz, contará com a ajuda preciosa de personagens
peculiares, seja Léo Machin, um jovem apaixonado que emana um perfume de
bondade e sabão Marseille, Tchang, um chinês que fala como se fosse um
pirata, ou monges tibetanos que, quando não estão a rezar, ouvem Julio
Iglesias.
Comovente mas pleno de humor, A menina que engoliu uma nuvem do tamanho da
torre Eiffel é uma aventura que nos ensina que nada é impossível quando o
amor de uma mãe é forte o suficiente para a fazer descolar até às nuvens. Dizem
que o amor dá asas… Estão prontos para voar?
Opinião: No ano passado saí da minha zona de conforto e li um livro extremamente engraçado: A Incrível Viagem do Faquir que Ficou Fechado num Armário IKEA. Este é o segundo romance de Romain Puértolas e posso dizer que gostei ainda mais do que o livro antecessor. A capa portuguesa é maravilhosa: o seu interior é amarelo e repleto de imagens icónicas do livro.
Tal como a sinopse indica, a narrativa debruça-se sobre Providence que vai buscar a filha adoptiva a Marraquexe, contudo o tráfego aéreo está interrompido, pelo que a personagem terá que arranjar uma alternativa para que possa cumprir o seu objectivo. Tal como a história do faquir, esta missão será bastante atribulada e caricata. E bastante fantasiosa, diga-se. Não que a trama do faquir fosse verossímil mas esta é bastante mais surreal.
Tal como a sinopse indica, a narrativa debruça-se sobre Providence que vai buscar a filha adoptiva a Marraquexe, contudo o tráfego aéreo está interrompido, pelo que a personagem terá que arranjar uma alternativa para que possa cumprir o seu objectivo. Tal como a história do faquir, esta missão será bastante atribulada e caricata. E bastante fantasiosa, diga-se. Não que a trama do faquir fosse verossímil mas esta é bastante mais surreal.
Ao longo das 200 páginas (pessoalmente teria gostado de ler mais), acompanhei a jornada de Providence sempre com um sorriso nos lábios e uma réstia de esperança. Adorei a simplicidade e generosidade da protagonista que ama Zahera como se a filha biológica se tratasse. E é neste ponto que assenta a mensagem do livro, que se destaca ainda que esteja o humor subjacente: o amor maternal. Portanto, estamos perante uma obra que ora comove o leitor, ora diverte-o. A demanda de Providence é insólita e as personagens com que se vai deparar são hilariantes e protagonizam situações bastante espirituosas, à semelhança do livro anterior.
No final, a mensagem é comovente.
No final, a mensagem é comovente.
É um livro que, pelo reduzido número de páginas e o humor implícito, se lê numa assentada. Li-o praticamente durante um domingo de ócio.
Leve, descontraído e simples, A Menina que engoliu uma nuvem do tamanho da Torre Eiffel é o livro ideal para desanuviar das pressões do dia-a-dia.
Leve, descontraído e simples, A Menina que engoliu uma nuvem do tamanho da Torre Eiffel é o livro ideal para desanuviar das pressões do dia-a-dia.
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