Sinopse: Todas as histórias de amor sofrem reviravoltas.
Depois de quinze anos de um grande amor e um casamento perfeito, Scott, marido de Tamia, é acusado de algo impensável. De repente, tudo aquilo em que Tamia acreditava - amizade, família, amor e intimidade - parece não ter qualquer valor. Ela não sabe em quem confiar, nem sonha o que o futuro lhe reserva.
Então, uma estranha chega à cidade, para lançar pétalas de rosas ao mar, em memória de alguém muito querido e há muito perdido. Esta mulher transporta consigo verdades chocantes que transformarão as vidas de todos, incluindo Tamia que será obrigada a fazer a mais dolorosa das escolhas…
O que estaria disposta a fazer para salvar a sua família?
Opinião: Nunca equacionara ler um livro de Dorothy Koomson. A minha percepção sobre a autora estava errada pois achava que esta se debruçava sobre o género romântico. Creio que as capas dos seus livros ajudaram para me induzir em erro.
Se não fosse uma proposta de leitura conjunta com a Dora Santos (espreitem aqui o canal dela, acho-o muito bom) e a Maria Santos, muito provavelmente nunca teria enveredado por este livro.
Em primeira análise, se tivesse que categorizar este livro diria que é um thriller, embora num registo muito leve, pejado de uma grande carga dramática. Isto porque o livro começa com o desmoronamento de um aparente feliz cenário familiar. Tamia vê o marido ser levado por polícias para ser investigado um crime terrível. Este é o ponto de partida para levantar uma série de segredos, ingrediente que aprecio muito nas minhas leituras.
É, portanto, um livro que se desenrola num plano psicologicamente complexo. Há acusações de violação, segredos e até um homicídio, tudo numa trama repleta de reviravoltas que me deixaram bastante surpreendida. Todavia, não é um livro propriamente gráfico, não para os parâmetros a que estou habituada. Diria que as passagens mais fortes diluem-se na escrita da autora, que considerei mais floreada, expressando-se fortemente com emoções e sentimentos. A autora valoriza temas como a família e a amizade, não obstante o cerne da história ser o mistério que se instala em torno do marido de Tamia, Scott.
Além disso, a história é contada por intermédio de flashbacks, permitindo o leitor conhecer alguns aspectos das personagens no passado em simultâneo com os acontecimentos da actualidade.
Associados aos segredos que brotam na trama, há um aspecto que acaba por ser intrínseco às personagens: a forma dúbia como estas são caracterizadas. Não há como saber, numa primeira avaliação, quem está a ser sincera com excepção de Tamia, que claramente é uma vítima na teia. Ainda assim suscita a dúvida de algum segredo que possa ter despoletado o desenvolvimento da história. O final, devo dizer, surpreendeu-me bastante, uma sensação bastante comum no decorrer da leitura por tão estar à espera do teor dos twists que a autora apresentou.
Pelas razões anteriormente mencionadas, A Praia das Pétalas de Rosa envolveu-me bastante. Tanto que suscitou a minha curiosidade em enveredar por outros livros de Koomson.
obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :)
ResponderEliminarVera não fazia ideia que já tinhas lido este livro. Fico mesmo feliz por teres gostado. A Dorothy é indiscutivelmente uma das minhas autoras favoritas!
ResponderEliminarOlá!!
ResponderEliminarTambém não me passou pela cabeça ler esta autora, mas já ouvi falar muito bem dela.
Beijinhos e boas leituras
Olha.. tenho a mesma sensacao que tu.. que a autora e muito mimimi :) mas ja me disseram que essas capas enganam valentemente! A tua opiniao so prova isso tudo (bom texto, by the way!). Convenceste-me :)
ResponderEliminarMaryredhair.blogspot.com
Verinha, tu não me trates por "Dora Santos" que me dá um fanico! Lol
ResponderEliminarTens mais da Dorothy para lermos juntas?
És a Dorinha! Mas aqui para o pessoal que não te conhece, fui formal... ehehe Tenho sim! Em ebook -_- não gosto muito mas como não sabia bem se ia gostar da autora ou não...
EliminarComo estou habituada a escrever sempre o nome todo, estranho aqui no Booktube já terem dito 3x, "Dora Santos", eheheheh!
ResponderEliminarDorinha é o nome fofy que me chama, sim!